a terceira tarefa parte 3



A terceira tarefa parte 3


 


- Seu pai e eu saímos para dar um passeio à noite. Ele foi pego por Apolíneo Pringle, era o zelador naquela época, seu pai ainda tem as marcas.


- EU NÃO ACREDITO! – gritou os filhos de Molly e Arthur, exceto Percy que é um chato, e Gui que já sabia da história.


Molly e Arthur coraram, com a reação dos filhos.


- Então já sabemos de onde o Fred e o Jorge puxaram o desrespeito pelas regras. – disse Kate em alto bom som fazendo as pessoas segurarem o riso.


- KATE! – gritaram Molly e Arthur mais vermelhos, do já estavam se é que isso é possível, fazendo a morena que virou loira  gargalhar.


- Não liga pra ela não gente, se tiver mais desses tipos de revelações ela não vai perdoar ninguém, acredite em mim – disse Johny olhando para vampira, agora ruiva, que estava quase caindo da cadeira. – Se a Melanie, o Lucas, a Christina ou o Felipe soubessem do que ela e as amigas dela aprontavam pelos terrenos de Hogwarts, ela não riria tanto assim.


- Sou só eu que aprontava Johnattan, tem certeza? – disse ela erguendo uma  sombrancelha para o vampiro ao seu lado.


- Não. Eu aprontava também, mais você passava dos limites. Principalmente na época dos Marotos. Principalmente depois que a gente se casou, lembra? – disse ele para ela, que sorriu com as lembranças que vieram à sua mente.


- Lembro, ô se lembro. Principalmente aquelas de nós dois sozinhos. Torre de Astronomia...  – disse ela sorrindo maliciosamente pra ele.


Johny riu e balaçou a cabeça negativamente para Kate. Ela não tinha um pingo de vergonha na cara.


- MAMÃE! – gritou os filhos dela, Melanie da mesa da Corvinal, Felipe da Grifinória e Lucas da Sonserina. Christina estava na casa dos Cullens, em Forks, passando um tempo com os avós e com os tios, ela tinha apenas dois anos.


- O que? – perguntou Kate com inocência, coisa que ela nunca teve. Vendo a expressão incrédula dos filhos, voltou-se para Hermione, que observava a discussão, e disse – Volte a ler, por favor, Hermione.


Hermione pigarreou e voltou sua atenção para o livro.


 


- Quer fazer o tour da escola com a gente, Harry? – perguntou Gui.


- Ah, OK – disse Harry e os três se dirigiram à porta que levava ao Salão Principal.


Ao passarem por Amos Diggory, o bruxo se virou.


- Aí está você, não é? – disse ele, olhando de alto a baixo. – Aposto como não está se sentindo tão cheio de si agora que Cedrico superou a sua pontuação, não?


- Quê? – exclamou Harry.


- Não dê atenção a ele – pediu Cedrico a Harry, em voz baixa, erguendo as sombrancelhas para o pai. – Ele anda aborrecido desde o artigo da Rita Skeeter sobre o Torneio Tribruxo, sabe, porque ela fez de conta que você era o único campeão de Hogwarts.


- Mas ele não se deu ao trabalho de corrigi-la, não é? – disse Amos Diggory, em voz suficientemente alta para Harry ouvir quando ia se encaminhando para a porta com a Sra. Weasley e Gui. – Mas você vai mostrar a ele, Ced. Já o venceu uma vez, não foi?


- Rita Skeeter sai do caminho dela para provocar confusões, Amos! – disse a Sra. Weasley zangada. – Era de se esperar que você soubesse disso, já que trabalha no Ministério!


- Toma! Bem na cara! – disse Kate sorrindo.


O Sr. Diggory pareceu que ia dizer alguma coisa, irritado, mas sua mulher pôs a mão em seu braço e ele simplesmente encolheu os ombros e virou as costas.


- Ele começou a sair com a atual mulher dele no quinto ano de Hogwarts, depois de terminar seu namoro com a Lily – disse Sirius pensativo.


- O Sr. Diggory já foi namorado da minha mãe? – perguntou Harry.


- Já – disse Remo. – Pode voltar a ler Hermione.


 


Harry teve uma manhã muito agradável passeando pela propriedade ensolarada com Gui e a Sra. Weasley, mostrando-lhes a carruagem de Beauxbatons e o navio de Durmstrang. A Sra. Weasley se mostrou intrigada com o Salgueiro Lutador, que fora plantado depois que ela terminara a escola, e lembrou-se longamente do guarda-caça antes de Hagrid, um homem chamado Ogg.


 


- Ele realmente era um bom homem, o Sr. Ogg – disse Kate recebendo a concordância de Johny, Molly, Arthur, Minerva e Dumbledore.


 


- Como vai o Percy? – perguntou Harry, quando davam a volta às estufas.


 


- Agindo como um idiota, babão do Ministério – disse Gina olhando com raiva para o irmão, que estava sentado na mesa dos professores, com o ministro.


- Gina, não fale do seu irmão assim – disse Molly defendendo o filho, que olhou admirado para a mãe.


Mesmo depois da briga ela continua me defendendo. Será que eu fiz besteira, em preferir o Ministério a minha família?- pensou ele.


Kate, Johny e Snape, escutaram o pensamento do garoto. Snape e Johny reviraram os olhos, Kate não conseguiu se manter calada.


Não, imagina Percy, você não fez besteira nenhuma – ela disse invadindo a mente Percy e falando num tom de raiva e sarcasmo, que fez ele se encolher. – Só praticamente despedaçou o coração da sua mãe. Você não imagina quantas vezes eu a peguei chorando nos cantos, abraçada a alguma coisa sua. – E então Kate fez uma coisa que acabou com o coração de Percy. – Se você não acredita, então olha isso – várias imagens invadiram a mente de Percy. Todas elas mostrava sua mãe em lágrimas, chamando por seu nome, pedindo para ele voltar para casa.


O que eu fiz meu Deus? – perguntou-se Percy, desesperado.


Seu rosto devia mostrar pelo menos uma parte da confusão e desespero mental que ele estava passando naquele momento, pois Carlinhos perguntou, a todos e a ninguém:


- O que será que aconteceu com ele, pra estar com essa cara.


- Digamos que, eu dei a ele muito o que pensar – disse Kate enigmática. – Volte a ler Hermione.


 


- Nada bem – respondeu Gui.


- Ele está muito aborrecido – disse a Sra. Weasley, baixando a voz e olhando para os lados. – O  Ministério quer abafar o desaparecimento do Sr. Crouch, e Percy foi convocado para um interrogatório sobre as instruções que o Sr. Crouch tem-lhe mandado. Aparentemente o Ministério pensa que elas talvez não tenham sido escritas por Crouch. Percy está sob uma enorme tensão. Não vão deixa-lo substituir o chefe, como quinto juiz, hoje à noite. Cornélio Fugde virá fazer isso.


Os três voltaram ao castelo para almoçar.


- Eu gostava da comida de Hogwarts, sempre fazia uma visita aos elfos na cozinha. Eles são criaturinhas muito inteligente, os elfos. – disse Johny.


- Realmente, a comida de Hogwarts é demais – disse Sirius e Rony, com os olhos brilhando.


 


- Mamãe... Gui! – exclamou Rony, fazendo cara de espanto, ao se reunir à mesa da Grifinória. – Que é que vocês estão fazendo aqui?


- Viemos assistir a última tarefa do Harry! – disse a Sra. Weasley animada. – Devo confessar, é uma bela mudança não ter que cozinhar. Como foi o seu exame?


- Ah... OK. Não consegui me lembrar dos nomes de todos os duendes rebeldes, por isso inventei alguns. Tudo bem – acrescentou servindo-se de um pastel galês, sob o olhar severo da mãe -, todos eles têm nomes tipo Bodrode o Barbudo, Urgue o Impuro, não foi difícil.


Fred, Jorge e Gina vieram fazer vieram fazer companhia a eles também e Harry se divertiu tanto que quase se sentiu de volta à toca; esquera-se de se preocupar com a tarefa da noite e somente quando Hermione apareceu, já na metade do almoço, foi que ele se lembrou de que a garota tivera uma idéia sobre Rita Skeeter.


 


- Vamos finalmente saber que idéia foi essa? – perguntou Rose, da mesa da Sonserina, com interesse.


- Não – disse Hermione com um sorriso. – E eu vou voltar a ler.


Rose bufou.


 


- Vai nos contar...?


Hermione balançou a cabeça num aviso e olhou para a Sra. Weasley.


- Olá, Hermione – disse a Sra. Weasley muito mais formalmente do que de costume.


- Olá – respondeu a garota, seu sorriso hesitante diante da expressão fria no rosto da senhora.


 


Gina olhou confusa para a mãe. Ela não era de tratar as pessoas assim, principalmente Hermione, que era considerada uma filha.


 


Harry olhou para as duas, em seguida disse:


- Sra. Weasley, a senhora não acreditou naquele besteirol que a Rita Skeeter escreveu no Semanário das Bruxas, acreditou? Porque Mione não é minha namorada.


 


- Namorada do Harry? Claro que não! – disse Hermione. – Que nojo! – completou ela fazendo uma careta.


- Concerteza, a Mione nunca foi e nunca será minha namorada – disse Harry. – Ela é como uma irmã pra mim – terminou ele sorrindo para a amiga.


 


- Ah! – exclamou a Sra. Weasley. – Não... é claro que não!


Mas ela se tornou bem mais calorosa para com Hermione depois disso.


Harry, Gui e a Sra. Weasley passaram a tarde em um longo passeio ao redor do castelo, depois voltaram ao Salão Principal para o banquete da noite. Ludo Bagman e Cornélio Fudge haviam se sentado à mesa dos professores. Bagman perecia bem animado, mas Cornélio Fugde, ao lado de Madame Maxime, estava sério e calado. Madame Maxime se concentrava no prato a sua frente, e Harry achou que seu olhos pareciam vermelhos. Hagrid não parava de olhar para os lados dela na mesa.


 


- Professor Dumbledore, cadê o Hagrid? – disse Lilá Brown, que apesar de ser um pouco metida e enjoada, gostava e repeitava o guarda-caça.


Os membros da ordem, ficaram um pouco tensos, Pois já havia um tempo que o Hagrid não dera sinal de vida.


- Hagrid está fora, resolvendo um problema para a escola, Srta. Brown – disse o professor calmamente. – Volte a ler Srta. Granger, por favor – acrescentou ele a Hermione, que assentiu e voltou a ler.


 


Havia mais pratos do que de costume, mas o garoto, que estava começando a se sentir realmente nervoso, não comeu muito.


Quando o teto encantado no alto começou a desbotar de azul para um violáceo crepuscular, Dumbledore se ergueu à mesa dos professores e fez-se silêncio.


- Senhoras e senhores, dentro de cinco minutos, vou pedir a todos que se encaminhem para o estádio de quadribol para assistir à terceira e última tarefa do Torneio Tribruxo. Os campeões, por favor, queiram acompanhar o Sr. Bagman ao estádio agora.


Harry se levantou. Todos os colegas da Grifinória o aplaudiram; os Weasley e Hermione lhe desejaram boa sorte e ele se dirigiu à porta do Salão Principal com Cedrico, Fleur e Krum.


 


- Boa sorte Harry – disse Sirius sorrindo.


- Mas isso já passou – disse Harry confuso.


- Não passou no livro ainda – explicou Sirius. Remo revirou os olhos.


 


- Está se sentindo bem, Harry? – perguntou Bagman, quando desciam os degraus da escada para os jardins. – Confiante?


- Estou OK. – Era um pouco verdade; estava nervoso, mas não parava de repassar mentalmente todos as azarações e feitiços que particara enquanto andavam, e a idéia de que era capaz de lembrar de todos eles o fazia se sentir melhor.


Os campeões entraram no estádio de quadribol, que estava totalmente irreconhecível. Uma sebe de seis metros corria a toda volta. Havia uma abertura bem diante deles: a entrada para o imenso labirinto. A passagem além parecia escura e sinistra.


 


- Mesmo que já tenha acontecido, boa sorte Charlus – disse Kate sorrindo para Harry, que ficou confuso.


- Charlus? – ele perguntou. A confusão se fazia presente no seu rosto.


Ela finalmente notou o que tinha falado. Sorriu docemente para Harry e explicou.


- Desculpe, é que você é cara do seu avô, exceto os olhos – havia um brilho especial nos olhos dela. – Então, não fique surpreso se eu te chamar de Charlus ou James, OK.?


- OK. – Ele respondeu sorrindo. Já haviam o comparado com o pai, mas nunca com o avô. – Pode voltar a ler Mione – disse para a amiga, mas ainda sorria para a vampira a sua frente.


Hermione sorriu pela felicidade do amigo, e voltou a ler.


 


Cinco minutos mais terde, as arquibancadas começaram a se encher; o ar vibrou com as vozes excitadas e o ruído dos pés de centenas de estudantes que ocupavam seus lugares. O céu se tornara azul profundo e límpido, e as primeiras estrelas começavam a surgir. Hagrid, o Prof. Moody, a Profa. Minerva e o Prof. Flitwick entraram no estádio e se aproximaram de Bagman e dos campeões. Usavam grandes estrelas vermelhas e luminosas nos chapéus, todos, exceto Hagrid, que carregava a dele nas costas no colete de pele de toupeira.


- Vamos patrulhar o externo do labirinto – disse a professora aos campeões. – Se estiverem em apuros, e quiserem ser socorridos, disparem faíscas vermelhas para o ar e um de nós irá busca-los, entederam?


Os campeões confirmaram com um aceno de cabeça.


- Podem começar, então! – disse Bagman, animado, para os quatro patrulheiros.


- Boa sorte, Harry – sussurrou Hagrid, e os quatros saíram em diferentes direções para se postar em torno do labirinto. Bagman, então, apontou a varinha para a garganta e murmurou ‘’ Sonorus’’, e sua voz magicamente amplificada ressoou pelas  arquibancadas.


 


Kate soltou um muxoxo de raiva e frustração, fazendo a atenção se voltar para ela.


- Que foi? – perguntou Lucas da mesa da Sonserina, franzindo o cenho pela atitude da mãe.


- Não gosto do Bagman. Ele podia apontar a varinha para o próprio pescoço um dia desses, e se matar, não acha? – disse ela para o marido. De repente ela sorriu de modo maníaco como uma criança assassina, que ganhara de presente novas ferramentas para torturar uma pessoa.


- Ai não! – gemeram os filhos dela em uníssonos, já imaginando o que se passava pela cabeça doentia e psicótica da mãe deles.


Johnattan também percebera o sorriso e se apressou a dizer.


- Nem pense nisso Katherine. Você não vai hipnotizar o Bagman para ele se matar diante de todo o Ministério, ouviu? – ele disse isso como um pai que repreende o filho por ter feito a coisa errada, o que ela respondeu fazendo um bico enorme e dando língua a ele, que resultara em um revirada de olhos.


Hermione voltou a ler depois de um certo tempo.


 


‘’ Senhoras e senhores, a terceira e última tarefa do Torneio Tribruxo está prestes a começar! Deixe-me lembrar a todos o placar atual! Empatados em primeiro lugar, com oitenta e cinco pontos cada – o Sr. Cedrico e o Sr. Harry Potter, os dois da Escola de Hogwarts!’’ Os vivas e as palmas fizeram os passaram saírem voando da Floresta Proibida para o céu crepuscular. ‘’Em segundo lugar, com oitenta pontos – o Sr. Vítor Krum, do Instituto Durmstrang!’’ Mais aplausos. ‘’E, em terceiro lugar – a Srta. Fleur Delacour, da Academia de Beauxbatons!’’


 


- Hum, boa sorte pra você também, Fleur – Kate disse para a francesa, que sorriu para a vampira.


- Obrigada – disse ela.


 


Harry conseguiu apenas reconhecer a Sra. Weasley, Guy, Rony e Hermione aplaudindo Fleur educadamente, mais ou menos no meio das arquibancadas. Ele acenou para os amigos que retribuíram o aceno, sorrindo.


‘’Então... quando eu apitar, Harry e Cedrico!’’, anunciou Bagman. Três – dois – um...’’


Ninguém no salão não falou nada, todos queriam saber o que acontecera naquele labririnto no dia 24 de junho (n/a: eu não sei bem quando foi a última tarefa do torneio), queriam saber o que realmente provocou a morte de Cedrico, será que Harry tivera razão? Voldemort voltara ou ele disse isso pela simples vontade de chamar atenção? Era as perguntas que rodaram as cabeças de todos, menos para aqueles que sabia da volta do Lord das trevas.


 O bruxo soprou com força o apito e Harry e Cedrico correram para a


As sebes altaneiras lançavam sombras escuras sobre a trilha e, talvez porque fossem tão altas e densas ou porque fossem encantadas, o barulho dos espectadores que as cercavam silenciou no instante em que os rapazes entraram no labirinto. Harry quase se sentiu novamente embaixo da àgua. Puxou a varinha, murmurou ‘’Lumus’’ e ouviu Cedrico fazer o mesmo atrás dele.


Depois de andarem uns cinquenta metros, os garotos a uma bifurcação. Entreolharam-se.


- Até mais – disse Harry e tomou a trilha da esquerda, enquanto Cedrico tomou a da direita.


Harry ouviu o apito de Bagman uma segunda vez. Krum acabara de entrar no labirinto. Harry se apressou. A trilha que escolhera parecia completamente deserta. Ele se virou à direita e continou depressa, mantendo a varinha acima da cabeça, tentando ver o mais longe possível. Mesmo assim, não havia nada à vista.


O apito de Bagman soou ao longe uma terceira vez. Todos os campeões agora estavam no interior do labirinto.


 


Todos estavam tão ansiosos, que ninguém falou nada. Alguns quicavam em seus lugares, de tão curiosos que estavam. Principalmente aqueles afim de inventar histórias ridículas a respeito.


Fofoqueiros filhos da mãe – pensou Lily com raiva.


 


Harry não parava de olhar para trás. Tinha a sensação familiar de que alguém o vigiava. O labirinto foi ficando mais escuro a cada minuto que se passava, porque o céu no alto ia ganhando um matiz azul-marinho. Ele chegou a uma bifurcação.


- Me oriente – sussurrou ele à varinha, segurando-a deitada na palma da mão.


A varinha fez um giro completo e apontou para a direita, para a sebe maciça. Para ali ficava o norte, e ele sabia que precisava seguir para noroeste para chegar ao centro do labirinto. Faria melhor se tomasse a trilha da esquerda e tornasse a seguir para a direita assim que pudesse.


 


- Muito bom a sua especulação, Sr. Potter – falou Minerva impressionada com a inteligência do seu aluno preferido, filho do seu afilhado.


- Obrigada professora – falou Harry sem jeito.


 


A trilha à frente também estava vazia e quando Harry chegou a uma curva à direita e entrou por ela, encontrou mais uma vez o caminho livre. Harry não sabia o porquê, mas a falta de obstáculos começava a deixa-lo nervoso. Com certeza já deveria ter encontrado algum a essa altura? Tinha a impressão de que o labirinto o estava induzindo a uma falsa sensação de segurança.


 


Todos estavam boquiabertos.


- Potter, como você percebeu tão depressa que tinha alguém o vigiando, para você não ter nada que te atrapalhasse no labirinto? – perguntou Moody espantado.


- Sei lá, eu só notei. Senti que tinha algo errado – Harry murmurou intimidado com tanto olhares sobre si. – Porque? Isso é algo ruim.


- Ruim? Por Merlin, Harry! Isso é algo maravilhoso – exclamou Kate encantada com o garoto. Vendo os olhares confusos, ela resolveu explicar. – Olha não são todos que tem essa sensação de que tem algo ruim acontecendo. Alguns percebem, mas as vezes é tarde demais. O Harry notou logo de cara. As vezes nem os aurores tem esse, como posso explicar, esse ‘’Dom’’. – disse ela fazendo aspas no ar na menção da palavra dom.


- Esse dom é muito raro Harry, entenda isso – completou Lucas da mesa da Sonserina, a explicação de sua mãe.


- Você é poderoso Harry Potter – sussurrou trelawney, da mesa dos professores, em um tom que todos puderam ouvir. – Muito mais do que você imagina.


Harry não soube o que dizer com aquelas revelações, mas deixou isso para pensar depois. Hermione voltara a ler.


 


Então ouviu um movimento bem atrás dele. Ergueu a varinha, pronto a atacar, mas seu facho de luz caiu sobre Cedrico, que acabara de sair correndo da trilha do lado direito. Cedrico parecia gravemente abalado. A manga de suas vestes fumegava.


- Os explosivins de Hagrid! – sibilou ele. – Estão enormes, escapei por um triz!


 


- Jesus! Aquelas coisas foram colocadas no labirinto? – perguntou Parvati assusutada. Harry assentiu confirmando. – Credo. Aliais, o que aconteceu com os explosivins?


- Sei lá – respondeu Harry dando de ombros. – Volte a ler Mione.


 


Cedrico sacudiu a cabeça e desapareceu de vista por outra trilha. Interessado em guardar uma boa distância entre ele próprio e os explosivins, Harry retomou depressa o seu caminho. Então, ao fazer uma curva ele viu...


Um dementador deslizava em sua direção. Três metros e meio de altura, o rosto oculto pelo capuz, as mãos podres e cobertas de feridas estendidas à frente, ele avançava às cegas, tateando em direção ao garoto.


 


- Os dementadores são horríveis pela descrição do livro. – disse..... Pansy?. Todos olharam de modo estranho para a sonserina, que fechou a cara com os olhares. – Eu também estou ouvindo, dou minha opinião quando eu quiser.


- É claro que você pode falar a hora que você quiser Pansy, se não os sonserinos não seriam chamados. – disse Hermione.


 


Harry ouviu sua respiração vibrante; sentiu um frio pegajoso se apoderar dele, mas sabia o que precisava fazer...


Chamou à mente o pensamento mais feliz que pôde, se concentrou com todas as forças no pensamento de sair do labirinto e comemorar com Rony e Hermione, ergueu a varinha e exclamou:


Expecto Patronum!


Um veado prateado irrompeu da ponta da varinha de Harry e avançou à galope para o dementador, que recuou e tropeçou na barra das vestes...


 


- Pera o que?... – Kate ficou confusa.


 


Harry nunca vira um dementador tropeçar.


 


- Eu também não – disse a..... Bellatrix Lestrange??


- Ahh... Cullen? – Chamou Narcisa, cautelosamente.


- Sim Ciça. – disse Kate.


- Porque você tomou a forma da minha irmã?


A doida da Kate (n/Kate: EI! Eu não sou doida!) (n/a: cala boca, e me deixar narrar), (n/k: #Chatiada ) (n/a: ¬¬).


Voltando.... a doida da Kate finalmente percebeu que tomara a forma de uma prisioneira de Azkaban. Ela deu um sorriso amarelo, e voltou a sua forma original.


Depois dessa cena esquisita, Hermione resolveu voltar a ler.


 


- Espere aí! – gritou ele, avançando na cola do seu patrono prateado. – Você é um bicho-papão! Riddikulus!


Ouviu-se um grande estalo e o transformista explodiu, deixando atrás apenas uma fumacinha. O veado prateado desapareceu de vista. Harry desejou que ele tivesse podido ficar, seria agradável ter uma companhia... mas continuou o seu caminho o mais depressa e silenciosamente que pôde, apurando os ouvidos, a varinha, mais uma vez, erguida no alto.


 


- Você pode ser grande Harry, aliais todos vocês podem. Basta querer – disse Kate misteriosamente a todos os alunos ali presente.


- Como assim, grande? – perguntou um sonserino, com os olhos brilhando.


- Ser poderoso o suficiente para fazer magia sem varinha – disse ela, abrindo um largo sorriso ao notar o interesse de todos ali.


- Mais isso é impossível – disse Hermione. – Tem que ser muito poderoso, pra conseguir tal feito. Aliais, só feiticeiros consegue fazer magia sem varinha. E Merlin foi único capaz disso.


- Tem certeza disso Hermione? – disse Kate, cinicamente.


Com um simples movimento das mãos, Kate fez o livro nas mãos da morena levitar ate ela.


Todos estavam estupefatos.


- Porque você acha que Voldemort é tão poderoso?


- Você o ensinou a fazer mágica sem varinha? – perguntou Rony de olhos arregalados.


- Basicamente.


- Basicamente?


- Eu o ensinei quase tudo que ele sabe, o que o torna vulnerável. – ela sorriu.


- Como vulnerável? Kate você é poderosa. E se você ensinou tudo a Voldemort, ele vai conseguir..... –


- Eu disse que eu o ensinei tudo que ele sabe. Não disse que eu ensinei tudo EU sei. Por isso que ele é vulnerável. Ele foi treinado por mim, sei cada movimento dele. – disse ela sorrindo maleficamente para os alunos. – Volte a ler Hermione.


 


Esquerda... direita... novamente à esquerda... em duas ocasiões ele foi dar em trilhas sem saída. Harry executou o Feitiço dos Quatro Pontos mais uma vez e descobriu que se afastara demais para leste. Retrocedeu, tomou a trilha à direita e viu uma estranha névoa dourada flutuando mais adiante.


Aproximou-se cautelosamente, apontando para a névoa o facho de luz da varinha. Parecia algum tipo de incantamento. Ele se perguntou se seria capaz de explodila para desimpedir o caminho.


- Reducto! – ordenou.


O feitiço atravessou a névoa, deixando-a intacta. O garoto concluiu que devia ter sabido: o Feitiço Redutor só servia para objetos sólidos. Que aconteceria se ele atravessasse a névoa? Valeria a pena arriscar ou deveria retroceder?


Ele ainda hesitava, quando um grito rompeu o silêncio.


- Fleur? – berrou Harry.


 


- O que houve? – perguntou Gui, preocupado.


- Eu fui atacada – respondeu a francesa.  Simplesmente.


- E porque o Potter ficou preocupado? Interessado na francesinha, Potter? – perguntou Draco malicioso.


- Será que o Harry não pode ficar preocupado ou ser meu amigo sem segunda intenções – Fleur bufou. – Ah! E obrigada por se preocupar Harry – ela sorriu para o garoto, que sorriu de volta e murmurou um ‘’não tem de que’’.


 


Silêncio. Ele olhou para todos os lados. Que acontecera com a garota? Seu grito parecia ter vindo de algum lugar à frente. O garoto inspirou profundamente e atravessou a névoa encantada.


O mundo virou de cabeça para baixo.


 


As pessoas olharam interrogativamente para Harry.


 


Harry ficou pendurado no chão, os cabelos em pé, os óculos balançando fora do nariz, ameaçando cair no céu infinito. Ele os segurou na ponta do nariz e continuou pendurado ali, aterrorizado. Tinha a sensação de que seus pés estavam grudados na grama, que agora se transfomara em teto. Abaixo, o céu pontilhado de estrelas se estendia infinitamente. Harry sentiu que se tentasse mexer um pé, despencaria da terra de vez.


Pense, disse a si mesmo, enquanto todo o seu sangue afluía à cabeça, pense...


Mas nenhum dos feitiços que praticara se destinava a combater uma repentina inversão de terra e céu. Ousaria mexer um pé?


Ele ouviu o sangue latejar com força em seus ouvidos. Tinha duas opções – tentar se mexer ou disparar faíscas vermelhas e ser socorrido e desqualificado da tarefa.


 


- E você como todo Grifinório, não ia deixar ser abatido por uma simples névoa, não é mesmo? – disse Roxanne, sorrindo para a versão mais nova do seu tio.


- Não mesmo – ele respondeu.


 


Harry fechou os olhos para evitar contemplar o espaço infinito abaixo dele e puxou o pé direito com toda força que pôde do teto gramado.


 


Todos fiacaram ansiosos, para ver o que ia acontecer.


 


Imediatamente o mundo se endireitou. Harry caiu para a frente de joelhos num chão maravilhosamente sólido. Sentiu-se por algum tempo mole de susto. Inspirou profundamente para se firmar, então tornou a se levantar e avançou correndo, lançando olhares para trás por cima do ombro, enquanto fugia da névoa dourada, que piscou para ele inocentemente ao luar.


O garoto parou na junção de duas trilhas e olhou para os lados à procura de algum sinal de Fleur. Tinha certeza de que fora a garota que ouvira gritar. Com que será que ela deparara? Estaria bem? Não havia faíscas vermelhas no alto – será que isto significava conseguira se livrar do problema ou estaria em tal apuro que nem conseguira apanhar a varinha? Harry tomou a trilha à direita com uma sensação de crescente inquietação... mas, ao mesmo tempo, não conseguiu deixar de pensar, menos um campeão...


 


- Primeiro se preocupa, depois fica feliz que a garota foi atacada? – perguntou Astória Greengrass, confusa.


- Ele não ficou feliz que ela foi atacada, é só que esse tipo de pensamento as vezes não dá para controlar. Principalmente em competições assim, tão importantes. – explicou Victorie.


- Ah ok. – disse Astória dando de ombros. – Anh... pode voltar a ler, Granger


 


A Taça estava em algum lugar ali perto e, pelo jeito, Fleur não estava mais competindo. Ele chegara até ali, não chegara? E se, de fato, conseguisse vencer? Por instante fugaz, e pela primeira vez desde que se fora feito campeão, ele reviu aquela imagem de si mesmo, erguendo a Taça Tribruxo diante do resto da escola...


 


Se eu soubesse que iria ser daquele jeito, o final do torneio, com a volta de Voldemort - pensou Harry, amargurado.


Não fique assim querido – a voz de Katherine ecoou na cabeça dele. Harry não se assustou, já havia conversado com ela telepaticamente, por isso, simplesmente, virou-se na direção dela. – Não foi sua culpa, sabe disso.


- Mas se eu não.... – ele estava angustiado, ele sentia o peso da volta de Voldemort nos seus ombros. – E ainda tem as pessoas que me irritam, me tratam como crianças. PORRA! Fui EU que vi Voldemort voltar, EU vi Cedrico ser morto, não eles. E o Dumbledore nem olha na minha cara. As vezes eu acho que eles me culpam pela volta...


- Pelo amor de Deus, Harry! – ela interrompeu ele assustada. – Querido escuta que eu vou te dizer: Você não tem culpa de nada, sabíamos que uma hora ou outra isso iria acontecer. Estavamos até pensando em reunir o pessoal da ordem de novo. E então, tudo aconteceu. Não se martirize, Harry, não vale a pena, meu amor – ela disse carinhosamente ao neto do seu melhor amigo.


Harry sorriu para a vampira, que devolveu o sorriso.


 


Por uns dez minutos não encontrou nada, exceto trilhas sem saída. Duas vezes tomou a mesma trilha errada. Finalmente encontrou um novo caminho e começou a andar depressa por ele, a luz da varinha oscilando, fazendo sua sombra bruxulear e se distorcer pelos lados da sebe. Então ele virou mais uma vez e deu de cara com um explosivim.


- Agora você tá ferrado, tio Harry. – disse Louis rindo.


Alguns riram, menos Hermione.


- Vocês vão me deixar ler ou não? Eu ainda estou nesse capitulo, e ainda tem mais – disse ela irritada com tanta gente interrompendo a leitura.


- Desculpa, tia Mione – disse Louis.


 


Cedrico tinha razão – era enorme. Três metros de comprimento, lembrava mais um escorpião gigante do qualquer outra coisa. Seu longo ferrão estava revirado para trás. A grossa armadura refulgia à luz da varinha, que Harry apontava para ele.


- Estupefaça!


O feitiço bateu no escudo do explosivim e ricocheteou; Harry se abaixou bem a tempo, mas sentiu cheiro de cabelos queimados; chamuscara o cocuruto da cabeça. O explosivim soltou um jorro de chamas da cauda e voou para cima do garoto.


 


- Não precisa se preocupar com seu cabelo, Harry. Azarações ou qualquer coisa que danifique seu cabelo, não pega. – disse Emmeline Vance.


- Por que? – perguntou ele confuso.


- De acordo com a história, os cabelos dos Potter’s fora enfeitiçado pela própria Morgana. Por isso nada que possa danificar seu cabelo funciona – explicou ela ao garoto que ficou surpreso.


- Por que você acha que ninguém da escola conseguiu te azarar? – disse Gina, com a uma cara de que aquilo era obvio.


Ele sorriu feliz, e passou a mão pelos cabelos, bagunçando-os ainda mais.


Esse simples movimento o deixou mais parecido com o seu pai, e Remo e Sirius abriram um sorrisos, ao notar algumas meninas supirando.


Kate arregalou os olhos.


- AI MERLIN! EU NÃO ACREDITO NISSO! – gritou ela assustando todo mundo.


- O que foi Katherine? – perguntou Sirius assustado.


Mas ela já não ouvia mais ninguém. Seus olhos ficaram desfocados, como se estivesse vendo outra coisa, o que era verdade. Os leitores de mente de plantão( vulgo:Snape, Dumbledore, Minerva, Johny, Mel, Lucas e Felipe), se concentraram para saber o que ela via.


Os citados ali em cima, arregalaram os olhos com o que virão e seus olhares se voltaram para Harry, Neville, Sirius e os Malfoys que estava curioso e ficou confuso com os olhares dirigidos a ele.


- O que foi? – perguntou Harry confuso, como todo mundo.


- Te conto depois. Eu prometo – disse a vampira vendo o olhar de duvida dele. – Por favor, volte a ler Hermione.


Mesmo confusa, Hermione voltou a ler.


 


- Impedimenta! – berrou  Harry. O feitiço bateu mais uma vez no escudo do explosivim e voltou; Harry cambaleou alguns passos para trás e caiu. – IMPEDIMENTA!


O explosivim estava a centímetros dele quando se imobilizou – o garoto conseguira atingi-lo na barriga carnuda e sem escudo. Ofegando, Harry se impeliu para longe e correu, com todas as forças, na direção oposta – a Azaração de Impedimento não era permanente, o explosivim recobraria o uso das pernas a qualquer momento.


Harry seguiu pela trilha da esquerda e não encontrou saída, seguiu pela direita e tampouco encontrou saída; obrigando-se a parar, com o coração acelerado, ele executou mais uma vez o Feitiço dos Quatro Pontos, retrocedeu e escolheu uma trilha que o levasse para o noroeste.


Já ia caminhando apressado pela nova trilha havia alguns minutos, quando ouviu alguma coisa na trilha paralela à sua, que o fez estacar.


- Que é que você pensa que está fazendo? – berrou a voz de Cedrico. – Que diabo você pensa pensa que está fazendo?


 - O que aconteceu? – perguntou Parvati.


- Se me deixasse ler, saberiam – disse Hermione, irritada com tanta interrupções.


 


E então Harry ouviu a voz de Krum.


 


Nessa hora Hermione ofegou arregalando os olhos, assusutada.


- O que foi, Hermione? – perguntou Rony, confuso com a reação da menina, como todos do salão, menos Harry, que já sabia do que se tratava.


Hermione não respondeu, mas sua voz tremeu ao prosseguir.


 


- Crucio!


 


Todos tiveram a mesma reação que Hermione menos os adultos (Kate, johny, Lucio, Narcisa, Moody e Severo).


- Como ele pode fazer isso? – perguntou Rony, irritado e magoado com o seu jogador de quadribol preferido.


- O livro vai explicar tudo – disse Lucy, sentada da mesa da Corvinal. – Por favor, volte a ler, tia Hermione.


 


O ar se encheu repentinamente com os gritos de Cedrico.


Horrorizado, Harry avançou correndo por sua trilha, tentando encontrar uma passagem para a de Cedrico. Quando não apareceu nenhuma, ele tentou novamente o Feitiço Redutor. Não foi eficiente, mas queimou um buraquinho na sebe, pelo qual Harry enfiou a perna, chutando os galhos emaranhados até eles cederem deixando uma abertura; com esforço Harry a atravessou, rasgando as vestes e, ao olhar para a direita, viu Cedrico se debatendo e se contorcendo no chão, sob o olhar de Krum.


 


A maioria  estavam horrorizados. As meninas tapavam a boca com a mão, com os olhos cheios de lagrimas.


- Qual foi a casa que acolheu os alunos da Durmstrang, ano passado? – perguntou Sirius.


- Sonserina. Porque? – disse um Neville, confuso com a pergunta.


- Ah! Isso explica. – Disse ele.


Ninguém entendeu o que ele quis dizer, exceto Kate, que percebeu a conclusão do maroto, e fechou a cara e rosnou pra ele.


- Isso não tem nada ver, Sirius – ela disse ainda rosnando pra ele.


- Será mesmo, Kate? – perguntou ele . Afinal todos eles passaram por lá, e digamos que a Durmstrang não é a escola mais santa para ser dada de exemplo.


- Do que é que vocês estão falando? – perguntou Harry.


- Seu querido padrinho, insinuou que o Krum fez aquilo com o Diggory, porque ele era da Durmstrang, e morou na Sonserina ano passado – explicou Kate.


Os sonserinos  fecharam a cara para o Sirius.


- Mas é verdade Kate! – ele exclamou. – Na Sonserina só tem cobras.


Kate parecia que ia avançar em no homem à sua frente. Não suportava ouvir falar que sua casa só tinha comensais da morte e bruxos das trevas. Por isso resolveu mexer com a ferida do Black.


- E na Grifinória tem amigos traidores – disse ela com um sorriso típico de alguém que é ou foi da Sonserina.


Ele fechou a cara para Kate.


- Ele foi um erro da natureza – disse ele rosnando também.


- Então Black, antes de você falar dos sonserinos, lembre-se: na Sonserina tem Comensais da Morte, na Grifinória tem traidores. Que entregam seus amigos a morte em troca de poder – disse ela sorrindo cinicamente.


Ela deu uma olhada nos comensais presente, e viu o sorrinho de vitória nos rostos deles. A vampira deu uma piscadinha pra eles.


Depois dessa Sirius ficou quieto.


 


Harry se endireitou e apontou a varinha para Krum na ora em que o rapaz ergueu a cabeça. Krum deu as costas e começou a correr.


- Estupefaça! – berrou Harry.


O feitiço atingiu Krum pelas costas; ele parou instantaneamente, caiu de borco e ficou imóvel, com a cara na grama. Harry correu para  Cedrico, que parara de se contorcer mas continuava deitado no chão arfando, as mãos cobrindo o rosto.


 


- Nossa, a Maldição Cruciatos deve ser horrível! – exclamou Hanna Abbott da Lufa-lufa.


- Você nem imagina – exclamou Harry sombriamente.


Kate olhou para Harry curiosa, ela se perguntava quanto aquele menino já sofreu na vida.


 


- Você está bem? – perguntou Harry rouco, agarrando Cedrico pelo braço.


- Estou – ofegou ele. – É... eu não acredito... ele se aproximou de mim pelas costas... eu o ouvi e, quando me virei ele estava empunhando a varinha apontada para mim...


Os olhos de Cho se encheram de lágrimas e ela abaixou a cabeça. Apesar das pessoas não acreditarem e achar que ela só queria atenção, ela realmente amava Cedrico. Lembrou-se dos momentos junto a ele, dos planos que ele fazia pro futuro, do seu sorriso, seu olhos. Ela amara aquele menino de sorrisos humilde, lembrou também de como os olhos dele brilhavam e como eles ardiam de sinceridade ao dizer que a amava. Ela o amava e ainda o ama, e ver seu namorado voltar daquele maldito labirinto, morto foi como ter deu coração despeçado. Ela sentiu uma dor que, só quem teve alguém que você ama tirado de forma brutal, poderá entender. E se ela já não gostava de Voldemort antes, agora era um ódio e desejo de vingança que ultrapassa barreiras.


- Mas vai ter volta Voldemort, a morte de Cedrico não vai ser em vão. Eu prometo.


 


Cedrico se levantou. Ainda tremia. Ele e Harry olharam para Krum.


- Eu não acredito... achei que ele era legal – comentou Harry, contemplando Krum.


- Eu também.


- Você ouviu Fleur gritar há algum tempo?


- Ouvi. Você acha que Krum a pegou também?


- Não sei – disse Harry lentamente.


- Vamos deixa-lo aqui? – perguntou Cedrico.


- Não – disse Harry. – Acho que devíamos disparar faíscas vermelhas. Alguém virá apanhá-lo... do contrário ele provavelmente será comido por um explosivim.


- E seria bem merecido – murmurou Cedrico, mas ainda assim, ergueu a varinha e disparou uma chuva de faíscas vermelhas para o ar, que pairavam sobre Krum, marcando o local qm que ele se encontrava.


Harry e Cedrico ficaram ali no escuro por um momento, olhando a toda volta. Então Cedrico falou:


- Bem... suponho que seja melhor a gente ir...


- Quê? Ah... sim... certo...


 


- Lerdo que nem o pai dele – disse Remo que estava quieto.


- Eu não sou lerdo – rebatou Harry zangado.


Kate olhou para Gina e depois olhou de volta para o garoto que fechava a cara para o lobisomen.


- Ah você é lerdo sim garoto – disse ela que olhou novamente para Gina.


 


Foi um momento estranho. Ele e Cedrico unidos por breves instantes contra Krum – agora o fato de serem adversários ocorria a ambos. Eles continuaram pela trilha escura sem falar, então Harry virou-se para a esquerda e Cedrico para a direita. O ruído dos passos do rapaz não tardou a desaparecer.


Harry seguiu caminho, continuando a usar o Feitiço dos Quatros Pontos, para se certificar de que caminhava na direção correta. Agora a competição estava entre ele e Cedrico. O desejo de chegar à Taça primeiro ardia em seu peito como nunca antes, mas ele não conseguia acreditar no que acabara de ver Krum fazer. O uso de uma Maldição Imperdoável em um ser humano significava uma sentença de prisão perpétua em Azkaban, fora que Moody dissera. Krum com certeza não poderia ter desejado a Taça Tribruxo tanto assim... Harry se apressou.


De vez em quando ele chegava a trilhas sem saída, mas a escuridão crescente lhe dava a certeza de que estava se aproximando do centro do labirinto. Então, quando seguia por uma trilha longa e reta, ele mais uma vez percebeu um movimento, e a luz de sua varinha incidiu sobre uma criatura extraordinária, uma que ele só vira sob a forma de ilustração no seu Livro monstruoso dos mostros.


- Gostei do nome do livro  – disse Lucy sorrindo. – Qual era a matéria?


- TCM – respondeu Rony.


- Minha matéria favorita – disse a morena sorrindo mais ainda.


 


Era uma esfinge. Tinha o corpo de um enorme leão; grandes patas com garras e um longo rabo amarelado que terminava em um tufo de pelos castanhos. A cabeça, porém, era de mulher. Ela virou os olhos amendoa-dos para Harry quando ele se aproximou. O garoto ergueu a varinha hesitante. A esfinge não estava agachada como se fosse saltar, mas andava se uma lado para outro da trilha, bloqueando seu avanço.


Então falou, com uma voz profunda e rouca:


- Você está muito próximo do seu objetivo. O caminho mais rápido é passando por mim.


- Então... então será que a senhora podia se afastar, por favor? – disse Harry, sabendo qual seria a resposta.


- Não – disse ela, continuando a sua patrulha. – Não, a não ser que você decifre o meu enigma. Se acertar de primeira, deixo-o passar. Se errar, eu o ataco. Permaneça em silêncio, e eu o deixarei partir, ileso.


 


- Nossa bem gentil ela, não é? – disse Gina sarcástica.


 


O estômago de Harry escorregou alguns centímetros. Hermione é que era boa nesse tipo de coisa e não ele.


 


A garota sorriu para o amigo.


 


O garoto avaliou suas chances. Se o enigma fosse muito difícil, ele podia se calar, ir embora sem se machucar e tentar encontrar um caminho alternativo para o centro.


- OK – respondeu ele. – Pode me dizer o enigma?


A esfinge se sentou nos quartos traseiros, bem no meio da trilha e recitou:


              ‘’ Primeiro pense no lugar reservado aos sacrifícios,


               Seja em que templo for.


              Depois, me diga que é que se desfolha no inverno e torna a brotar na primavera?


             E finalmente, me diga qual é o objeto que tem som, luz e ar e flutua na superfície do mar?


            Agora junte tudo e me responda o seguinte,


            Que tipo de criatura você não gostaria de beijar?’’


 


Todos no salão estavam em silencio.


- Mais que Po*** de enigma é esse? – disse Kate, pra variar.


- Odeio enigmas – disse Rony.


- Sra.  Cullen  por favor, não fale palavrões na frente dos alunos – disse Dumbledore.


- Como se os alunos também não dissessem palavrões – disse ela ironicamente, mas acrescentou ao ver o olhar do professor. – OK, eu vou TENTAR me controlar.


- Obrigado – ele disse. – Pode voltar a ler Srta. Granger.


 


Harry encarou-a boquiaberto.


- Podia, por favor, repetir... mais devagar? – pediu hesitante.


A esfinge pestanejou, sorriu e repetiu o enigma.


Todas as pitas levam ao nome da criatura que eu não gostaria de beijar? – perguntou Harry.


A esfinge meramente sorriu, aquele sorriso misterioso. Harry interpretou-o como um ‘’sim’’. Começou a pensar. Havia muitos animais que ele não gostaria de beijar; seu pensamento imediato foi um explosivim, mas alguma coisa lhe disse que não era a resposta correta. Ele teria que tentar decifrar as pistas...


 


- É claro que você tem que decifrar as pistas, se não fosse pra que teria o enigma? – disse Theodore Nott sarcástico, mas ao ver o olhar fulminante que Hermione lhe lançou, encolheu-se no banco. – Pode voltar a ler Granger.


 


- O lugar reservado aos sacrifícios – murmurou Harry, encarando a esfinge -, seja em que templo for... hum... seria... um altar.


Não, esta não seria a minha resposta! Uma... ara? Vou voltar a isso depois... poderia me dar a pista seguinte, por favor?


O animal fabuloso repetiu as linhas seguintes do enigma.


 


- Fabuloso Harry? – questionou Sirius ao afilhado, mas antes que o garoto pudesse responder Hermione perdeu a pouca paciência que lhe restava.


- Será que vocês podem ficar quietos? Eu estou cansada dessas interrupções.


- Se acalma Mione – disse Harry.


- Me acalmar? A gente ainda tá no primeiro capitulo e vocês ficam interrompendo em cada paragrafo. Assim não vamos terminar nunca! – reclamou ela.


- Desculpa Mione – disse Sirius -, você poderia, por favor, voltar a ler?


Ela bufou irritada ao notar o sarcasmo na voz dele.


- É claro. Mas já vou avisando; eu vou enfiar a mão na cara do próximo que me interromper – ameçou ela com uma cara nada boa. Draco se encolheu no seu lugar e engoliu em seco ao se lembrar do soco que ele recebeu no terceiro ano.


- E eu ainda ajudo viu, a minha azaração contra o bicho papão é ótima  – falou Gina, e algumas pessoas que já viram ela usando a azaração em alguém engoliram em seco. – Pode voltar a ler Mione.


 


- A última coisa a desaparecer no inverno e a reaparecer na primavera nas árvores da floresta – repetiu Harry. – Hum... não faço idéia... árvores... galhos... rama... pode me dizer o último trecho outra vez?


Ela repetiu as últimas quatro linhas.


- O objeto que tem som, luz e ar e flutua na superfície do mar... – disse Harry. – Hum... isso seria... hum... espere aí, uma boia?


A esfinge sorriu.


- Ara... hum... ara... rama... – disse Harry, agora era ele quem estava andando para lá e para cá. – Uma criatura que eu não gostaria de beijar... uma ararambóia!


 


- Tem a inteligência da mãe – sussurrou Emmeline.


 


A esfinge abriu um sorriso maior. Levantou-se, esticou as pernas dianteiras e então se afastou para um lado e o deixou passar.


- Obrigado! – disse Harry e, admirado com a própria genialidade, prosseguiu correndo.


Tinha que estar perto agora, tinha que estar... a varinha lhe dizia que estava na direção exata; desde que não deparasse com nada horripilante, ele poderia ter uma chance...


À frente precisou escolher entre duas trilhas.


 


- Essa coisa de escolher entre duas ou mais trilhas é horrível – disse Tonks. – De vez em quando isso acontece em algumas missões que nós aurores recebemos – terminou ela recebendo a concordância dos aurores presentes.


 


- Me oriente! – sussurrou mais uma vez à varinha, e ela deu um giro e apontou para a da direita. Harry saiu correndo por ela e viu uma luz adiante.


A Taça Tribruxo brilhava num pedestal a menos de cem metros à sua frente. Harry mal saíra correndo quando um vulto escuro se precipitou sobre a trilha à sua frente.


Cedrico ia chegar primeiro. O rapaz estava correndo o mais rápido que podia em direção à Taça, e Harry percebeu que nunca o alcançaria, Cedrico era muito mais alto, tinha pernas muito mais compridas...


Então, Harry viu um vulto imenso por cima da sebe à sua esquerda, deslocando-se ligeiro pela trilha que cortava a sua; ia tão depressa que Cedrico estava prestes a colidir com ele, e com os olhos na Taça, o rapaz não vira o vulto...


- Cedrico! – berrou Harry. – À sua esquerda!


O garoto virou a cabeça em tempo de se atirar para além do vulto e evitar colidir com ele, mas, em sua pressa, tropeçou. Harry viu a varinha voar da mão dele, ao mesmo tempo que uma enorme aranha entrava na trilha e começava a avançar para o rapaz.


 


- Ai meu Merlin, será que você não consegue atravessar esse negocio sem enfrentar tantos mostros? – perguntou Molly assustada.


 


- Estupefaça! – berrou Harry; o feitiço atingiu o gigantesco corpo da aranha, negro e peludo, mas produziu tanto efeito quanto se o garoto tivesse atirado uma simples pedra nela; a aranha deu um estremeção, virou-se e correu para Harry.


 


- Ai meu Deus do céu garoto, você parece que só sabe arranjar problemas! – exclamou Anne Watson.


Harry deu de ombros envergonhado.


 


- Estupefaça! Impedimenta! Estupefaça!


Mas não adiantou – a aranha ou era demasiado grande ou tão mágica que os feitiços só conseguiam irritá-la -, Harry viu de relance, horrorizado, oito olhos negros e brilhantes e pinças afiadas como navalhas, antes que a aranha estivesse sobre ele.


 


- E o que você tava fazendo parado ali? – perguntou Remo zangado. – Porque você não correu?


- Eu tava apavorado demais pra correr, e foi muito rápido também.


 


O inseto ergueu-o no ar com as patas dianteiras; debatendo-se como louco, Harry tentou chutá-lo; sua perna fez contato com as pinças e no momento seguinte ele sentiu uma dor excruciante – ouviu Cedrico gritar ‘’Estupefaça!’’ também, mas o feitiço do rapaz produziu tanto efeito quanto o de Harry – o garoto ergueu a varinha quando a aranha tornou a aranha tornou a abrir as pinças e gritou ‘’ Expeliarmus!’’


Funcionou – o Feitiço para Desarmar fez a aranha larga-lo, o que significou que Harry caiu três metros e tanto sobre uma perna já machucada, que se dobrou sob seu corpo.


 


Todos fizeram uma careta, imaginando a dor.


 


Sem parar para pensar, ele mirou bem alto sob a barriga da aranha, como fizera com o explosivim, e gritou ‘’Estupefaça!’’ na mesma hora em que Cedrico gritava o mesmo.


O dois feitiços combinados fizeram o que um sozinho não conseguira – a aranha tombou de lado, achatando uma sebe próxima e espalhando e espalhando na trilha um emaranhado de pernas peludas.


 


Muitos respiraram aliviados.


 


 


- Harry! – ele ouviu Cedrico gritar. – Você está bem? Ela caiu em cima de você?


- Não! – gritou Harry em resposta. Ele examinou a perna. Sangrava muito. Ele viu uma secreção grossa e pegajosa que saíra das pinças da aranha em suas vestes rasgadas. Então, tentou se levantar, mas a perna tremia demais e se recusava a sustentar seu peso. Ele se apoiou na sebe, tentando recuperar o fôlego e olhou para os lados.


Cedrico estava a pouquíssima diatância da Taça Tribruxo que refulgia às suas costas.


- Pega a Taça, então – disse Harry arfante para Cedrico. – Pega logo, apanha. Você chegou ao centro.


 


- O que?! – exclamou Rony. – Porque você disse aquilo Harry?


- Eu nunca quis participar desse torneio Rony, e você sabe disso. E também se eu ou ele ganhasse, seria vitória de Hogwarts do mesmo jeito – explicou ele. – volte a ler Mione, por favor.


 


Mas Cedrico não se mexeu. Continuou parado olhando para Harry. Em seguida virou-se para olhar a Taça. Harry percebeu a expressão desejosa no rosto do rapaz à luz dourada do objeto. Cedrico se virou mais uma vez para Harry, que agora se amparava na sebe para se manter de pé.


Cedrico inspirou profundamente.


- Você pega. Você é que deveria vencer. Você salvou a minha vida duas vezes neste labirinto.


- Não é assim que a coisa devfe funcionar – disse Harry. Sentiu raiva; sua perna doía muito, seu corpo doía inteiro do esforço para se desvencilhar da aranha e, apesar de tudo isso, cedrico o vencera, da mesma forma que o vencera na hora de convidar Cho para o baile.


 


- Cho? Quem é Cho? – perguntou Sirius ao afilhado. Harry apontou para a mesa da Corvinal.


- Eu sou Cho – disse a oriental para Sirius. – Cho Chang, prazer.


- O prazer é meu – disse ele.


- Você é muito bonita – disse Molly.


- Muito obrigada Sra. Weasley – agradeceu ela sorrindo para Molly. Era incrível como aquela senhora conquistou seu coração.


Nossa! Os filhos dela devem ter sorte de ter uma mãe assim. Ela deve ser uma mãezona. Foi o seu pensamento.


Sirius se sentiu culpado. Nunca desde que reencontrara seu afilhado, conversara com ele sobre esse assunto, sobre meninas. Ele culpou-se por não ter pensado em Harry na noite que em Lily e James morreram, e ter ido atrás de Rabicho. Ele poderia ter criado Harry como se fosse um filho com a ajuda de Remo. O filho que ele não pode ter. mal sabe ele que aquela visão da Kate vai mexer ainda mais com o futuro.


 


- Quem chegar à Taça primeiro ganha os pontos. E foi você. Estou lhe dizendo, não vou vencer nenhuma corrida com essa perna assim.


Cedrico deu alguns passos em direção à aranha estuporada, afastando-se da Taça e balançou a cabeça.


- Não – disse.


- Pare de ser nobre – retrucou Harry irritado. – Pela logo a Taça para a gente poder ir embora daqui.


Cedrico observou Harry se aprumar, segurando-se com força na sebe.


- Você me falou dos dragões – disse Cedrico. – Eu teria perdido a primeira tarefa se você não tivesse me prevenido sobre o que me esperava.


- Tive ajuda nisso – retorquiu Harry, tentando enxugar a perna ensanguentada com as vestes. – Você me ajudou com o ovo, estamos quites.


- Eu tive ajuda com o ovo para começar – disse Cedrico.


 


- A bom vocês vão ficar nessa discussão até quando mesmo hein? – perguntou Dino, e Hermione lhe enfiou a mão na cara. – Ouch! PORQUE VOCÊ FEZ ISSO, SUA MALUCA?


- Por que eu disse que eu ia descer a mão em quem falasse de novo – respondeu ela irritada.


- Mas eles também falaram antes de mim e você não fez nada.


- Eles são adultos e estavam quietos durante a leitura – ela vendo vendo que o garoto ia retrucar, logo falou. – E cala a boca se não eu te bato de novo. E bato no próximo que falar um ai ouviram?


- Sim Hermione – as outras pessoas responderam assustadas.


- Otimo! Agora vou voltar a ler.


Mas quando ela virou a página e viu que só faltava aquela e um pedacinho da outra pra terminar, ela não se conteve.


- Graças a Merlin, senhor! Deus é pai – exclamou ela feliz.


- Que foi criatura? – perguntou Gina.


- Esse capítulo já está acabando – explicou ela.


- Eu hein menina bipolar. Uma hora ta alegre outra hora ta irritada – sussurrou Dafne Greengrass para sua irmã Astoria, que concordou com a cabeça.


 


- Continuamos quites – repetiu Harry experimentando a perna, desajeitado; ela tremeu violentamente quando o garoto se apoiou nela; tinha torcido o tornozelo quando a aranha o largara.


- Você devia ter ganho mais pontos na segunda tarefa – teimou Cedrico. – Você ficou para trás para salvar todos os reféns. Eu é que devia ter feito isso.


- Eu fui o único campeão suficientemente burro para levar aquela música a sério! – disse Harry com amargura. – Pega a Taça!


- Não.


Cedrico pulou por cima do emaranhado de pernas da aranha para se juntar a Harry, que o encarou. Cedrico falava sério. Estava dando as costas a uma glória que a Casa da Lufa-Lufa não experimentava havia séculos.


- Anda – disse o rapaz. Dava a perceber que aquela atitude estava lhe custando cada centímentro de determinação que possuía, mas havia firmeza em seu rosto, cruzara os braços, parecia decidido.


 Harry olhou de Cedrico para a Taça. Por um momento fulgurante ele se viu saindo do labirinto, segurando-a. viu-se erguendo a Taça Tribruxo no alto, ouviu os berros dos espectadores, viu o rosto de Cho iluminado de admiração... e então a imagem se dissolveu e ele se viu encarando o rosto teimoso e sombrio de Cedrico.


- Os dois – disse Harry.


 


A cara de muitos ali mostravam confusão.


 


- Quê?


- Levamos a Taça ao mesmo tempo. Ainda é uma vitória de Hogwarts. Empatamos.


 


- NÃO! – gritou Cho apavorada da mesa da Corvinal. – Você não podia ter proposto isso ele, não podia, não podia – ela chorava e era amparada por Luna.


- Eu não sabia – disse Harry triste. – Eu sinto muito Cho. Volte a ler Mione, por favor.


Cedrico encarou Harry. Descruzou os braços.


- Você... você tem certeza?


- Tenho. Tenho... nós nos ajudamos, não foi? Nós dois chegamos aqui. Vamos leva-la, juntos.


Por um instante, Cedrico pareceu que não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Então seu rosto se abriu num sorriso.


- Negócio fechado. Venha até aqui.


 


Os choros de Cho aumentaram ainda mais.


 


Ele agarrou o braço de Harry pela axila e ajudou-o a mancar até o pedestal onde estava a Taça. Quando a alcançaram, os dois estenderam a mão para cada uma das asas.


- Quando eu disse três, certo? – disse Harry. – Um... dois... três...


Ele e Cedrico apertaram as asas.


Instantaneamente, Harry sentiu um solavanco dentro do umbigo. Seus pés deixaram o chão. Ele não conseguiu soltar a mão da Taça Tribruxo; ela o puxava para diante, num vendaval colorido, Cedrico ao seu lado.


 


- Bom, esse é o fim do capítulo – disse Hermione.


- Quem quer lê agora.


- Mas antes Dumbledore, vocês vão ter explicar que história é essa do Black ser inocente, e a Sra. Cullen vai contar sua história.


 


(n/a.: Gente desculpe a demora. Mas eu já tinha explicado o motivo, e quero dizer que eu vou tentar postar o máximo que conseguir por que eu estudo em escola técnica, tenho 12 matérias, to no 1 ano do ensino médio e to cheia de dever pra fazer. O próximo cap. Vai ser a explicação viu, e talvez saia no próximo fim de semana. E muito obrigada pelos comentários viu. Beijos).


 

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Comentários (2)

  • LuLu Weasley Potter

    ESPERANDO O PROXIMO CAP...AMEI A MISTURA DE HARRY POTTER COM CREPUSCULO, FICOU TOTALMENTE ORIGINAL...ESTOU MUITO ANSIOSA PELA HISTÓRIA DA KATE E PRA SABER DA VISÃO QUE ELA TEVE...ESSA É A PRIMEIRA VEZ QUE VEJO UM "LENDO" DO CALICE DE FOGO E TO GOSTANDO MUITO...PORFAVO NÃO DEIXE DE AUTUALIZAR A FIC NUNQUINHA... 

    2013-08-12
  • Clenery Aingremont

    Esperando a continuação... Achei meio bizarro misturar Twilight com Harry Potter mas ficou... diferente. Original, fora o fato que não existe um "lendo" de Cálice de Fogo.

    2013-08-11
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