O vôo



Desculpa a demora!! Mas agora eu voltei!











Capítulo 4 - O vôo


Ele se levantou, puxou-a para si pelo colarinho de seu uniforme e deu o seu clássico sorriso torto. “Engraçado...”

Blair o encarava calmamente nos olhos. “Você nunca vai conseguir assim... sabia?”

Draco passou a mão pela cintura dela e suspirou em seu ouvido. “O que eu não vou conseguir?”

Ele esperava que a garota se derretesse e se largasse em seus braços, mas Blair apenas respondeu a pergunta como se a resposta fosse óbvia: “Você não vai

conseguir voar na vassoura em pé se continuar tentando deste jeito...”

“Ah...” Draco largou-a. “Isto não te interessa de qualquer forma... se importa de sumir?” Ele mexeu a mão com descaso e pegou a sua vassoura que estava no

chão.

“Na verdade me importo.” Blair pegou na mão de Draco que segurava a vassoura.

Ele a olhou curiosamente.

“Não que eu me importe com você é claro...” disse passando a mão pelos cabelos negros e olhando para baixo. “É que... quero ter um jogo minimamente

competitivo, só isso...”

Draco riu sarcasticamente. “Você está insinuando que eu não sou competitivo para você?”

“Claro que não Malfoy querido...” Ela aproximou o seu rosto do dele. “Eu estou afirmando que você não é competitivo para mim.”

“Nunca se refira a mim como querido...” Ele a puxou para mais perto.

“Por que? Te irrita...” Brena quase colou a sua boca na dele. “querido?”

“Não tanto assim.” Ele quase a beijou e largou-a. “Então você vai me ensinar ou não?” comentou casualmente como se ele não tivesse notado o hálito suave

que ela tinha, como se fosse imperceptível o seu perfume doce e como se sua pele macia não fosse mais do que uma ilusão momentânea.

Blair puxou a vassoura para si impacientemente. “Toda a vassoura tem um ponto de equilíbrio. Incline-a verticalmente assim...” ela inclinou a vassoura.

“Segure a vassoura só com uma mão e vá testando para ver aonde é o centro de gravidade da vassoura... Tenta.”

Ela estendeu a vassoura para Draco que a olhou um pouco desconfiado. Pegou a vassoura e fez o que ela disse, num dado ponto que ele segurou a vassoura se

estabilizou.

“Sua vassoura é muito boa, o centro dela proporciona um bom ângulo para manobras...” Ela comentou admirada.

“A minha vassoura é a melhor que o dinheiro pode comprar.” Ele comentou com simplicidade.

“É, eu sei...” ela falou um pouco incomodada. “Então... basta você apoiar o seu pé direito a aproximadamente um palmo para trás partindo do centro e o

esquerdo um palmo para frente..”

Brena falava num tom didático como se estivesse dando uma aula. Porém Draco permitiu-se desconcentrar e sem notar ele não mais escutava o que Brena dizia,

apenas observava os seus movimentos e a sua energia, aquele assunto parecia lhe agradar muito.

“...O palmo é uma medida aproximada, você tem que sentir mais ou menos o balanceamento dela, quando você estiver em pé. Agora só sobe como eu expliquei.”

Draco balançou a cabeça como se tivesse acordado “Como?”

“Sobe.” Brena fez um gesto indicativo para a vassoura que estava na mão de Draco.

“Claro...subir.” Ele comentou com a voz sutilmente insegura. Pegou a vassoura e a montou, levitou um pouco do chão. Blair observava cada um dos seus

movimentos e isso estava começando a irritá-lo.

“Como você sabe tanto de quabribol?” Ele tentou puxar um assunto para ver se ela parava de encará-lo daquela forma.

“Eu fiquei aqui em Hogwarts um bom tempo antes das aulas começarem. Tive tempo para aprender muitas coisas.” Ela respondeu a pergunta porém não desviou a

sua atenção. “Você poderia tentar ficar em pé Malfoy? Como eu te expliquei...” Blair comentou, impaciente.

‘Claro, como você explicou enquanto eu não prestava atenção.’ Draco resmungou em seus pensamentos. E em resposta apenas acenou com a cabeça. ‘Tinha uma

coisa do centro...’ Draco fez força para lembrar-se da parte que tinha prestado atenção.

Ele colocou o pé direito no centro e desequilibrou-se. “Não Malfoy!” Brena disse enquanto servia de apoio para Draco. “Vamos lá... pé direito a trás,

esquerdo para frente...”

Draco obedeceu, mas ainda se sentiu instável em cima da vassoura, balançando um pouco tentando equilibrar-se.

Blair riu do desajeito dele. “Não! Eu vou ter que subir ai não é mesmo?”

Ela subiu por trás, colando seu corpo no de Draco e segurando as mãos dele. “Você não precisa das suas mãos...” Ela falou enquanto as abaixava.

Draco não tinha propriamente absorvido o que estava acontecendo. Se sua visão não lhe enganava e principalmente se seu tato não falhava, Blair estava

colada no corpo dele por trás em cima de uma vassoura, praticamente sussurrando em seu ouvido. Quanto duplo sentido ele poderia tirar desta situação?

“Confortável Blair?” ele falou com um sorriso torto nos lábios.

“O que você quer dizer?”

“Nada...” ele comentou inocentemente.

“Que seja... coloque o seu pé direito aonde o meu está agora.”

Draco começou a arredar o pé na direção do pé de Blair, ela foi afastando o seu gradativamente para eles não se desequilibrarem.

“Ótimo, agora o outro.” Ela comentou.

Ele repetiu o mesmo movimento. Brena colou o seu corpo um pouco mais no dele, segurando na cintura dele.

Draco sorriu maliciosamente. “Está confortável agora Blair?”

“Não seja estúpido Malfoy...”

“Eu só perguntei se você estava confortável... fui educado.” Draco falou ainda rindo. Ele adorava brincar com a cara dela. Mas neste momento ele brincava

mais para tentar desconcentrar-se do fato de ter o corpo dela tão colado no seu do que pelo puro prazer de vê-la nervosa.

“Agora vamos voar de verdade. Já que já passamos pela primeira parte de ficar de pé na vassoura. Está bem?” Blair ignorou o que Draco disse e continuou a

sua didática aula.

Ao escutar as palavras de Blair ele estremeceu, era inevitável um frio na barriga.

“Tudo bem Malfoy?”

“Tudo, claro.” Ele falou com uma voz firme extremamente forçada.

“Então senta.” Ela falou com simplicidade.

“Sentar? Você não falou que a gente iria voar em pé agora?”

“E vamos! Mas você pretende levantar vôo em pé? Até que dá, mas é mais complicado...” Ela disse enquanto descia da vassoura.

Draco não pode disfarçar um pouco de desapontamento. “Tudo bem... sentar... que seja... e daí?” falou com uma voz de tédio e sentou-se, em posição para

levantar vôo..

“Levante vôo normalmente oras... você só terá que ficar em pé quando já estiver voando.”

Draco arregalou os olhos. Brena colocou a mão na cintura. “O que você esperava?”
“Eu? Nada... Tudo bem, mas...” Draco tentou arranjar uma boa desculpa para não ter que levantar vôo e ficar em pé na vassoura enquanto estivesse no ar.

Afinal aquela mulher era louca? Ele mal conseguia ficar em pé na vassoura com a assistência dela levitando a alguns centímetros do chão...

“Malfoy...” Brena cortou os pensamentos dele. “Prefere que eu vá com você?”

Draco preferia mas o que será que ela pensaria dele se ele fala-se que preferia. Poderia achar que ele era um covarde ou que...

Brena cortou-lhe os pensamentos novamente. “Vamos...” foi até a vassoura e sentou-se, segurando-se pela cintura dele.

“Ok...” ele ergueu as sobrancelhas em um gesto inseguro e pensou ‘E que Merlim me proteja... ’ . Impulsionou o pé no chão e levantou vôo.

“Ganhe velocidade...” Brena falou em seu ouvido. Draco impulsionou o seu corpo para frente.

“Mais.” Blair empurrou ainda mais o corpo de Draco contra a vassoura.

“Está muito rápido!” Draco falou com a voz alta, um pouco assustado. Ele mal conseguia ver o que estava abaixo, apenas supunha que aquele borrão fosse a

lagoa. O vento batia tão forte contra o seu rosto que ele mal conseguia manter os olhos abertos.

“Esta vassoura agüenta muito mais do que isso...” Ela respondeu calmamente.

“É! Mas o manual de instruções recomenda que a velocidade máxima JAMAIS deve ser alcançada! Ele avisa que é IMPOSSÍVEL manter estabilidade na velocidade

máxima!”

“Besteira...” Ela respondeu tranqüilamente e empurrou ainda mais Draco contra a vassoura. “Vai... mais rápido...”

Draco sentiu o corpo de Brena apertando-se contra o seu, os dois estavam completamente deitados na vassoura. “Esta posição aumenta a aerodinâmica...”

Blair respondeu sem ninguém ter perguntado nada.

“Chega!” Draco sentou-se reto na vassoura empurrando Blair para trás. Sentiu a unha dela gravando na cintura dele devido ao movimento brusco. Aos poucos

guinou a vassoura para cima, até a vassoura pairar no ar por completo.

“Isso foi perigoso!” Ela gritou.

“Isso??” Draco virou o rosto para trás para encará-la de frente. “E voar na velocidade que nós estávamos foi completamente seguro!?”

“Foi! É claro que foi. Além do mais estávamos a uma velocidade normal...” Ela resmungou.

“Normal...” Draco falou sarcasticamente. Aquele vôo com certeza revolucionou o seu conceito a respeito do significado da palavra velocidade.

Ele olhou para baixo, finalmente conseguindo distinguir onde eles estavam. Estavam sobre a floresta proibida, se ele não se enganava, mas em uma parte

muito distante dela. Uma parte que ele nunca tinha visto.

“Eu acho que nós estamos sobre a Floresta Proibida...” Blair comentou.

“Eu notei...” Draco comentou com desgosto. “Uma parte bem desconhecida... eu nem sabia que era tão grande...”

“Vamos continuar Malfoy... eu nem cheguei a te mostrar como se fica em pé na vassoura.”

Malfoy paralisou. Aquela era de fato a idéia inicial porém... no momento... a idéia não lhe atraia muito.

“Malfoy... você não vai desistir agora não é mesmo?” A voz dela soava tão prepotente, tão arrogante, tão irritante. Draco começou a sentir uma vertigem,

uma vontade de rebater à altura, de estrangulá-la... Então compreendeu qual era a reação que ele causava nas pessoas.

“Não tão fácil sua sangue-ruim” ele respondeu com voracidade.

“Eu vou pegar mais leve com você está bem?” Ela falou com uma voz quase maternal.

Draco só ficou mais nervoso com o comentário. Que espécie de comentário foi aquele? Por um acaso ela estava com pena dele? Como ela poderia ousar?

“Algum problema Malfoy?” Ela comentou com aquela insuportável voz preocupada.

“Tudo ótimo Blair. Importa-se de prosseguir?” Draco respondeu secamente.

“Que seja...” Ela ergueu as sobrancelhas. “Tudo bem... agora é só repetir o que a gente fez lá no chão, aqui.”

“Perfeitamente. Podemos começar?” Forçou o máximo que pode uma voz firme e controlada, mas por dentro estava bem relutante em começar com tudo aquilo.

“Ótimo. Vou levantar primeiro tudo bem?” Novamente a voz doce e preocupada. Ela definitivamente tinha que parar com isso.

Brena levantou-se facilmente na vassoura, com os pés cruzados apoiados no cabo da vassoura, e lhe estendeu a mão. Draco relutou um pouco, mas pegou na mão

dela e deixou-se erguer... aquilo, por algum motivo, lhe soava tão nostálgico...

Ele levantou-se com muita mais facilidade do que imaginava. Tentou fixar apenas no rosto dela e não olhar para baixo.

“Viu? Fácil!” ela falou com sorriso cheio nos lábios.

Draco confirmou sem jeito com a cabeça. Ele sinceramente só pensava em não olhar para baixo.

“Pronto?” Ela perguntou suavemente. Ela passou na frente dele, pegou em suas mãos e colocou-as em sua cintura. “É melhor você segurar firme.”

Draco por um momento se esqueceu da altura e de todo o resto que lhe afligia naquele momento, era como mergulhar no olhar dela, no sorriso malicioso que

ela dava. Um sorriso encoberto pelos seus cabelos negros, que trespassavam o seu rosto incessantemente devido o forte vento das alturas. Tudo tão belo e

calmo... Draco lembrou-se das últimas palavras que ela disse e se segurou com firmeza na cintura dela. Aproveitou a oportunidade única e colocou o seu rosto

no ombro dela... devagar... temendo uma reação negativa...

“Posso ir?”

“Pode.” Ele respondeu calmamente.

“Se eu estiver indo muito rápido voc...” Brena começou a falar como se estivesse pedindo desculpas.

“Shh...só vá.” Ele falou com uma voz verdadeiramente confiante e tranqüila. Pôde sentir Brena tendo calafrios contra o seu corpo.

Brena colocou um pé mais à frente, impulsionou suavemente e ele acompanhou o movimento. A brisa soava levemente contra os seus rostos. A vassoura

mergulhava aos poucos em direção à floresta.

“Eu vou te mostrar uma coisa que eu costumo fazer...” ela falou como em um suspiro.

Mergulharam com um pouco mais de velocidade para dentro da floresta, rasgando as copas das árvores, porém Draco não sentiu nada além de um vento batendo

em seu rosto. Era como se ela tivesse desviado até das folhas.

“É como seguir a brisa...” ela explicou enquanto desviava das árvores com movimentos suaves, flutuando sobre o chão. “Me dá uma sensação tão boa... parece

uma dança...”

Cada curva que ela dava era realmente como uma coreografia. O seu corpo movia de maneira harmônica e suave com movimentos, porém, muito precisos. Draco

nem percebeu quando as suas mãos subiram da cintura dela para percorrer os seus braços, chegando em suas mãos. Ela também movimentava as mãos, como se

mostrasse para o vento por onde ele tinha que passar.

Brena resolveu passar por cima das copas das árvores. O sol estava praticamente se pondo. Todas aquelas cores tão intensas, o céu avermelhado, com toques

azuis e laranjas, contrastando intensamente com o verde escuro das copas das árvores. O vento passava por elas criando um movimento continuo, como se a

floresta tivesse se tornado um imenso mar verde. Com certeza o momento mais perfeitamente encaixado que Draco já presenciou.

“Perfeito...” Brena parecia ter pensado a mesma coisa. “Eu nunca vi... tão perfeito assim.”

“Nem eu...” Draco respondeu sem pensar.

Brena deu uma sutil impulsão para frente, seguindo as ondas que se formavam na copa das árvores. Draco sentiu uma mão quente apertando a dele, um choque

subiu pelo seu pulso. Brena entrelaçou a mão dela com a sua.

Ela aumentou a velocidade aos poucos. Draco pressionou os seus dedos contra os dela como se aquilo fosse lhe manter seguro.

“Draco...” ela disse com uma voz suave. “relaxa... nós só estamos voando...”

Por alguma razão que definitivamente obscureceu a mente dele, Draco não negou e nem disse nada. Ele simplesmente fechou os olhos. Sentindo mais uma vez o

vento bater contra o seu rosto. Mas desta vez não havia pavor em seu coração e muito menos tristes memórias em sua mente. Ele sentiu o vazio...

Quando sentiu o vento cessar aos poucos ele resolveu abrir calmamente os olhos. Estavam voando sobre a lagoa. Draco em todos estes anos que estudava em

Hogwarts nunca parou um momento de sua vida para ver o por-do-sol na lagoa. Ele nunca saberia o quão lindo era.

No fundo de sua mente ele podia escutar vozes que lhe negavam aquele momento, que criticavam todo aquele sentimentalismo. Elas lhe lembravam de sua mãe

sozinha naquela mansão escura. Lembravam-lhe da sua herança... suas responsabilidades e obrigações... mas por um momento ele se deu o luxo de esquecer tudo

aquilo.

“Você quer pousar...?” Ela perguntou com uma voz insegura.

“Na verdade... não...”

“Então vamos sentar...” ela se sentou e estendeu-lhe a mão. Ele não recusou. “Você tem algum trauma de voar... não é mesmo?” ela perguntou suavemente como

se não quisesse feri-lo com a sua pergunta.

“Eu não tenho traumas.” Ele respondeu ofendido.

“Eu tenho...” ela olhou para baixo. “E pensei que todo mundo tivesse algum tipo de trauma... desculpa...” sua voz diminuía a cada palavra.

Dado a reação dela, Draco se sentiu culpado de ter sido tão orgulhoso e mesquinho com a sua resposta... “Eu tenho um certo...” como era difícil falar...

“trauma de voar...”

“O que aconteceu?” Ela olhou finalmente para cima.

Como ele conseguiria contar isso de uma maneira mais suave... “Bom, é... meu pai ele queria muito que eu voasse bem, devido a...” ele respirou fundo e

passou a mão pelos seus cabelos. Não precisa dizer explicitamente o que havia acontecido... “certas pressões... políticas... e eu tive alguns acidentes

devido a esta cobrança.” Ele terminou com um sorriso fraco.

“Desculpa... eu não deveria ter perguntado...”

“Eu não me importo de ter te contado.” E ele realmente não se importava.

Ela sorriu sem graça. “Acho que a gente devia descer agora... está ficando meio escuro.”

Draco olhou ao seu redor, de fato estava escurecendo e ele nem havia notado. “É, talvez seja melhor.”

“Eu e você perdemos algumas aulas hoje!” Ela falou rindo, enquanto inclinava a vassoura para baixo.

“Com medo de perder o seu posto?” droga, fugia ao seu controle ser sarcástico.

“Nunca!” felizmente ela levou na brincadeira.

Eles pousaram no chão. Pararam os dois em frente à lagoa já iluminada pela lua.

“Bom... Draco...” ela falou olhando para baixo e coçando a cabeça. “eu te vejo amanhã em Hogsmeade então...”

“Hogsmeade?”

“É... amanhã é dia de ir para lá... você não lembrava?”

“Na verdade não... eu nem pensei nisso...” Draco passou a mãos nos seus cabelos, com um olhar pensativo. Somente agora tinha reparado que ela tinha lhe

chamado de Draco, soou tão natural que ele nem havia notado. Veio-lhe à mente uma idéia inusitada. Ele falou rápido antes que sua mente crítica não

permitisse que ele falasse.

“Você quer ir comigo para Hogsmeade?” ele não pôde encará-la nos olhos e se sentia como um menininho desamparado.

“Ahh...” Ela falou sem jeito. “Eu já tenho um par...”

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