A carta de Hogwarts

 

 A carta de Hogwarts

 

O dia havia amanhecido ensolarado e prometendo ser bem quente. Os raios de sol invadiam o Largo Grimmauld nº 12 despertando seus habitantes aos poucos. Era início de verão e para um dos garotos da casa, eram dias decisivos. Alvo acordou com o sol batendo no rosto e pulou logo da cama. Abriu a porta do seu quarto correndo e desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Chegou a cozinha escorregando no tapete, chamando a atenção da ruiva que colocava um bule de leite na mesa e do elfo doméstico que mexia uma frigideira cheia de bacon e salsicha.

- Então, já chegou? - ele perguntou ansioso. - A coruja de Hogwarts já chegou?

- Bom dia pra você também, meu amor. - Gina falou e caminhou até o filho lhe beijando os cabelos negros e bagunçados. - Não querido. Não chegou nenhuma coruja de Hogwarts, ainda. - viu a decepção nos olhos incrivelmente verdes. - Mas ainda é muito cedo pra isso. O verão ainda está no início. Ainda tem tempo pra elas chegarem. Agora vai escovar os dentes e trocar de roupa para tomar café.

Alvo voltou para seu quarto arrastando os pés. Desde que completara onze anos a alguns meses esperava ansiosamente a chegada da carta da escola de magia e bruxaria. Foi até o banheiro que dividia com os irmãos Tiago e Lilian, escovou os dentes e voltou para o quarto. Pegou a primeira bermuda e a primeira camiseta que encontrou e se vestiu. Ficou alguns minutos se olhando, tentando dar um jeito de arrumar os cabelos, mas sem sucesso. Se fitou fez uma careta. Era o único que herdara os cabelos negros e os olhos verdes do pai. Sua avó Molly dizia que eles eram iguais, só que Alvo era mais bem alimentado. Olhou para os próprios joelhos ossudos e fez outra careta. Detestava seus joelhos.

Voltou para a cozinha e lá encontrou o pai já pronto para ir trabalhar. Harry Potter, mais conhecido como o “menino-que-sobreviveu”, o “Eleito” e “Aquele-que-derrotou-Voldemort”, era chefe no Departamento de Aurores, o mais jovem a chefiar o setor e o que causou mais transformações no modo de atuação dos aurores. Mesmo que alguns figurões do Ministério fossem contra seus novos métodos, nenhum deles poderiam questionar sua eficiência e competência. Harry fez um carinho nos cabelos de Alvo e sorriu ao notar que o menino parecia amuado.

- Que foi, Al? Não está animado em passar alguns dias na Toca com seus primos? - Harry perguntou, imaginando que seu filho do meio deveria estar eufórico em passar alguns dias na Toca jogando quadribol e comendo tudo que a avó colocasse em seus pratos.

- Tô pai. Só tô um pouco chateado. - respondeu enquanto a mãe lhe punha um pouco de ovos e salsichas no seu prato.

- Al acha que as cartas de Hogwarts estão demorando. - Gina explicou e Harry compreendeu o drama do filho.

- Mas ainda é cedo para as cartas chegarem. O verão mal começou. - tentou consolar.

- Talvez a dele nunca chegue. - ouviram da porta. Tiago entrou, vestindo jeans e uma camiseta vermelha, os cabelos tão bagunçados quantos os do pai e do irmão, apesar de serem ruivos. Sentou-se de frente ao irmão, não sem antes lhe dar um tapa na cabeça sem que Gina visse. - Abortos não recebem a carta de Hogwarts.

Harry e Gina fizeram cara feia para o garoto mais velho, mas antes que dissessem qualquer coisa, foi Lily que defendeu Alvo.

- Não esquenta para o que o Tiago fala, Al. - ela declarou se sentando ao lado dele e pegando uma torrada. - Todos nós sabemos que você não é um aborto. Já manifestou magia faz tempo. Ou se esqueceu que estourou aquela escultura de gelo horrorosa no aniversário da tia Muriel? E antes daquilo você fez muita magia.

- Mas quem garante que ele vai receber a carta de Hogwarts? - Tiago ainda questionou, aborrecido por Lily ter estragado sua brincadeira. Todos sabiam que ele adorava implicar com o irmão mais novo. - Talvez ele não preencha todos os critérios de exigência para freqüentar a escola.

Aquela possibilidade fez os olhos de Alvo se arregalarem, mas Lily nem se abalou.

- Eles aceitaram você, Tiago, o que quer dizer que eles não são tão exigentes assim. - a menina falou bebendo um pouco do seu suco.

- Mas...- Tiago ainda tentou, mas foi interrompido por Gina, que já previa a terceira guerra bruxa se seus filhos continuassem com aquela troca de farpas.

- Deixem de picuinhas e tratem de comer. - olhou o filho do meio e continuou. - Não se preocupe, Alvo, sua carta de Hogwarts vai chegar com certeza. E você Tiago, para de implicar com seu irmão ou não deixo você ir para a Toca passar férias.

Aquela ameaça calou qualquer protesto que por ventura Tiago ainda houvesse e colocou ordem na bagunça. Harry apenas sorriu de canto para a mulher e se levantou para ir ao trabalho. Apenas sua esposa, e sua sogra, tinham a capacidade de fazer aqueles três pararem com as brigas e se comportarem.

- Bom, boas férias para os três. - Harry falou, bagunçando os cabelos dos dois meninos e dando um abraço em Lily. - Se comportem. Vejo vocês no domingo. - virou-se para a esposa e lhe fez um carinho nos cabelos ruivos. - Não vou vir almoçar, Gi. Tenho uma reunião com Kingsley e alguns membros de ministérios estrangeiros que deve durar a manhã inteira e parte da tarde. Mas venho para o jantar. - ele falou e deu um selinho na esposa.

- Tudo bem. Vou ajudar esses três a terminarem de arrumar as malas para irem para a Toca e vou deixá-los lá. Aproveito e almoço com a mamãe. Ela vive reclamando que a abandonamos, mesmo a gente indo todos os domingos para a Toca. Depois vou passar no Beco Diagonal para comprar umas coisas. - ela também se levantou e acompanhou o marido até a sala. - Vê se não demora para o jantar. Vou dar folga para o Monstro e preparar algo especial para nós. Não é todo dia que temos a casa só pra gente. Podemos namorar um pouquinho.

Tiago e Alvo fizeram uma careta ao verem os pais se beijando e Lily apenas sorriu encantada. Gina voltou e sentou-se novamente, um sorriso de orelha a orelha.

- É bom vocês terminarem logo o café e subirem para arrumar suas mochilas se quiserem ir para a Toca. - ela declarou. Assim que terminaram o café, os três dispararam escada acima, cada um para seu quarto, para arrumarem a bagagem. Alvo pegou as camisetas e bermudas que sua mãe já deixara separadas em cima da cômoda e as colocou na sua mochila ordenadamente. Essa era outra característica diferente do irmão. Alvo era organizado, tentava manter suas coisas arrumadas nos seus lugares certos enquanto Tiago era a desordem em pessoa. Seu quarto parecia uma zona de guerra de tão bagunçado e Gina vivia brigando com ele para que arrumasse tudo. Após fechar a mochila e colocar tudo que precisaria para passar duas semanas na casa de seus avós, desceu para a sala e deixou sua mala ao lado da de Lily próxima a lareira. Foi até a cozinha e encontrou a mãe e a irmã numa pequena discussão.

- Mas porque não posso levar os dois, mãe? - a menina reclamava, debaixo dos braços uma linda boneca de pano e um grande coelho de pelúcia. - Não posso escolher entre a Penélope e o Ernie. Seria desumano.

- Sem drama, Lily, são só brinquedos. Escolhe logo um deles e pronto. - deu um suspiro cansado. - Leva o coelho, você gosta de dormir abraçada a ele.- Gina tentava manter a paciência. Não entendia a obsessão da filha por bonecas e bichos de pelúcia. Cada vez que iam ao shopping trouxa ou ao Beco Diagonal era um custo convencê-la a não comprar mais nenhum brinquedo novo. Culpa de Harry, que fizera questão de sempre comprar bichinhos de pelúcia e bonecas desde antes da menina nascer. Avistou Alvo e lhe deu um sorriso. - Já arrumou tudo, Al?

- Já. - ele declarou. Gina passou por ele e foi até o pé da escada, dando um grito que poderia ser ouvido na vizinhança toda, não fosse os feitiços ante-som que existiam entorno da casa. - Tiago Potter, esteja aqui em dois segundos senão vai ficar para trás.

Ouviu-se o barulho de coisas caindo e logo em seguida Tiago descia as escadas às pressas, ainda tentando fechar a mochila e enfiar algumas camisetas dentro. Gina apenas revirou os olhos imaginando como seu filho mais velho poderia ter puxado tanto ao seu irmão Rony.

- Muito bem, vamos as recomendações. - ela falou colocando os três alinhados a sua frente e os fitando com olhar severo. - Nada de brigas na casa de seus avós. Eles não têm mais idade para separarem briguinhas de crianças. - Tiago quis protestar mas mantevesse quieto diante do olhar da mãe. - E não façam bagunça: arrumem suas camas, deixem suas coisas organizadas, ajudem sua avó com as tarefas domesticas. E por favor, tomem cuidado quando forem jogar quadribol. Não quero que nenhum de vocês se machuquem.

Nesse momento, Monstro entrou na sala um tanto quanto amuado.

- Não precisa ficar com essa cara Monstro, eles não estão indo para a guerra. Só vão passar duas semanas na casa dos meus pais. - Gina comentou, balançando a cabeça incrédula. O elfo venerava seus filhos de maneira fervorosa e era capaz de tudo por eles.

- Vamos voltar logo, Monstro. - falou Lily dando um apertado abraço nele. - Talvez você possa ir na Toca uma tarde dessas pra gente tomar chá. - a menina sugeriu e os olhos enormes do elfo brilharam.

- Se for a vontade da minha jovem senhora, e a senhora do Monstro deixar eu vou sim. - o elfo respondeu, olhando expectante para Gina.

- Claro que você pode ir, Monstro, quando você quiser. E não se esqueça que essa noite você está de folga - Gina falou, e disfarçou o sorriso ante o olhar meio contrariado do elfo, que detestava tirar folga. Mesmo não tendo aceitado a liberdade que Harry lhe ofereceu, Monstro podia ir e vir quando bem entendesse e fazer apenas o que lhe agradava, o que significava paparicar as crianças Potter o tempo todo e servir seus senhores quase que 24 horas por dia . - Agora vamos.

Um a um os Potter foram entrando na lareira, jogando pó de flu e dizendo o nome do lugar que todos consideravam uma extensão do próprio lar: a Toca. Ao saírem tropeçando e limpando a fuligem das roupas foram saudados por Molly, que veio rapidamente ao ouvir o barulho vindo da sala

- Vovó. - os três gritaram alegres e correram para os braços da matriarca Weasley.

- Meus amores, que bom que chegaram. Achei que não viriam mais. - falou a senhora enquanto beijava e abraçava as crianças. Parou em frente da filha caçula e a abraçou também. - Como você está meu amor? E Harry?

- Estamos bem, mãe. Harry não pode vir comigo deixar as crianças: reunião com Kingsley e outros ministros estrangeiros. - Gina falou dando de ombros. - Mas prometeu vir no domingo.

- Vocês trabalham demais. - Molly reclamou enquanto levava a filha para cozinha, mas virou-se para os três netos, antes disso. - Levem as coisas de vocês lá pra cima. Fred, Roxane, Rose e Hugo já chegaram também e estão lá no pomar, mas antes vocês vêem tomar café.

- Eles acabaram de comer, mãe. - ouviram Gina reclamar enquanto subiam as escadas da Toca, indo para o último andar, construindo depois que os netos Weasley começaram a nascer. Artur contruira dois quartos que abrigavam as crianças nas muitas noites que passavam na Toca, sem tirar a privacidade de seus pais, que ainda conservavam seus quartos de infância.

- Cara, não acredito que eles já estão voando e nem esperaram a gente. - reclamou Tiago olhando pela janela os primos no jardim, jogando sua mochila de qualquer jeito na cama e saindo correndo. Já Alvo pegou suas coisas e as arrumou na gaveta que sua avó determinara a ele e desceu correndo também. Antes de sair para o lindo dia ensolarado, ainda teve de comer uma fatia enorme de bolo ouvindo sua avó reclamar o quanto estavam magrinhos e ver sua mãe revirar os olhos de forma engraçada diante do exagero da própria mãe.

Saiu pelo jardim infestado de gnomos e encontrou Rose embaixo de uma árvore no pomar lendo seu exemplar de Hogwarts, uma história, versão revisada e atualizada.

- Não acredito que você tá lendo em vez de estar voando com o pessoal.- Alvo falou, sentando-se ao lado da prima, sua melhor amiga.

- Oi pra você também, Alvo. - Rose falou, com um leve sorriso, levantando os olhos do livro. - Sabia que jogar quadribol ou apostar corrida na vassoura não são as únicas coisas que se faz nas férias? - ela falou

- sabia, mas com certeza são as mais legais. Melhor do que ficar lendo esse livro aí. - ele declarou. - Quantas vezes você já o leu, Rose? Três?

- Na verdade foram quatro, mas ainda tem muitos detalhes que eu deixei passar. - a menina falou, um pouco constrangida, mas seus olhos adquiriram um brilho entusiasmado. - Você não quer saber tudo do lugar onde vai passar os próximos sete anos?

- Se eu for pra lá, né? - Alvo respondeu desanimado e Rose o encarou.

- Tiago tá te enchendo por causa da carta ainda, não é? - ela perguntou, mas não esperou a resposta. - Você sabe que ele faz isso só pra implicar.

- E se eu não for chamado pra Hogwarts? - o garoto falou baixo. A prima era uma das poucas pessoas que compreendiam o seu medo. Rose revirou os olhos como se aquela fosse a coisa mais absurda que ouvira na vida.

- Claro que você será chamado. É um bruxo, vive na Inglaterra, pra que outra escola iria? E nem vem me falar de critérios de seleção, por favor. - a menina repreendeu assim que o outro deu indicativas de reclamar. - Você é filho de dois bruxos que estudaram em Hogwarts, toda a sua família estudou em Hogwarts, temos vaga lá antes mesmo de nascermos. Para de dar ouvidos ao seu irmão. Na maioria das vezes ele só fala bobagens.

Alvo sorriu mais animado e puxou a prima para pegarem vassouras e acompanharem os outros nas brincadeiras. Só ela conseguia fazê-lo ver as coisas como elas realmente eram, já que ele na maioria das vezes se deixava levar pela conversa de Tiago.

Os dias se passaram alegres e bagunçados como eram todas as férias na Toca. Todos os primos passavam os dias correndo pra lá e pra cá do grande terreno, jogando quadribol, desgnomizado o jardim ou nadando no pequeno lago ali perto. Depois voltavam para a casa, brigando pra ver quem usaria o banheiro primeiro e comendo tudo que sua avó Molly punha na frente deles. A noite, antes do cansaço do dia os derrubar, ainda jogavam algumas partidas de Snap Explosivo ou xadrez bruxo, ou passavam algum tempo com o avô escutando ele contar das traquinagens dos filhos agora crescidos, principalmente as peças pregadas por Fred e Jorge. Numa das últimas manhãs que passariam ali, tomavam café no meio da bagunça de sempre, quando ouviram Lily apontar para a janela e perguntar.

- O que é aquilo? - todos olharam pela janela e avistaram nove corujas pardas se aproximando cada vez mais rápido. Num vôo rasante, uma a uma entrou na cozinha e depositou uma carta diante de seus respectivos remetentes, saindo majestosas por onde entraram.

- São as cartas de Hogwarts. - Victorie comentou desnecessariamente. - Já não era sem tempo.

Tiago, Fred, Molly, Louis, Dominique, Victorie e Roxane começaram a abrir seus envelopes rapidamente enquanto Rose e Alvo apenas o olhavam, o garoto parecendo um pouco pálido. Como que saindo de um transe a menina pegou a sua carta e a abriu cuidadosamente. Com certeza iria querer guardá-la como recordação. Sorriu ao ler seu conteúdo e fitou o primo a seu lado que apenas fitava a carta, alheio a barulheira ao seu redor.

- Não vai abrir a sua? - ela perguntou e o menino assentiu devagar, pegando a carta com dedos trêmulos e rompendo o lacre com expectativa. Tirou e desdobrou as folhas e inspirou fundo antes de começar a ler.

“ Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Diretora: Minerva McGonagall

 Prezado Sr. Potter,

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista de livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos a sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

 Minerva McGonagall

Diretora.”

 

- Eu vou pra Hogwarts. - Alvo falou, primeiro baixo, depois deu um urro de alegria, assustando sua avó. - Eu vou pra Hogwarts.

- Claro que vai querido. - Molly falou enquanto Lily apenas balançava a cabeça diante da atitude do irmão. - Pra onde mais você iria?

Aquela pergunta ficou sem resposta enquanto todos saiam da mesa, alguns indo para o jardim enquanto Rose ia para o quarto atrás de pergaminho e pena para escrever para os pais. Alvo ainda estava sentado olhando para sua tão esperada carta quando percebeu alguém do seu lado.

- Parabéns, você vai para Hogwarts – Tiago falou, mas seu sorriso perverso indicava que iria implicar com alguma coisa. - Agora vamos ver pra que casa você vai.

- Eu vou pra Grifinória. - Alvo falou convicto.

- Será? Pois eu acho que irá pra Sonserina. - Tiago debochou. - Já pensou que tragédia , você, o único Potter selecionado para a casa das serpentes? Vovô Tiago irá se revirar no túmulo.

- Eu não vou pra Sonserina. - Alvo argumentou já aborrecido, a alegria de momentos atrás perdida.

- Quem pode saber? - Tiago declarou e saiu para o jardim, satisfeito. Já tinha plantado a dúvida e tirado o sono do seu irmão pelos próximos dias e garantido um motivo para perturbá-lo, pelo menos até o dia de irem para Hogwarts.

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N.A.: Olá pessoal. Como prometido aqui está o primeiro capítulo da minha nova fic. Vou tentar aqui retratar os anos de Alvo e seus amigos em Hogwarts, suas experiências e descobertas. Estou pensando em fazer uma fic para cada ano deles na escola, tipo a saga Harry Potter. Sei que não chego nem perto da J.K mas vou me esforçar para agradar a todos. Quero só esclarecer alguns pontos: essa fic pode ter um ou outro capítulo parecido( ou até igual) a Momentos da vida, por isso não estranhem. A fic se passa sobre o ponto de vista de Alvo, por isso alguns fatos relacionados aos outros personagens podem ficar ocultos, mas a medida que eles forem surgindo posso criar um nov capítulo na Momentos. Espero que gostem desse meu novo desafio. Por favor, não deixem de comentar.



Beijos.



Fabiana.

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