Novidade Inesperada



Um homem de aparecia velha, mesmo assim, robusto, se destacou da mesa.

- Já está na hora! Eu não vou deixar isso continuar!

Todos os vampiros da mesa começaram a murmurar. Os olhos do vampiro velho brilharam.

- O ministério da magia não pode prender mais vampiros por estarem se alimentando. Eles querem que nos alimentemos de animais. Se eles soubessem quão enojante é o sangue dos animais, não estariam dizendo isso.

- Concordamos com você Alberon. Mas acho que deveríamos conversar com o ministério... – Falou uma vampira, de olhos e cabelos negros.

- CONVERSAR COM O MINISTERIO??? – urrou Alberon. – Quantas vezes conversamos com o ministério e eles nos colocaram para fora, e muitas vezes nos prenderam??

A vampira se calou. Todos estavam quietos, a paciência do vampiro-líder estava no limite.

- Va.. vamos escrever uma carta para o ministério, Mestre, se eles não mudarem...- Começou um vampiro baixinho, de baixa estatura, no inicio gaguejou, mas logo sua foz ficou firme. – Começaremos uma guerra.
Guerra. Essa era a palavra que Alberon queria ouvir. Um sorriso brotou de sua cara dura.

- Guerra...

- Sim senhor... temos um total de mais de 50 covas de vampiros espalhados pelo mundo, muito mais. – Murmurou o baixinho.

Alberon riu.

- Sei muito bem, quantos vampiros existem no mundo, Aliceu. – Pausou o Vampirão. – Kira. Mande uma carta ao ministério, se não houver mudanças, começaremos uma guerra.

Todos os vampiros urraram, com sorrisos maliciosos na cara.





O clã de vampiros de Ângela voltava para o casarão. Harry parava para apreciar o local, era um casarão velho e enorme, mas pelo que lembrava, dentro era totalmente diferente, passou as costas da mão para limpar o filete de sangue que escorria de sua boca.

- Como se sente agora? – perguntou Mael, o vampiro grandalhão.
Harry dispersou dos seus pensamentos um instante, e observou Mael.

- ah... bem melhor... – sorriu.

- A minha primeira vez também foi estranha. Eu tinha 16 anos.

- E quantos anos você tem agora? – perguntou Harry.

- 206.

Harry levou um susto, mas depois lembrou-se que no caminho de volta, Ângela avia lhe dito que os vampiros era imortais.

- Mas não se assuste, tem vampiros mais velhos andando por ai. – riu ele, deixando Harry um pouco constrangido.

- Quantos anos Ângela têm?

- Ângela é nova, acho que só você é mais novo que ela. Acho que ela só tem 39, mas é muito poderosa, tanto que apesar de pouquíssimo tempo subiu na hierarquia e adquiriu muito conhecimento. – Completou Mael.
Eles entraram no casarão. O salão era grande, uma enorme lareira iluminava a sala. Um relógio logo acima mostrava à hora. 4:00h. Ainda era cedo. Outro clã de vampiros se preparava para sair.

- Oi Ângela. – Sorriu o vampiro, que parecia ser o líder. Era loiro, e possuía olhos incrivelmente azuis. – vejo que tem um novo pupilo.

- Sim Cayus. – disse Ângela retribuindo o sorriso. – esse é o Harry.
Harry sorriu, Cayus, colocou a mão no ombro do garoto.

- Bem vindo ao grupo amigo. Agora você é um noturno – disse. – Você já sabe da nova do chefão? – perguntou Cayus à Ângela, enquanto não tirava os olhos de Harry.

- Não... que ele quer agora? – intrometeu-se Susan, a vampira.

- Se o ministério da magia não tomar previdências vai começar uma guerra. E Anggie, acho melhor você contar ao chefão sobre o seu novo pupilo, mas acho melhor ir com cuidado, não sei qual seria a reação dele sabendo que o herói dos bruxos virou um vampiro, com muito potencial, pelo que posso sentir.

Harry arregalou os olhos. Guerra?? Não podia!! Principalmente contra os bruxos, que já estão enfrentando problemas de mais com a volta de Voldemort.

- O que?? – exclamou Harry.

- Isso mesmo garoto! – continuou Cayus. – a coisa ta feia, ele não está gostando do modo que os bruxos estão nos tratando, mandando alguns para azkaban, só porque estavam se alimentando.

- Droga! Isso não pode acontecer, ele tem idéia no que está se metendo?? – Ângela estava meio que irritada. – bruxos, Cayus, são perigosos! Diferentes de vocês, eles podem fazer magia!

- Eu sei, mas não podemos fazer nada, ele está cego pela raiva.
Ângela interrompeu Cayus, e seguiu para o corredor, ao encontro de seu chefe.

- Sabe garoto, gostaria de ficar aqui para ver isso. Provavelmente vai ser uma discussão das boas. Apesar de nova, ela consegue impor muito respeito, é uma das poucas que as vezes consegue dobrar o chefe, mas acho que dessa vez ela não vai conseguir. Pena que tenho que ir, mas conte-me tudo depois Harry, adoro ouvir as brigas deles. Até mais tarde Mael e Susan.

“Guerra! Se não bastasse Voldemort e seus comensais, agora vai ter esses vampiros. Quando voltar para a Ordem tenho que contar isso para Dumbledore. Tomara que eles não se juntem. Espere!? Dumbledore disse uma vez que Voldemort procuraria formar um exército de criaturas das trevas. Será que....” Pensou Harry.

- Mael,....vocês sabem que é Voldemort?

- Se você estiver falando daquele bruxo das trevas que vocês, bruxos, enfrentam, sim eu sei. Ele procurou nosso líder Alberon uma vez. Queria que Alberon se afiliasse a ele.

- E o que Alberon disse? – Perguntou Harry nervoso.

- Não aceitou. Alberon disse que ele não seria submisso a ninguém, pois ele sabia que era essa a verdadeira intenção dele. Nós faríamos o trabalhos sujo para ele, e depois ele nos descartaria. Além do mais, Ângela já tinha advertido Alberon sobre Voldemort. Ficou aliviado?

- Sim... e muito.

- Sabe, você tem que aprender a controlar seus sentimentos. Nós vampiros temos uma ótima percepção. Daqui eu estava sentindo seu nervosismo.

* 1 hora depois*

- E aí Ângela? Falou com o morcegão?

- Falei Mael, mas parece que dessa vez é definitivo. Eu falei sobre você também Harry. No início ele ficou um pouco apreensivo, até assustado eu diria, mas depois de pensar um pouco, até que ele gostou.

- Claro né Angela!- Falou Susan – Mais um motivo para essa guerra. Provavelmente vão distorcer o fato e nós seremos os monstros que atacaram o menino-que-sobreviveu. Nada pessoal Harry. – Disse ela dando uma piscadinha para Harry e o olhando de cima a baixo maliciosamente, logo depois se retirando.

- Essa aí ta querendo te atacar. – Sussurrou Mael para Harry – se é que você me entende. – Mael tinha um sorriso zombateiro e Harry fingiu que não entendeu.

- Não escuta o que esse daí ta falando não Harry. Vamos até o quarto.

- Que proposta Anggie. Manda ver Harry. – Disse Mael rindo da cara de Harry que estava totalmente envergonhado. Ângela virou e deu um olhar fulminante.

- Ângela, o que você fez! Não posso me mexer!!!

- Desculpe Mael, daqui a pouco passa o efeito. Vamos Harry. – Disse ela se dirigindo ao corredor sendo seguida por Harry.

- Ângela, foi só brincadeira, não me deixe aqui!!!! – Gritou Mael. Mas já era tarde, ela já havia entrado no quarto com o Harry e fechado a porta.






- Bom dia mamãe! Alguma notícia do Harry? – Perguntou Gina entrando na cozinha, sendo acompanhada por Hermione, Rony e os gêmeos.

Na cozinha se encontravam A srª Weasley, os irmão Lupin e Gui. Os outros já tinham saído para trabalhar.

- Sim querida. A coruja de Harry apareceu aqui ontem, com uma carta dizendo que ele esta bem. – Disse a Srª Weasley colocando mais comida na mesa para eles.

- Sério mãe! Onde ele está então? – Perguntou Rony entusiasmado.

- Bem,... onde ele esta nós não sabemos, mas ele vai vir para cá segunda. – Respondeu Remus, um pouco mais alegre.

- Espero que ele esteja bem e inteiro – Disse Hermione preocupada.

- Não se preocupe Mione. Já esqueceu de quem estamos falando? – Disse Fred.

- Isso aí maninho. Não é de qualquer bruxo, e sim de Harry James Potter, o menino-que sobreviveu. – Disse Jorge com entusiasmo.

- O salvador da Pedra Filosofal.

- O matador de basilíscos.

- Aquele que voa com dragões.

- Nada com sereianos.

- O melhor apanhador que a Grifinória já teve.

- Aquele que já até ta cansando de derrotar você-sabe-quem.

- O poderoso...

- O corajoso...

- O valente...

- O gatão....

Todos se viraram para Jorge com sobrancelhas erguidas.

- Que foi ? Vão falar que estou mentindo. Que olhos.....

Todos caíram na gargalhada com a brincadeira de Jorge. Pelo menos o bom humor parecia estar voltando aquela casa.







Passou o tempo e já era domingo à noite. No dia seguinte Harry iria para Grimmauld Place. Nos últimos dias, Ângela ficou conversando com Harry.Contou sua história, como foi mordida, como era sua vida antes de ser vampira, disse que conhecia de vista os pais do Harry, já que ela era da Corvinal na época que estudava em Hogwarts. Explicou certas habilidades, e como Cayus disse, ele tinha muito potencial, pois pegou rápido o jeito com as coisas e fazia com perfeição. Pela manhã, eles ficaram fazendo Harry sair no sol, para se acostumar. Um pouco antes do final da tarde, ele já conseguia ficar tranqüilamente. Se sentia um pouco estranho, mas nem tanto quanto os outros diziam que ficavam. Havia uma diferença entre a noite e o dia, mas não era tão grande assim, pelo menos para ele. Ângela disse que provavelmente era por ele também ser um bruxo e ter magia em suas veias. Ela contou que eles, ela e Harry, eram ao únicos bruxos vampiros por ali, e assim como ela, ele deve ter mantido os poderes e para que assim que chegasse na Escola, para ele testar. Ela disse que tinha outra possibilidade para ele ser tão fora do “normal” vampiro, como por exemplo essa rápida resistência ao sol, mas ela preferia deixar isso com Dumbledore, se ele não havia contado, não seria ela a fazer. Ângela também disse que beber sangue uma ou duas vezes por semana tava suficiente. Disse que não era para estender esse tempo, porque a fome poderia controla-lo e ele poderia acabar fazendo uma matança. E ele precisava manter o controle, principalmente em Hogwarts. Ela disse também que ele se sentiria estranho na presença de Remus, já que ele era um lobisomem. Provavelmente ele se sentiria apreensivo e com os pelos da nuca ouriçados. Harry contou a ela que no início só contaria a Dumbledore e Remus. Harry também ficou preocupado quando ela falou que neles também tem um pouco de magia negra, mas que era normal em vampiros. Harry explicou para ela sua ligação com Voldemort e perguntou se isso não ia ajudar o bruxo das trevas, ela respondeu que não sabia, mas que era melhor continuar, agora mais do que nunca, com a oclumancia. Ela disse que é bom ele comer comida também, para satisfazer o corpo, parece que tanto ela quanto ele, não estavam totalmente mortos, como os outros, ela acha que talvez seja graças ao sangue mágico que correm em suas veias. No início ele ia sentir enjôo, mas depois se acostumava de novo. Eles conversaram muitas outras coisas, até quando Mael teve a idéia de saírem para caçar, tipo uma despedida pra o Harry, uma “saideira” como ele disse. Uma pessoa que não gostou muito da ida de Harry foi Susan, que não teve tempo de “abocanhar” sua presa, pois Ângela não desgrudava dele. Mas ele disse que voltaria para visitas. Nesses dias Harry também conheceu Alberon e tentando fazer aquilo que Mael o ensinou, tentou ser frio, para não demonstrar seu nervosismo. No final Mael disse que ele foi bem, que desse jeito ele conseguiria rápido. Ângela concordou com Mael, mas depois disse para que ele também não esquecer que tem um coração, pois as vezes é necessário usar o coração do que a cabeça.




Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.