A Discussão de História
N/A: Olá! Aqui está a quinta parte e a Dg action como prometido!!! Espero que gostem! Outra coisa, é que podem achar esta parte inicial um pouco aborrecida... mas por favor entendam que Draco tem de mostrar alguma inteligência, está bem? Bom, então era isso... Obrigada, e difgam o que acharam!
N/T: E eu espero o mesmo! *risos* Mas, tenho de vos avisar uma coisa importante... a partir de agora, a fic já não será mais betada. Tudo porque demora imenso tempo, as pessoas ficam irritadas, e eu só recebo emails menos agradáveis. Então, peço desculpas mas terão de ler a fic completamente no jeitinho português de eu escrever... Espero mesmo que não se importem... Em contrapartida, os capítulos sairão mais cedo, ok? ^^ E eu agradeço sempre á Veela, a minha maior ajuda nesta fic... *risos* e mando um beijinho muito especial para a Julie, para a Akemi que fez uma capa giríssima para este cap, para todos os que postaram no tpc da Noiva no forum, que deixaram reviews no 3v, no ff.net, na Edg.Homepage, no Portal DG, na Hteca... eu faço os possiveis pra responder, então deixem sempre o email!
Cheers,
Vanilla
A Noiva da Serpente
Capítulo 5
A Discussão de História
Ginny sentou-se casualmente no topo da sua secretária naquela tarde e percorreu com o olhar a sala antes de abrir a boca para falar. "E então com esse fato importante, quem me sabe dizer alguma coisa sobre a perseguição aos bruxos nos anos 1400 até 1600?" Ela perguntou à sua turma. Apesar dela saber que esta discussão era bastante contra as regras de ensino de história "trouxa" (porque história trouxa era baseada em fatos e a bruxaria era uma coisa não provada para os trouxas), ela apenas não conseguia resistir para saber o que é que os trouxas pensavam sobre isso. Ginny então acenou com a cabeça quando uma mão levantou-se no ar. "Sim, Sra. Watson?" Ela confirmou à sua aluna.
"Eu discordo completamente com ela, com todo o devido respeito professora." A sua aluna respondeu cordialmente.
As sobrancelhas da Ginny enrugaram-se enquanto ela levantava-se da sua secretária e andou até a janela. Ela virou-se e encarou a turma de novo. "E porquê?" Ela perguntou.
A mulher de cabelo castanho encolheu os ombros. "Bem, o problema é que, baseado no nosso estudo, eu acho que a perseguição aos bruxos era uma desumana maneira... bem, isto é, de tratar um ser humano. Quer feitiçaria ou a bruxaria seja um fato provado ou não, eu não vejo nenhuma importância nisso. Ninguém merece ser acusado e tratado daquela maneira." Ela respondeu. Ginny levantou as sobrancelhas perfeitamente delineadas quando murmúrios de concordância romperam na sala de aula.
"Mas então, vocês sabem muito bem que se a bruxaria é verdadeira, seria perigoso para os trou- eu digo, não bruxos, certo?" Ela insistiu.
"Bem, mesmo se é verdadeiro eu não culpo os bruxos por colocarem feitiços e maldições. Ser maltratado iria de certeza implicar que eles fizessem isso." A sua aluna respondeu encolhendo os ombros.
"Está bem, eu percebi a sua opinião." Ginny disse acenando com a cabeça. A sua aluna deu um sorriso satisfeito e esperou pela próxima afirmação. "Mas vamos pôr isto desta maneira. E se eu vos dissesse que uma bruxa enfeitiçou de propósito um não bruxo apenas porque ela não tinha gostado da cara dele?" Ela perguntou desafiadoramente. "Ainda pensas que é humano? E se essa bruxa, se tu estivesses a viver no passado, te transformasse num sapo porque ela não gostava da tua cara? Ou porque ela estava aborrecida e não tinha nada para fazer? Juntarias-te ao movimento de perseguição dos bruxos considerando que tu mesma foste uma vítima?"
"Eu não acredito que tal pessoa fizesse isso apenas por diversão e piada." A garota respondeu precipitadamente. Com aquilo, Ginny sorriu.
"Então eu penso que os parabéns são merecidos, Sra. Watson." Ela disse profissionalmente. "És agora dada como presidente para o cruzado humanitário dos humanos e bruxos como semelhantes." Ela acrescentou. Com aquilo, a turma riu. Ginny riu por entre os dentes. "Mas então, foi mesmo bom ver que um dos meus alunos acredita na igualdade dos direitos e tal. Isso foi uma muito boa afrimação, Sra. Watson." Ela acrescentou.
"Obrigada." A sua aluna disse amavelmente.
Ginny acenou com a cabeça e andou intencionalmente de volta à sua mesa. Depois sentou-se de novo no topo da secretária e descansou o cotovelo direito no seu joelho direito. "Algumas outras opiniões? Então e os senhores?" Ela perguntou à sua turma, os seus olhos percorrendo as cabeças multi-coloridas à sua frente. "Que tal o senhor, Sr. Rochester? O que é que tem a dizer sobre isto?" Ela perguntou ao homem de cabelo escuro e pele morena.
O seu aluno abanou a cabeça devagar. "Eu não sei mesmo, Professora." Ele começou a dizer. "É mesmo difícil dar respostas concretas sem fatos concretos." Ele disse.
Ginny viu-se a rir por entre os dentes mentalmente. "Se vocês soubessem." Ela pensou. "Se vocês soubessem que a pessoa sentada à vossa frente é uma bruxa..."
"Eu apoio essa opinião." Outra aluna de cabelo loiro observou sarcasticamente. "Isto é história e os fatos deviam ser lidados aqui, não acha?" E então a turma ficou em silêncio, cada um tendo os seus pensamentos.
Ginny sorriu e acenou com a cabeça. Ela estava para responder quando uma voz muito familiar soou na tranquilidade da sala de aula.
"Eu peço para discordar, se não se importa."
Ginny olhou pra cima e instantaneamente os seus olhos castanhos esbugalharam-se com o choque. Draco, ao encontar os olhos dela, levantou as sobrancelhas e acenou com a cabeça, um pequeno sorriso iluminando a sua face bem esculpida. Ele entrou dentro da sala de aula, fechando a porta gentilmente atrás de si. Imediatamente, sussurros e murmúrios de confusão encheram a sala. Todos os olhos então viraram-se para ela, esperando que ela dissesse alguma coisa.
"O que é que ele está a fazer aqui?" Ginny sibilou mentalmente. Ela olhou para ele sem acreditar enquanto ele caminhava com passos largos para dentro da sala de aula como se ele pertencesse verdadeiramente ali. Os olhos dela seguiram a sua estrutura alta e elegante enquanto ele andava intencionalmente até à mulher loira. Mas então... os seus olhos castanhos suavizaram-se. Era este o mesmo Draco Malfoy que ela conheceu há doze anos atrás? Ela encontrou-se a perguntar com espanto.
De má vontade, viu os seus olhos percorrendo a cara dele. Ela não pode impedir de notar o sorriso divertido iluminando os seus olhos cinzentos, fazendo-os cintilar, mudando a cor cinzenta para um prata brilhante. Os olhos então foram para o nariz dele de forma perfeita, para aqueles lábios que estavam sempre com um sorriso afectado. Pela primeira vez, Ginny reparou no contorno perfeito da sua face, o seu queixo forte e o seu fino cabelo loiro que estava sempre penteado com elegância e bom gosto, posto atrás das orelhas... Ela até imaginou como é que seria tê-los contra os seus dedos. E aquela maneira como ele se movia ou andava era tão, mas tão... tranquila, suave e sexy de morrer. Havia uma clima de confiança arrogante sobre ele. Considerando bem as coisas, Ginny pensou sobre o rapaz com cara de rato e pele pálida que ela tinha visto há doze ou onze anos atrás e podia mesmo dizer que aquele rapaz com cara de rato e pele pálida tinha crescido mesmo para ser um bonito homem, apenas como o patinho feio que se transformou num lindo cisne como num livro de contos de fadas trouxa que o seu pai lhe tinha lido um dia. Realizações arremessaram-na. Ela iria casar com um dos rapazes mais lindos do mundo mágico! Agora aquilo era mesmo... alguma coisa.
"Pára com isso! O que é que se está a passar contigo? Nós estamos a falar do Draco Malfoy! Estás maluca?" O seu cérebro gritou. E com aquilo, Ginny forçou algum bom senso dentro da sua cabeça e franziu as sobrancelhas com muita desaprovação. Mas toda a merda do bom senso acabou quando ela viu o olhar predatório das suas alunas todas olhando Draco com apreciação.
"Wow! Que bonzão!" Ginny até ouviu o suspiro de uma das suas alunas.
"Quem é ele?" Uma morena perguntou.
"Será que a Sra. Weasley o conhece?"
"Quero lá saber! Desde que ele não esteja 'pessoalmente' envolvido com ela." Uma mulher com cabelo curto escuro respondeu, os seus olhos não deixando Draco. A face do Draco iluminou-se com repentino prazer e divertimento ao ouvir os murmúrios 'apreciadores' sobre ele. Ele olhou para Ginny, que estava no momento a olhar para ele, perdida nos seus pensamentos, e piscou o olho.
"Não te importas, estou certo, Virgínia?" Draco perguntou e sem esperar por resposta sorriu charmosamente e andou até à mulher loira. A mulher, ao ver a bonita forma dele à sua frente, sorriu e deu risadinhas provocantemente.
"Eu percebo que vocês estão a estudar história aqui, estou certo, humm---" Draco começou, olhando para ela na expectativa.
A mulher percorreu com os seus olhos azuis, primeiro a face dele, depois o seu fato preto Armani e outra vez a face dele. Draco não escapou o olhar de 'fome' dela. "Welsh. Melissa Welsh." A mulher respondeu finalmente, pestanejando. Ginny tentou o seu melhor para manter uma cara séria ao ouvir o tom de voz xaroposo da mulher.
Draco acenou com a cabeça. "Sra. Welsh será, então. Prazer em conheçê-la." Ele disse galantemente. O maxilar de Ginny caíu quando Draco pegou na mão da sua aluna e beijou-a suavemente. A mulher deu um suspiro audível de surpresa e prazer.
"Igualmente, estou certa." Melissa respondeu numa espécie de voz baixa e áspera. Draco, viu-se a ignorar o sexy tom de voz lento e indolente que saiu dos lábios dela, muito para sua surpresa.
"Mas vai me perdoar se eu discordar, não vai?" Ele perguntou finalmente de maneira agradável, largando a mão dela.
A mulher, com os olhos esbugalhados, começou a acenar com a cabeça seriamente. "Certamente que sim. Sim, claro." Ela respondeu sem fôlego.
Ginny levantou-se imediatamente da sua secretária e andou até ele, forçando um sorriso. "Malfoy." Ela cumprimentou agarrando o braço dele com alegria forçada. "Que surpresa agradável!" Ela disse, os seus olhos castanhos sorrindo mas com incómodo ao mesmo tempo. "O que é que estás cá a fazer?" Ela então ordenou com os dentes serrados, determinada a acabar com esse 'disparate' agora mesmo.
Mas antes que Draco pudesse responder, Melissa Welsh falou. "Por que é que discorda?" Ela perguntou com espanto.
Ginny abanou a cabeça e virou-se para a sua aluna, os seus olhos tornando-se frios. "O Sr. Malfoy não faz parte da nossa turma, Sra. Welsh." Ela disse autoritariamente, o seu nervosismo enrolando-se. Depois virando-se para o Draco, ela sibilou. "Espera por mim na sala de estar da faculdade."
"Mas ele parece ser bem interessante." Melissa disse teimosamente. Depois ela olhou para trás de si. "Eu penso que toda a turma não iria objectar para ouvir o que ele tem a dizer?" Ela perguntou, as suas sobrancelhas arqueadas interrogativamente. Quando todas as suas alunas acenaram com a cabeça em concordância, dizendo audíveis 'sim' e 'certo' e todos os homens abanando a cabeça e rolando os olhos mas com uma pista de não-escondido interesse, ela virou-se para Ginny de novo e sorriu. "E além disso eu penso que a sua opinião neste assunto é com objectivos educativos." Com aquilo Draco virou-se para Melissa e ergueu uma sobrancelha interrogativamente. Melissa sorriu e piscou o olho. Virando-se para Ginny, Draco deu-lhe um sorriso vitorioso. Ginny apenas deu um olhar carrancudo, derrotada. Finalmente ela acenou com a cabeça e virou toda a sua atenção para a turma.
"Se toda a turma deseja ouvir o Sr. Malfoy, ainda que eu não veja a diferença e a importância que isto tem para o assunto da discussão--" Ela fez uma pausa e mostrou uma má cara para ele. Draco apenas deu um sorriso inocente, sem dizer nada. "Então certamente vamos ouvi-lo." Ela continou por entre os dentes. Olhando para o Draco, ela forçou um sorriso. "Sr. Malfoy?" Ela perguntou profissionalmente, sinalizando para ele começar.
"Ele tem um primeiro nome?" Uma suave voz perguntou. Ginny lutou para se controlar. Draco apertou os lábios, tentando dificilmente não rir. Ele não pôde impedir de reparar que Virgínia ficava bem bonita quando irritada.
"Sim." Ela respondeu com paciência forçada. "O seu nome é Draco Malfoy."
"Draco Edward Malfoy." Draco respondeu. Ele sorriu charmosamente para a garota, que olhou para o lado timidamente. Naquele momento, Draco soube que tinha feito outra conquista. Ginny abanou a cabeça com óbvia irritação, murmurando um audível 'que seja' e voltou de novo para a sua secretária.
Draco clareou a garganta e encarou toda a turma. "Certo, então." Ele começou. Por momentos ele observou o grupo antes de falar. "Quando eu disse 'Eu peço para discordar' eu na verdade não quis dizer que a bruxaria é completamente verdadeira." Ele fez uma pausa, estudando as cabeças aparecendo à sua frente.
"Isto é estúpido." Ginny pensou com repugnância ao ver a profunda atenção que as suas alunas estavam a dar ao Draco.
"Mas então, eu também não estou a dizer que a bruxaria é completamente falsa." Ele continuou, andando até o quadro. "Agora vocês podem se perguntar qual a minha posição nisto, mas eu só vos posso dizer que esta coisa das bruxas elevou-se por causa das inegáveis afirmações que algumas pessoas no passado diziam ser verdadeiras e algumas pessoas no passado diziam ser falsas." Ele disse.
"Então, está a dizer que pode ser verdadeiro e pode ser falso?" Um rapaz com cabelo vermelho perguntou pomposamente.
Draco acenou com a cabeça, enrugando as sobrancelhas. Estranhamente, este rapaz lembrou-o do Ron Weasley. "Bastante, sim." Ele disse. "Nunca te perguntaste por que é que estudamos a mitologia Grega mesmo que todos saibamos que aqueles Deuses e Deusas são um mito?" Ele perguntou. Quando a turma abanou com a cabeça, Draco clareou a garganta. "Bem, sem contar com o facto que é um história explêndida de como as coisas começaram, na verdade é parte da cultura Grega e as pessoas estudam a cultura Grega porque querem traçar a rota da sua existência. Certamente, nós não podemos negar o facto que a Grécia foi um dos iniciadores quando falamos dos estudos das ciências importantes, estou certo? E esse estudo das ciências, de acordo com as antigas pessoas da Grécia, não seria possível sem aqueles Deuses e Deusas. Agora, estudando isso hoje dá-nos um conhecimento de como as pessoas eram antes. Além do facto provado que eles eram completamente atrasados naquela altura." Ele fez uma pausa ao ouvir risadinhas e risinhos abafados surgirem na sala de aula.
"Isto é inacreditável!" Ginny pensou. Como raios é que ele sabia sobre a mitologia Grega e estudos trouxas? Ela perguntou a si mesma espantada. E o facto que ele estava a encantar a turma toda--!
"Bem, tudo foi apenas uma questão de valer a pena o estudo ou pesquisa. Porquê? Porque as pessoas encontraram escrituras e documentos sobre aqueles deuses e deusas. Quer aqueles Deuses e Deusas existiram mesmo, importa que foi dito que Zeus, o omnipotente Deus dos mortais e imortais, que fora banido quando Deus veio, não importa mesmo às pessoas que achavam valer a pena estudar o assunto." Ele continuou enquanto andava para a frente e para trás, em frente da turma toda, mesmo como um verdadeiro professor. "Tal como o nosso assunto de discussão agora, bruxaria, quer seja verdadeiro ou falso, tornou-se parte da cultura do nosso país. Uns disseram que era verdadeiro, outros disseram que era falso mas para o investigador, bem, ele não se importa." Draco parou e respirou fundo. "A não ser que tenha documentos afirmando a verdade ou a falsidade deste assunto, as pessoas ainda vão estudar sobre isso, certo? Porque como eu disse, faz parte da nossa cultura e o estudo da cultura faz parte da história e pelo que eu percebi, vocês estão todos estudando--" Ele fez uma pausa e sorriu. "História." E com essa última afirmação, murmúrios de concordância encheram a sala de aula.
O maxilar de Ginny caiu com uma mistura de espanto com irritação. O homem foi capaz de engendrar um bom argumento por perguntar e responder logicamente à turma toda! O que a turma não sabia era que o Draco, ao citar alguns lixos e fatos de mitologia, foi capaz de enganá-los ao dizer que a verdade e a falsidade não interessava. Ele foi capaz de observar que valia a pena discutir o assunto porque fazia parte da cultura Europeia e inegavelmente, o estudo de história incluía o estudo da cultura e não porque quer seja verdade ou falso. Apesar de ela odiar admitir, Draco fez mesmo bem.
"Mas se nós falamos de bruxaria, isso involve magia, certo?" A rapariga chamada Melissa falou depois de um momento de pausa. Ginny virou-se para o Draco na expectativa, sorrindo interiormente.
"Vamos ver como te safas desta, Malfoy." Ela pensou. Ela sabia bem o que os trouxas achavam da magia.
Draco acenou com a cabeça. "Bem, involve sim." Ele respondeu casualmente.
"Mas-" Melissa começou, franzindo as sobrancelhas. "Não existe tal coisa como magia, certo?" Ela continuou. "Truques mágicos talvez, mas magia?"
Com aquilo, Draco sorriu e andou até ela. "Oh, a sério?" Ele perguntou suavemente. Sinos de alarme começaram a tocar na cabeça da Ginny ao ver o sorriso predatório na face de Draco. Ela levantou-se imediatamente.
"Draco?" Ela chamouu. Mas Draco ignorou-a e avançou até Melissa, os seus olhos cintilando. "Draco,--"
"Magia é só para crianças, estou certa? Só as crianças é que acreditam que a magia existe." Melissa respondeu. Naquele momento, Ginny desejou que a Melissa calasse a boca. "Tu não fazes ideia do que vais ter que enfrentar." Ela pensou ao se despachar para ir ter com ele.
"Então não acredita em magia, hein Sra. Welsh?" Draco disse agora já à frente dela. Quando a rapariga abanou a cabeça, Draco pôs as mãos à frente da cara dela, os seus olhos estreitados. Toda a turma esperava com seriedade como se esperando estupidamente que o Draco 'pudesse' mesmo fazer magia. As faces à frente de Ginny diziam que os seus alunos estavam na verdade à espera de ver Draco transformar a Melissa num sapo ou assim.
"Draco, o que é que pensas-" Ela começou com alarme, vendo o olhar determinado na face dele. Depois para seu horror, a mão direita do draco foi para a orelha da rapariga.
"Se a magia é só para crianças," Draco começou, olhando para a cara confusa da garota à sua frente. Claramente, Melissa não fazia ideia do que estava prestes a acontecer. Ginny estava quase para voltar para a sua secretária para buscar a sua varinha para contra-atacar o que fosse que o Draco planeava fazer quando ela ouviu Draco dizer 'O que é isto atrás da sua orelha?' depois uma risadinha e depois aplausos e risos. Ginny virou-se só para ver Draco entregar à Melissa uma rosa branca e Melissa dando risadinhas e corando ao mesmo tempo. Fora sem dúvida que Draco tinha conquistado os seus alunos! Isso foi o fim! O temperamento de Ginny estalou.
"O que é que tu pensas que estás a fazer?" Ela ordenou zangada. Com aquela repentina explosão, a turma ficou imediatamente em silêncio. Os olhos de Ginny estreitaram-se furiosamente, sem se importar com o que os seus alunos iriam pensar. Então depois, Draco sorriu. "Ela agora acredita em magia, Gin." Ele respondeu. E antes que ela se desse conta, Draco andou até ela e segurou-a pela cintura. "Estás com ciúmes, estás Virgínia?" Ele pronunciou de modo lento e arrastado.
"Estás a falar de quê?" Ginny perguntou nervosamente enquanto contorcia-se do aperto firme dele. "Tu vais parar com este disparate agora mesmo e vais-me largar." Ela acrescentou suavemente com calma forçada. Draco apenas riu abafadamente e virou-se para a turma toda que estava a observá-los como se fossem uns estranhos coelhinhos no zoo.
"Eu gostaria de dar uma feliz notícia." Ele começou, sem a largar. Ginny forçou um sorriso enquanto ficava rígida ao lado dele. "Como todos devem saber, eu e a vossa professora, Virgínia, estamos noivos, para casar brevemente. Eu só pensei em fazer uma visita para ver como vai a minha noiva." Ele acrescentou. E com aquilo, para surpresa de Ginny, a turma aplaudiu e assobiou enquanto que algumas arfadas de incredulidade, com Melissa Welsh tendo a mais alta arfada, uma arfada muito repulsiva, uma arfada muito repulsiva com a boca continuando aberta. Draco sorriu e virou as costas à turma. Ginny encarou-o furiosamente. "Tu vais sair desta sala de aula agora e nós discutiremos--"
"Orchideous Rosarios."
Instantaneamente, uma rosa vermelha saíu da varinha do Draco. Foi tão rápido que ela nem tinha reparado que ele tinha tirado a sua varinha. Depois ele colocou precipitadamente a varinha de novo para o bolso da capa e sorriu para a Ginny, que estava olhando para ele, aturdida. Ele virou-se para a turma e mostrou-lhes a rosa. Para a surpresa de Ginny, ele ofereceu-lha.
"Para ti." Ele murmurou. A turma toda bramiu com aprovação. Sem dúvida que a turma tinha achado aquilo fofo. "Contente agora?"
Ginny olhou para as expressões de espera da turma toda. Vendo que não tinha outra escolha, ela pegou relutantemente na rosa. "Obrigada." Ela disse. Depois segurando no braço dele e puchando-o, ela disse. "Agora, por favor espera na sala de estar da faculdade e--" Eles já estavam perto da porta quando de repente a campainha tocou, sinalizando o fim da aula. Como num todo, os alunos levantaram-se prontos para saírem. Ginny parou e olhou estupidamente para os alunos saindo.
"Aquele foi um muito bom argumento, Sr. Malfoy." Um dos homens disse, enquanto andava até à porta.
"Eu não posso acreditar que ele esteja noivo!" Melissa Welsh não conseguiu deixar de dizer. Ela olhou sombriamente para Ginny e saiu altivamente da sala de aula.
"Donde raios é que ele tirou a rosa?" Um rapaz perguntou.
Ginny pestanejou enquanto ouvia os murmúrios das pessoas à sua volta a saírem. Então, ela focou a sua atenção de novo para a turma.
"Não esquecer," Ela disse. "Trabalho sobre as quinze batalhas mais decisivas que mudaram o curso da história. Isso é para amanhã."
Lamentos de descontentamento e reclamações seguiram o aviso enquanto a turma desaparecia um por um até que só ficaram eles os dois. Uma vez sozinhos, Ginny virou-se para Draco e atirou-lhe a rosa com força. "Quem é que tu pensas que és, interrompendo a minha aula assim?" Ela ordenou zangada.
"Tu sabes muito bem que essa rosa vai me custar um aviso e uma multa no Ministério, certo?" Draco disse suavemente enquanto entregava-lhe a rosa. "Pelo menos podias apreciá-la." Ele acrescentou.
"Bem, eu quero lá saber!" Ginny falou com brusquidão. "Tu mereces! Sabias que era contra as regras fazer magia aqui!" Ela acrescentou maldosamente.
Draco sorriu mentalmente ao ver a fúria estampada na cara dela. "Sabes que de repente me lembraste da Professora McGonagall?" Ele perguntou delicadamente. "Uma Professora McGonagall muito mais bonita, isto é." Ele acrescentou suavemente.
Ginny ficou em silêncio com aquilo, um vermelhão relutante subindo à sua face. "Este homem é tão inacreditável!" Ela gritou em silêncio.
Draco riu abafadamente. Na verdade, agora ele estava a começar a gostar de irritá-la! Ela ora estava zangada e maldisposta num momento, e depois tímida e calada no momento seguinte. Que mulher interessante esta Weasley era.
Ginny, ao ouvir a gargalhada divertida, franziu as sobrancelhas zangada. "O que é que estás aqui a fazer afinal?" Ela perguntou de novo. Ela andou com vivacidade até à sua secretária. De costas para ele, ela juntou apressadamente os seus livros e arranjou a sua mesa, murmurando o seu desagrado de novo e de novo. Finalmente arrumada a secretária com as suas coisas, os seus papeis postos ordenadamente num canto, ela virou-se só para encontrar o Draco afastado apenas alguma polegas dela, olhando-a, o olhar de diversão substituído completamente pela mesma intensidade que ele lhe tinha mostrado na noite em que a tinha pedido em casamento. Ela engoliu com força ao sentir o calor subir às suas bochechas, percorrendo o seu corpo à velocidade do relâmpago. Ela olhou para ele, relutantemente. Meu Deus! Por que é que ela se sentia como fogo líquido toda a vez que Draco a olhava assim?
"Diz-me." Draco começou, a sua voz suave, quase como uma carícia. Ginny fechou os olhos por um momento a habitual atmosfera fervente toda a vez que os olhos se encontravam. "Quando é que se tornou crime visitar a minha noiva?" Ele acrescentou andando até ela, acabando com o espaço entre eles.
"Tu-- interrompeste--" Ginny começou, a sua respiração tornando-se rápida. "a minha turma." Ela disse finalmente.
"A sério?" Ele perguntou de modo lento e arrastado, não desviando o olhar dela. Ele colocou as mãos na secretária dela, encurralando-a. Ele inclinou-se mais. "Mas não podes negar o fato que foi uma boa e 'educativa' interrupção, certo?" Ele perguntou.
Ginny olhou para ele. "Eu-eu não acho que--"
"Diz-me Virgínia." Draco interrompeu-a. Olhando-a preguiçosamente. "Tiveste saudades minhas?"
"Não--" Ginny fez uma pausa e engoliu com força. Ela odiava totalmente semque que Draco olhava-a assim e dizia o seu nome daquela maneira. "--te elogies demasiado, Malfoy." Ela disse sem fôlego.
"Então agora é Malfoy?" Ele perguntou. "Não és uma boa mentirosa, sabias?" Draco trouxe a sua face mais perto da dela. Ginny viu-se a não pensar mais enquanto fechava os olhos e esperava que os lábios dele tocassem nos seus. Ela inclinou a face mais perto à dele quando de repente, ela ouviu-o rir suavemente.
"Tenho fome. Não gostavas de almoçar comigo?"
Os olhos de Ginny abriram-se com brusquidão só para ver Draco a se afastar. A sua boca caíu com uma mistura de irritação, desapontamento, incredulidade e raiva simultaneamente enquanto ela ficava ali, sem se mover. "Aquele cretino!" O seu corpo gritou.
"Vens?" Draco perguntou, virando-se ao sentir que ela não vinha atrás. Ele levantou as sobrancelhas, escondendo a sua diversão.
"Tu- tu és tão-" Ginny começou.
"O quê?" Ele perguntou. Ginny abanou a cabeça e foi até às suas coisas. Draco andou até ela. Ele ia tirar-lhe os livros quando Ginny afastou-se dele.
"Eu posso carregá-los, obrigada." Ela disse sem graça, sentindo a cara quente. Ela andou activamente, indo até à porta. Draco conteu uma gargalhada enquanto a seguia com vivacidade. Com a sua estrutura alta, só levou umas poucas passadas até ele chegar à porta antes dela.
"Depois de ti." Ele disse, abrindo a porta para ela e sinalizando para ela passar primeiro. Ginny lançou-lhe um olhar furioso mas mesmo assim ela passou sem se virar.
Draco fechou a porta atrás de si e olhou para a silhueta dela indo embora. "Certo, então." Ele disse silenciosamente enquanto seguiu-a sem dizer nada, sem dúvida para a sala de estar da faculdade.
* * * * *
"De facto, eu já escrevi uma carta para o meu avô." Draco começou enquanto cortava delicadamente o seu bife. "Claro, ele quer ver-te mas concordou que seria mais apropriado se eu visse a tua família primeiro." Ele fez uma pausa, tirando um bocado do seu bife suculento.
Ginny estava sentada ali, sem dizer nada. Mesmo com o ambiente agradável e romântico (como a luz estava fraca e havia velas nas mesas emanando uma cor amarelada e romântica) deste restaurante Italiano, Ginny sentia o seu interior a queimar de raiva ao ver o olhar calmo e neutro da face do Draco.
"Estúpido idiota!" Ela viu-se a pensar quando se lembrou do beijo que eles quase tiveram mais cedo. Ela pegou no seu copo de vinho e esvaziou o seu conteúdo. Ele estava provocando de propósito. E para seu horror, ela deu-se conta que sim, ela tinha QUERIDO que ele a beijasse! E o fato que o Draco parecera impassível! Ele até tinha achado engraçado! Com aquele pensamento, Ginny encheu o seu copo de novo e bebeu rapidamente.
Draco, ao ver aquilo, levantou as sobrancelhas. "Cairia melhor com o bife, eu garanto-te." Ele disse.
"Não, eu não estou com fome." Ginny respondeu civilizadamente, olhando para o prato à sua frente. Apenas pensar no seu comportamento de à pouco era suficiente para fazê-la perder o apetite.
"Faz como quiseres." Ele disse, os seus olhos voltando para a comida. "Mas tu não sabes o que estás a perder."
Ginny olhou para ele zangada. "Desde quando é que o Draco Malfoy acha a comida trouxa boa?" Ela perguntou vingativamente.
Draco levantou o olhar. "Bem, nós costumávamos ter comida trouxa preparada lá na mansão." Ele respondeu suavemente. Ele fez uma pausa e tomou um pequeno gole do vinho. "Comida trouxa e comida bruxa, não há diferença mesmo. Algumas sabem bem, algumas sabem mal."
"Isto é de loucos." Ginny murmurou, abanando a cabeça.
"Depende do que é que tu queres dizer com isso." Ele respondeu. "Eu acho muito difícil ser loucura ter este almoço tardio contigo."
"Oh, porque tu estás habituado a ter companhias que estão aborrecidas e zangadas, e apenas sentadas à tua frente vendo-te devorar a comida?" Ela perguntou de uma maneira desagradável.
Draco olhou para ela e sorriu. "Se tu o dizes." Ele respondeu virando-se para a comida.
Com aquilo, Ginny franziu as sobrancelhas sem acreditar, a sua boca meio aberta. "Tu és tão-desprezível." Ela disse abanando a cabeça. Draco apenas encolheu os ombros.
Eles continuaram a refeição em silêncio com o Draco acabando o bife e a Ginny a beber vinho e a tocar com o garfo na comida com indiferença. Depois de um momento, Darco limpou a boca delicadamente com o guardanapo, perguntou e pagou a conta e levantou-se. Ginny estava para se levantar percebendo que ele já tinha acabado a sua refeição mas Draco era rápido. Ele imediatamente foi para trás dela e ajudou-a a levantar-se do lugar.
"Não faças isso." Ginny disse com brusquidão.
"Porquê?" Ele perguntou de propósito. "É costume de um homem ajudar a senhora quando é para sair." Ele acrescentou como se ela fosse estúpida de novo. Ginny odiava quando ele fazia aquilo.
"Bem, não és tu." Ginny disse maldosamente enquanto andava até à porta de vidro do restaurante. "Pára de fingir e sê o mesmo idiota miserável que eu conhecia." Ela acrescentou de uma maneira desagradável.
Draco riu abafadamente sem humor e segurou o casaco dela à sua frente. "Oh, eu ainda sou, acredita." Ele pronunciou de modo lento e arrastado. Ginny olhou para ele friamente apesar de não ter outra escolha e deixou ele pôr-lhe o casaco. "Tu nunca soubeste mas eu fui educado para respeitar as senhoras, sabes."
"Oh, a sério?" Ginny disse, sarcasmo escorrendo nas suas palavras. "Então o que é que tu chamas àquela merda de levantar a saia que tu outrora me fizeste?" Ela perguntou saindo do restaurante com Draco seguindo-a.
Draco levantou as sobrancelhas. Ele pôs as mãos casualmente do bolso e andou ao lado dela. "Bem, agora que penso nisso..." Ele começou pensativamente. Depois deu um largo sorriso. "Crabbe fez isso e não eu." Ele respondeu finalmente. "Já agora, tens umas boas pernas." Ele acrescentou com ar de indiferença enquanto atravessavam a rua.
"Eu não acredito em ti!" Ginny disse mas na realidade apetecia-lhe gritar e bater-lhe fortemente na virilha.
"Oh, eu sei quando vejo umas pernas notáveis, Weasley. Então acredita em mim quando te digo que tens umas notáveis pernas."
"Não é isso, seu idiota!" Ela sibilou.
Draco parou e olhou para ela inocentemente. "Então o que é?" Ele perguntou.
Ginny estava quase para dizer alguma coisa obscena quando apenas decidiu abanar a cabeça com cansaço. "Tu estás a irritar-me de propósito, não é?" Ela perguntou.
"O que é que te faz pensar isso?" Draco perguntou franzindo as sobrancelhas. "Eu apenas te dei um elogio, certo?" Oh, ele adorava irritá-la!
"Oh, não ajas como se eu fosse sortuda porque tu me deste um elogio!" Ginny disse fatigadamente enquanto Draco deixou-a passar primeiro através das portas giratórias do prédio do apartamento dela. Ela andou zangada até ao seu apartamento.
"Eu dou elogios a toda a hora." Ele respondeu. "Para aqueles que os merecem, isto é." Ele acrescentou ao chegarem à porta dela.
Ginny parou e virou-se para ele. "Vai embora." Ela suspirou fatigadamente. "Este foi o dia mais louco, e sem falar, o mais irritante dia da minha vida. Então podias só por favor me poupar o--"
"Queres mesmo que vá?" Ele pronunciou de modo lento e arrastado, andando para mais perto dela de novo.
Mas em vez de respirar fundo, Ginny afastou-se dele. "Oh, não, não faças isso!" Ela começou. "Tu não vais fazê-lo de novo e--"
Draco sorriu com preguiça e caçou-a rapidamente, colocando os seus lábios nos dela. No princípio, os olhos de Ginny esbugalharam-se de surpresa. Ela abriu a boca para dizer por entre os dentes o seu desagrado mas Draco agarrou a oportunidade para inserir a sua lingua dentro da boca dela, impedindo-a de responder.
Ao sentir o movimento sensual dos lábios dele contra os seus, Ginny encontrou-se relutantemente a fechar os olhos, as mãos a viajar para o pescoço dele, depois para o cabelo, massajando os finos fios de cabelo prata. Ela respirou com dificuldade quando sentiu as fortes mãos dele descendo para a sua cintura só para puxá-la mais para perto, tão perto que ela sentiu a sua rápida chegada latejando contra ela. Instantaneamente, medo e excitação cresceram dentro dela. Sem pensar, ela pôs as mãos contra a camisa dele e começando a puxá-la, os seus dedos desabotoando-a desajeitadamente.
Quando Draco sentiu o movimento quente das mãos dela e a sua língua sensual contra a dele, ele gemeu e estava para colocar as suas mãos no peito dela quando de repente, sinais de perigo começaram a tocar dentro da sua cabeça.
Ele afastou-se relutantemente dela, respirando com dificuldade. Sorriu e olhou para ela preguiçosamente, tentado desesperadamente esconder a necessidade quente que o seu corpo estava gritando por.
"Não aqui, Virgínia." Ele pronunciou de modo lento e arrastado.
"O quê-" Ginny disse sem fôlego. Ela não podia impedir mas franziu as sobrancelhas com descontentamento e desapontamento. Draco forçou gentilmente as mãos dela para longe da sua camisa. Ginny os seus joelhos fraquejaram quando ela afastou-se relutantemente do corpo dele, com a cabeça nos ombros dele.
"Em breve, Weasley, em breve." Ele disse, a sua voz cheia de promessa.
Ginny respirou fundo e franziu as sobrancelhas. "Eu odeio-te." Ela murmurou. "Nunca, nunca mais faças isso de novo ou eu mato-te!"
Mas Draco apenas sorriu, sabendo que ela não tinha dito a sério. Ele manteve-a gentilmente firme e tirou a varinha. "Não era isto que querias?" Ele perguntou. Quando Ginny ficou em silêncio, ele afastou-se. "Vejo-te amanhã." E com aquilo, ele desaparatou, deixando Ginny sozinha no hall vazio.
Fim do capítulo 5
Proximo Capítulo: Vinhos e Licores
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