Snape



-- Ei, Hermione! Espere. – Harry grita tentando alcançar sua colega para irem ao salão tomar-café. – Que aulas temos hoje?

– Hum... deixa ver... – Hermione tirou um papel rosa em formato de coração do bolso, mas voltou a colocá-lo e pegou o horário. – Poções, –Harry fez uma careta– Trato de Criaturas Mágicas, Defesa-Contra-Arte-das-Trevas e Historia da Magia.

–Nossa! A única aula boa é com Hagrid! – Hermonione concordou com Harry.

Quando chegaram no salão viram Rony que guardou dois lugares. Perséfone e Karina estavam na frente dele. Rony indicou o lugar ao lado dele para Mione. Harry não gostou nada disso, será que seu melhor amigo tinha entregado aquela carta à sua amada?

– O que vocês estão achando da temporada da Inglaterra? – puxou assunto Perséfone.

–Vocês gostam de Quadribol? – Harry entusiasmou-se. No momento esse era o único assusto que Harry queria pensar.

– Modesta a parte, somos boas artilheiras! –respondeu sorrindo.

– Estamos precisando de jogadores este ano. Vamos marcar um dia para vermos do que vocês são capazes? – disse Rony também entusiasmado.

– Claro! Que tal quarta depois das aulas? – Perséfone disse com um brilho no olhar que contagiou todos. Harry concordou com a data. – E você, Hermoine? Gosta de Quadribol?

– Só de assistir... na verdade nunca tentei. – disse desanimadamente Mione olhando para baixo. Harry nunca pensou que Mione quise-se jogar.Que droga!, pensava ele.

– Por que você não vem quarta também?Quem sabe você não completa a artilharia? – disse Rony. Hermione sorriu para ele.

–Está certo. Você é muito legal. – elogiou Mione. Harry sentiu raiva de si próprio por não ter convidado ou perguntado à Mione enquanto havia tempo. Agora os créditos vão para Rony.

– Vamos indo! Não podemos chegar atrasados de jeito nenhum à aula do Snape. – disse Harry para quebrar o clima.

– Vamos. – todos concordaram.

Quando estavam se aproximando da sala Harry viu Malfoy e sua trupe se dirigindo à sala também. Os garotos chegaram logo atrás de Draco.

– Está atrasado, sr. Potter. – disse Snape com sua voz nojenta.

– Se eu estou, Malfoy também. – respondeu Harry.

– O sr. acha que não sei quando um aluno esta atrasado? Menos dez pontos para Grifinória.

Harry sentou-se em sua carteira e calou-se. Até pensar mal de Snape não era seguro.

–Vamos continuar a aula... – Snape ergueu um vidro com uma poção que mudava constantemente de cor. – Alguém saberia me dizer o que é isto? Sr. Potter?

–Não. –Harry encarou Snape com um olhar de ódio.

– Malfoy?

– É sangue de dragão norueguês. – responde Malfoy com toda pompa.

– Na verdade... – toda sala olha. – é sangue de dragão chinês e é usado principalmente para poções de cura. – Karina responde no fundo da sala. A classe toda ficou olhando quieta para ela, que estava com coluna reta, em posição de aluna exemplar. Snape lança um olhar de quem quer acabar com a pessoa.

–E a senhorita poderia me dizer, aonde podemos encontrar este sangue? – Snape estava com um sorrisinho no rosto.

–Dentro de um dragão. – Quase toda sala riu com a resposta. Quando Karina viu a cara de fúria com que Snape estava, tratou de continuar. – Que vive nas montanhas da China. O melhor tipo de sangue pode ser encontrado no lado oeste.

– Vejo que a senhorita estudou muito durante as férias. – Snape estava com uma cara de que iria avançar no pescoço de Karina.

– Na verdade, não. – Karina respondeu com uma naturalidade com tom de falsete. Toda a sala olhava para ela. Como ela pode desafiar um professor desse jeito? Harry temia que Snape descontasse 50 pontos da Grifinória.

– Menos 50 pontos para Grifinória. – Snape quase berrou. Harry baixou a cabeça: menos 60 pontos na primeira aula do primeiro dia! Snape virou-se e andou até a louça.

– Posso saber por quê? – disse Karina em tom sério. Snape parou de andar e virou-se para ela. – Por acaso não acertei a pergunta?

– Sim, senhorita Khaterf. – respondeu Snape. Sua fúria era muito visível.

– Então não vejo motivo para descontar pontos de minha casa. O correto seria acrescentá-los. – continuou Karina. Via-se nos seus olhos que ela estava disposta a levar essa discussão até as ultimas conseqüências. – Não concorda sr. Snape?

– Apenas não descontarei seus pontos. Dê-se por satisfeita. – Snape inundava ódio.

A aula logo terminou. Karina saiu com sua amiga Perséfone sem falar nada e muito séria. Elas esperaram Hermione, Harry e Rony fora da sala. Quando os cinco se encontraram houve alivio geral.

– Você é louca? – perguntou Mione. – Desafiar Snape assim?

– Não se preocupe! Eu tinha razão, e quando estou com razão posso brigar sem medo. – respondeu Karina sorrindo para Mione. – Sem contar que é muito divertido!!!

– Você merecia um prêmio! – disse Harry feliz por ver Snape daquele jeito sem poder fazer nada.

– Imagina. Ele ainda aceitou fácil. Uma vez Perséfone entrou numa que foi parar na diretoria. – disse Karina. – Vamos agora.

A aula de Trato das Criaturas Mágicas foi pacifica, mesmo com umas indiretas de Malfoy. E por incrível que pareça a aula de Defesa-Contra-Artes-das-Trevas foi normal. Mesmo Harry não simpatizando com o estilo rígido da aula com a sr. Ripoli, ele teve que admitir que era uma ótima professora. A aula de História da Magia foi um tédio como sempre. Harry teve que se controlar para não dormir. Rony não teve a mesma vontade e deitou sua cabeça na mesa para um cochilo. No mais o dia foi também foi normal.

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