Capitulo 13



Obs1:PRESENTE PARA TODOS!!!SOU EU QUEM ESTÁ DE ANIVERSÁRIO, MAS SÃO VOCÊS QUEM GANHAM!!!BJUX!!!!!E OBRIGADA A FERNANDA POR ME PRESENTEAR COM ATUALIZAÇÕES MARAVILHOSAS!!!



CAPÍTULO XIII


Hermione colocou seus poucos pertences na bol­sa branca, socando tudo de qualquer jeito.
Não se lembrava muito bem da viagem de táxi até o apartamento de Harry. Quando voltara para o salão, depois de ficar longo tempo no jardim, notara que a festa estava acabando e que Harry e Cecília tinham ido embora.
James Putman fora muito simpático e chamara um táxi para ela, despedindo-se com perfeita educação. Durante todo o trajeto, ela ficara imóvel, no canto do banco traseiro, ten­tando não pensar, ignorando o aperto que sentia no coração.
Mas quando entrara no apartamento, toda sua proteção contra as emoções esfacelara-se, obrigando-a a encarar a verdade. Era um anjo de péssima qualidade. Falhara na missão que Bud lhe confiara. Entendera tudo errado.
Com um suspiro, sentou-se na beirada da cama, perto da bolsa estufada. Se não era um bom anjo, também não fora grande coisa como ser humano. Tudo o que Harry dissera era verdade. Durante sua vida no mundo ela não tivera tempo de apaixonar-se. Também fora covarde. Mais do que ele, para ser sincera, porque nunca duvidara da existência do amor. Vira pessoas que se amavam profun­damente, em todos os lugares por onde passara. Conhecera jovens casais, cheios de animação e energia, mas também idosos, vivendo juntos com tranqüila felicidade.
Muitas vezes invejara essa gente, mas não muito, pois sabia que o amor podia ser perigoso. Vira o que o esse sentimento fizera com sua mãe, quanto sofrimento causara.
Puxando as pernas para cima da cama, abraçou-as e pousou o queixo nos joelhos, pensativa. A mãe, Margaret Granger, jamais se recuperara da dor provocada pelo abandono do amante e passara a vida procurando algo que nunca en­contrara. Percorreram cidades e mais cidades, em busca de um lar, enquanto Margaret envolvia-se com um homem após o outro, sempre com a esperança de achar um novo amor verdadeiro. Morrera sem realizar esse sonho.
Engolindo em seco, Hermione reprimiu as lágrimas que lhe subiram aos olhos. Mais cedo ou mais tarde, aquela dor iria embora. Aprendera isso ainda em criança, quando angustiava-se ao ver o sofrimento da mãe.
No entanto, naquele momento, a dor misturava-se com a raiva. Ela estava furiosa com o tio, que não abandonava seus planos loucos, furiosa consigo mesma por não ter conseguido vencer os traumas da infância e procurado levar uma vida normal, com marido e filhos. Não produzira nada. Partira do mundo sem deixar marcas.
E por que estava ali, choramingando, à espera de Harry, embora soubesse que ele não voltaria para casa naquela noite?
Respirando fundo, levantou-se, passou a alça da bolsa pelo ombro e saiu do quarto. Parou no meio da sala, obser­vando o ambiente fracamente iluminado por um spot. No fundo, não desejava partir. Mas o que ficaria fazendo ali? Sua missão terminara. Harry recusara-se a ouvi-la, a ser ajudado, e escolhera ficar com Cecília. Naquele momento, provavelmente os dois estavam...
Empertigando-se, foi com passos decididos na direção da porta. Abriu-a.
— Aonde você pensa que vai?
Hermione soltou um gritinho de susto ao ver-se diante de Harry, que a fitava com ar severo. Recuou para deixá-lo passar e ele entrou, fechando a porta.
— O que está fazendo aqui? — ela perguntou, sentindo a respiração presa. — Pensei que ia ficar com Cecília e... Harry! Você está todo molhado!
— Surpresa! — ele exclamou em tom sarcástico. — Finge bem, mas não queira me convencer de que não sabia desse "banho".
Foi ao banheiro e logo voltou, sem o paletó do smoking e enxugando o cabelo com uma toalha.
— Como ficou ensopado desse jeito? — ela quis saber. Harry lançou-lhe um olhar carregado de suspeita.
— Os irrigadores de incêndio dispararam, no quarto de hotel em que Cecília e eu estávamos.
Hermione sentiu-se invadida por uma onda de alegria.
— Quer dizer que vocês não...
— Não, não transamos. E você tinha razão. Cecília não é a mulher certa para mim.
— Eu sabia! Estive enganada por algum tempo, mas logo reconheci meu erro. Não se preocupe, Harry. Encontrare­mos outra pessoa e...
— Não.
— O quê?
— Eu disse "não" — ele repetiu, esfregando o cabelo mais uma vez. Jogou a toalha no chão de tábuas enceradas e encarou Hermione. — Você não me ajudará a encontrar ninguém. Recobrei o juízo e estou reassumindo o controle de minha vida.
— Mas eu quero ajudá-lo.
— Me ajudar? Deus me livre disso. Desde que chegou, só me atrapalhou. Nem trabalhar direito eu consigo — ele reclamou, tirando a gravata borboleta.
Em seguida, tirou a camisa, os sapatos e as meias. Hermione ficou olhando as peças amontoarem-se no chão. Depois, ergueu os olhos e examinou o peito musculoso, coberto de pêlos escuros, os ombros largos, o pescoço forte. Ali estava um homem espetacular. Não seria difícil encontrar uma mulher que...
— Tudo mudou, em apenas uma hora — ele comentou, cortando-lhe o fio dos pensamentos. — Perdi a noiva, o em­prego e, para completar, talvez meu smoking nunca mais recupere a forma.
Desabotoou a calça e Hermione arregalou os olhos, antes de fechá-los com força. Ouviu o ruído do tecido molhado em atrito com as pernas dele e por fim, não resistindo à curiosidade, entreabriu os olhos. Harry ainda estava de cueca.
A minúscula peça preta grudava-se no corpo admirável, re­velando toda sua virilidade.
Ela desviou os olhos depressa e fitou Harry no rosto, notando que ele a observava.
— Você estava me deixando louco, Hermione, mas isso aca­bou. Meus objetivos mudaram e agora sei exatamente o que quero. E vou conseguir.
Hermione sentiu a boca seca. Passou a língua pelos lábios, mas isso de pouco adiantou.
— E o que é que você quer? — perguntou.
— Quero você.
— Isso você não pode ter — ela conseguiu murmurar.
— Acho que posso — ele replicou, aproximando-se dela. Assustada com seu ar determinado, Hermione recuou um passo.
— Harry, pare! Eu sou um anjo!
— Ótimo. Anjos fazem o bem e você me fará o maior bem do mundo — ele declarou, avançando para ela e segurando-a pelos braços.
Com os polegares, começou a massagear a pele macia, executando movimentos circulares e sensuais. Hermione sen­tiu um arrepio de prazer e, tentando fugir da sensação, fechou os braços, colando-os ao corpo.
Harry não desistiu. Enlaçou-a com um dos braços e aca­riciou lentamente um dos seios firmes, cujo mamilo enrije­ceu sob seu toque.
— Anjos não mentem — observou. — Assim, se você disser que quer que eu pare, obedecerei.
A mão quente tornara-se mais insistente e atrevida, pas­sando de um seio para o outro, excitando os bicos que se empinavam contra o tecido do vestido.
Hermione queria falar, mas as palavras não saíam. Sentia-se aquecida, úmida, enquanto um delicioso latejamento espalhava-se por seu ventre, levando-a a querer mais carí­cias, mais prazer.
— Diga, Hermione — Harry pressionou. — Diga que não me quer e acreditarei.
— Não posso — ela gemeu. — Não posso!
Com um sorriso triunfante, ele apossou-se de sua boca e dominou-a com um beijo exigente e profundo. Sem soltá-la, recuou para um dos sofás, onde largou-se, arrastando-a junto, aninhando-a no colo.
Beijou-a no rosto, no pescoço, nas orelhas, enquanto corria as mãos pelas costas aveludadas que o decote do vestido desnudava completamente.
— Você é cheirosa, Hermione. Macia, gostosa.
Num movimento brusco, puxou os ombros do vestido para baixo, revelando os seios, que começou a beijar, mordiscar e sugar, fazendo-a gemer de desejo. Então, introduziu uma das mãos sob o vestido, explorando as coxas lisas, subindo, atingindo o centro da feminilidade pulsante, levando Hermione a alturas de êxtase onde ela jamais chegara.
Algo dentro dela lutava para libertar-se, emoções que sempre mantivera escondidas ameaçavam entrar em erup­ção. A força dessa sensação e a intensidade do desejo de Harry assustaram-na, pois ela se sentia como que arrastada por um vagalhão.
— Pare com isso, Hermione — ele murmurou. — Meu bem, pare.
Confusa, ela abriu os olhos, notando que o rosto de Harry parecia enevoado.
— Parar o quê?
— Você está chorando — ele observou em tom rouco.
— Estou?
— Está — ele afirmou, tentando enxugar as lágrimas dela com a ponta dos dedos. — Será que depois que conheci você meu destino é viver molhado?
— Oh, desculpe — ela murmurou, puxando o corpete do vestido para cima, enquanto contorcia-se no colo dele, ten­tando deslizar para o sofá. — Não sei por que estou chorando. Nunca choro.
Harry ajudou-a a acomodar-se ao seu lado.
— Está tudo bem, Hermione — tranqüilizou-a, enquanto ela enxugava o rosto na barra do vestido.
Ela fungou e encarou-o, sem saber o que dizer. Sentia-se dominada por emoções conflitantes.
— Desculpe, Harry.
— Eu é que devo pedir desculpas — ele declarou, pegando uma das mãos pequenas entre as suas. — Assustei você.
— Não! Não foi culpa sua!
— Fui precipitado. Não pretendia fazer isso, Hermione. Só queria convencê-la a ficar comigo.
— Harry...
— Deixe-me terminar. Fui sincero, quando disse que te queria. Quanto a você achar que é um anjo, resolveremos isso juntos. Quer saber de uma coisa? Acho que juntos resolveremos qualquer problema.
Hermione fitou-o em silêncio, com um nó na garganta.
— Vai dar uma chance a nós dois? — ele insistiu em tom profundamente terno.
Ela lutou contra uma dor que parecia atingi-la na alma.
— Oh, Harry, não...
Ele cobriu-lhe os lábios com os dedos, não a deixando termina.
— Não diga nada agora. Reflita — pediu, retirando a mão. — Mas não se esqueça de que eu quero que fique comigo.




Obs2:Oiiii pessoal!!!!Capitulo postado como prometido!!!!Espero que tenham gostado!!!!Bjux!!!!Adoro vocês!!!!

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