Batalhas...



- Pessoal! Achei algo que vocês vão querer saber! – Era a hora do café da manhã. Toda a escola comia observando os seis Bruxos Escolhidos. Eles ainda não sabiam que eles eram isso, mas souberam que batalharam com os Comensais da Morte. Diana havia saído com Draco agarrado em sua mão e foi direto à mesa da Griffinória, e havia chamado mais atenção que o normal, pois ela berrou da mesa da Sonserina e corria com o irmão pra lá. Draco havia colocado a outra mão livre no rosto muito envergonhado. Diana era muito extravagante.
- Ahh... Oi Diana! – David respondia sem graça com todos olhando eles.
- Você não percebeu que chamou muita atenção? – Ray perguntou baixinho em meio o silêncio de, praticamente, toda a Hogwarts.
- Hannm... Não!
- Veja!
Então Diana percebeu todos a olhar para ela.
- Tudo bem... Tenho uma notícia para vocês!
- Vamos achar um outro lugar para conversarmos... – Rany falou enfim.
Todos os oito se levantaram normalmente, exceto Rony que estava comendo um pedaço de pão e foi puxado por Hermione e acabou com o pão na boca. Eles caminharam até o banheiro feminino. Lá a Murta estava cantando algo muito alto e parecia uma música infantil. Quando ela viu os garotos ficou muito agitada.
- Oi Harry! Como vai? Como vocês crescem rápido... quando se está morto não se sente passar o tempo... – Ela falou se engraçando para Harry.
- Oi, Murta! Acho que você se lembra de mim, não é? Sou a namorada de Harry! – Rany defendeu o que era seu.
- Esse pessoal que entra no banheiro feminino sem nenhum direito e vêm para discutir idéias e até projetos de apresentações! Humpf! Ahhhhhhhhhhhhh! – Murta falou muito brava e acabou descendo pelo ralo de uma privada.
- O.K.! Prestem bastante atenção. Ontem a noite não consegui dormir... – Diana começou a falar.
- Eu também, não! – Ray falou.
- Quem conseguiu dormir? – Rany perguntou.
- O Rony conseguiu. – Harry entregou.
- Harry! Você me entregou! – Rony deu uma empurrada no ombro de Harry e cruzou os braços.
- Não importa! À noite saí dos quartos e fui à biblioteca. Entrei na seção reservada. Lá estava David. Ele disse que estava sem sono também. Então nós pegamos alguns livros e reunimos informações a respeito dos nossos inimigos. Descobrimos que eles fazem parte de um grupo ao qual se denominam de Esquadrão Negro, que no caso é o Grupo de Vol ... – Diana hesitou em falar o nome. – Voldemort! – Ela falou depois de sair uma gota de suor de sua testa. – Os bruxos que encontramos lá, ontem à noite, se chamam os “Contra-Bruxos”. Eles são automaticamente escolhidos quando os seis Bruxos Escolhidos despertam. E, claro, tomam a forma de seus inimigos.
- Mas, Diana, como você diz, no caso seriam seis “Contra-Bruxos” também? – Rany perguntou.
- Sim, o sexto não se revelou naquela noite, e no caso é o inimigo de Harry. – David falou.
- Só pode ser o Voldemort! – Harry falou.
- Não pode ser. Ele é o centro de tudo. Não pode ser ele. Dumbledore era centro de vocês e não era um Bruxo Escolhidos. Entendeu? Todos os “Escolhidos” precisam de alguém mais poderoso para instruí-los. No caso deles, é o Voldemort. – David falou muito tranqüilo.
- Então, quem poderá ser? – Harry perguntou confuso.
- Só o tempo dirá, Harry! – Rany falou o abraçando.
- Mas pessoal, temos que achar a Sala Viva! Temos que ajudar! Vamos procurá-la agora, não temos o que fazer até à noite, quando formos embora. – Hermione falou reivindicando.
- Isso mesmo! Vamos! – Harry falou determinado.
Todos saíram do banheiro feminino, e se reuniram à frente da porta.
- Vamos nos separar, temos espelhos-comunicadores e podemos nos falar quando acharmos. Vamos fazer assim... Eu e a Rany vamos pelas masmorras. – Harry falou sorrindo para ela. – Draco e Ray vão pelo lado dos LufaLufa. Rony e Hermione pelo lado da Griffinória. Diana e David vão pelo lado das torres da Corvinal. – Harry falou e terminou.
- Mas, Potter, as masmorras é o lado da Sonserina! Você não acha que eu e a Ray devemos ir... – Draco falava.
- Não, Draco! Tenho um péssimo pressentimento sobre a masmorra e acho que devo ir para lá! – Rany falou.
- Eu também. – Harry afirmou.
- Então vamos! Estamos perdendo muito tempo. – Hermione falou já puxando Rony pelo braço.
Então foram. Cada um para seu lado.

***Draco e Ray***
Em determinado lugar no castelo, havia muitos enfeites amarelos celebrando os formandos da LufaLufa. Ray e Draco se cansavam de perguntar para todos por algum lugar escuro e escondido na parte do castelo deles. Ninguém sabia.
Até que encontraram um garoto primeiranista da LufaLufa baixinho, com cabelos ruivos encaracolados, e de olhos castanhos.
- Eu achei um local mais ou menos assim... é no segundo andar, ao lado da biblioteca. Há uma estátua estranha de prata. Vão lá. – ele falou muito simpático.
- Obrigada! – Ray agradeceu.
Porém, eles não viram o garoto soltar um sorriso maligno.
Draco ia na frente pelo local indicado, estava muito escuro, Ray estava muito nervosa logo atrás. Até que toparam com uma estátua de um tipo de demônio. Draco e Ray ficaram observando a estátua horrível com seus olhos vermelhos. Espera aí! Olhos vermelhos? Desde quando estátuas têm olhos vermelhos?
- Não sei, Draco! Que estranho... – Ray falou assustada.
- Vamos prosseguir! – Draco começou a andar para frente dela. Quando chegou perto dela, tudo começou a tremer. A porta que eles passaram foi cerrada. Ray correu no meio da turbulência para abrir a porta.
- Está trancada, Draco! – Ray falou forçando a porta.
De repente a escuridão foi iluminada por uma luz amarronzada. Draco estranhou. Ray correu para perto de seu amado.
- Claro que está trancada, Nichols! – uma voz conhecida e tenebrosa foi ouvida.
- Lucius! – Draco exclamou.
- Claro! – nesse instante o pai de Draco apareceu normal. Seus cabelos curtos e loiros se destacavam na luz. Estava com uma enorme capa negra e com sua varinha. – Ohh! Veio atrás da Sala Viva? Não permitirei!
- Sabia que não... papai... – Draco falou debochando. – ESTUPEFAÇA! – Um raio vermelho partiu da varinha de Draco.
- ESTUPEFAÇA! – Outro raio vermelho saiu da varinha de Lucius. Ambas as magias ficaram interligadas. – O que acha de uma dessas? – Ele perguntou debochando também.
Todos os dois ficaram avançando e recuando devido a força da magia. Ray, que não era observada, caminhou cuidadosamente até Lucius e ia-lhe causar algum mal. Mas de repente Lucius parou e gritou.
- PROTEGO MÁXIMA! – uma esfera azul transparente envolveu-o e fez chicotear as magias lançadas nele. Draco e Ray caíram com o impulso. – Pensaram que seria fácil acabar comigo? Se enganaram!

***Diana e David***

David subia as escadas junto a Diana. Passavam por vários alunos que diziam coisas dos dois, pois a medida que passavam quase deixava-os cair. Pareciam dois loucos subindo as escadas.
- Ontem, li o Profeta Diário. Tinha uma matéria muito interessante! – Diana falava com um sorriso malicioso.
- Foi mesmo? Era sobre o quê? – David perguntou do mesmo jeito.
- Era sobre um cara que está se tornando um dos melhores jogadores, na soma dos pontos, ele está melhor que o Vítor Krum, da Bulgária. Um tal de Igor Mikkins! – Diana falou sorrindo.
- O QUÊ? – David parou de repente. E Diana parou uns degraus acima.
- É isso mesmo que você ouviu. Ele está muito bonito, sabia? A fama está fazendo ele mais bonito a cada dia! Essa declaração foi feita por uma revista nova, que agora me esqueci o nome.
- O que você está falando?
- Ahh! Tá com ciúme! Tá com ciúme! – Diana parecia uma criança apontando o indicador em direção de David.
- Pára de ser criança, Diana. Não estou com ciúme.
- Tá sim! Se não você não havia gritado! Você me fez ciúme com aquela tal de Greta Griw. Humpf! – Diana falou depois de cruzar os braços e ficar de costas.
- Mas Diana, você sabe que isso só foi um caso na minha ex-escola! – David explicou. (Leia sobre isso no livro “Harry Potter e o Herdeiro do Trono – Lucas Phelipe.)
No momento em que David iria abraçá-la para recuperá-la, as torres tremeram. Bijou, a amasso de David, corria de lá de cima assustada. David pegou-a nos braços e subiu as escadas junto à Diana. Lá havia a porta aberta da sala de Adivinhação. Quando os dois ficaram parados em frente à porta, Bijou pulou dos braços de David e desceu correndo as escadas miando alto. Quando voltaram a olhar a porta, outro amasso saiu correndo de lá. Era Charmy com muito medo também. David olhou Diana e ela ele. Os dois entraram lentamente.
Lá estava a Professora Trewlaney deitada no chão apoiada com os cotovelos. Eles perceberam que ela olhava para frente dela. Andaram mais um pouco e viram uma mulher de cabelos loiros em pé apontando a varinha para a professora. David não agüentou e pegou sua varinha da cintura e ia apontar para ela.
- EXPELLIARMUS! – a mulher falou apontando para David. David voou e bateu na parede do corredor. E lá mesmo desmaiou.
- Não! – Diana gritou.
- O que foi filhinha? – Ela falou. Foi quando Diana percebeu que era sua mãe: Narcisa.
- EXPELLI... – A professora Trewlaney falou alto depois de pegar sua varinha ao seu lado.
- EXPELLIARMUS! – Narcisa foi muito rápida e golpeou mais rápido a professora. Ela voou do mesmo jeito, e foi bater nas cadeiras dos alunos. – Pronto, filha! Agora somos só nós duas. Mas vamos arrumar esse espaço. – Narcisa deu um longo grito e o ambiente foi iluminado por uma luz azul. – O que acha? É sua cor favorita, não é? – Narcisa continuou a rir. Diana estava séria.
***Rony e Hermione***

- Pára com isso, Rony! Não é hora pra isso! – Hermione falava afastando seu amor que estava prendendo-a contra a parede e querendo um beijo.
- Hermione... vamos, me dá um beijinho, só um! – Rony fazia bico e fazia um gesto com os dedos indicador e polegar indicando pouco.
- Não, Rony! – Hermione falou perdendo a paciência.
Nesse instante tudo começou a tremer. Muitos alunos saíram correndo do salão nobre, um salão da Griffinória onde ficava grandes nomes da bruxaria que foram da Griffinória. Rony e Hermione correram para lá. Quando todos saíram de lá, os dois entraram. Minerva estava em pé em posição de ataque contra duas pessoas, que Hermione e Rony reconheceram logo: Ágata Harlow e Pedro Pettigrew.
- Minerva! – Hermione falou postando-se ao lado esquerdo de Minerva. Rony ficou ao lado direito.
- Ohh! Meninos! Obrigada, esses dois querem acabar com a escola! – ela falou indignada e sem tirar os olhos dos agressores.
- Hehehe... Você acha que queremos acabar com a escola agora? – Pedro falou rindo.
- Claro que não! – Ágata falou do mesmo jeito. – queremos a morte desses dois aí! – Ela falou indicando os garotos.
- Não permitirei. – Minerva sacudiu a varinha em direção de Pedro. Ele se transformou num rato.
- CRUCIO! – Ágata falou em direção da professora.
- Ahhhhh! – Minerva gritava de dores intestinais, que passavam imediatamente para a cabeça, para o peito, o coração, e retornava o ciclo.
- CARPE RETRACTUM! – Hermione falou apontando para Ágata. De repente Ágata é puxada para a direção de Hermione. Hermione pensa rapidamente e sai da frente e Ágata acaba batendo o corpo contra a parede. A maldição perde o efeito.
- Minerva, fique aqui! – Rony leva-a até uma cadeira. Ela passava muito mal. – Eles têm uma conta para acertar conosco.
- Hahahaha! – Ágata ria alto ao se levantar. – Vamos tornar esse joguinho mais interessante... HOMORFO! – ela falou em direção de Pedro que voltou a ser ele mesmo. – Você não acha, Pedro?
- Acho! Hehehehe... – ele falou rindo.
Cada um gritou ao mesmo tempo. O ambiente foi limpado de cadeiras e o ambiente foi dividido em dois. Hermione e Rony foram separados por uma força maior, ficando cada um à frente dos seus oponentes. Uma barreira foi criada entre os quatro. Hermione batalharia com Ágata e Rony com Pedro. Minerva foi empurrada para fora da sala. Ela não conseguia entrar de nenhum jeito.

***Harry e Rany***

Harry e Rany andavam apressados do mesmo jeito. Desciam as masmorras e viam alguns fantasmas e alunos da Sonserina. Uns até xingavam eles pois eram da Griffinória.
A medida que andavam sentiam suas cicatrizes doerem cada vez mais forte. Rany estava quase tonta.
- Agüenta firme, Rany! – Harry falou dando forças.
- Tudo bem, Harry, eu consigo! – ela falou mais forte.
Desceram por algumas portas até chegar num local de superfície circular. Não havia nada, apenas o chão e algumas tochas na parede.
- Será que é aqui? – Harry perguntou.
- Acho que não! – Rany falou analisando o lugar. – Hermione falou que era um local que tinha um corredor de criaturas vivas, que levava a um local circular com uma bola de cristal no meio.
Então ouve-se um tremor no chão. Harry e Rany se abraçam com medo de cair.
- O que é isso, Harry?
- Não sei, Rany!
- Um terremoto em Hogwarts?
- É estranho mesmo!
O terremoto continuava quando uma luz vermelha e branca vinha do meio da sala. Harry e Rany observaram e de lá saiu três pessoas. Uma saiu primeiro que Harry e Rany conheciam muito bem!
Voldemort saiu e sorriu para ambos. Harry e Rany colocaram a mão livre na cicatriz, como se fosse ensaiado. A outra mão apontava para ele.
- Ora, ora, ora... que recepção mais agradável! – Voldemort falou sem hesitar.
- Como entrou aqui, Voldemort? – Rany perguntou já tirando a mão da cicatriz.
- Vim deixar meus capangas acabarem com vocês. Não queremos que vocês achem a Sala Viva, não é? Hehehehe... – Voldemort falou voltando para a luz. E de lá saiu Bellatrix e Bartô Junior.
- Vamos começar nossa brincadeirinha! – Bellatrix falou sorrindo. – ESTUPEFAÇA!
- PROTEGO HORRIBILIS! – Rany falou colocando a varinha à sua frente. Uma barreira azul transparente foi criada chicoteando de volta a magia.
- PROTEGO! – Bellatrix falou. – Nossa. Não é que a menininha do papai está forte!
- Cala a boca! – Rany gritou se desconcentrando.
- Por quê? Está se lembrando de alguém? – Bellatrix perguntou gargalhando e debochando.
- Cala a boca! – novamente ela gritou. E em sua mente viam flashes rápidos de momentos com seu pai nos EUA. Voando de vassoura e jogando Quadribol. Abraços na porta da escola. Assistindo televisão. Comendo pipoca. Dando um beijo de boa noite. – Saia da minha mente, sua...
- Ou o quê? – Bellatrix perguntou sempre instável.
- OCLUMÊNCIA! – A memória de Rany fora bloqueada. – REDUCTO! – Bellatrix voara e batera de costas na parede.
- O que... – Harry estava assistindo tudo. Bartô observou isso e se aproveitou.
- ESTUPEFAÇA! – Junior gritou. Harry voou longe e batera de costas na parede. – Nunca deixe sua guarda baixa.
- LEVICORPUS! – Rany falou alto. Junior voara e fizera o mesmo percurso que Bellatrix. – Estou vendo com levas muito cuidado...
- CRUCIO! – Bellatrix usou contra Rany. Rany caíra no chão agonizando.
- ATUS! – e Rany havia se livrado da maldição. – ESTUPEFAÇA! – e Bellatrix voara mais uma vez. – Harry... vamos... – Ela falara não tirando os olhos do inimigo caído. Mas Harry não falou nada. Ela olhou para trás e o viu desacordado. Correu para junto dele e falou: - ENNEVARTE! – E Harry sugou o ar como uma pessoa que estava se afogando. – Estás bem, Harry?
- Estou. Cuidado! – Harry gritou ao ver atrás dela.
- PROTEGO HORRIBILIS! – Rany se defendeu.
As rajadas vermelhas feitas pelos inimigos foram chicoteadas. Harry estava sangrando pelo nariz. Rany estava normal. Bellatrix estava sangrando muito nas costas e um pouco na boca. Junior estava um pouco nas costas.
- Harry, vamos acabar com eles. – Rany falou levantando-o.
- Vamos! – Harry falou e apontou para eles.
- ESTUPEFAÇA! – ambos falaram. Porém Bellatrix desaparecera e atingiu somente Junior que acabou desmaiando.
Bellatrix apareceu atrás de Rany.
- ESTUPEFAÇA! – ela falou e Rany voou e bateu na parede. – e agora, o golpe final! AVADA...
- REDUCTO! – Harry falou irado. Bellatrix mais uma vez bateu contra a parede, mas desta vez foi de lado.
Harry correu e levantou Rany que estava muito machucada. Bellatrix se levantou cambaleando e caminhou amedrontada até o Junior. Caiu junto a ele e falou alto:
- TRANSIUS! – e desapareceu lentamente. Harry quis fazer o APARRO, mas Rany não deixou:
- Não temos mais condição de lutar, Harry.
E lá no meio da sala circular, apareceu uma porta mágica que reluzia muito. Harry e Rany foram a frente dela. Pararam e apreciaram a porta. Brilhava muito intensamente. Harry e Rany deduziram que fosse a porta para a Sala Viva. Resolveram chamar os outros.

***Draco e Ray***

- ESTUPEFAÇA! – Draco e Ray falaram juntos e apontaram a varinha mais uma vez contra Lucius.
- TRANSIUS! – Lucius desapareceu instantaneamente. Draco e Ray ficaram perguntando onde estava ele. De repente ele aparece atrás de Ray e a agarra pelo pescoço ameaçando com a varinha.
- Ray! – Draco gritou.
- Muito bem... agora me obedeça, filhinho... – Lucius falou debochando.
- Tudo bem, tudo bem! Mas não faça nada contra ela! – Draco falou desesperado.
- Não faça o que ele manda, Draco! – Ray gritou apertada.
- Cale a boca, sujeitinha! – Lucius apertou mais o pescoço dela.
- Deixe-a, olhe, vou fazer o que manda! – Draco falou abaixando a varinha.
- Não! – Ray falou sufocada.
- Muito bem, - Lucius apertou mais um pouco. – Agora abaixe a varinha! – Lucius ordenou.
- Calma... – Draco ficou a olhar fixamente para Ray. Como se tentasse passar mensagens para ela por meio de telecinética. Ela pareceu Ter entendido, e, rapidamente, deu uma cotovelada nas partes íntimas de Lucius. Ele a soltou imediatamente não suportando a dor. – EXPELLIARMUS. – E a varinha dele voou longe.
- REDUCTO! – Ray falou e Lucius voou e bateu na parede junto a sua varinha.
Ele, muito ferido, pegou sua varinha do chão e se teletransportou. Ficaram esperando ele aparecer de novo. Mas não apareceu. Juntaram-se e ouviram uma chamada pelos espelhos-comunicadores.

***David e Diana***

- Está na hora de deixar as coisas mais... digamos, agradáveis! – Narcisa falava com uma cara de deboche. – AQUA ERUCTO! – E da ponta da varinha começou a sair muita água.
E como se fosse um desafio proposto pela sua mãe e cheia de raiva, começou a usar a mesma magia. Em alguns instantes a sala estava cheia de água até os joelhos das duas. E como um disparo de uma pistola, ambas começaram a agir.
- AQUAMENTI! – Ambas falaram ao mesmo tempo. Ondas começavam a bater-lhes o corpo. Jatos de água fortes batiam-lhe a cara. Chicotes do mesmo feito batiam-lhes as costas. Vendo tudo aquilo sem uma referência pré-estabelecida, pensaria que fosse um show de palhaçada.
- Pra mim já chega! – Diana falou alto. Tocou gentilmente sua pulseira. Uma luz fraca, azul-clara e fria saiu de lá. Porém nada aconteceu. – O que houve?
- Você não sabe, filhinha? Uma vez todos os Bruxos Escolhidos reunidos, só se transformam juntos. Não é legal? – Narcisa começou a rir. Diana ficou com medo, aquele gargalhar que ela ouvira por toda a vida mais uma vez a perturbar. Caiu de joelhos e com as mãos no rosto e começou a chorar. – Bom, então acho melhor acabar por agora. Vou me transformar, pois ainda não encontramos o nosso sexto “Escolhido”... – ela falou fazendo um sinal de aspas com os dedos. Diana levantou um olhar perplexo para ela, como se estivesse a morte inevitável. Narcisa tocou numa pulseira negra feita de couro, parecidíssima com a de Diana. E começou a se transformar envolvida por uma luz negra e fria.
- ESTUPEFAÇA MÁXIMA! – Uma voz conhecida e segura saiu do corredor fazendo Narcisa bater muito forte contra a parede, fazendo-a até ficar a marca do corpo dela.
A transformação foi interrompida. David se mostrou de trás da escuridão. Sua varinha apontava constantemente para Narcisa. Não tirava os olhos dela. Diana correu e o abraçou. Ele falou um “Está bem?” frio olhando para Narcisa. Definitivamente, não parecia o seu David, estava muito sério, coisa que ele não é.
- Seu... – Narcisa começava a falar levantando a varinha.
- EXPELLIARMUS! – David mais uma vez gritou.
- Maldito! – Ela gritou sangrando pela boca. – Como posso perder para duas crianças? – Falava ela cheia de cólera.
- Para sua informação, nós não somos mais crianças, até nossa fase de adolescência passou. Agora nos resta ser adultos, e ainda tem uma coisa, Narcisa... – David falava com ela muito sério e não tirava os olhos dela.
- O quê, seu pivete? – Ela gritou acabada no chão e lentamente andava para trás.
- Nós somos aurores! – David falou simplesmente. Narcisa conseguiu pegar a varinha no chão e falou “TRANSIUS”, e começou a desaparecer. – MALAGARRUS! – Cordas roxas e mágicas saíram da ponta da varinha e agarrou a mulher. Porém ela continuava a desaparecer. – Droga! Me esqueci aquela magia! Ai! – David estava desesperado! Qual aquela magia que fazia para o efeito do Transius?
- APARRO! – Diana falou. Porém já era tarde. Ela desapareceu e as cordas perderam o efeito.
- Como pude me esquecer? – David estava decepcionado consigo mesmo.
- Tudo bem, David! – Diana abraçou-o. E junto à sua boca falou: - Adorei você falando daquele jeito. Deixou você mais... maduro! – e lhe deu um beijo. Porém foram interrompidos no início do beijo pelo Espelho-comunicador.

***Rony e Hermione***

- Cuidado, Hermione! – Rony gritou do outro lado vendo Ágata mandar-lhe uma magia em silêncio.
- Deixe-a, Wesley! ESTUPEFAÇA! – Pedro Pettigrew gritou do outro lado.
Rony caiu no chão encerado e escorregou. Se levantou rapidamente e apontou a varinha. Mas foi repelido por um “EXPELLIARMUS” de Pedro. Como aquele barrigudinho podia ser tão forte e rápido? Rony se levantou mais uma vez. Seu braço esquerdo estava começando a doer. Olhou fixamente para ele. Ele não agüentou a curiosidade.
- O que é, Wesley? – ele perguntou apontando a varinha.
- Você... como você consegue ser tão forte, sendo tão... puxa-saco? – Rony perguntou intimidando o inimigo.
- Do que você está falando? – ele perguntou já se alterando.
- É... você é um estúpido babaca, e consegue ganhar um título tão importante para um bruxo das trevas. É preciso ser muito puxa-saco pra ganhar tudo isso de Voldemort! – Rony falou com um pouco de dificuldade na última palavra.
- Pare já com isso! – Pedro tomava raiva.
- Por quê? É a verdade? É?... – Rony tomava mais deboche. – Mas me diz, me diz... o que você fez mesmo para ele te dar uma mão de prata pura?
- Cale a boca seu insolente! AVADA...
- ESTUPEFAÇA MÁXIMA! – Rony foi mais rápido.
Pedro bateu na parede muito forte e caiu inconsciente no chão. Rony vendo-o desacordado, correu para a barreira para ver sua amante. Ela estava se desviando muito, provavelmente cansando a oponente. Hermione dava piruetas, alguns protegos bem feitos. Até que Ágata se irritou com tamanha agilidade.
- Pare de correr, ingênua! Quero lhe pegar! – Ela falava em meio à muitos Avadas. Hermione agia em círculos em volta dela. – Pare de correeeeeeerrr! – Ágata grita e os vidros e quadros do lugar se destroem. Todos os cacos de vidro e pedaços de madeira quebrados caem ao redor dela. Hermione finalmente havia parado para a observar, e uma sombra fria e aterrorizante passou em sua frente. Ela lançaria tudo para cima dela. E agora?
Novamente ela havia gritado e tudo ao redor dela flutuou e foi acima de Hermione. Rony gritou em advertência. Hermione se levantou e ergueu a varinha em sua direção e pronunciou:
- PROTEGO MÁXIMA! – uma bola de energia azul transparente a protegeu. Todos os cacos de vidro foram desintegrados. As madeiras caíram em pedaços menores.
Ágata estava muito cansada. Era a chance de Hermione.
- ESTUPEFAÇA MÁXIMA! – Hermione lançou uma energia vermelha e em espiral. Ágata viu a luz da magia alcançá-la. Porém ela desviou rapidamente e desapareceu.
Com ela também desapareceram Pedro que estava desmaiado no chão e a barreira que os separava. Minerva veio ao encontro deles e percebeu Rony não soltar seu braço esquerdo. Ela pegou a varinha e fez uma magia com que pudesse recuperá-lo. Ficou muito melhor.
- Agora, tenho que ir meninos! Devo avisar ao Albeforth que os Comensais da Morte conseguiram entrar em Hogwarts! Não sei como não percebeu a presença... é estranho... – Minerva falou meio desconfiada.
- O que é estranho Minerva? – Rony perguntou confuso.
- Nada, nada! Vou indo... e muito obrigado, garotos... Vão ser bons aurores! – Minerva os elogiou e saiu apressada.
- Não entendi nada, Hermione...
- Eu não entendi muito bem... mas tenho uma teoria, que eu não gosto de pensar que seja verdade... – Hermione falou. O espelho comunicador tocou.
- Hermione... Venha às masmorras... acho que eu e o Harry encontramos a Sala Viva! – A voz de Rany falava por meio do aparelho.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.