A Vingança de Malfoy



O julgamento estava agora na quarta semana. Tanto os assistentes como a imprensa achavam o promotor e o defensor fascinantes de se ver. Draco Malfoy trajava vestes brancas e Colin Creevey, vestes pretas, e ambos se movimentavam pelo Tribunal como jogadores de uma partida de xadrez bruxo mortal e coreografada, sendo Virgínia Weasley o peão a sacrificar.

Draco Malfoy estava unindo as pontas soltas.

- Se me permitem, gostaria de chamar Alma Rogers ao banco das testemunhas.

Depois do juramento da testemunha, Malfoy perguntou:

- Senhora Rogers, qual é a sua profissão?

- Trabalho na Broom Agency.

- A sua agência reserva chaves de portal para vários países, reserva hotéis e presta outros serviços aos clientes?

- Sim, senhor.

- Quero que olhe para a ré. Já a tinha visto antes?

- Oh, sim. Ela veio à nossa agência de viagens há dois ou três anos.

- E o que queria?

- Disse estar interessada numa viagem a Paris e, julgo eu, a Veneza.

- Pediu informações sobre pacotes de viagens?

- Oh, não. Ela disse que queria tudo em primeira classe: chave de portal, hotel. Julgo que estava interessada em alugar um iate, um daqueles imensos barcos trouxas.

O Tribunal ficou silencioso. Draco Malfoy se dirigiu à mesa da acusação e ergueu alguns panfletos.

- O Ministério encontrou estes panfletos no apartamento da doutora Weasley. Isto são itinerários de viagem a Paris e Veneza, brochuras de hotéis e chaves de portal e uma delas contém uma lista de preços de aluguer de iates privados.

Levantou-se um murmúrio na sala.

O promotor abriu um dos panfletos.

- Aqui estão alguns dos iates listados para aluguer. - Leu em voz alta. - O Christina O... Vinte e seis mil galeões por semana, mais despesas de navegação... o Resolute Time, vinte e quatro mil e quinhentos galeões por semana... O Lucky Dream, vinte e sete mil e trezentos galeões por semana. - Olhou para cima. - Há uma marca de verificação à frente do Lucky Dream. Virgínia Weasley já tinha selecionado o iate de vinte e sete mil e trezentos galeões por semana. Mas ainda não tinha selecionado a vítima.

Olhou para o júri e terminou:

- Gostaríamos que marcassem isto como prova A.

Virou-se para Colin Creevey e sorriu.

Colin Creevey olhou para Virgínia. Esta estava pálida e cabisbaixa.

- A testemunha é sua.

Creevey se levantou, evasivo, mas pensando velozmente.

- Como vai atualmente o negócio das viagens, Miss Rogers?

- Desculpe?

- Perguntei como ia o negócio. A Broom é uma grande agência de viagens?

- É bastante grande sim.

- Imagino que muita gente entra para obter informações sobre viagens.

- Claro.

- Diria cinco ou seis pessoas por dia?

- Não! - respondeu, indignada. - Falamos com cerca de cinqüenta pessoas por dia acerca de marcação de viagens.

- Cinqüenta pessoas por dia? - Parecia impressionado. - E o dia do qual estamos falando foi há dois ou três anos. Se multiplicar cinquenta por novecentos dias, dá cerca de quarenta e cinco mil pessoas.

- Creio que sim.

- E, no entanto, no meio de toda essa gente, você lembrou-se da doutora Weasley. Como?

- Bem, ela e as suas amigas estavam muito entusiasmadas com a idéia de viajarem para a Europa. Achei encantador. Pareciam garotas de escola. Lembro-me muito bem delas, em particular porque não pareciam ter condições para alugar um iate.

- Entendi. Suponho que quem quer que entre e peça um panfleto vai viajar?

- Bem, é claro que não. Mas...

- Na realidade, a doutora Weasley não reservou qualquer viagem, não é?

- Bem, não. A nós, não. Ela...

- Nem a mais ninguém. Ela simplesmente pediu para ver alguns panfletos.

- Sim. Ela...

- Isso não é o mesmo que ir a Paris ou a Londres, não é verdade?

- Bem, não, mas...

- Obrigado. Pode se retirar.

Malfoy voltou-se para a juíza Weshtons:

- Gostaria de chamar o Dr. Benjamin Schober ao banco das testemunhas...

- Doutor Schober, o senhor é o responsável pela administração do Hospital St. Mungus?

- Sim.

- Assim sendo, conhece bem a doutora Weasley e o seu trabalho?

- Sim, conheço.

- Ficou surpreendido quando foi acusada de assassinato?

Creevey ergueu-se:

- Protesto, meritíssima. A resposta do doutor Schober será irrelevante.

- Se me permitirem - interrompeu Malfoy. - Será bastante relevante, se me deixarem...

- Bem, vejamos no que é que isto vai dar. - concedeu a juíza Weshtons. - Mas sem disparates, senhor Malfoy.

- Permitam-me que faça a pergunta de outro modo. - continuou Malfoy. - Doutor Schober, todos os medi-bruxos são obrigados a fazer o juramento de acordo com as leis bruxas, não é?

- Sim.

- E parte desse juramento é... - o promotor começou a ler um papel que tinha nas mãos - "Devo me abster de qualquer ato de maldade ou corrupção"?

- Sim.

- Houve alguma coisa no passado da doutora Weasley que o levasse a pensar que ela seria capaz de quebrar o juramento?

- Protesto!

- Rejeitado.

- Sim, houve.

- Explique-se, por favor.

- Tivemos um doente que, segundo a decisão da doutora Weasley, precisava de uma dose de poção Floretus. A família não quis autorizar.

- E o que aconteceu?

- A doutora Weasley tomou a decisão e, de qualquer modo, fez a transfusão de sangue.

- Isso é legal?

- É claro que não. Não sem a decisão do Tribunal.

- E depois, o que é que a medi-bruxa fez?

- Obteve mais tarde a ordem do Tribunal e alterou a data que lá constava.

-Então, ela agiu ilegalmente e falsificou o registro hospitalar para encobrir o que tinha feito?

- Exatamente.

Colin Creevey olhou furioso para Virgínia. "Que mais terá ela escondido de mim?" - pensou.

Se os assistentes estavam à procura de algum sinal revelador de emoção no rosto de Virgínia Weasley, ficaram desapontados.

"Fria como gelo" - pensava o primeiro jurado.

Draco Malfoy voltou-se para a juíza:

- Meritíssima, como sabe, uma das testemunhas que esperava chamar é o doutor Lawrence Barker. Infelizmente, ainda está sofrendo com os efeitos de uma maldição Cruciatus e não pode estar presente neste Tribunal para testemunhar. No seu lugar, irei interrogar alguém que tem trabalhado pessoalmente com o doutor Barker.

Creevey se levantou :

- Me oponho. Não vejo relevância. O doutor Barker não está aqui, nem sequer está sendo julgado. Se...

Malfoy interrompeu :

- Meritíssima, garanto-lhe que o meu questionário é bastante relevante para o testemunho que acabamos de ouvir. Está também ligado à competência da ré como medi-bruxa.

A juíza Weshtons respondeu cética:

- Vejamos. Isto é um Tribunal e não um rio. Não irei permitir pescarias. Pode chamar as suas testemunhas.

- Obrigado.

Draco Malfoy voltou-se para o oficial de diligências:

- Gostaria de chamar o doutor Mathew Peterson.

Um sexagenário, de aspecto elegante, dirigiu-se ao banco das testemunhas. Fez o juramento e, quando se sentou, Draco Malfoy perguntou:

- Doutor Peterson, há quanto tempo trabalha no Hospital St. Mungus?

- Oito anos.

- E qual é a sua especialidade?

- Sou especialista em poções.

-E desde que trabalha no Hospital St. Mungus teve a oportunidade de trabalhar com o doutor Lawrence Barker?

- Muitas vezes.

- O que pensa dele?

- O mesmo que toda a gente. Provavelmente, à exceção de Bakey e Cooley, o doutor Barker é o melhor cirurgião do mundo.

- Estava presente na sala na manhã em que a doutora Weasley cuidou de um doente chamado... - fingiu consultar uma folha de papel - Lance Kelly?

O tom de voz da testemunha alterou-se:

- Sim, estava.

- É capaz de descrever o que aconteceu nessa manhã?

Peterson respondeu com relutância:

- Bem, as coisas começaram a correr mal. Começamos a perder o doente.

- Quando diz "perder o doente...”

- O coração dele parou. Estávamos tentando reanimá-lo e...

- O doutor Barker tinha sido chamado?

- Sim.

- E ele entrou na sala de operações enquanto a operação decorria?

- Próximo do fim. Sim. Mas já era tarde para fazer o que quer que fosse. Não conseguimos reanimar o doente.

- E nessa altura, o doutor Barker disse alguma coisa à doutora Weasley?

-Bem, estávamos todos bastante transtornados, e...

- Perguntei-lhe se o doutor Barker disse alguma coisa à doutora Weasley.

- Sim.

- E o que é que ele disse?

Houve uma pausa e, no meio desta, caiu lá fora um relâmpago, como se fosse a voz de Merlin. Um instante mais tarde, rebentou a tempestade e a chuva batia fortemente nos telhados de todas as casas de Londres.

- O doutor Barker disse: "Você o matou.".

Houve um alvoroço entre os espectadores. A juíza Weshtons bateu com o martelo:

- Basta! Será que vivem nas cavernas? Mais uma explosão como esta e serão todos postos lá fora na chuva.

Draco Malfoy esperou que a barulheira terminasse e quando o silêncio retornou, perguntou:

- Tem a certeza de que foi isso que o doutor Barker disse à doutora Weasley? "Você o matou."

- Sim. Mas estávamos com os nervos à flor da pele.

- E o senhor acha que o doutor Barker é um homem cuja opinião medi-bruxa tinha valor?

- Oh, sim.

- Obrigado. É tudo, doutor.

Virou-se para Colin Creevey:

- A testemunha é sua.

Creevey ergueu-se e aproximou-se do banco das testemunhas.

- Doutor Peterson, nunca assisti a uma operação, mas imagino que exista muita tensão, em especial quando se refere a algo tão sério quanto uma operação ao coração.

- Existe uma grande tensão.

- Em um momento como esse, quantas pessoas se encontram na sala? Três ou quatro?

- Não. Sempre meia dúzia ou mais.

- Verdade?

- Sim. Normalmente estão dois cirurgiões, uns assistentes, Às vezes dois anestesistas, uma enfermeira para limpar e pelo menos uma enfermeira que circula de um para o outro lado.

- Entendi. Então, deve haver muito barulho e excitação. Pessoas a dar instruções, etc.

- Sim.

- E, pelo que sei, é prática vulgar haver música durante qualquer tipo de emergência.

- É.

- Quando o doutor Barker entrou e viu que Lance Kelly estava morrendo, talvez isso tenha aumentado a confusão.

- Bem, todos estavam bastante ocupados tentando salvar o doente.

- Fazendo muito barulho?

- Havia muito barulho, sim.

- E contudo, no meio de tanta confusão e barulho, sem esquecer a música, o senhor conseguiu ouvir o doutor Barker dizer que a doutora Weasley tinha matado o doente. Com tanta excitação, pode estar errado, não pode?

- Não, senhor. Não posso estar errado.

- Como é que pode ter tanta certeza?

O doutor Peterson suspirou:

- Porque eu estava mesmo ao lado do doutor Barker quando ele disse.
Não havia qualquer saída possível.

- Não tenho mais perguntas.

O caso desmoronava e ele nada podia fazer. E estava prestes a piorar.



Lilá Brown, que tinha estudado no mesmo tempo de Gina em Hogwarts, subiu ao banco das testemunhas.

-É enfermeira no Hospital St. Mungus?

- Sim.

- Há quanto tempo trabalha lá?

- Cinco anos.

- Durante esse tempo, alguma vez ouviu conversas entre a doutora Weasley e o doutor Barker?

- Sim. Várias vezes.

- É capaz de repetir alguma delas?

A enfermeira olhou para a Dra. Weasley e hesitou:

- Bem, Às vezes o doutor Barker era muito ríspido... E é complicado de se lidar com uma pessoa tão ríspida e...

- Não foi isso que perguntei, enfermeira Brown. Pedi que nos contasse coisas específicas que tenha ouvido dizer à doutora Weasley.

Houve uma pausa prolongada:

- Bem, uma vez ele disse que ela era incompetente e...

Draco Malfoy mostrou-se surpreendido:

- A senhora ouviu o doutor Barker dizer que a doutora Weasley era incompetente?

- Sim, senhor. Mas ele estava sempre...

- Que outros comentários o ouviu fazer acerca da doutora Weasley?

A testemunha estava relutante em falar:

- Não consigo me lembrar.

- Senhorita Brown, a senhora encontra-se sob juramento.

- Bem, uma vez o ouvi dizer... - O resto da frase foi um murmúrio.

- Não conseguimos ouví-la. Fale mais alto, por favor. Ouviu-o dizer o quê?

- Disse... Que não deixaria a doutora Weasley cuidar do elfo dele.

Houve uma exclamação coletiva na sala.

- Mas tenho a certeza que ele apenas queria dizer...

-Julgo que podemos deduzir que o doutor Barker queria dizer o que disse.

Todos tinham os olhos postos em Virgínia Weasley. O caso da acusação contra Virgínia parecia esmagador. Contudo, Colin Creevey tinha a reputação de ser mestre da magia no Tribunal. Agora, era a sua vez de apresentar o caso da ré. Conseguiria ele retirar outro coelho do seu chapéu?

Virgínia Weasley encontrava-se no banco das testemunhas, sendo questionada por Colin Creevey. Este era o momento mais aguardado deste julgamento.

-Neville Longbotton era seu doente, doutora Weasley?

- Sim, era.

- E o que pensava dele?

- Gostava dele. O conhecia desde Hogwarts. Sabia que estava muito doente, mas era bastante corajoso. Tinha tido uma doença chamada mal de Oshtuns que fazia ele falar coisas sem sentido.

- Foi a senhora quem procedeu o tratamento?

- Sim.

- E que descobriu?

- Que o mal de Oshtuns já não tinha mais cura. Já havia se espalhado por todo o corpo.

- E pode nos dizer o que é esse mal de Oshtuns?

- A pessoa não tem consciência do que fala num primeiro instante. E quando se alastra por todo o corpo, a pessoa sente dores horríveis.

- Isso significa que não havia esperança para ele? Nenhuma medida heróica que pudesse fazer salvaria sua vida?

- Nenhuma. Não há qualquer poção ou cirurgia que cure esse mal.

- Neville Longbotton foi ligado a sistemas de suporte de vida?

- Sim, foi isso.

- Doutora Weasley, a senhora administrou deliberadamente uma dose fatal de poção Mortíferus, a fim de acabar com a vida de Neville Longbotton?

- Sim.

Houve um murmúrio súbito no Tribunal.

"Ela é mesmo fria" - pensou Draco Malfoy. - "Fala de uma maneira que até parece que lhe deu chá. Mas bem que Neville merecia. Ele era um zero à esquerda. Sinceramente, se fosse outra pessoa que o tivesse matado eu ajudaria a escapar de Azkaban, afinal fizeram um bem e tanto para a humanidade. Mas como foi a Weasley... Vou fazer ela receber um beijinho do dementador.”

- É capaz de dizer ao júri por que acabou com a vida de Neville Longbotton?

- Porque ele me pediu. Ele me implorou. Mandou me chamar no meio da noite, sob dores terríveis. As poções que lhe dávamos já não atuavam. - A voz soava calma. - Disse que não queria sofrer mais. A sua morte só aconteceu alguns dias mais tarde. Me implorou para que acabasse com a sua vida, com o seu sofrimento. Eu assim o fiz.

-Doutora, sentiu relutância em deixá-lo morrer? Qualquer sentimento de culpa?

A Dra. Virgínia Weasley abanou a cabeça:

- Não. Se o tivessem visto... Simplesmente não havia razão para deixar que continuasse sofrendo.

- Como é que administrou a poção Mortíferus?

- Por via oral.

- E isso lhe causou qualquer dor suplementar?

-Não. Simplesmente fechou os olhos para dormir. Sem dor alguma.

Draco Malfoy se levantou:

- Protesto! Penso que a ré quer dizer que ele foi arrastado para a morte! Eu...

A juíza Weshtons bateu com o martelo na mesa:

- Doutor Malfoy, o senhor esgotou o seu tempo. Ainda terá a oportunidade de contra-interrogar a testemunha. Sente-se.

O promotor olhou para o júri, abanou a cabeça e voltou a se sentar.

- Doutora Weasley, quando a senhora administrou poção Mortíferus a Neville Longbotton, sabia que ele a tinha incluído no testamento e receberia um milhão de galeões?

- Não. Fiquei espantada quando o soube.

"Que mentirosa" - pensou Draco Malfoy. - “Uma Weasley faria tudo por dinheiro. Faria tudo para não ter que usar aquelas vestes de segunda mão.”

- Até essa altura, nunca tinha falado de dinheiro ou presentes ou pedido alguma coisa a Neville Longbotton?

Um leve rubor atingiu-lhe as faces:

- Nunca!

-Mas tinha um relacionamento amigável com ele?

- Sim. Quando um paciente está naquele estado, a relação medi-bruxo-doente muda. Falávamos de problemas relacionados com os negócios e com a família dele. Nos conhecíamos a muito tempo.

- Mas tinha algum motivo para esperar algo dele?

- Não.

- Ele lhe deixou esse dinheiro por ter aprendido a respeitá-la e a confiar na senhora. Obrigado, doutora Weasley.

Creevey voltou-se para Draco Malfoy:

- A testemunha é sua.

Enquanto Creevey regressava à mesa da defesa, Virgínia Weasley olhou para o fundo da sala. Ali estava Josh sentado, esforçando-se para parecer encorajador e a seu lado, se encontrava Honey. Ao lado desta estava um desconhecido, sentado no lugar que deveria ser ocupado por Kat.

"Se ela ainda fosse viva. Mas Kat morrera" - pensou Virgínia. - "Também a matei."

Draco Malfoy se levantou e dirigiu-se lentamente ao banco das testemunhas. Olhou para as fileiras da imprensa. Não havia lugares vagos e todos os jornalistas estavam ocupados escrevendo. "Vou lhes dar algo sobre o qual poderão escrever" - pensou Malfoy.

Permaneceu diante da ré durante um longo momento, a estudá-la.

Depois disse casualmente:

- Doutora Weasley... Neville Longbotton foi o primeiro doente que a senhora matou no Hospital St. Mungus?

Colin Creevey pôs-se de pé, furioso:

- Meritíssima, eu. . .

A juíza Weshtons já fizera soar o martelo:

- Protesto aceito!

Voltou-se para os dois advogados:

- Vamos fazer um intervalo de quinze minutos. Quero vocês dois no meu gabinete.



N/A: O que acharam desse novo capítulo? Espero que tenham gostado porque nós autores fazemos as fics pra vcs! Postem seus comentários e deixem notas pra minha fic!!! Brigadinha e mta paz no coração

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