Viva Vitor Krum!



[center][b]CAPÍTULO 11: Viva Vítor Krum! (EdD 11) [/b][/center]

A sala de Adivinhação estava lotada pelo sétimo ano da Sonserina. Hermione chegou e olhou cautelosa pros lados. Um grupinho de bruxas da Sonserina a olhou com desprezo e voltou a fofocar baixinho. Num canto da sala, Trewlaney estava debruçada sobre uma mesa de alunos.

Aparentemente o único lugar vago era uma mesa ao fundo, do lado oposto de onde a professora estava. Era uma mesinha redonda quase escondida entre pesadas cortinas vinho, e os dois únicos banquinhos eram em frente a Crabbe e Goyle. Hermione suspirou, aproximou-se e sentou acanhada:

- É... Ahn.... E aí?

Os dois se olharam com a habitual cara de panaca, sem dizer nada. Alguém se aproximou da mesa e parou, com os braços cruzados. Hermione levantou os olhos. Era Malfoy.

- Alguém por acaso a convidou para sentar? - disparou.

- Foi... - as orelhas da menina começaram a queimar. - ...Tudo bem, então, eu...

Antes que ela terminasse, Malfoy sentou ao seu lado, de costas para o resto da sala, esticou os braços, virou o pescoço para os lados como se preparasse para algum exercício, e pôs as mãos na mesa, de olhos fechados.

- Eu estava brincando. Pensei que os grifinórios tivessem senso de humor. Vamos, minha gente, a mulher quer todo mundo sentado e concentrado.

Crabbe e Goyle fizeram a mesma coisa, puseram as mãos na mesa e fecharam os olhos. A garota ficou olhando os três. A sala toda silenciou e parecia que tinha gente que estava no banheiro fazendo força, tentando "concentrar na corrente". Hermione passou o olhar por toda a sala para procurar pela professora, mas era difícil, porque estava quase escondida atrás da cortina.

"Que coisa besta", pensou. Definitivamente, não estava a fim de participar daquela idiotice.

- Alguém atrapalha a corrente - disse Trewlaney com a voz rouca arrastada. Hermione parou de mover os músculos na hora em que percebeu que a professora vinha deslizando em direção à mesa. Malfoy abriu um dos olhos e olhou Hermione com cara de "o que se passa?". A menina sussurrou:

- Eu... Não tenho... “A aura”...

Malfoy abriu os dois olhos e os arregalou para ela, com o nariz torcido "HEIM?!" Trelawney chegou mais perto.

- Por favor... Quem é o incompetente que quebra a chegada dos fluidos cósmicos?...

PLAF. Malfoy, com a mão direita, juntou a cabeça de Hermione e a socou de cara na mesa, escondendo a garota da visão da professora. Hermione, com a cara comprimida na mesa, as mãos apoiadas na beirada da mesa, deu um gemido dolorido.

- Uuuunfs... - ela tentava forçar a mão de Malfoy para cima, mas ele era muito mais forte.

Trewlaney chegou atrás de Draco. "Meus alunos..."

VLAP! BLAM.

Malfoy se assustou ao sentir a professora cafungar ao seu lado e deu um pulo do banquinho, tirando a mão da cabeça de Hermione. Ela, por sua vez, forçava a cabeça para cima. Resultado: o impulso a fez escorregar para trás e o banquinho voar para o lado. Ela caiu de costas no chão, com metade do corpo embaixo das toalhas da mesa e a metade de cima quase debaixo das saias da professora.

- Aaaaai... - gemeu do chão. Malfoy arregalou os olhos. Crabbe e Goyle continuavam "concentrados" e a cada momento podiam soltar alguma coisa que não deviam. A essa altura a sala toda esticava o pescoço para ver o que acontecia. Trewlaney ignorou a garota estatelada no chão e virou-se bruscamente para os grandões.

- Sr. Goyle! Sr. Goyle! - ralhou.

Goyle soltou um grunhido e olhou a professora.

- O senhor está atrapalhando a corrente!

- Ahn? - gemeu Hermione, com a mão na testa, do chão. - Não era eu?... - ela se pôs de pé, pegou o banquinho e sentou, enquanto Trewlaney continuava dizendo o quanto Goyle era incompetente e insensível aos fluidos cósmicos. Quando terminou, virou-se para Hermione. Ela olhou a menina como se ela fosse um ET.

- Ah, senhorita Granger - começou ela brandamente -, desde o julgamento nós não...

- Oh, puxa, que indelicadeza a minha - interrompeu, cínica. - Esqueci de agradecer a senhora por tentar me mandar pra Azkaban. Bem... obrigada.

- Acredite, menina, fiz aquilo pro seu próprio bem. Pena que nem todos daqui visam o seu bem estar.

Hermione abriu a boca, inconformada, e Trewlaney continuou:

- Você estaria muito mais segura entre as paredes de Azkaban... Não só você... Mas também todos nós...

Ela novamente tentou interromper, mas a professora continuou, agora juntando as sobrancelhas:

- Eu sei o perigo que você representa, menina - Hermione fechou a boca e arregalou os olhos de espanto. - E, se Dumbledore confia tanto que você seja inofensiva... Ele que arque com as conseqüências.

Hermione ficou calada o resto da aula.



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Na hora do almoço, os profissionais sentaram-se à mesa com as respectivas casas. Olívio na Grifinória, Ryan na Lufa-Lufa e Cho na Corvinal. Só Eunice, que chegou no fim do almoço, passou pelas mesas e foi direto falar com Dumbledore, que pareceu muito animado e chamou a atenção para si.

- Ah, Eunice acaba de me dar uma grande notícia! Acaba de chegar o último convidado para o campeonato de quadribol do ano!

Rony engasgou-se.

- O último?! Quer dizer... O do Cannons??

Os profissionais se olharam sorrindo e olharam a porta do Salão, que Filch abria. McGonagall apareceu sorridente.

- Pedimos desculpas - continuou Dumbledore -, ele se atrasou porque está voltando de viagem de um campeonato.

Todos esticaram o pescoço. As meninas soltaram gritinhos. Junto de McGonagall e Filch vinha um rapaz alto, curvado, de uns 21 anos e uniforme laranja do Chudley Cannons. Era Vitor Krum.

- Vitor Krum! - exclamava Rony, quase batendo a travessa na cabeça de emoção. - É ele!

- Ele está no Cannons?! - disse Harry, vidrado no astro. - Desde quando?

Malfoy abriu um sorrisinho e começou a rir de boca fechada. Hermione gemeu e escorregou para debaixo da mesa. O garoto fez questão de agarrá-la pela gola e levantar de novo.

Krum cumprimentou os profissionais, ensaiou um sorriso meio torto para todos, quando cumprimentou cordialmente Ryan, deu um forte abraço em Olívio e recebeu dois beijinhos de Cho. Harry e Rony sorriram de orelha a orelha ao serem cumprimentados.

Depois foi a vez dos professores.

- É uma honra recebê-lo aqui em Hogwarts novamente, Krum - disse gentilmente Dumbledore, sorrindo por debaixo dos óculos e das barbas. - E dessa vez... Sem ser como um concorrente.

Krum respondeu, com um inglês bem mais certinho:

- Eu também estou muito contente em estarr de volta a Rogwarrrts, prrofessorr... Sabe... Tenho ótimas lembrranças daqui...

Dumbledore sorriu de novo. Todos olharam de esguelha para Hermione, que, pela segunda vez, era reerguida por Malfoy.

- Ah, não brinca... - resmungou Rony, da Grifinória, deitando a cara desanimado na mesa. - Ótimas mesmo.

Harry não pôde deixar de rir da situação.

Na saída Hermione se apressou, passou pelos meninos e disse só um "E aí?". Mas Neville a chamou, para entregar um livro. E, nessa hora, alguém de laranja os alcançou.

- Olá, Herrmione - disse Krum. Hermione ergueu os olhos.

- ...Olá, Vitor...

- Há quanto tempo... - Krum puxou a mão da garota e deu um cordial beijo.

- Não faz tanto tempo assim... - resmungou entre os dentes, puxando a mão meio envergonhada e olhando os lados. Todos que passavam diminuíam o passo. Vitor ignorou os curiosos e voltou a conversar.

- Eu soube que você tem se saído muito bem nos exames de Quadrribol.

- Conversa - disparou a menina -, eu não gosto de Quadribol, só estou sendo obrigada a participar dos exames. Eu só gosto de assistir.

- Assistirr? Bom, é naturral, afinal você crresceu assistindo Potterr jogarr. Não tirro sua rrazão.

Krum ergueu os olhos para Harry, que sorriu. Rony queria sumir.

- Quantos campeonatos têm ganhado, Harry?

- Ahn... Nenhum - respondeu Harry, murcho.

- É, eu fiquei sabendo - concluiu Krum, sorrindo. - Herrmione me contou tudo.

Harry olhou Hermione, que desviou o olhar.

- Vocês... Têm...

- A gente se fala por correio-coruja de vez em quando, você sabe.... - disparou Hermione, como se estivesse num confessionário e Harry fosse o padre.

- Rá!! É mesmo! - exclamou Harry, rindo. Rony continuava quieto.

- Bom... Eu vou indo... - disse Krum, que passou por alguns alunos e voltou a olhar Harry. - E, Harry, se dependerr de mim este não você continua sem ganharrr a Copa das Casas... Vou fazerr questão de que você tenha muitos prroblemas...

- Como?...

- Vou serr o trreinadorr da Sonserrina. Até.

Krum saiu deixando os meninos boquiabertos. Hermione gemeu mais dolorido ainda.

- Ai, que ótimo...

- Grande escolha - exclamou Malfoy, cruzando os braços perto de Hermione.

- Treinador da Sonserina! - exclamou Rony, virando-se quase vermelho e dando duros passos até pôr o dedo na cara de Hermione. - Ele só vai treinar os nojentos sonserinos por sua causa, Hermione!

- Minha? - protestou Hermione. - Eu não tenho nada que ver com isso!

- Claro que tem!

- Não tenho não. Você está enciumado porque ele é do Cannons!

- Se você tivesse na Grifinória ele treinaria a gente!

- Claro que não, Olívio está com vocês! Além disso, Vitor se dá bem com os Sonserinos desde o Torneio Tribruxo!

- Mas é, claro, no Tornei Trib...

Harry puxou Rony pelo braço antes que ele terminasse e arrastou o amigo pelo corredor.

- Sabia que estamos atrasados pra aula de Herbologia?

Quando o corredor ficou vazio, Hermione suspirou e passou a mão pela franja. Malfoy, sorridente, assistia a tudo do corrimão da escada.

- Uau, amiguinho ciumento, não? - em seguida ele beijou os dedos da mão e "deu um tiro" em Hermione, piscando um olho e fazendo cara de conquistador barato. - Granger cabeça grande arrebenta corações.

- Por que é que você não vai ordenhar o cabelo do Snape pra depois fritar um ovo, Malfoy?...

Ele riu, pôs as mãos na cintura e foi até a menina. Estavam sozinhos no corredor.

- Deixe as diferenças de lado, Granger. Jogamos nos mesmos times agora.

- O fato de eu estar na Sonserina não é motivo suficiente para que eu seja uma pessoa nojenta e arrogante como você.

- Não estou me referindo a isso. Estou só dizendo que poderíamos nos dar muito bem agora que estamos tão... Próximos...

- Do que você está falando, moleque?

- O seu papel saiu vermelho, Hermione. Você tem o poder agora. Você também foi escolhida. Somos iguais agora, não precisa se esconder.

- O... O que você... Quer dizer com isso?... Você tá insinuando que...

- ...Eu sei do seu segredinho, Granger.

Hermione gelou e estremeceu. Malfoy sorriu maliciosamente.

- Você não é mais uma sangue ruim. Você agora tem um sangue tão puro quanto o meu.

- V...Você...

- Aliás, você devia honrar mais seu sangue, Granger, ele é da melhor linhagem de bruxos da história, sabia? Devia se sentir orgulhosa disso.

- Moleques, movam-se! - grunhiu Filch, aproximando-se. Hermione quase deu um pulo de susto. - Vão logo procurar o rumo de vocês.

Malfoy deu as costas e sumiu de vista. Hermione apressou o passo atrás dele, de cabeça baixa, o estômago embrulhando e um frio na espinha. Como ele foi descobrir?

Mas ele não parecia disposto a ficar alugando a garota por conta disso. Nos dias seguintes, ele nem sequer parecia saber de segredo algum.



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A semana anterior à festa do Dia das Bruxas estava tão animada quanto o próprio Dia das Bruxas, e o motivo principal eram os resultados dos exames de Quadribol, que sairiam em breve. Na manhã do dia da entrega dos resultados, a Sonserina se encontrava voando no campo, tendo seu último treino.

- Este ano nosso time está imbatível - dizia um convencido Malfoy em sua vassoura, entre os aros dos gols. - Temos os batedores mais fortes - Crabbe e Goyle rebateram uns balaços e sorriram como trasgos. - ...Os artilheiros mais velozes... - a goles passava veloz pelas mãos dos artilheiros numa jogada ensaiada. Um deles mandou a bola com força para o gol, mas Malfoy a rebateu. - ...O melhor goleiro, eu, é claro, e...

A atenção do time foi lançada para o alto e Malfoy desfez um sorriso, olhando para o último jogador. E concluiu a frase:

- ...Digo... SERIAMOS imbatíveis, se tivéssemos um apanhador DECENTE.

O último jogador era Hermione, que insistia em ficar parada na vassoura, olhando o horizonte com cara entediada e o pomo zunindo em sua cabeça como se fosse um daqueles passarinhos de desenho animado que ficam na cabeça do personagem que leva uma porrada.

- Eu não sou apanhadora dessa joça - resmungou a garota, ignorando o pomo que continuava com síndrome de pernilongo borracheiro. - Eu odeio quadribol. Não sirvo para perder meus preciosos minutos correndo atrás de uma noz pintada que voa.

- Enquanto vocês não pegarrem esse pomo eu não poderrei liberrar vocês.

Os jogadores desceram os olhos para Krum, que, de braços cruzados, curtia a malcriação de Hermione.

- Não tem porr que vocês ficarrem de birra, o almoço está chegando e os resultados já vão sairr.

Draco deu um longo suspirou e olhou Hermione.

- OK, senhorita Granger, todos nós sabemos que a senhorita não será escolhida, o fato de nosso apanhador oficial ter sido mordido pelo último bicho de Hagrid não vai te obrigar a jogar com a gente. Agora, se não for pedi muito, dá pra pegar essa porra desse pomo pra que possamos ir todos felizes almoçar?

- Esqueceu a palavrinha mágica, amor - respondeu a garota lá do alto. Krum riu. Malfoy ficou bravo.

- Se você não pegar esse pomo agora a única palavra mágica que você vai ouvir é "Avada Kedavra"!

- Não, não, não - respondeu com cara de sonsa e balançando o dedo. - Não esta palavrinha, a outra.

Malfoy cerrou as sobrancelhas com uma terrível vontade de fazer Hermione voltar a ter aquele seu antigo e encantador sorriso de castor. Krum, rindo, olhou Malfoy.

- Ela não vai pegarr se você não disserr.

- Pega logo, menina!

- Ela não vai pegarr, Drraco...

- Ah, sua...

- Eu estou lhe dizendo, garroto...

- Ugh... Tudo bem, eu digo! Eu digo!

Malfoy respirou fundo. Hermione e Krum sorriram de satisfação.

- OK, agora, POR FAVOR, pegue este pomo.

Hermione fez um rápido movimento com o braço e VLUP - pegou o pomo. Em seguida virou-se, com os alunos já descendo para o chão.

- Ah, menino bonzinho, menino bonitinho, vai ganhar docinho da titia.

Malfoy, já do chão, seguiu a menina com o olhar.

- Sabe de uma coisa, Granger? Por que você não pega esse pomo e...- Krum chegou às suas costas.

- O senhorr dizia, capitão Drraco?

Malfoy olhou o treinador com cara de superior e rumou para o castelo. Krum caiu na risada enquanto Hermione se aproximava e lhe entregava o pomo.

- Ele é meio casaca grrossa, não é?

- Ah, é sim. Mas não se preocupe, até o fim do ano eu dobro ele - em seguida ela olhou Krum com um penoso olhar. - Ah, por favor, Vitor, diga que eu não serei escolhida...

- Bom - disse Krum, coçando o queixo e andando devagar ao lado da menina indo pro castelo -, de uma coisa eu tenho cerrteza, eles vão querrerr um apanhadorr que pegue o pomo de ourro, não um que o deixe voarr sobre a prróprrioa cabeça durrante duas horras e meia sem parrarr...



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Cada aluno que chegava no Salão pro almoço via um papelzinho em seu lugar com o resultado. Harry abriu o seu com ansiedade, e suspirou aliviado.

- Puxa, ainda sou o apanhador - todo mundo olhou pra ele. Ele era o único inscrito. - Ué, Rony? Não vai abrir?

Rony continuava parado, olhando o seu resultado sem abri-lo. Gritinhos e decepções corriam o salão. Lilá e Lavender Brown soltaram gritinhos - não por serem as artilheiras, mas sim porque nas últimas semanas Trelawney disse para que "aguardassem uma convocação". Colin correu para abraçar seu irmão Dennis, que seria o goleiro.

- Você vai jogar com Potter! - exclamava o garoto, sufocando o caçula.

Rony abriu o seu tremendo e ficou estático.

- Fala logo, homem de Deus! - disse Harry, batendo no ombro do amigo.

- Eu... Sou... O batedor! Eu consegui! Eu estou no time! - Rony continuou a gritar de felicidade, mas foi interrompido por Dino Thomas. Todos os alunos olhavam Gina.

- Hey, olhem só isso! - disse Dino, olhando Harry e Rony. - A caçula Weasley é a última artilheira!

Rony correu para agarrar a irmã, que sorria.

- Isso é demais, Gina!

Ele lhe deu um melado e barulhento beijo na bochecha, enquanto ela tentava sair debaixo dele.

- É, eu sou a outra batedora. - disse Parvati, ao lado de Harry. Ele abaixou os olhos.

- Jura? Que legal. Será que você dá conta dos balaços?

- Sei lá, só na hora... - respondeu ela, dado de ombros.

Na Sonserina, Hermione abriu seu envelope e soltou um longo suspiro. Malfoy virou-se, sorrindo superior.

- Eu, como era de se esperar, sou o goleiro. E ainda continuo sendo o capitão, naturalmente. Crabbe e Goyle serão os batedores.

- Que lindo - debochou Hermione, amassando seu papel tranqüilamente. - Combina mesmo com o time de vocês. Parabéns.



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De volta à Grifinória, Rony olhava os amigos

- Vocês viram? A outra Patil é artilheira da Corvinal. Ouvi que o Ernesto e o Justino estão na Lufa-Lufa. Viu quem é apanhadora da Corvinal? A Cho Chang!



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- QUÊ? - exclamou Hermione, da Sonserina, olhando Malfoy, que acabava de dar a noticia também. Ele a olhou de esguelha, com pouco caso.

- É. Ela não é tão experiente assim. Não tem 3 meses que ela joga pelo Harpies. Não impuseram obstáculos. Pensei que Potter já tinha lhe dado a notícia.

- Isso é idiotice, nenhum apanhador daqui pode competir com ela.

- Pode sim. Talvez a gente mesmo dê conta dela - disse amargurado.

Krum chegou sorrindo.

- Não culpe Herrmione, Malfoy. Ela deixou clarro desde o início que não querria parrticiparr.

Ele soltou um "hum" e voltou a olhar para o lado. Hermione se sentou inconformada.



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- Estou feliz em ser o batedor - disse Rony, falando rápido como o gravador intelectual chamado Hermione. - Ah, sim, estou mesmo. Pelo menos agora posso mandar balaços na testa de Malfoy sem me preocupar com uma expulsão. Ah, e Harry, você já pode desvermelhar as orelhas ou daqui a pouco Cho sente o calor emanando de seu corpo lá da mesa da Corvinal.

- Cale a boca, Weasley - resmungou Harry, respirando fundo. - E a Mione, será que conseguiu?

- Hum... Pela cara de felicidade dos Sonserinos... Não.

- Que pena, queria tanto vê-la num jogo.

- Me poupe, Harry, ela não consegue se equilibrar nas escadas que se movem, que dirá numa vassoura. Além do que, Malfoy quebraria as pernas para impedi-la de jogar. "Time desfalcado, sim, com uma Grifinória, JAMAIS", deve ser o tema deles.

Os alunos que escutaram não podiam ter deixado de rir da performance de Rony. Madame Hooch e os profissionais puseram-se de pé para darem suas opiniões.

- Bem, começou a professora, fiquei realmente feliz em ver os resultados, temos, sem dúvida, os melhores times do último século! - em seguida virou-se para Dumbledore. - Pois bem, Alvo, a palavra é sua.

O diretor agradeceu à professora e esperou que todos se sentassem e ficassem em silêncio.

- Ora, não vejo a hora de ver esses jogos começarem! Teremos brigas muito boas... -

Um zunido correu o salão, com todos sorrindo.

- Mas não é sobre isso que irei falar agora... Pedi a palavra para lhes dizer algo muito, muito importante.

O Salão novamente mergulhou no silêncio.

- Há pouco tempo foram escolhidos alguns alunos do último ano de Hogwarts para que tivessem um treinamento especial junto à professora Leah Málaga e ao professor Severo Snape - Leah forçou-se a sorrir, mas Snape manteve a habitual cara de enterro. - Mas acontecimentos recentes nos obrigaram a tomar uma atitude extrema e pedir ajuda... De duas pessoas que há um bom tempo não aparecem para a sociedade bruxa, mas que são de importância fundamental para nós, que estamos dispostos a formar novos Aurores. Eles são bruxos de extremo poder e experiência, que estiveram ao meu lado durante o período mais critico de nossa historia. E eles lutaram bravamente ao lado de memoráveis bruxos como McKinnon, Longbotton e Lílian Evans - Harry arregalou os olhos. Rony também. - Gostaria de convidar para compor a mesa dos nossos professores os últimos Aurores Supremos...

Os professores se puseram de pé. Os alunos olharam assustados. As grandes portas se abriram e por elas entraram, usando roupas brancas com tiras em couro e uma longa capa branca - assim como viram nas histórias de Leah -, os bons e velhos bruxos conhecidos como Aluado e Almofadinhas.


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[b]N.A 1: O Quadribol é algo MUITO presente nas duas primeiras fics da Espada dos Deuses. Quadribol, aliás, é o título da segunda fic da série. Isso porque a EdD tem spoilers até o livro 4, então o Quadribol é mto presente. Como eu disse, Rony e Gina estão em posições bem diferentes, e Harry ainda joga.

N.A 2: Hermione ser 'obrigada' a jogar e ter destaque é uam forma a mais de aumentar a interação entre os personagens centrais gerais da série, que sõa Harry, Rony, Hermione, Gina e Draco. Hermione descobre que consegue jogar bem por culpa do pacto que fez com Leah, que já foi uma boa jogadora no passado.

N.A 3: A volta de Cho e Krum também é um pretexto pra dar um enredo diferente ao Quadribol da EdD. Eu particularmente gosto mto dos jogos, vamos ver se vcs tb vão gostar! Até o prox capitulo![/b]

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