O diário de Lílian Evans e as



Capítulo 18: O diário de Lílian Evans e as revelações.
Harry folheou durante um bom tempo (É óbvio que é o diário, se você não percebeu isso, você é um [a] tapado [a]); O diário estava escrito com tinta verde, o papel era bem cuidado e um leve perfume de lírio emanava de suas paginas. No começo, a maioria das coisas era sobre Tiago e os marotos, suas travessuras, suas saídas. Harry decidiu ler esta parte mais tarde, não interessava muito a ele, não era o que procurava. Ele se fixou numa parte que dizia algo interessante...

As mãos de Harry suavam fria e ele esteve a ponto de fechar o diário e deixar para ler outro dia, Sua cabeça estava embaralhada e começava a questionar várias coisas. Primeiro: Por que havia acontecido com sua mãe, exatamente o que aconteceu com ele? Ele se obrigou a continuar lendo, tinha que terminar o que ele mesmo havia começado.

Sexta-feira, 13 de abril de 1985 (Notas do Tradutor – Um: A cronologia segue os fatos de que Harry nasceu em 1988, então no fan fiction, estamos em 2002, fato que não é verdade, mas isso não importa muito. Dois: O Correto na versão espanhola original é 1976, eu não sei o por que, parece que no caso aí segue uma cronlogia meio CDZ [Os Cavaleiros do Zodíaco] por ser dos anos 70 [A maioria dos personagens do anime nasceu na década de 70], pois em alguns parágrafos, prossegue como o ano corrente sendo 1995, achei muito estranho isso e alterei)

Querido diário:

É horrível: Na segunda-feira peguei o livro, mas não conseguia até hoje fazer bem o feitiço e utilizá-lo a vontade. Precisava de um espelho, uma vasilha de pedra, (Ou bacia, como queira, nota do tradutor) duas etiquetas e 250 ml de pelos de Pégaso dissolvido na água prateada. Mas no espelho não apareceu nenhum dos meus dois pais, e sim dois estudantes de uns dezesseis anos, da Sonserina e da Grifinória, pelo que vi nas vestes. Depois, para terminar pus as duas etiquetas no liquido e apareceram seus nomes: Em uma, indicando a aluna da Grifinória, Jane Müller e no aluno da Sonserina, Tom Riddle. Não sei quem são, nem me interessa. Em todo caso ponho aqui suas descrições: O garoto é alto, magro, cabelos escuros e tem olhos verdes. Parece um pouco com Tiago sem os óculos. A garota é pequena e delicada, com o cabelo avermelhado como o meu e os olhos parecidos com os meus. Não contarei para ninguém, nem Tiago. Ninguém mais deve saber.

Lily.



Neste ponto da leitura, Harry estava mudo por causa do que havia lido. Riddle? Mesmo que fosse apenas uma coincidência de nomes, Lily, sua mãe, havia anotado a descrição em seu diário. Era exatamente a mesma da lembrança de outro diário, o de Tom Riddle, que ele e Gina conheceram no segundo ano. E se Voldemort era pai de Lily, então ele era seu... “Não, melhor nem pensar!” Disse Harry para si mesmo. Ele a matou inclusive!

Não quis continuar lendo. Não podia acreditar no que acabara de ler E houve um flash de uma lembrança em seu cérebro: No primeiro ano, o chapéu queria mandar ele para Sonserina, não porque Voldemort havia transferido seus poderes para ele ao tentar lhe matar, e sim porque ele os havia herdado. Mc Gonnagall tinha razão ao não querer contar a ele. Ele preferiria que isso fosse enterrado de vez.

Muito alterado, a tal ponto que ele estava completamente perdido na conhecida torre da Grifinória, subiu para seu quarto. Guardou o diário no seu malão e o trancou. Mas ele não pôde dormir, pois amanhecia mais uma vez.

-Harry, não me diga que não conseguiu dormir de novo – lhe disse Mione no café da manhã.

-Não te direi então. – respondeu Harry bocejando.

-Te conheço Harry. Se está assim é porque tem um problema. O quê que está acontecendo? – perguntou-lhe Rony – Por que não nos conta?

-Em outra ocasião – respondeu Harry bocejando de novo.

-Acho que vou fazer outra poção para dormir pra você – disse Mione a ele – É a... Qual? Segunda vez essa semana?

-Quinta no mês, pra ser mais preciso Mione – Disse Rony – acha que não percebo você dando voltas no dormitório?

-Não sei.

-Mas eu percebo. Vamos, ou chegaremos tarde para a aula de Adivinhação.

-Continuam lá! – exclamou Mione – Uf! Deveriam estudar algo melhor como Runas ou Artimância! Em todo caso garotos... Se quiserem mudar de aula, Artimância é na sala Cinco na Torre Oeste. Até mais!

Pelo menos nessa aula eles desejaram ter ido com Mione. A Professora (?) Trelawney lhes dava uma lata, dessa vez com as entranhas de pássaros.

-Eca! Isso é nojento! – comentou Rony – Tem que pegá-la com a mão e mexer nela.

-É isso meus queridos – começou a professora (?) – que suas mentes se libertem do pensamento supérfluo e compreendam a intrigante mensagem que essas entranhas tentam lhes enviar, se necessitarem de ajuda, abram a página 158 do livro “Adivinhação: Passado; presunto (Erro do tradutor), digo, presente e futuro” – interferiu a professora (?) pegando as entranhas que Harry estava tentando (?) decifrar (?) – Vejo... Ah não! Pobre garoto! Não sei se devo te dizer! Que terrível! Uma forte maldição (?) está sobre sua cabeça, meu querido – Harry bocejou nesse momento – Sim, é... A maldição Mortale Sugnum (Sono [Ou sonho?] Mortal) a maldição do sono eterno.

Harry bocejou mais uma vez, Rony fez o mesmo, eles já estavam acostumados as aulas (?) de Trelawney. Essa apenas foi supervisionar o trabalho de Parvati e Lilá (Aparentemente as únicas que gostam das aulas de adivinhação)

E assim foi até quarta-feira. Harry encomendou a Fred e Jorge, uma veste a rigor nova, porque a do ano passado já não cabia mais nele, ele crescera muito neste pequeno entervalo de tempo. Eles mandaram uma azul turquesa, ou algo semelhante, que caia perfeitamente nele. Rony já estava desesperado, ainda não encontrou um par.

-Será que não aprendeu desde a última vez? – perguntou Harry a Rony – Vamos, peça a Mione que te acompanhe, ou não poderá ir.

-E você? Com quem pensa em ir? – perguntou Rony, aparentemente jogando na evasiva, do que Harry havia proposto.

-Já tenho par.

-Quem?

-É a... Você vai saber logo – respondeu Harry um pouco incomodado, não saberia como Rony iria reagir com a noticia de que seu melhor amigo iria sair com a sua irmã.

-Bem, então pedirei.

Ele se dirigiu até onde Mione estava trabalhando. Harry viu uma seqüência incrível de fatos totalmente opostos. (nem tanto) Primeiro viu Rony chegar lá vermelhíssimo, um pouco depois, ele e Mione discutiam e finalmente Rony ia até ele furioso.

-Você... Você estava rindo de mim?

-O que? – disse Harry boquiaberto e surpreso – Que diabos acontece com você?

-Como “Que diabos”? Sabe muito bem!

-Não, não sei de nada, eu sei de que, pelo amor de deus! O quê que aconteceu?

-Mione disse que ela iria ir ao baile com você.

-Não pode ser! – exclamou Harry mais surpreso do que alguém que acabara de saber algo inimaginável. Mione gostava dele?

-O que não pode? Pergunte a ela pra você ver!

-Escuta: não sei por que Mione disse isso, mas eu vou ao baile com... OUTRA pessoa!

-Quem? Fala logo!

-GINA! – gritou logo ele.

Rony olhou durante um momento para Harry meio que vidrado. Parecia pasmo, parecia não, estava pasmo.

-É... Rony? – ele acordou o amigo pra vida – Você não quer me estrangular, ou matar, ou algo semelhante, quer? – disse ele num tom irônico.

Rony fechou os olhos, respirou fundo e exclamou quase alegre: (O quase é porque seu amigo não iria ao baile com Mione e pelo fora desta nele).

-Harry, é a melhor noticia que você poderia ter me dado! É um alivio! Claro que Mione não quer ir comigo.

-Espera aí, vou falar com ela e pedir satisfações. Isso poderia ter acabado com meu encontro com Gina.

Ele foi até a mesa que Mione estava, coberta por uma pilha de livros:

-Por que você disse aquilo a Rony?

-É que... Pensava em te pedir mais tarde.

-Bem, minha resposta é... Sinto muito, mas é não. Eu vou com Gina.

Mione estava corada, abriu cinco ou seis livros ao mesmo tempo e disse quase como se lhe custasse falar:

-Bem... Se isso era tudo... O que tinha a me dizer... Por favor, Harry... Vá embora... Tenho muito trabalho... Para fazer.

-Mas...

-Vá! Ou descontarei pontos da Grifinória! Sou Monitora, se não se lembra! – disse ela dessa vez com a voz firme, Harry saiu dali meio surpreso, mas fez pouco caso, era melhor não estar perto de uma Mione furiosa:

-O quê que se passa na cabeça dela? – perguntou Harry a Rony

-É tão óbvio quanto o nome da escola em que estudamos – respondeu Rony abatido – ela gosta de você. – havia algo em sua expressão que Harry compreendeu o que se passava na cabeça de Rony nesse momento e lhe disse então:

-E você dela.

-Sim – respondeu ele com a voz muito baixa

-Não se preocupe – Harry tentou lhe animer – Tentarei te ajudar.

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