Novamente em Hogwarts
Lá no escritório, Dumbledore lhes disse:
-Lembre-se de todos que estiveram naquele local secreto: Você Harry, Rony, Hermione, Fleur e eu. Ninguém mais, para o resto será como se nada tivesse acontecido. Ah! E Harry, consegui que o Tribunal de Stonehenge te deixasse voltar, não terá que se esconder.
-Desculpe professor, mas o que é exatamente o Tribunal de Stonehenge? Digo, eu os vi como um Tribunal, mas parece que é muito mais do que isso.
-Certo Harry, o Tribunal de Stonehenge é um grupo de bruxos muito importante: Bruxos Aurores. Não se reúnem, exceto em situações extremas. O que viu ano passado na penseira foi os julgamentos realizados pelo Tribunal. Foi criado com o objetivo de derrotar Grindewald no ano de 1945... Na verdade não sei por que Severo levou você e seus amigos para lá, deveria ter esperado a minha volta. – terminou ele pensativo.
-Talvez tenha a ver com o fato... Tem um professor de Hogwarts tentando me controlar usando um Olho do Dragão. Com sua permissão, suspeito de Snape.
-O professor Snape, Harry.
-Certo, como for. Ele mentiu no Tribunal para me expulsar.
-E nós somos testemunhas! – exclamaram em seguida Rony e Mione juntos.
Eles explicaram a verdadeira história a Dumbledore, que fechou a cara.
-Hm. Bem, é tarde e voltaram de viagem. Vão dormir garotos.
Mais tarde (Ou melhor, na manhã segunite) Rony e Mione contaram a Harry que Dumbledore foi o primeiro presidente do Tribunal, ele havia o criado, mas quando assumiu como diretor de Hogwarts, decidiu eleger um sucessor.
As aulas continuaram como antes. Michael Camus continuava dando aula de poções. Snape desapareceu juntamente com Draco Malfoy. Em conseqüência, os alunos da Sonserina quase não se metiam com os da Grifinória durante as aulas: Haviam perdido aquele que lhes indicava como, quando e com quem implicar.
Na primeira semana de fevereiro, Dumbledore anunciou no café da manhã:
-Em vista de que em mais ou menos duas semanas será Dia dos Namorados (Lembrando que em outros países, o Dia Dos Namorados é Celebrado no dia 14 de fevereiro, ao passo que no Brasil é 12 de junho.) e decidimos o celebrar...
Se ouviram expressões de aborrecimento e descontentamento em todo o salão. Provavelmente os quartanistas (E alguns quintanistas também) se lembraram da desastrosa intervenção de Gilderoy Lockhart no dia dos namorados há dois anos.
-Não, não desse jeito – continuou Dumbledore – Assim não, sabemos o que pensam e dizem a respeito do que aconteceu há dois anos. Não será assim, haverá um baile. Lamentando com toda a minha alma, sem par não podem vir.
Se antes eles haviam protestado, quase todos aplaudiram. A professora Mc Gonnagall exclamou:
-Silêncio! – E todos se acalmaram. Ela se dirigiu ao professor Dumbledore lhe sussurrando – Alvo, te disse que ia ser escandaloso; e não acredito...
-Minerva – ele disse cortante – Os alunos tiveram um ano muito pesado, merecem um descanso. E como não teve baile de natal...
-Certo.
Harry se sentiu alterado. Passar outra vez pelo mesmo que o ano anterior? Olhou no seu lado e viu que Rony não estava em situação melhor. Nessa noite no dormitório, ambos sofriam de Insônia.
Harry perguntou:
-Com quem pensa ir?
-Não sei.
-Que tal com Mione? – perguntou Harry, alongando a palavra. Rony ficou tão vermelho que parecia uma lâmpada no meio da escuridão do quarto. Mas insistiu:
-Não sei, e você?
Harry pensou imediatamente em Gina, mas ultimamente Rony se mostrou um pouco super protetor com sua irmã. Ele respondeu.
-Com a... Não, não sei também.
-Certo, teremos que arrumar alguém logo, não quero que nos aconteça o mesmo que no ano passado.
-Pois não é nada fácil.
-Tem razão. Estive pensando... Não acha que somos um pouco tímidos?
-A que se refere? – Perguntou Harry.
-Olha, é difícil de explicar...
-Fale logo!
-Ok Harry, você já se deu conta? Temos quinze anos e nem damos o primeiro beijo! É um pouco raro, não?
Harry ficou sério. Olhou Rony como nunca havia olhado para o amigo e lhe disse:
-Ao meu ver Rony, você bebeu cerveja amanteigada de mais no jantar, ou está com febre, eu compreendo.
-Não, não. Falo sério.
-O quê? Aconteceu algo com Mione enquanto eu não estava?
Rony se enfureceu. Harry podia ver seu rosto ainda mais vermelho do que antes.
-Por que insiste que é com HERMIONE! – gritou – EU NÃO GOSTO DELA! – Neville parou de roncar e se revirou na cama.
-Tá, tá. Vamos dormir antes que os outros acordem. Até amanhã Rony.
-Boa noite Harry.
No quarto das garotas o assunto estava sendo muito discutido.
-Mas por que você não vai com ele? Dê-me uma razão. – insistiu Parvati a Hermione – Fazem um casal lindo.
-Mas eu não gosto dele! – exclamou Mione – O que quer que eu faça? Eu gosto...
-Vamos, diga – a incentivou Lilá.
-Tudo bem – disse Parvati – Ninguém diz nada a ninguém.
-Do melhor amigo dele – disse ela numa voz macia, suave e baixinha, quase ninguém ouviu, apenas quem estava conversando.
-Uau! – disse Lilá.
-É sério? – Parvati perguntou.
-Sabia que reagiriam assim! – exclamou Hermione furiosa, se cobrindo com a coberta – Boa Noite!
-Não, você me interpretou mal. – disse Parvati – É que quando você me disse, achava que era exatamente o contrário. – Hermione se tranqüilizou – Por que não pede para ir ao baile com ele?
-Acho que morreria de vergonha... Mas... Acho que vou dizer a ele na próxima ida a Hogsmeade.
-Boa! – exclamou Parvati.
No mesmo tempo, nos dois quartos (Feminino e masculino da Grifinória) as luzes se apagaram.
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