Do hospital para casa
Em mais ou menos um minuto estavam todos estavam retirando as cinzas da roupa.
Dumbledore os guiou por corrdores intermináveis, até que chegaram em um quarto particularmente estranho cheio de objetos também estranhos, com uma só cama. Nela estava Gina.
Seu estado ealmente era muito ruim, tinha muitas feridas, hematomas e queimaduras. E os sinais de vida que mostrava não eram mais do que sua respiração.
Mione deu uns tapinhas leves nas costas de Rony como se dissesse: Força amigo!
-Lamentamos profundamente o atraso senhores e senhorita – disse um elfo doméstico (que havia entrado) com sua vozinha aguda que os caracterizava – Prometemos que não acontecerá de novo senhores e senhorita.
Todos pensaram que Mione começaria outra vez com a história do F.A.L.E., mas se enganaram. O elfo saiu do quarto e voltou com uma taça meio estranha, mas não transparente. Aproximou a taça da boca de Gina e a fez beber um liquido de uma cor branco cegante. No mesmo instante as feridas desapareceram e ela abriu os olhos.
-Onde estou? – perguntou.
-Você ainda está um pouco fraca senhorita. – disse o elfo fazendo uma reverência antes de sair do quarto.
-Esperemos que a poção de lágrimas de fênix te restabeleça logo. – Disse Dumbledore.
-Lágrimas de fênix? – perguntou Rony surpreso.
-Sim – responde Dumbledore – Este ano terá a oportunidade de conhecer mais profundamente Senhor Weasley, agora é hora de voltarmos ao Caldeirão Furado. E para o bem de todos, irão vocês quatro antes do dia um de setembro. Vamos.
-Se continuar viajando assim – disse Harry ao voltar ao Caldeirão Furado – Acho que vou acabar numa cama de hospital.
No dia seguinte todos estavam embarcando no trem em King’s Cross.
Mas havia algo que Harry não dizia a seus amigos: Ultimamente estava sendo criada em seu peito uma espécie de obsessão de se vingar dos comensais da morte; muita coisa aconteceu e muita gente foi ferida: A senhora Figg, Mundungo Fletcher, as pessoas do artigo de jornal e Gina... Depois de se lembrar do desaparecimento de Gina, ficou mais enfurecido ainda. Isso não podia ficar assim.
-Harry? – lhe chamou Gina. Seus olhares se cruzaram, ela corou e ele sentiu um aperto maior no peito.
-O que foi? – perguntou ele.
-O que foi digo eu? Está estranho desde o começo da viagem e...
-Ah! Não é nada. Só estava… Pensando…
-Ah bom…
-Ei Harry! – Lhe chamou Rony – Quer jogar Xadrez de Bruxo? – Perguntou Ele tirando as peças da caixa.
-Certo.
A partida terminou com um espetacular Xeque-Mate de Rony (Que novidade) executado por um peão e duas torres.
-Harry, está progredindo, está cada vez mais difícil te ganhar.
-Genial – respondeu ele meio desanimado.
Naquela noite eles jantaram com Dumbledore. Os outros professores continuavam de férias.
Na verdade, as semanas seguintes foram muito chatas.
Acho que todos (Até Rony) se alegraram quando o dia primeiro de setembro marcou o reinicio das aulas.
Na noite do banquete, depois da escolha das casas dos alunos do primeiro ano, Dumbledore deu os comunicados típicos do começo das aulas:
-Bem, tenho algumas notícias para lhes das: Primeiramente, é claro que é a volta da disputa da taça de Quadribol. – Fez uma pausa para que os alunos aplaudissem – Fico feliz porque gostaram – prosseguiu Dumbledore – segundo: Todos os alunos do sexto ano poderão fazer parte do grupo de estudantes do intercambio. Este ano irá dez alunos daqui e no próximo ano virão dez do outro colégio, isso tem a intenção de reforçar os maltratados laços internacionais – Nova pausa de Dumbledore para aplausos. Nesse instante Harry olhou a mesa da Corvinal e viu Cho Chang. Ela estava triste e aparentemente deprimida, não havia dado sequer um sorriso. Ele escutou uma garota de cabelos loiros que falava com Cho:
-Por que não se inscreve Cho?
-Não sei Clarissa.
-Vamos, ares novos a auxiliarão a esquecer Ced... – A garota tapou a boca com as mãos, Cho começou a chorar. A garota lhe acalmou – Ok, desculpe, mas... Se você for não irá perder nada. Não acha?
Dumbledore continuou:
-Os que desejam se inscrever devem pôr seu nome em uma urna que disponibilizaremos na entrada do Grande Salão. Terceiro, para variar, teremos este anos um novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ou deveria dizer professora? Quase todos a conhecem: Fleur Delacour!
A Garota Veela avançou entre o mar de alunos a saudando e sorrido e ela muito vermelha, se sentou ao lado da professora Sprout. Harry notou que faltava alguém: Snape. Mas o que...?
-E um novo – continuou Dumbledore – professor de poções: Michael Camus, dos Estados Unidos. Será ele que dará geralmente as aulas, enquanto que o professor Snape virá aqui algumas vezes para ver se seu plano de estudos está sendo cumprido corretamente.
Todos aplaudiram, exceto os de Sonserina. Estes olhavam com nojo ao professor Camus e começavam a murmurar entre si que ele devia ser um asqueroso “Sangue Sujo”, como chamavam os nascidos trouxas.
-Tomara que seja melhor que Snape! – Disse Rony
Ao parecer, sim, o novo professor não era sisudo, ao contrário, irradiava simpatia. (Não era nenhum Lockart da Vida)
Ao se sentarem Mione perguntou:
-O que acham que aconteceu com Snape?
-Hermione, não entendi. – retrucou Rony
-Ué, a quem Snape Importa? – disse ela.
-Aos de Sonserina. Mas bem...
Foi um grande banquete, Harry e Rony comeram muito; ultimamente eles tem tido muita fome. Ao fim do banquete, os alunos da Grifinória comentavam sobre o novo professor, esperançosos de que fosse mais justo e desejavam toda a má sorte possível a Snape.
No início tinham razão: O novo professor era tão diferente de Snape quanto esperavam. Não devia ter mais do que vinte e cinco anos e era muito jovial. Chamava sempre os alunos pelo primeiro nome (De acordo com suas palavras, detestava as formalidades, e também pedia que o tratassem do mesmo jeito) e usava vestes azul-elétricas e um brinco na orelha esquerda.
-Me chamem de Mike e os chamarei por seu nome. Hoje estudaremos os antídotos mais potentes do mundo mágico. Por exemplo, o que eu fiz e está à mostra aqui na mesa no primeiro vidrinho da esquerda para a direita, é feito com lágrimas de fênix, um dos mais fortes. Pode inclusive salvar pessoas da beira da morte. – Mike anotou alguns ingredientes no quadro e juntou a turma em duplas, em vez de trios. – A segunda, do lado da de Lágrimas de Fênix, faremos essa mais em frente, se chama “Atropina” e esse é seu ingrediente principal, junto com o morcego e a beladona. Vamos garotos! Comecem a trabalhar!
Os garotos começaram a preparar a poção imediatamente. Nem se passaram cinco minutos quando um estrondo soou pela sala seguido de um facho de luz. Neville, pra variar, havia explodido seu caldeirão, mas, dessa vez não era culpa sua: Draco Malfoy havia jogado meia dúzia de crisopos em seu caldeirão. Mike retirou vinte pontos de Sonserina, por causa da gracinha.
-Uau! Esse era o tipo de professor que precisávamos, não? – Comentou Neville na saída. O novo professor havia lhe ajudado com a poção até que ele conseguisse o resultado perfeito.
- Parece um bom professor – disse Mione – Claro, um pouco despreocupado, mas...
-Há! Mione prefere Snape! – Riu Rony – Bem, vamos, ou nos atrasaremos para a aula da bela Fleur...
Hermione encolheu os ombros diante do comentário, não havia nenhuma graça. De qualquer jeito, chegaram ao terceiro andar sem nenhuma briga ou discussão entre eles, o que se supunha.
Fleur Delacour dava aulas interessantes.
-Boa tarde garotos... Digo, alunos. – Ela tinha apenas dezenove anos, naturalmente chamou os alunos de garotos, pois há um ano estudava em Beauxbatons. – Como vão? Este ano nós estudaremos contra-maldições e também os objetos que fortalecem as maldições.
Harry olhou para Rony, apesar do que a professora dizia, ele só ficava observando a beleza de Fleur. Ia comentar com Mione, mas Fleur continuou com a aula e Hermione lhe disse “Preste atenção na aula”.
-Este – ela continuou falando (A professora) – é um objeto relativamente novo no mundo mágico: foi descoberto faz somente sete anos. Parece inofensivo, mas, se seu dono lança uma maldição, aumenta a potência dez vezes. Quanto menor o pedaço, mais poderoso é o dano. E se o dono controla alguém com a Impérius, a faz tão forte (Pedra sobre a maldição) que é impossível resistir, mas, a primeira vez pode diminuir o efeito. E outorga poderes especiais como a desaparição e ficar invisível (Sumir, no sentido de ninguém te perceber ou sentir seu corpo ao tocar onde você está, você fica invisível mesmo e ficar invisível, interprete como os poderes de uma capa da invisibilidade, sem uma). Também, dizendo Morphus pode se transformar em outra pessoa sem a poção Polissuco, mas somente por vinte minutos diários. Seu nome é Draconis Cristalix, e é controladíssimo pelo ministério devido a seu grande poder. Ativa-se assim...
A turma inteiro olhou o objeto com atenção, parecia ser feito com o mesmo material que as bolas de cristal. Fleur lhes mostrou como podia se transformar, convertendo-se em uma cópia perfeita da professora Mc Gonnagall, com os mesmos poderes desta, além dos seus. (Para provar ela se transformou em uma gata como a professora Mc Gonnagall, inclusive com as marcas dos óculos nos olhos).
Hagrid não voltaria até o dia dezessete, então teriam a hora livre para fazer as lições. Tinham muito tempo, porque os exames dos Níveis Ordinários de Magia (NOM’s) aconteceriam nesse ano e Mione apareceu numa manhã com a insígnia de monitor nas vestes. Estava tão nervosa, pois punia severamente a qualquer um que interrompesse o silêncio na Sala Comunal da Grifinória.
Na sexta-feira, Harry viu Cho Chang (Que continuava de luto) colocar seu nome na urna. E Harry ficou com o coração saindo pela boca. Não queria que se fosse, mas...O trem para Beauxbatons sairia em dois dias e decidiu que se Cho fosse sorteada ele iria a seguir pela última vez.
Voltou à sala comunal da Grifinória e todos perceberam que ele não estava muito animado. E se recostou em algum lugar pensando no que podia fazer.
No sábado Cho passeava sozinha pelos terrenos e Harry a alcançou.
Ao saber que Cho iria, (Não estava seguro de si, mas não pensou nas conseqüências do que ia dizer) sentiu um aperto no seu peito e muito nervoso começou:
-Hey, Cho... Tenho que lhe dizer algo...
-Sim, Harry? – Perguntou Cho desnorteada. Passaram, trinta, quarenta, sessenta segundos e Harry não pronunciava nenhuma sílaba. Cho repetiu: – O que quer dizer?
-É... Que... Eu… Te… Amo… - disse ele com as palavras travando em sua boca. Maldição! Estava ficando vermelho novamente e Cho lhe olhava como se fosse um rato.
-Desculpe Harry. Não acha que está confundindo? Não é o lugar nem o momento corretos, ainda gosto de Cedrico, mesmo que esteja morto. Agora, por favor, deixe-me. – Ela saiu correndo, deixando ele ali plantado. Harry não entendia a reação de Cho e se sentiu um tonto, mas pensou um pouco e entendeu que não era o momento nem o lugar ideal para dizer algo assim. Voltou lentamente até a Sala Comunal de sua casa e não quis contar o ocorrido a ninguém.
No domingo, toda a escola presenciou o sorteio dos dez estudantes que iriam ao intercâmbio, Cho estava entre eles e parecia um pouco mais contente. Harry suspirou, então a seguiria com a capa invisível. Ele tinha um plano para vê-la sem ser percebida: Entraria na carroça com Cho e Clarissa (Que segundo ela mesmo queria ir com Cho até a estação) e ficaria num lugar onde ninguém pudesse o perceber. Ele percebeu que a carroça começou a perder velocidade até parar. Numa atitude surpreendente Clarissa grita:
-Cadê o garoto?
-Que garoto Clarissa? – Perguntou Cho surpresa.
-Ora, ora... Deixe de ser boba menina... O garoto! Cadê? – disse ela aumentando o tom de voz.
-Que garoto? Não sei do que fala! – disse Cho inocentemente.
-Harry Potter! Quem mais seria? O garoto que desde o ano passado está a fim de você! – disse Clarissa apontando a varinha para ela
-Não faço a mínima idéia de onde Harry esteja – respondeu Cho.
“O que ela quer comigo?” Pensou Harry e Cho continuou:
-O que quer com ele?
-Hm... Não sabe! Eu te dei a idéia de pôr seu nome por um simples motivo: Harry Potter, apaixonado pela Chozinha iria a seguir até a estação para um último adeus solitário e apaixonado dele... Bem, mas como ele não está aqui – disse ela balançando a cabeça negativamente – lamento ter que fazer isso, mas... Sabe como é? Terei que te matar! – Cho estava abismada – meus objetivos eram Potter, mas terei que matar você – Harry entendera tudo, era uma emboscada de Clarisse – Avada... – Harry não pensou duas vezes e gritou, todos percebendo que um raio acertou o peito de Clarissa.
-Expelliarmus! – Harry lançou o feitiço do desarmamento – Cho! Fuja!
-Certo! – Disse a garota, saindo pelo buraco enorme que o feitiço causara na carroça.
Ao sair da Carroça (O Harry) depois de Cho, eles viram que Clarissa havia se transformado num ser com capuz negro, e disse:
-Em breve você morrerá Potter! Salvou sua namoradinha desta vez, mas não se salvará!
Clarisse? Desapareceu e Harry perguntou:
-Cho, você está bem?
-Harry... – disse ela meio atordoada e um pouco corada -… mesmo depois do que eu lhe disse veio me seguir e salvou minha vida… Você poderia ter morrido! Por que me salvou?
-Simplesmente… - disse ele, parecendo mais maduro em relação ao dia anterior – Porque entendi o que me disse ontem e refleti um pouco durante a noite e vi que o que sentia por você era apenas afeição... Coisa de amigo mesmo. Amigos?
-Tudo bem... – disse ela.
De repente eles ouvem uma voz, mas, esta era familiar.
-Voltemos ao castelo Harry, senhorita Chang. – Era Dumbledore – Tem alguém muito perigoso no bosque que queria que você viesse, mas como não havia te visto tentaram matar você srta. Chang, sorte Harry estar escondido na Carroça.
Os dois (Harry e Cho) confirmam com a cabeça e voltam para o castelo acompanhados de Dumbledore e quando chegam na entrada do Salão Comunal da Corvinal, Dumbledore fala com Cho:
-Senhorita Chang, como hoje não foi possível a sua partida para Beauxbatons, Fleur Delacour irá aparatar com você amanhã para a Entrada da escola, certo?
-Ok, professor Dumbledore, adeus Harry e... Ah! Esqueci de dizer! Obrigado!
Harry fica agradecido e incrivelmente seu rosto não fica vermelho.
Dumbledore acompanha Harry até a senhora gorda:
-Volte a sua Sala Comunal e não saia para nada, nem mesmo para escrever para Sírius. Mandarei te chamar assim que você terminar seu jantar, certo?
Harry confirma e entra na sala Comunal.
Uma vez lá dentro, não queria contar nada a ninguém. Numa tentativa desesperada de animá-lo, Rony o convidou a jogar Xadrez, mas não obteve sucesso. Harry inclusive se animou quando a professora Mc Gonnagall foi lhe buscar para lhe dizer que Dumbledore o esperava. O conduziu até a famosa gárgula, murmurou “pena de açúcar” e o deixou ali.
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