A nova “vítima” de Lord Voldem

A nova “vítima” de Lord Voldem



Sempre achara Paris uma cidade magnífica, porém, hoje, ela estava com uma aparência bastante sombria. A Torre Eiffel não estava tão imponente, o Arco do Triunfo não tinha o mesmo louvor, o Museu do Louvre não parecia tão explêndido. À seus olhos, A Cidade Luz tinha sido invadida pelas trevas.
Estava andando, procurando pelo ponto indicado. Retirou um pedaço de papel dobrado cuidadosamente do bolso interno das vestes e olhou novamente para a anotação: “Vila Sorcière, Paris, França. Entrada pelo Panthéon, no espaço entre as duas colunas da esquerda”. Sabia da existência dessa vila bruxa, a única de Paris e sabia também a polêmica que essa entrada causava, não por causa dos trouxas, pois eles podiam passar livremente pelo local que, obviamente, o portal só funcionava para os bruxos. Mas o problema estava justamente nos bruxos. Já ouvira muitas histórias de bruxos distraídos ou desavisados que atravessavam sem querer a barreira e depois era um problema para voltar, só voltavam aqueles que, por sorte, encontrassem um morador da cidade.
Virou o papel ao avesso, na esperança de encontrar mais alguma coordenada, mas não achou nada. Apesar de saber dessas histórias e de já ter ido algumas vezes à Paris não sabia, sinceramente, onde se encontrava o Panthéon.

- Perdu? (para os que, assim como eu, não falam francês: “Perdido?”)

Quem perguntara era um homem com cerca de quarenta anos, alto e magro. Pelo tipo de roupa que estava usando, perecia ser trouxa.

- Hã?

- Oh! Il n'est pas français! (Ele não fala francês!)

- Desculpe, não estou ententendo.

- Inglês?

- Sim, sou.

-Está perdido?

- Mais ou menos. – então achou melhor tirar logo sua dúvida - Você é trouxa?

- Agora eu que não entendo.

- Esquece.

- Quer ajuda?

E agora? Não acreditava que ia fazer isso, mas não via outra opção, estava realmente perdido. Mas será que valia se rebaixar a um trouxa? Definitivamente não.
- Não. – respondeu fria e secamente.

- Anglais mal-élevé! ( Inglês mal-educado!) – e foi embora.

Tudo bem, tinha perdido uma chance de achar o lugar, mas preferia ficar perdido, do que ser ajudado por um trouxa. Olhou para o relógio de uma catedral próxima: 04:00. Ia se atrasar, estava marcado exatamente para 04:00. Continuou sua caminhada até que, dez minutos depois, chegou ao Panthéon. Chegou ao lado esquerdo e visualizou as duas colunas, então preparou-se e avançou. Sentiu seu corpo atravessando uma espécie de barreira invisível e, quando conseguiu destinguir algo, viu que estava em um local deserto e muito escuro. Avançou cuidadosamente e avistou uma enorme cobra malhada de losangos. A cobra soltou um sibilo e, apesar de não entender a língua das cobras, compreendeu que o imenso réptil desejava ser seguido. Foi seguindo cautelosamente o rastro deixado pela cobra, até que se viu em uma espécie de praça, onde tinha um pequeno campo de quadribol no centro. Viu que no meio desse campo havia alguma coisa parecida com um trono, da onde saiu uma voz aguda e fria.

- Vejo que chegou atrasado.

- Perdão, milorde, não era minha intenção, mas Paris é enorme e nunca tinha ido ao Panthéon, então...

- Calado! – ordenou sem elevar a voz, porém intimidadoramente. – Isso só me dá mais um motivo para fazer o que irei fazer hoje. Pensei que você me fosse fiel...

- Perdoe-me, milorde!

- Mandei ficar calado, mas parece que não me entendeu – assumiu uma expressão ainda mais aterrorizante – vamos ver se entende de outra forma então. Crucio!

Sentiu uma dor alucinante, como se todos os seus ossos estivessem sendo torcidos e quebrados, porém, por incrível que pareça, a dor logo cessou.

- Cansei de esperar, vou acabar logo com isso. Avada Kedavra! – um raio verde saiu de sua varinha e atingiu o outro diretamente no peito, fazendo-o cair morto na mesma hora.

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Harry acordou sobressaltado, sua cicatriz doía muito. Sabia que tinha presenciado uma morte causada por Voldemort, mas não conseguia lembrar-se de quem, apesar de sentir que fora de uma pessoa que guardava imenso ódio por ele e vice-e-versa. Não conseguia lembrar-se quem. Precisava concentrar-se, tinha que lembrar. Olhou para o relógio: 03:40.( ps: não estranhem o horário, devido ao fuso horário, Paris tem uma hora a mais).

- O que houve cara? Por que do grito?

- Eu gritei?

- Bem alto!

De repente a porta do quarto se abre e entra uma tempestade de cabelos vermelhos que, em poucos segundos já está em cima dele.

- O que houve, Harry? – pergunta Gina, dando um forte abraço nele. E bem forte, diga-se de passagem.

Logo depois, a porta tornou a ser aberta, dando passagem a duas garotas muito preocupadas.

- Harry? Você está bem?

- Não vai me dizer que foi outro daqueles sonhos?!

Harry esperou Gina afrouxar um pouco o abraço para responder.

- Sim Ama, estou bem. E sim Mione, acho que foi outro daqueles sonhos, mas não consigo me lembrar direito.

- E o que você viu?

- Já disse, Gi, não lembro direito, mas tenho a impressão de que Voldemort matou alguém, só não lembro quem.

- Nenhuma pista? – perguntou um preocupado Rony.

- Tive a sensação de que essa pessoa não gostava muito de mim. Mas deixa pra lá, amanhã falo com Cole, agora vão dormir.

- De jeito nenhum, Harry! Sei que você não vai dormir o resto da noite! Vou ficar aqui com você!

- Não Gi, é sério, não precisa.

- Nós vamos – concordou Hermione, juntando-se a Gina.

- Apoiado!

- Mione... Ama...

- Nem pensar em dizer não, Harry.

- Sabe, acho não ficaria bem vocês passarem a noite no dormitório masculino... – observou Rony.

- Nisso o Rony tem razão meninas – disse Ama – não cairia nada bem.

- Então dormiremos na sala comunal! – decretou Gina.

- Todos nós!

- Ok, eu me rendo!

- Não posso dispensar dormir perto da minha namorada, né?

- Rony!

E ficou definido que os cinco passariam essa noite na sala comunal e que Harry falaria com Cole ao final da aula que teriam no dia seguinte.


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- Podem ir, mas lembrem-se: apesar de bem pequenos esses bichinhos conseguem reter grande quantidade de Magia Negra.

- Cole! Será que poderia falar com você?

- Claro Harry, é só falar!

- É que hoje aconteceu uma coisa muito estranha...

- Envolve Voldemort?

- Como sabe?

- Acho que já sei o que foi Harry. Chegou hoje na Ordem um aviso vindo de fontes seguras que Voldemort cometeu um assassinato nessa madrugada. Só ainda não conseguimos saber quem ele matou. Você sabe, Harry?

- Não, não consigo me lembrar...

- Entendo. Isso pode ser muito comum quando se tem esse tipo de bom, se pudermos chamar assim, sonho.

- Sei...

- Está preocupado, não é?

- Achei que agora que estou começando a aprender mesmo oclumência, não passaria mais por isso.

- Pois é, Harry, mas você disse bem, você está apenas começando a aprender e tem que entender que sua ligação com Voldemort é muito forte e dependendo da situação, mesmo um bruxo com muita experiência na área poderia sucumbir.

- Então quando isso vai acabar?

- Confesso que não sei, Harry, mas a Ordem já vem avançando muito nas investiçações e temos quase certeza de que achamos mais uma Horcruxe.

- Onde? Qual?

- Achamos melhor só revelar quando tivermos certeza.

- Entendo... Muito obrigado, Cole. Agora vou senão irei me atrasar.

- Tchau, Harry! Prometo que assim que houver a confirmação te direi.

- OK!

E seguiu para a aula de Poções. Chegando lá, contou tudo para Rony, Hermione e Ama.

- Ah, cara! Você vai ver, daqui a pouco você já vai ter derrotado esse cara e vai viver uma vida como os outros: chata e monótona.

Harry não pôde deixar de rir diante do comentário do amigo, mas logo completou.

- Nesse momento tudo o que eu mais queria era isso, uma vida chata e monótona.

- Não fale besteira Harry. Até parece que você ia agüentar um ano sequer sem se meter em alguma confusão. – disse Hermione

- Duvida?

- Ah, duvido! Aposto com você como você não vai completar esse ano sem alguma confusão.

- Pois eu aceito. Está apostado.

- Ok, então já vou me preparando para vencer...

- Veremos.
- Dá para o quarteto aí parar de conversar? Logo dois dos meus melhores alunos? E que, por falar nisso, um deles está me surpreendendo negativamente esse ano, não Harry?

- Eu?

- É, você mesmo. O que houve, hein?

- Não sei, esse ano a matéria está muito difícil.

- Mas nós mal entramos na metéria, Harry.

- Desculpe, professor, prometo que vou voltar a ser como era antes.

Houve uma leve risada vinda de Hermione, que só deu para Harry, Rony e Ama escutarem.

- Ri mesmo Hermione... – sussurrou Harry sarcasticamente.

- Desculpe, foi incontrolável.

- Sei...

- Será que terei que pedir de novo, Sr. Potter e Sta.Granger?

- Desculpe, professor – pediram em coro.

- Sim, mas fiquem atentos a partir de agora!


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Após um longo dia de aulas, Harry, Gina, Rony e Hermione estavam na sala comunal, descansando. Ama, só para variar havia sumido.
Harry e Gina estavam sentados no sofá, em frente à lareira, conversando e Rony e Hermione estavam se agarrando em um canto da sala.

- Não sei o que é pior: os dois discutindo ou dois se agarrando.

Harry riu do comentário de Gina.

- Não ri não, é muito sério. Nunca vi! Meu irmão parece que não sabe nem beijar direito.

- A Mione parece que tá adorando e a Lilá e a Gabrielle também pareciam gostar bastante.

- Três malucas! Nunca vi ninguém mais desajeitado que meu irmão.
Harry apenas riu novamente.

- Ei! Eu tô ouvindo isso, hein! – excalmou Rony.

- Pois é melhor que ouça mesmo!

- Isso é inveja. Só porque eu tenho com quem me agarrar.

- Inveja? Eu, que sou mais nova, sei beijar muito melhor do que você!

- Há, há, há! Até parece!

- Isso já está mais do que provado!

- Pois eu ainda não vi nada provado!

- Ah é? Então vai ver agora! – e num ato impulsivo, porém consciente, segurou o rosto de Harry até com certa brutalidade e capturou os lábios do moreno em um beijo ardente. Harry tratou de retribuir rapidamente e com a mesma intensidade, apesar do susto. Sabia que não podia, mas fazer o que se simplesmente não conseguia resistir a essa ruivinha?

- OK! Não precisa fazer demonstrção ao vivo, Gina! E você, Harry, não precisa engolir minha irmã não!

Por alguns segundos, todos ficaram calados, em profundo silêncio, se encarando, mas logo caíram na gargalhada.


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Na manhã seguinte, ao chegarem ao salão principal perceberam um clima super tenso e várias pessoas comentando, aparentemente, sobre a mesma coisa.

- O que será que houve? – indagou Hermione.

- Sei lá, mas seja o que for é bem sério. – comentou Rony.

Ao sentarem-se na mesa, Hermione logo pegou seu exemplar do Profeta Diário e logo viu o motivo de tanta tensão extampado da primeira página.

- Harry, olha só isso! Você não vai acreditar!

Harry pegou o jornal e ficou pasmo ao ler a manchete.


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Tchan, tchan, tchan, tchan!!!!
O que será hein?

Hehehehe

Até que não demorei muito para postar não, né?

Esse foi bem rápido e a partir de agora serão todos assim...
Bjs e COMENTEM!!!!!!!!!

P.S.: Para quem quiser ter uma noção de como é o Panthéon:

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