Antes que seja tarde...



Free Music

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Aguente firme, antes que seja tarde demais
Nós iremos correr até nós deixarmos isso para tras
Siga em frente, seja você mesmo
Isso é tudo o que precisamos em nossas vidas

Before It's Too Late (tradução)
Goo Goo Dolls




Quando Ron viu Hermione caída no chão do banheiro, não precisou pensar duas vezes antes de pegá-la no colo e aparatar no hospital, tudo aconteceu tão rápido que Ron nem ao menos ouviu a voz de Harry e Hermione antes aparatar, tudo o que ele queria naquele momento era salvar Hermione.


Ron aparatou num beco ao lado do hospital trouxa de Londres, e saiu correndo em direção ao hospital, assim que Ron aparatou no hospital, dois médicos vieram correndo e tiraram Hermione dos braços dele, e a colocaram numa cama, antes de saírem correndo para um dos corredores a frente, sem dizer nada para Ron, ele ate tentou seguir eles, mais foi impedido por uma das enfermeiras.


--Com licença mais o senhor precisa preencher a ficha. – Ron olhou para a cara da enfermeira, e sem dizer nada, passou reto por ela, mais foi impedido novamente de continuar.

-- Senhor a ficha!

--Eu faço!


Ron nem se deu ao trabalho de olhar para trás para ver quem era, conhecia a voz do amigo de longe, Ron rapidamente se livrou do braço da mulher e saiu correndo na mesma direção que os médicos tinham levado Hermione, correu ate o final do corredor porem quando chegou no final se deu conta de que não sabia para que lado ir, olhou para os dois lados mais nem sinal dos médicos, xingou mentalmente a enfermeira por ter o atrasado, virou-se para voltar a recepção, mais quando começou a andar viu um dos médicos que levara Hermione sair de uma sala ao lado e seguir em direção a recepção.


Sem pensar duas vezes entrou na porta que o medico tinha saído e se deparou com uma pequena sala de espera, pensou em dar as costas e voltar para a recepção quando viu duas portas mais ao fundo, uma estava escrito “Enfermaria”, enquanto a outra estava escrito “Cirurgias de Emergências” , Ron caminhou lentamente em direção a sala de cirurgia mais não teve coragem de entrar, e preferiu olhar através da pequena janela que tinha na porta, porem o que viu fez com que todas as lagrimas que estava segurando caísse.


Hermione estava deitada na maca com a cabeça virada para na direção de Ron, ainda estava com os olhos fechados do mesmo modo de quando ele a tinha encontrado, a maca estava um pouco perto da maca e Ron pode ver as marcas de lagrimas no rosto claro de Hermione, e em alguns lugares e no cabelo ele pode ver que estava molhado de sangue como se ela tivesse passado às mãos cortadas pelo rosto.


Ron pode perceber que os médicos estavam fazendo de tudo para parar o sangramento em seus pulsos e fazer com que o coração voltasse a bater normalmente, Ron voltou a olhar para Hermione, e viu que ela ainda mantinha a mesma expressão de desespero de quando a encontrou, e ele começou a se martirizar mentalmente por ter sido tão tolo a ponto de deixá-la sozinha, sabia que tinha sido sua culpa, sabia que Hermione não podia ficar sozinha, mais mesmo assim como sempre agiu sem pensar e agora ela estava pagando por isso.


Ron balançou a cabeça tentando afastar os pensamentos de sua cabeça, e viu que os médicos estavam mais agitados do que antes, andavam por toda a sala como se tivessem procurando algo, e quando Ron se deu conta um dos médicos tinha tirado a blusa de Hermione colocaram alguma coisa que estava ligado em uma maquina em cima do peito dela, fazendo com que o corpo pulasse levemente da cama, Ron não estava entendo nada do que estava acontecendo, nunca esteve em um Hospital trouxa antes e não sabia como eram os procedimentos.


Mais ao ver a cara de espanto nos rostos deles, Ron começou a ficar desesperado, não sabia o que fazer, não podia ficar simplesmente ali parado e nem podia entrar na sala, mais para alivio de Ron um medico passou ao lado dele deixando a porta aberta ao passar, aproveitando Ron entrou na sala fechando a porta atrás de si, mais logo se arrependeu de ter feito isso, agora que estava mais perto viu que dois médicos examinavam os pulsos de Hermione que ainda sangrava, enquanto duas enfermeiras continuavam a dar o “choque” nela, Ron imediatamente percebeu o que estava acontecendo mais não conseguia compreender uma frase inteira do que os médicos diziam.


Ron não conseguia acreditar no que estava para acontecer, não podia estar perdendo a mulher que ama daquela maneira, era injusto demais, ela não merecia isso, mesmo que ela desejasse morrer, Ron não sabia o que fazer, lagrimas escorriam do seu rosto, e ele nem se importava em segura-las, ele já estava perdendo as esperanças, quando ouviu os suspiros de alivio dos médicos e enfermeiras, e quando olhou para o aparelho viu que os batimentos cardíacos dela tinham voltado a bater normalmente.


Ron soltou um longo suspiro antes de ser guiado para fora da sala por um dos médicos, os dois saíram em silêncio e pararam em frente a sala que agora estava com a porta fechada.


--É proibido invadir a sala de cirurgias, no meio de uma cirurgia, o senhor não podia ter entrado!

--Me desculpe. – Ron falou tão baixo que o medico quase não ouviu, estava preocupado demais com Hermione para ficar perdendo tempo tendo aquele tipo de conversa com o medico.

--Eu sei muito bem que o senhor esta preocupado com a sua esposa, mais foi totalmente irresponsável entrar naquela sala.

--Mais ela estava morrendo não estava? Eu a vi morrendo. – Ron segurou o medico pelos ombros e o chacoalhou levemente deixando-o irritado.

--Sim ela estava morrendo, agora me solte!

--Como ela esta?

--Me solte!

--Fala logo como ela esta. – Ron chacoalhou o medico com mais força do que o necessário fazendo-o cambalear para trás.

--Se o senhor não me soltar agora serei obrigado à expulsa-lo daqui.


Ron soltou o medico bruscamente e deu alguns passos para trás esperando o medico se recompor, Ron já estava impaciente por falta de noticias, e parecia que o medico estava provocando-o por não lhe falar nada sobre Hermione, quando Ron ia começar a brigar novamente com o medico ouviu a voz de sua irmã o repreendendo.


--Ron pare! Brigar com o medico não vai te levar a nada. – Ron olhou para a irmã e viu que Harry estava ao seu lado, desistindo de brigar com o medico Ron se afastou dos três e sentou em um sofá que ficava mais no canto da sala, sabia que não iria adiantar brigar com o medico novamente, ele teria que esperar e se Deus quisesse o medico diria alguma para Gina e Harry.


Depois de cinco minutos conversando com o medico Ron viu Harry e Gina vindo em sua direção, não ouviu nada sobre o que eles conversaram e nem se deu ao trabalho de ir atrás do medico novamente.


--E então o que ele disse? - Ron se levantou rapidamente assim que Gina e Harry chegaram perto dele, por mais que tentasse não conseguiria esconder o nervosismo que estava sentindo. Gina segurou o irmão pelo ombro e o fez sentar no sofá sentando-se ao seu lado, enquanto Harry apenas os observava de pé.

-- Ele disse que ela esta muito fraca, pois perdeu muito sangue mais que vai se recuperar o pior já passou.

-- Eu quero vê-la.

--Eu imaginei que você iria querer vê-la e pedi ao medico, você pode entrar, mais saiba que ela esta inconsciente.

--Tudo bem.

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Ron abriu a porta lentamente e entrou no quarto fechando a porta atrás de si, olhou para o quarto e viu que não tinha nenhum medico nem enfermeira, respirou fundo e andou em direção a cama de Hermione e se sentou na cadeira que tinha ao lado, para o seu alivio a expressão de Hermione tinha se suavizado e ela dormia tranquilamente como se nada estivesse acontecendo, Ron pegou a mão de Hermione e a segurou entre as suas, ele sabia que não podia mais ficar longe de Hermione , durante cinco anos foi covarde a ponta de não lutar por ela, deixou que seu casamento acabasse antes de mesmo de começar sem se dar conta e agora pagava as conseqüências.


Ron não queria mais viver assim, não iria cometer o mesmo erro duas vezes, estava disposto a deixar tudo para trás e recomeçar do zero, bastava saber se Hermione também estava disposta a recomeçar.


Hermione abriu os olhos lentamente ate se acostumar com a claridade, não se lembrava de nada que tinha acontecido e nem onde estava ela só se deu conta quando olhou para o lado e viu Ron dormindo na cadeira ao seu lado. Sem perceber flashs começaram a passar por sua cabeça, se lembrou da briga com Ron de como ignorou sua filha durante o dia inteiro que ficou trancada em seu quarto e de quanto tomou a decisão de se matar, involuntariamente seus olhos começaram a encher d’agua ao ver Ron ali do seu lado, sentiu-se fraca por ter se deixado levar por uma idéia absurda e finalmente se deu conta de que precisava de ajuda.


Hermione sentou-se na cama sem soltar a mão de Ron para não acorda-lo e ficou apenas admirando-o, vê-lo ali preocupado só fez com que Hermione se sentisse pior e perceber que ele realmente a amava, assim como ela o amava. Hermione começou a acariciar a mão de Ron com o polegar o que fez com que Ron acordasse, Ron passou a mão livre pelo rosto e levou um pequeno susto ao ver Hermione sentada na cama, ficaram se encarando em silêncio por um longo tempo ate que Ron resolveu quebrar o silencio.


--Como você esta?

--Acho que estou melhor


Nenhum deles sabiam o que dizer, tinham tanto a falar mais não sabiam como, Ron tinha medo de falar algo que magoasse Hermione, já ela estava apreensiva e com medo ao mesmo tempo.


--Me desculpe.

--Você não tem culpa de nada foi apenas um acidente. – Ron a olhava com ternura mais isso só fazia com que Hermione se sentisse pior.

--Chega! Para de tentar me fazer sentir melhor, nós dois sabemos o que aconteceu não me trate como uma criancinha que caiu em um buraco. – Hermione não queria que a tratassem com pena e compaixão sabia que tinha errado e não queria nada alem de um sermão para faze-la enxergar o quão louca fora.

--Eu so...

--Eu não quis ser rude, mais pare de tentar me proteger eu já estou bem grandinha, sei me proteger.

--Não foi isso o que pareceu!


Ron se levantou e deu as costas para Hermione soltando a sua mãe, falou sem pensar mais mesmo assim sabia que era isso que ela precisava ouvir, mais ele acabou se arrependendo no momento em que ouviu Hermione soluçar, virou-se para trás e viu que Hermione estava de cabeça baixa e chorava, Ron se aproximou novamente dela e pegou em sua mão novamente.


--Me desculpe eu não quis te magoar, eu falei sem pensar, eu não quero te ver assim Hermione. –Ron levantou o rosto de Hermione e secou as lagrimas que ainda caiam com as pontas dos dedos.

--É esse o problema, você nunca quer me magoar, nunca quer me ver triste. Você não entende? Eu não mereço isso, eu não mereço que você fique aqui perdendo o seu tempo comigo.

--Eu não estou perdendo o meu tempo com você pois eu quero estar com você, e pare de falar que você não merece a minha preocupação, os meus cuidados, você é a mulher mais maravilhosa que eu já conheci.

--Se eu fosse o nosso casamento não teria chegado ao fim e eu não teria tentando me matar. –Hermione já tinha parado de chorar mias não tinha feito muita diferença ainda mantinha o semblante triste, segurava a mão de Ron como se a sua vida dependesse disso, e não desviou o olhar nem por um segundo.

--O nosso casamento não chegou ao fim, nós dois erramos, nós dois temos culpa, mais não podemos desistir, vamos salvar o nosso casamento.


Hermione agora já não tentava mais reprimir o choro, chorava como se isso fosse aliviar a sua dor, ou limpar o seu coração, e por incrível que pareça Ron também estava chorando.


--Você ainda quer salvar o nosso casamento? – Hermione falou quase que num sussurro, ela não conseguia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo, não com ela.

--É o que eu mais quero nesse mundo.

--Eu te amo.

--Eu também te amo.


Hermione diminui a distancia que tinha entre eles e o beijou, era um beijo doce e calmo, como se fosse o primeiro deles, um beijo cheio de saudades e amor que ambos sentiam um pelo outro. O beijo terminou tão inesperado quanto começou, mais nenhum deles se separou, não precisavam mais de palavras se entendiam apenas pelo olhar.


Ficaram assim por um bom tempo até ouvirem a porta do quarto se abrir, se separaram rapidamente e olharam para a porta onde o medico estava parado apenas os encarando.


--A Srª. Weasley precisa descansar acho melhor o senhor sair. – Sem responder o medico, Ron virou-se para Hermione e lhe deu um beijo na testa, antes de se despedir.

--Eu ver como a Diana esta e volto mais tarde.

--Eu quero vê-la Ron, traga ela.

--Claro.


Ron se despediu do medico com um aceno de cabeça e saiu da sala se dirigindo para a sala de espera, ao chegar lá encontrou Harry, Gina e seus pais, cumprimentou os dois primeiros com um aceno de mão, e se dirigiu para onde seus pais estavam.


--Ron meu filho como Hermione esta?

--Esta melhor mãe acabou de acordar.

--Graças a Deus, mais você esta horrível vá já para casa para descansar.

--Eu pretendo fazer isso, vocês cuidam dela?

--Claro, agora vai.

--E a Diana?

--Ficou na Toca, a Fernanda esta cuidando das coisas por lá.

-- To indo, tchau.

Ron se despediu de todos e seguiu para Toca, com um sorriso sincero no rosto.

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A Mansão Malfoy estava terrivelmente silenciosa como sempre, mais Draco não ligava já tinha se acostumado com isso, todos os dias eram iguais, chegava da rua e ia beber seu Martini em seu escritório totalmente escuro, gostava da sensação de estar sempre só, sem ninguém para falar, sem ninguém para lhe atormentar. Era como se fosse um ritual que não podia ser interrompido nem quebrado, porem naquele dia seria diferente.


Draco tinha acabado de chegar da festa de ano novo do ministério, e tinha ido direto tomar um banho e em seguida para o seu escritório, mais diferente dos outros dias ele não ficou por horas no escritório, ficou no maximo por 15 minutos, e em seguida resolveu andar pelo jardim coisa que nunca tinha feito antes, odiava aquele jardim, ele sempre lhe trazia lembranças desagradáveis, mais dessa vez foi diferente ele lhe trouxe uma surpresa.


No mesmo momento em que Draco saiu de casa para o jardim ele viu Gabrielle no portão, ele não falou nada ficou apenas olhando para ela, parecia que ela estava numa briga interna se devia ou não entrar, mas o que mais chamou a atenção de Draco foi um menino no colo de Gabrielle, Draco se aproximou mais do portão e pode ver a cara de surpresa de Gabrielle quando o viu, mais não disse nada.


--Gabrielle!

--Draco!


Ficaram apenas se encarando sem dizer nada, Gabrielle respirou fundo e entrou ficando ainda mais perto de Draco, não sabia o que dizer, não sabia por onde começar, como iria dizer para Draco que aquele menino era o seu filho.


--O que você veio fazer aqui?

--Precisamos conversar.

--Acho que não temos nada para conversar! – Draco não odiava Gabrielle mais não conseguia perdoa-la por ter o abandonado há alguns anos atrás a única mulher que Draco resolvera ter algo serio lhe abandonara, não podia dizer que era amor ferido, pois Draco nunca a amou, nem ela e nem ninguém, mais ele sentia um carinho especial por ela, ela era a única que conseguia mexer com ele, e agora depois de tantos anos Draco teve a plena certeza de que isso não mudara em nada.

--Você esta enganado, temos muito que conversar.

--Eu já disse que não tenho nada para falar com você agora sai. – Draco deu as costas para Gabrielle e saiu andando em direção a mansão, mais ouviu algo que o fez parar imediatamente.

--Pai! – Draco estava atordoado não podia ser verdade o que ele tinha ouvido aquele menino não tinha o chamado de pai, ele não tinha nenhum filho, mais embora tentasse negar Draco sabia que no fundo isso podia ser verdade, que Gabrielle podia ter fugido grávida dele.


Draco respirou fundo antes de se virar e encarar o menino, ele não estava mais no colo de Gabrielle, estava em pé bem próximo dele, e Draco não pode negar que aquele era o seu filho, ele completamente a sua cara.


--Jessé não!

--Você não vai me impedir mãe, eu esperei tempo demais para ver o meu pai.

--Isso é verdade Gabrielle? – Não podia ser verdade, Draco não podia acreditar que tinha um filho, um filho se seis anos.

--Eu sinto muito. – Gabrielle já estava chorando, não sabia o que fazer nada tinha saído como planejado tinha perdido o controle da situação.

--Você é o meu pai não é?

--Sou.


Draco não sabia como agir e coincidentemente Jessé também, definitivamente era o sangue Malfoy correndo nas veias dos dois, nenhum dos dois sabiam como agir, nenhum dos dois sabia como se portar, porem o coração de Jessé falou mais alto e ele abraçou Draco, Draco ficou sem reação por um instante mais depois ele correspondeu ao abraço e se abaixou para ficar da mesma altura do filho.


--Eu não acredito. Você é o meu filho!

--E você é o meu pai!


Não precisavam de palavras, estavam apenas ali pai e filho frente a frente, Jessé teria que aprender a ser filho e Draco tinha que aprender a ser pai, sabiam que não seria fácil e que não iriam ser melhores amigos de uma hora para outra, mais ambos estavam dispostos a tentar e era isso que importava.





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O dia estava claro e bonito em Nova Iorque, clima perfeito para uma volta depois de uma festa de ano novo, e foi exatamente isso o que Cristina decidiu fazer, levantou-se mais cedo e se arrumou rapidamente, já fazia duas semanas que estava em Nova Iorque e se sentia familiarizada naquela cidade, tinham ido a trabalho mais acabou prolongando a viajem, a única coisa que faltava para ficar perfeito era o seu Anderson, mais ele não pode ir acabou ficando enrolado com o serviço, Cristina já tinha se conformado, e apenas se contentava em fazer compras e passear e hoje não seria diferente.


Cristina passou o dia inteiro fazendo compras, tinha tentado entrar em contato com Anderson, mais o telefone só caia na caixa postal, tentou o celular mais também não conseguiu, começou a ficar preocupada mais decidiu ficar quieto afinal podia ser apenas paranóia de sua cabeça.


Cristina chegou ao hotel e subiu direto para o seu quarto, não via hora de poder descansar depois de um longo dia de trabalho. Mais para a sua surpresa o que viu assim que abriu a porta a fez ficar apavorada. Anderson estava amarrado em uma cadeira no meio do quarto, e parecia inconsciente, Cristina soltou as sacolas imediatamente e correu ate Anderson, já estava quase o soltando mais paralisou quando ouviu uma voz estranhamente familiar.

--Se eu fosse você não faria isso. – Cristina virou imediatamente e deu de cara com a única pessoa que imaginava ver, seu irmão Richard. Richard sorria cinicamente para ela enquanto segurava uma arma em sua direção, Cristina procurou por sua varinha, mais se lembrou que tinha ficado junto com as sacolas perto da porta, e Richard estava entre ela e a porta.

--Como...você morreu. – Cristina não conseguia raciocinar direito, ela tinha ido ao enterro de Richard ela mesma fez o reconhecimento do corpo, como agora ele estava vivo.

--Serio? Então o que eu estou fazendo? – Richard esperou Cristina responder mais ela tinha ficado muda incapaz de pronunciar uma só palavra.

--Sabe eu tenho vergonha de ter uma irmã como você, tão certinha, tão inocente, tão otária.

--Eu que tenho vergonha de ter um irmão sem caráter como você.

--Posso não ter caráter mais pelo menos sou esperto e inteligente o bastante para enganar a todos sobre a minha falsa morte.

--Como você fez isso? Eu fiz o reconhecimento do corpo, eu preparei o enterro. Quem te ajudou?

-- Se eu te contasse teria que te matar, oh mais acho que isso já vai acontecer.

--Eu não tenho medo de você, essas suas ameaças não me assustam, quem te ajudou?

--Quem me ajudou não lhe interressa acho que o que você quer saber é quem esta me ajudando.

--E quem seria?

--Asheley.

--O seu amor platônico da adolescência?

--Ela mesma, engraçado como o mundo da voltas não é?

--Mais como? Ela te odiava eu a conheço muito bem, ela nunca ia te ajudar.

--Pra você ver como o mundo da voltas, digamos que eu estou com uma coisa que pertence a ela e ela me ajuda.

--Pra que tudo isso? Pra que tanta armação para ficar com aquele maldito dinheiro

--Você não entende? Aquele dinheiro é meu, fui eu quem ralou para reerguer aquela empresa, aquele dinheiro me pertence. – Richard deu alguns passos em direção a Cristina que também andou para trás batendo nas costas da cadeira onde Anderson estava.

--Você sabe que não! Sabe muito bem que aquele dinheiro é da Virginia.

--Oh claro a sua grande amiga Virginia, a mesma que você ajudou a me roubar.

-- Você a roubou primeiro.

--Eu só peguei de volta o que sempre foi meu.

--Você sabe que nada daquela empresa de pertence ela era da tia-avó da Virginia e deixou bem claro no testamento que aquela empresa era para ela, ou para os eventuais filhos.

--Aquela velha maldita, eu sabia que devia ter dado um fim nela antes dela assinar aquele maldito testamento, mais não eu não quis ser um assassino, bom acho que todo o meu esforço não serviu de nada.

--Eu não entendo Richard por quê? Você sempre teve tudo, tinha um dos melhores cargos na empresa, uma carreira pela frente mais preferiu jogar tudo fora só por causa de dinheiro.

--Acorda garota! Eu nunca tive nada, nunca tive uma família, fui obrigado a cuidar de você quando nossos pais morreram na guerra, e por quem nossos pais foram mortos? Pela ordem da Fênix os queridinhos amiguinhos do Potter.

--Aquilo foi um acidente, mais se você queria se vingar do Potter por que foi atrás da Virginia? O que ela tem a ver com isso?

--Você não entende era tudo perfeito, ela era a herdeira e era namorada do meu maior inimigo bastava somente eu acabar com ela que teria o meu dinheiro de volta e a minha vingança terminada, o ponto do fraco do Potter é ela, bom pelo menos era, pois agora são os filhos.

--Não ouse fazer nenhum mal a aquelas crianças!

--Você vai fazer o que? Se não percebeu você não esta situação de me dar ordens.

--O que você quer comigo e com o Anderson?

--Bom com o seu namoradinho nada, agora com você, tenho ordens de apagá-la você sabe demais, mais antes acho que posso me divertir um pouco mais com o seu namoradinho.

--Como assim um pouco mais? O que você fez com ele?

-- Acho que você não olhou direito para ele.


Sem se importar que o irmão ainda mantinha uma arma apontada para ela, Cristina virou a cadeira onde Anderson estava mais quando o viu reprimiu um grito de horror com as mãos, Anderson estava com o rosto totalmente transfigurado e sangrando muito, a camisa que devia ser branca estava vermelha de sangue que escorria para o chão formando uma grande poça de sangue no chão. Cristina não sabia o que fazer sabia que Anderson estava vivo mais ele estava sangrando muito, dentro de poucos minutos morreria tamanho o sangue que escorria principalmente de um ferimento no peito, ela tinha que fazer alguma coisa mais não sabia o que, qualquer movimento em falso e Richard mataria Anderson.


--Desista não há nada para se fazer em alguns minutos ele já estará morto!


Cristina o olhou com nojo e desprezo, lagrimas escorriam pelo seu rosto, queria se jogar no chão e chorar como uma menina indefesa mais o ódio não deixou, nunca tinha sentido tanto ódio em sua vida era como se uma outra pessoa estivesse dentro dela, Cristina avançou na direção de Richard com um vaso na mão e tacou na cabeça dele, por uns instantes Richard ficou atordoado com a reação da irmã mais logo se recompôs, passou a mão pela cabeça e viu que estava sangrando por causa do vaso que Cristina tinha tacado.


--Sua desgraçada eu vou te matar, mais antes vou matar seu namoradinho.

Richard jogou Cristina com força no chão e andou em direção onde Anderson estava sentado sem pensar duas vezes, apontou a arma para a cabeça de Anderson e atirou no mesmo instante em que Cristina gritou.


--Nãooooooooooooooooo!!! – Era como se tudo estivesse acontecendo em câmara lenta para Cristina, deste o momento em que Richard a jogou no chão ate o momento em que ela viu a bala saindo da arma direto para a cabeça de Anderson, sentia-se fraca como se o mundo estivesse acabado para ela, não era ninguém sem ele e agora que tinha o perdido não se importava em morrer.

--Acabe logo com isso. – Richard parou de admirar o seu ultimo assassinato e virou-se para a irmã, viu ela jogada no chão totalmente desesperada sem forças até para tentar se salvar, tirou um pano do bolso e limpou as impressões digitais e jogou a arma longe, guardou o pano novamente no bolso e caminhou ate onde Cristina estava, puxou os cabelos dela fazendo-a se levantar e ficar na sua altura.


Cristina olhou os olhos do irmão uma ultima vez antes de sentir algo cortando o seu pescoço, levantou uma mão ao pescoço no momento em que começou a sentir a dor. Richard jogou Cristina no chão e assim como fez com a arma, fez com o canivete, jogando-o perto de Cristina que se contorcia no chão. Richard conferiu os pulsos de Cristina uma ultima vez antes de ir embora, seu trabalho ali tinha terminado.

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Pela janela do avião Asheley pode se despedir de Nova Iorque a cidade que tanto amava, não conseguia acreditar que estava saindo do seu paraíso para entrar no inferno de seu passado, fugira por tantos anos dos fantasmas que cercavam o seu passado naquela cidade que agora se via voltando para todos eles, mais ela tinha que ser forte, aprendera da maneira mais difícil a ser uma pessoa forte e não seria meras lembranças que iam fazê-la se sentir fraca ou triste.

Asheley se acomodou melhor em sua poltrona na janela, e terminou de saborear seu licor, pelos cálculos dela aquela hora Richard já tinha terminado seu serviço, tudo dependia dele pois se ele fizesse algo errado poderia por tudo a perder, não que ela se importasse com ele, mais a vida de sua irmã também estava em jogo ela tinha prometido para a irmã que cuidaria dela nem que fosse a única coisa que faria na vida.

A cada minuto o ódio que sentia por Richard aumentava, só sua irmã sabia como tudo tinha começado, e de como Asheley tinha se tornado fria e calculista como é hoje, Asheley tentava de todas as maneiras esquecer daquelas lembranças mais era impossível, elas sempre acabavam voltando.


FlashBack

Asheley estava terminando de se arrumar em seu quarto, finalmente chegara o dia que tanto sonhara o dia do seu aniversario de 16 anos, nunca tinha se sentido tão feliz em toda a sua vida, sua irmã Kelly estava lhe ajudando a se arrumar, Asheley e Kelly sempre se deram bem, mesmo a irmã sendo três anos mais nova, eram melhores amigas sempre uma sempre contava tudo para a outra, e assim seria sempre.

Quando Asheley finalmente estava pronta Kelly vou chamar seus pais para irem para o salão onde a festa aconteceria, imediatamente os quatro seguiram para o salão onde aconteceu a festa mais linda na vida de Asheley, ela estava tão feliz que nem percebeu que uma pessoa que não tinha sido convidada estava na festa.

Asheley sabia que aquela era a sua noite e que nada de ruim ia acontecer, pediu para a irmã enrolar seus pais enquanto ela ia dar uma volta pelo bairro, Asheley saiu andando pelas ruas que estava um pouco mais vazia do que o normal mais ela não ligou e continuou andando sem perceber que estava sendo seguida por um homem.

Tudo aconteceu tão rápido que Asheley não entendeu nada, num momento estava passeando pela cidade no outro estava sendo arrastada para um beco por um homem, ela se debatia mais de nada adiantava ele era bem mais forte do que ela. Asheley já estava começando a ficar desesperada, quando o homem começou a rascar o seu vestido, ela se debatia, chorava, gritava mais parecia que ninguém a ouviu, depois de um tempo parou de tentar lutar, o pior já tinha acontecido o seu sonho tinha se tornado no seu pesadelo.

Asheley virou o rosto e deixou que o homem fizesse o que queria, mais quando ficou em silencio escutou alguém rindo, pensou que era o homem mais não era, forçou melhor os olhos e viu quem era Richard Efron seu colega de classe, Asheley não sabia o que pensar não entendia o que Richard estava fazendo ali e por que não ajudava, mais o que ela não sabia era que o pior ainda estava por vir.


Fim do FlashBack

Asheley despertou das lembranças quando ouviu o seu celular tocando, procurou-o dentro da bolsa e logo o achou, olhou para a tela e viu quem era Richard, tomou um ultimo gole de seu licor antes de atender.

--Pode falar.

--Tudo feito.

--Teve algum problema?

--Nenhum.

--Saiu tudo como o planejado?

--Sim.

--Bom nos vemos daqui três dias em Londres. Adeus.


Asheley desligou o celular e tentou dormir um pouco, sabia que faltava muito para chegar a Londres e ficar lembrando do passado não iria ajudar em nada.


I’am Sorry!!!

Demorei quase dois meses eu sei, mais eu não conseguia pensar em nada descente para escrever, comecei fazer aula de teatro também o q diminuiu ainda mais o meu tempo, e o pior de tudo estou de castigo não posso mexer no pc, estou mexendo só para atualizar essa fic...

Ficou meio grande mais ta valendo...

E o Richard hein?
Asheley
Draco
Gabrielle
Jesse o que acharam?

E é Claro Ron e Hermione viu eu sou boazinha, salvei ela…

Meu primeiro assassinato viu...

Acho q a fic vai ficar um pokinho pesada daki pra frente...

Bom comentem e votem...

Comentarios:

Tonks & Lupin: eu n matei a Hermione o q n significa q eu n possa matar alguém, a idéia dos fogos foi um surto sei la de onde saiu, fico feliz q vc gostou...to esperando agora vc me falar sobre esse cap. Bjs...

dessa potter: meu sonho é um malfoy com uma potter sei la, acho q pq nos livros n posso ter D/G eu quero brincar com os filhos deles...pq vc odiou a Asheley ela é a minha melhor vila...harry e gina só no próximo sabe isso é um introdução pro próximo...vlw pelo coment, nova leitora...bjs...

Prika Potter: ela vai se cuidar agora pode deixar, Fred e Jorge tem q ensinar como é ser maroto para os pequenos aprendizes...vc odeia sangue? Eu amo...liga n ta eu sou meia loka...bjs...ah e vlw por comentar isso prova q eu ganhei mais uma leitora...


LiLi Negrão : claro q eu lembro de vc, agora é q vc vai ver o q é intriga isso aki ta pior q novela das oito, mais agente releva, bjs...

Tonks Butterfly: ela tentou se matar, o Diego se chama Richard, e eu n vou abduzir ele n, n tem e.t. na minha historia, eu sei q é ruim esperar mais pior é escreve qualquer porcaria...bjs...

*Garota Potter*: nova leitora...vlw pelos elogios mais eu n gosto tanto assim da minha fic, n sei o q vcs vêem nela...bjs...


Dhanny: leitora nova...muito obrigada pelos elogios, eu sei como é ser curiosa mais me perdoa vai, eu demorei mais fiz algo q preste...bjs...

Alícia Spinet: eu vou dar uma folga pra eles agora pode deixar afinal eu tenho mais três casais pra mim brincar(risada maquiavélica)...os gêmeos da dando um trabalhão pra escrever tem q ser algo criativo, mais sem esquecer q eles tem apenas cinco anos, quase seis...vlw pelo elogio...bjs...

Ana Eulina Carvalho: Hj dia 21/09...serve?bjs...






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