Novas amizades...




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Pink - Long Way To Happy (tradução)


O dia tinha amanhecido nublado e frio em Nova Iorque era como se o céu passasse a estranha mensagem de algo ruim estava para acontecer, mais isso não incomodava uma linda morena de olhos castanhos, Asheley McCartney tinha acabado de acordar e estava na cozinha de seu apartamento lendo o jornal e tomando seu café, mesmo que tentasse não conseguia se concentrar nas noticias nada ali lhe interessava, alias quase nada na vida lhe interessava deste que seus pais morreram a quatro anos, Asheley tinha se fechado para o mundo, não tinha amigos e quase não saia de casa afinal seus advogados faziam tudo por ela na empresa.

Asheley desistiu de ler o jornal e o jogou em cima da mesa, fazendo com que ele abrisse em uma pagina que ela não tinha visto, ela pegou o jornal e começou a ler a pequena noticia que trazia junto uma foto, ela deu um leve sorriso, antes de dizer pra si mesma “-È Quem é vivo sempre aparece.”

Asheley foi para seu quarto e trocou de roupa, como estava fazendo frio resolveu colocar uma roupa mais quentinha e esperar por ele que não demoraria muito para chegar, Asheley seguiu para a grande sala de seu apartamento e ficou olhando para a paisagem através da janela, era incrível como as cores do céu representavam sua vida, mais isso não a afetava mais, tinha aprendido deste cedo a não confiar nas pessoas, nunca teve amigos, nem mesmo na escola, conversava com poucas pessoas mais preferia seguir sua vida sozinha, consequentemente tinha aprendido também a não ligar para nada e nem para ninguém, e seguia a risca uma das frases de Maquiavel. ”-Melhor ser temido do que amado.

Era claro que ela nem sempre foi assim, na infância era uma garota brincalhona e alegre, e foi assim ate o inicio de sua adolescência, onde começou a ver que o mundo não era tão colorida igual pintara, mesmo sendo apenas uma adolescente tinha que lidar com a inveja e a falsidade das pessoas as suas voltas, e mesmo que ela tentasse não fazer nada de errado, ela era sempre tachada como a falsa da historia, e foi por isso que ela se fechou para o mundo, e tinha se transformado na mulher que era hoje. Com apenas 26 anos era uma das solteiras mais cobiçadas do pais, tanto bela beleza que possuía tanto pelo dinheiro, mais isso não mudava absolutamente em nada a sua vida.

Asheley ainda olhava para a paisagem a sua frente, quando ouviu um clack atrás de si, nem se deu ao trabalho de olhar para ver quem era, ela sabia que era ele.

--Olá Diego ou devo dizer Richard?

--Como sabia que era eu?

--Você é muito previsível Diego - Asheley se virou para encarar o homem a sua frente, ele estava diferente de quando o viu pela ultima vez, o cabelo antes grande, agora estava bem curto, e o rosto que lisinho, estava com uma linda barba, o deixando com um ar misterioso.

--Por favor não me chame de Diego. – Asheley caminhou em direção a Diego ou Richard, enfim como quiserem chama-lo, e o encarou mais de perto.

--Então decidiu usar seu nome de batismo Richard? – Asheley se sentou numa poltrona e indicou um sofá para que Richard se sentasse.

--È preciso afinal Diego Gonzalez esta morto e eu não posso andar por ai sem um nome.

--Entendo, mais o que você veio fazer aqui depois de tanto tempo fingindo estar morto?

--Ora Asheley eu te conheço muito bem, que seria impossível você acreditar que eu estaria morto ate ver o meu corpo.

--Até que você tem razão, quando eu li a noticia no profeta diário eu tive certeza de que era outro golpe seu, mais por que você fez isso?

--Não estava planejado, mais a Priscilla tinha estragado tudo e graças a minha querida irmãzinha a Virginia descobriu tudo sobre a empresa, e conseguiu se separar de mim, então a única opção q eu tinha para não ir pra cadeia era morrer.

--Eu te avisei para não se envolver com amadoras. – Asheley conjurou dois copos e os encheu com licor entregando um para Richard e ficando com o outro. Era incrível o modo com que Asheley falava com Richard, parecia que ela estava dando uma bronca nele de uma forma sutil.

--Eu sei mais você não quis entrar na jogada comigo, e ela era apaixonada pelo Potter.

--Oh sim, você contratou uma amadora pois não sabia como se livrar do Potter? – Podia-se perceber o sarcasmo em sua voz, a solução tinha sido tão obvia mais ele tinha escolhido se livrar do Potter de outro jeito.

--Eu não podia simplesmente matar o cara que destruiu Voldmort.

--È totalmente lógico que em um duelo você perderia, mais nada impediria de que em um trágico acidente de carro Potter morresse.

--Assim como você fez com a Priscilla? – Richard se irritava só de lembrar de como a amante tinha morrido, tinha certeza de que tinha sido Asheley e mesmo que não tivesse como provar, ele iria faze-la pagar por isso.

--Sim, foi necessário fazer aquilo ela sabia demais, e mesmo tendo sobrevivido ao acidente ela não aprendeu a lição não foi mesmo? Pelo menos o tempo que eu dei a ela só serviu para ela falar a respeito dos filhos do Potter.

--Então foi você que mandou desligar os aparelhos dela? –Ele já tinha certeza de que tinha sido ela mais ele precisava ouvir da boca dela, para poder fazer com que ela sofresse ainda mais quando chegasse a hora certa.

--Eu nunca deixo os meus serviços pela metade.

--Mais por que você a matou? Você nem mesmo estava envolvida na jogada.

--Sim não estava, mais era eu que tinha lhe ajudado para arquitetar o plano, fui eu quem descobriu a verdadeira herdeira, de qualquer modo eu estava envolvida.

--Mais ela não sabia sobre você.

--Não me faça de tola eu sei muito bem que você contou tudo a ela. – Asheley já não estava calma e gentil como antes, odiava quando as pessoas tentava faze-la de boba, e era isso que ele estava fazendo mentindo para ela.

--Como? – Richard tinha desistido de mentir para ela, isso não levaria a nada, pelo contrario poderia por tudo a perder, ele só queria saber como ela tinha descoberto.

--Você é tão ingênuo as vezes meu caro, acho que você não levou muito a serio quando eu lhe disse que estou de olho em você, não importa para onde vá.

--Se fosse verdade se você realmente esta de olho em mim, por que não me procurou quando eu forjei a minha morte?

--Você deveria saber melhor do que ninguém que eu não vou atrás das pessoas, são elas que vem ate mim, e eu tinha certeza que mais cedo ou mais tarde você veria atrás de mim, e bem eu estava certa. –Asheley se levantou e colocou o copo em cima da mesa de centro, ficou um tempo de costas para Richard que permanecia calado, ate que se virou novamente para por um fim naquela conversa.

--Você não veio aqui para choramingar seus planos que deram errado, fale logo o que você quer pois eu não tenho o dia todo.

--Eu quero a Success de volta. – Richard se levantou e ficou de frente para Asheley encarando-a firmemente.

--E...?

--E eu preciso da sua ajuda, eu não posso fazer tudo sozinho.

--E o que te faz pensar que eu vou voltar para Londres? Ainda mais para te ajudar?

--Acho que pela sua irmã você voltaria não é?

--O que você fez com ela seu cachorro? – Asheley perdeu todo o sangue frio e andou em direção a Richard o puxando pela gola da camisa.

--Eu não fiz nada, pelo menos ainda, mais se você não aceitar me ajudar, ou se eu sumir do mapa, uns amigos meus iram extermina-la, e não pense que você vai conseguir esconde-la, pois eu estou de olho nela. -Richard segurou os pulsos de Asheley e soltou-se dela, andando para trás, ficando alguns centímetros de distancia.

--Uma semana para eu voltar a Londres, mais não ache que só porque você esta ameaçando minha irmã eu vou fazer tudo o que você quiser se acontecer alguma coisa com ela, por menos que seja eu mesma te mato.

--Tudo bem, vamos fazer do seu jeito, afinal o que eu poderia fazer com aquela criatura nojenta.

--Não fale assim da minha irmã! Eu vou te ajudar a acabar com a Weasley e recuperar a empresa mais não pense que vai ser tão fácil assim, nada de armações para separar casalzinho apaixonado, nada de casamento forçado, apenas uma coisa simples.

--Como o que?

--Um documento assinado pela Weasley que passa a empresa para o seu nome.

--E como você pretende fazer?

--Através do Potter.

--Faça como quiser.

--Espere você já cometeu terríveis erros e foi por isso que perdeu a empresa, por tanto eu não aceito erros.

--O que você quer dizer com isso?

--Que você vai ter que dar um jeito em duas pessoas que ajudaram a Weasley a roubar a empresa.

--Você quer que eu mate a minha irmã e o namorado dela?

--Não faça essa papel de irmãozinho amoroso pois não combina com você, nós dois sabemos que você não gosta da sua querida irmã bastarda.

--Realmente você me conhece muito bem, bom nos vemos em Londres daqui uma semana, e ate lá pode ter certeza que eu já terei tirado a minha irmã e o namoradinho dela do caminho.

--Bom vejo que finalmente esta aprendendo como as coisas funcionam.

--Ah só pra te avisar, acho que você não esta totalmente de olhos em mim.

Assim que Richard aparatou, Asheley tacou um vaso na parede fazendo com que voasse vidro para todos os lados, ela não conseguia se conformar que tinha se deixado descobrir seu ponto fraco, ninguém sabia que sua irmã sua estava viva, a mantinha numa clinica para o próprio bem dela, e agora sentia-se uma tola por ter subestimado a inteligência de Richard, mais agora não havia mais volta, pela primeira vez ela teria que se envolver pessoalmente em um plano para salvar sua irmã, e sabia que podia por tudo a perder caso a descobrissem, mais o sacrifício valia, não podia por em risco a vida da única pessoa que realmente a amou.

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Véspera de ano novo, todos estavam alegres e comemorando o novo ano que estava para chegar, menos ele, Ron não conseguia parar de pensar em Hermione e Diana, não tinha ido trabalhar naquele dia, tinha passado à manha inteira no quarto de hotel e só tinha saído naquela hora para tentar comer alguma coisa, mais estava sem fome, seus pensamentos vagavam de Hermione para Diana e de Diana para Hermione, estava preocupado com elas sabia que Hermione não estava bem, e isso o preocupava sabia que tinha mentido para ela quando disse que talvez não a amasse mais, ele a amava, sempre a amou e só Deus sabia o quanto que ele estava sofrendo por estar longe dela, mais ele tinha ouvido uma vez que só o amor não bastava para duas pessoas ficarem junto, precisava de lealdade, confiança, fidelidade, amizade, e essas eram coisas que não havia mais entre eles deste o primeiro ano que namoraram.

Era incrível como o universo conspirava para eles não ficarem juntos, sempre que estavam bem vinha alguém e os separava, e agora tudo estava refletindo em seu casamento, ele já tinha quebrado a confiança de Hermione diversas vezes, mais dessa vez ele sabia que não tinha mais volta, ele foi fraco tinha que ter lutado pelo seu casamento quando viu que estava ameaçado mais preferiu não fazer nada alegando que ela estava doente, e agora ele percebia o seu erro, ele devia ter ajudado-a não somente a protegido, mais agora não havia mais volta, tinha perdido Hermione para sempre.

Ron estava ali sentando numa das mesas mais afastadas do restaurante do hotel com um copo de uísque na mão, quando viu uma linda mulher loira se aproximar dele, parando em frente à mesa que ele estava.

--Ron? Ron Weasley?

--Sim, quem é você? – Ron teve a impressão de que já a conhecia de algum lugar mais não conseguia se recordar, talvez da escola, ou quem sabe do trabalho.

--Sou eu Gabrielle, Gabrielle Delacour. –Gabrielle sabia que corria o risco dele a expulsar de lá e nunca mais olhar em sua cara mais precisava tentar, tinha aproveitar a chance de fazer o que tinha a trazido de volta a Londres.

--Gabrielle eu não acredito, sente-se. – Gabrielle sentou-se em frente à Ron dando um leve sorrisinho, sabia que não seria fácil falar tudo o que tinha pra falar, sabia que o que ela tinha feito no passado era totalmente desprezível e ele tinha todo o direito de odiar ela.

--Quanto tempo, você sumiu. –Por mais que Ron tentasse ser simpático, sua voz saia fria, sua vida estava totalmente desprezível e a ultima coisa que ele queria era ter que ser simpático com aquela que tinha armado pra ele.

--Fiquei uns anos morando em Paris, ate que resolvi voltar. – Gabrielle estava tensa, e o sorriso que tinha trazido no rosto já tinha evaporado, ela olhou para Ron e viu magoa e tristeza no olhar dele.

--Realmente é uma surpresa, faz muito tempo que você esta na cidade? – Ron tentava se mostrar interessado mais estava difícil a vontade que tinha era de sair logo dali.

--Dois dias, fui pra casa da minha irmã mais ela estava passando a semana na casa de seus pais, então eu vim para esse hotel.

--Ela sabe que você esta na cidade?

--Eu falei com ela ontem, e inclusive ela me convidou para passar o ano novo na casa de seus pais, isso é claro se você não se importar.

--Faça como quiser eu não me importo.

--Ron, precisamos conversar.

--Desconfio que não tenhamos nada para falar.

--Você não, mais eu tenho que falar.

--Pois então fale logo. – Ron não estava afim de ouvir qualquer coisa que Gabrielle tivesse para falar, não queria complicar ainda mais a sua vida por causa dela.

--Olha eu sei que você tem todos os motivos para me odiar mais eu quero que você me perdoe, tudo o que eu fiz foi por que eu gostava de você.

--Modo estranho de gostar não? – Ron tentava não ser grosseiro com ela, nem descontar toda a sua raiva nela, mais ela sabia que em parte ela era culpada por ele estar ali agora.

--Eu sei, eu sei, eu era louca, eu não tinha noção do quanto os meus atos estavam machucando as outras pessoas, mais eu to arrependida, eu não to pedindo para sermos amigos nem nada do tipo, só quero que você saiba que eu estou arrependida e que vou fazer de tudo para tentar amenizar tudo o que eu fiz.

Gabrielle se levantou e saiu sem dizer mais nada, afinal não tinha mais nada para se falar, ela tinha errado, e agora estava disposta a corrigir seus erros, mais mesmo assim ela sabia que não merecia perdão de ninguém, tinha destruído a vida de muitas pessoas e isso era imperdoável.

Ron viu sinceridade nas palavras de Gabrielle, mais isso não fez com que ele se sentisse melhor, nada mais podia ser feito, seu casamento tinha acabado sua vida tinha acabado, e não tinha que pudesse ser feito.

Deixou o dinheiro em cima da mesa, e seguiu para o seu quarto, ainda não tinha decidido se ia ou não para a festa de ano novo na Toca, sabia que esse ano sua mãe tinha caprichado na festa por causa de Gina, mais ele ainda não se sentia preparado para encarar Hermione que com certeza estaria lá também, mais então ele se lembrou de Diana, não fazia nem 24 horas que tinha visto a filha e já estava morrendo de saudades dela.

Decidiu ao menos dar uma passada rápida por lá para cumprimentar a irmã, e ver a filha depois voltaria para o hotel.

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O resto da semana tinha passado normal para Harry, a pedido de Gina ele não foi mais a Toca, ela não queria que Tiago nem Lílian fossem obrigados a conviver com pessoas que acabaram de conhecer, teriam muito tempo pela frente para conseguirem conquistar os filhos.

Lily tinha contado tudo o que tinha aprontando com Tiago para suas tias ambas riram ao imaginar as cenas, o que fez Lily ficar ainda mais emburrada e desistir de pedir uma ajuda para se vingar de Fred e Jorge.

Naquele dia Sara e Lara estavam estranhamente animadas, Sirius achava que era porque eles iam passar a virada de ano na Toca junto de outras pessoas coisa que eles não faziam a anos, normalmente comemoravam o ano novo com um jantar em um lugar calmo, ou iam a praia.

O jantar começaria às nove horas e iria noite adentro, esse ano Jorge e Fred tinham comunicado que fariam uma surpresa em homenagem a irmã que tinha voltado, o único problema era que tipo de surpresa era, afinal podia se esperar tudo deles.

Eram oito horas quando Sirius, Harry e Lily ficaram prontos, Sirius usava calça e sapatos marrons e uma camisa manga ¾ branca, os cabelos estavam levemente bagunçando deixando-o ainda mais charmoso.

Harry por sua vez usava uma calça jeans, sapatos e camisa manga ¾ pretos, os cabelos estavam penteados para trás, deixando-o com ar de moleque.

Já Lily usava um lindo vestido azul que combinava com seus olhos, os cabelos estavam metade preso e metade soltos, e usava uma sandália branca.

Já fazia dez minutos que Sirius e Harry estavam esperando as mulheres, Lily já tinha ido brincar em seu quarto alegando que odiava esperar as tias e a avó se arrumarem.

--Será que elas não entendem que elas não vão casar?

--Harry vejo que você não aprendeu absolutamente nada sobre mulheres.

--E você por acaso aprendeu? – Harry lhe lançou um olhar totalmente debochado, o que fazia Sirius por um momento achar que estava conversando com seu amigo Tiago.

--Lógico senão eu estaria apresando-as o que seria o mesmo que pedir que elas me matem.

--Ah agora eu entendi o porquê de você estar tão calmo, antigamente você quase derrubava a porta para que a Fernanda saísse logo, agora você nem liga.

--È claro, você não sabe o que ela fazia comigo depois.

--E nem quero saber, e é melhor pararmos, pois elas estão descendo.

Sirius que estava sentado de costas para a escada, levantou-se imediatamente, mesmo depois de anos Sirius ainda se surpreendia com a beleza de sua esposa.

Fernanda usava um lindo vestido prata frente única, com uma faixa bordada com pedrarias logo abaixo dos seios, e solto ate o pé, o vestido era simples, porem belo, o cabelo estava solto com cachos perfeitos, usava uma sandália, plataforma de salto baixo, estava simplesmente linda. Sirius ofereceu o braço para Fernanda o qual aceitou imediatamente.

Logo em seguida vinha Lara, ela usava um vestido violeta tomara que caia justo ate a cintura e rodado ate o joelho, o cabelo mais loiro e estava jogado de lado e levemente ondulado, usava uma linda sandália prata de salto fino. Estava deslumbrante, mais não mais do que sua irmã Sara.

Sara usava um vestido branco do mesmo modelo que o da irmã, usava um sandália de salto fino também branca, e o cabelo estava preso em coque frouxo.

Harry chamou Lily que desceu correndo indo em direção ao carro, Harry saiu atrás de Lily com Sara e Lara logo atrás, entraram no carro que foi magicamente ampliado e foram em direção a Toca.

Quando Chegaram na Toca todos já estavam no jardim, Harry foi logo recebido por Gui e Carlinhos que ainda não tinham o visto depois que ele tinha voltado, Sirius foi falar com o Sr. Wesley enquanto Fernanda foi ajudar a Sra. Weasley.

Lara e Sara ficaram um pouco no canto do jardim, na parte mais escura, como não conheciam ninguém preferiram ficarem ali ate que alguém as apresentasse para os Weasley, elas estavam conversando normalmente ate que foram surpreendidas por Fred e Jorge.

--Jorge olhe só duas lindas e indefesas damas sozinhas nesse lugar perigoso.

--Sim estou vendo Fred, acho melhor nós irmos salva-las. – Fred lançou um olhar significativo para Jorge que logo entendeu o recado, as meninas que ate então, estavam só ouvindo de longe a conversa deles, começaram a rir nem imaginando o que eles estavam tramando fazerem.

Fred andou em direção a Sara, enquanto Jorge andou em direção a Lara, tudo foi tão rápido que quando se deram conta elas estavam sendo levadas no colo para a parte detrás da casa.

-- Jorge me solta, eu vou cair. – A cada frase de desespero que Lara falava ela se segurava mais ainda no pescoço do ruivo. Já Sara apenas gritava como se estivesse em uma montanha russa, depois de cinco minutos andando, os meninos colocaram finalmente elas no chão.

--Posso saber por que vocês trouxeram agente aqui? – Por mais que tentasse parecer emburrada podia-se notar o riso no tom de voz de Lara.

--Olha e veja cunhadinha. – Fred apontou com a cabeça para o lado fazendo com que Sara e Lara olhassem ao mesmo tempo.

Elas ficaram encantadas quando olharam, estavam em frente a uma linda cachoeira, que dava caia num lindo lago, a cachoeira era iluminada magicamente por fadas mordentes e vaga-lumes, fora os pequenos pontinhos de luzes, o lugar só era iluminado pela luz da lua, o que deixava o lugar mais encantador ainda.

-- É Lindo Fred! – Sara virou-se para olhar o ruivo que apenas sorriu para ela, puxando-a para mais perto de si, a abraçando por detrás, para voltarem a contemplar a paisagem.

-- Acho melhor voltarmos para o jantar, depois voltamos para cá.

--Tem razão Lara, é melhor voltarmos antes que a nossa mãe comece a gritar pela gente. – Jorge pegou na mão de Lara e saíram andando em direção a casa deixando Fred e Sara sozinhos um pouco.

--Estava com saudades. – Fred virou Sara sem solta-la, ficando de frente para ela.

--Eu também. – Sara não perdeu nem mais um minuto e o beijou perdidamente, era incrível como havia química entre eles.

--Acho melhor nós irmos. – Sara tentava se separar de Fred porem ele não deixava.

--Ah não aqui ta tão bom.

--Se você quiser depois da virada de ano podemos ir pra um lugar mais calmo. – Sara beijou o pescoço de Fred fazendo-o se arrepiar todo.

--Se é assim que você deseja.

--Sim, mais vamos voltar logo antes que o meu pai venha atrás de mim.

--Certo vamos. – Ao ouvir a menção do pai de Sara Fred rapidamente pegou Sara pela mão e voltaram para o jardim.

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Lily assim que chegou foi direto procurar Tiago e o encontrou brincando na sala com Lindsey e Peter, porem Lily não prestou atenção neles, mais sim num menino loiro que estava sentando mais no canto da sala, Lily ficou encarando ele por uns instantes ate que Tiago lhe chamou.

--Oi Lily.

--Oi Tiago. – Lily desviou o olhar do menino loiro e andou ate o centro da sala onde Tiago estava.

--Olá Lily. – Peter se aproximou de Lily e abraçou, Lily ficou sem reação mais depois retribuiu ao abraço.

--Olá Peter, oi Lindsey.

--Oi. – Lindsey assim que viu Lily fechou a cara imediatamente, e saiu para o quintal, deixando os três sozinhos.

--Que bom que você chegou Lily estávamos te esperando. – Lily sorriu em resposta para Tiago e Peter, ate que resolveu perguntar algo que estava martelando em sua cabeça.

--Quem é aquele menino. –Tiago apenas balançou os ombros, enquanto Peter respondia.

--Ele é o meu primo, chegou há poucos dias.

--E por que ele esta sozinho? – Lily olhou novamente pelo menino e viu que ele não parecia nada feliz, era como se ele quisesse ficar sozinho longe de tanta gente.

--Bom não nos demos muito bem quando ele chegou e por ele ser tão mal educado não quisermos ficar perto dele.

Lily deixou os dois meninos sozinhos e andou em direção ao garoto loiro, parou de frente para ele e ficou encarando-o ate que resolveu falar.

--Oi.

--Oi. – Peter respondeu mais por obrigação do que por vontade de conversar, ele lembrava o que sua mãe tinha lhe dito antes de irem para a festa, e ele não estava nem um pouco a fim de desobedecer sua mãe.

--Meu nome é Lily.

--E daí?

--Qual é o seu?

--Jesse Delacour. – Jesse respondeu de ma vontade o que foi percebido por Lily, mais mesmo assim ela continuou a falar.

-- Quer brincar?

--Não.

--Ah você quer sim que eu sei. –Lily cruzou os braços num gesto de total indignação.

-- Não eu não quero.

-- Então vem comigo eu quero te mostrar um lugar. –Lily segurou na mão de Jesse e começou a andar puxando ele, porem o menino não saiu do lugar.

-- Que lugar? – Por mais mal-humorado que ele estivesse podia notar um tom de curiosidade em sua voz.

-- Se você não vier comigo você não vai saber.

--Ta bom vamos. – Lily sorriu para Jesse antes de começar a correr para o quintal, segurando na mão de Jesse.

Eles correram para o sentindo ao contrario da onde estava ocorrendo a casa, passaram pelo lago e começaram a subir uma colina um pouco mais afastada da casa, ao chegarem lá em cima a vista era maravilhosa, do lado esquerdo podia-se ver e ouvir o barulho da cachoeira, e do meio para o lado esquerdo eles podiam ver a Toca e as pessoas conversando no quintal, eles ficaram parado por uns instantes ate que Lily puxou Jesse um pouco para cima, e apontou para a pedra onde poderiam sentar.

Ficaram um pouco em silêncios apenas olhando a paisagem ate que Jessé resolveu quebrar o silencio.

--Por que você me trouxe aqui? E por que você falou comigo?

--Ah por que eu vi que você estava sozinho e eu sei o quão chato é não ter amigos.

--Você não tem amigos? Mais eu vi você conversando com aqueles meninos.

--Eu os conheci a apenas alguns dias atrás, ate então não tinha amigos.

--Por que você me trouxe aqui?

--Por que é um lugar especial, meu pai já tinha me falado desse lugar mais eu nunca tinha vindo aqui, essa é a minha primeira vez.

Ficaram mais uns minutos em silencio, ambos sentiam como se estivesse acontecendo alguma coisa, um novo sentimento estava crescendo dentro deles, por incrível que pareça eles tinham mais em comum do que imaginavam, e talvez fosse isso que sustentaria a amizade que estava para nascer.

--Obrigado. – Jesse olhou para Lily e viu que ela olhava para a Lua.

--Do que?

--Por falar comigo, por me trazer aqui.

--Ah não fui nada, só que você tem que me prometer uma coisa.

--O que? –Lily olhou para Jesse e sorriu antes de responder.

--Não contar para ninguém que esse lugar existe.

--Eu prometo. – Lily sorriu mais ainda, e puxou Jesse novamente pela mão e foi descendo em direção a casa.

--Onde nós vamos?

--Nos divertir. – E assim seguiram os dois em direção a Toca onde começaram a brincar de pega-pega.

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O jantar tinha ocorrido tranqüilo e alegre, todos estavam contentes, Harry tinha tentando falar com Gina a sós mais tinha sido impossível com tanta gente ao redor, faltava um minuto para meia noite, e todos estavam no jardim esperando a virada do ano, Lily e Tiago tinham arrastados os pais para o lago, pois estava deserto, Lily ficou no colo de Harry enquanto Tiago estava no colo de Gina, um do lado do outro, Gina sorriu para Harry antes de escutar a contagem regressiva.

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1

Feliz Ano Novo.


Estava magnífico o show de fogos, porem o que mais impressionou os convidados foi a surpresa de Fred e Jorge, em forma de fogos estava a imagem de Harry, Lily, Gina e Tiago sorrindo juntos, todos se emocionaram quando viram, deixando Harry e Gina super vermelhos, cada um foi para um lado e voltaram para junto das outras pessoas, para poderem comemorar, ambos não tinham coragem de se encarar, e quando o fizeram podiam sentir o rosto esquentar, era incrível como ainda se portavam como dois adolescentes.

Depois da virada de ano, Fred e Sara sumiram estranhamente da festa, o que deixou Harry um pouco intrigado, mais preferiu não falar nada, conversaria com a irmã depois.

Porem o que mais deixou as pessoas intrigadas foi o fato de Ron nem Hermione terem aparecidos, alguns chegaram a achar que eles tinha preferido passar o ano novo juntos, mais quando viram Ron chegar sozinho, desfizeram essa idéia.

Ron cumprimentou todos rapidamente, e seguiu para a cozinha onde sua mãe estava, deu um abraço nela, antes de perguntar por Hermione.

--E a Hermione cadê?

--Oh pensei que estivesse com você. – A Sra. Weasley olhou para o filho e viu que alguma tinha acontecido, inclusive pelo estado de Ron, ele estava com os olhos vermelhos e inchados como se tivesse chorado a noite inteira, e estava com profundas orelhas como se não tivesse dormido há dias.

--Não ela não esta, mais ela não apareceu hoje?

--Não, filho o que esta acontecendo.

--Ai meu Deus, eu não podia ter deixado sozinha. – Ron passou as mãos pelo rosto, o que deixou a Sra. Weasley ainda mais preocupada.

--Filho o que esta... –Porem a Sra. Weasley foi interrompida, quando uma garotinha ruiva de cabelos cacheados entrou correndo na cozinha gritando pelo pai.

--Papai! – Ron se virou e viu Diana correndo em sua direção, Ron a abraçou e viu que a menina estava chorando.

--Diana o que foi?

--A mamãe eu tentei, eu juro que tentei mais eu não consegui.

--Tentou o que? Diana respira calma. – Por mais que Ron tentasse passar tranqüilidade para a filha era impossível, pois ele mesmo estava ficando nervoso.

--Abri a porta, eu chamei por ela mais ela não respondia, só chorava e agora quando eu chamei de novo ela não respondeu e estava tudo quieto.

Ron não ouviu mais nenhuma palavra e aparatou direto em sua casa, Diana a cada minuto que passava chorava mais, até que a Sra. Weasley a pegou no colo.

--Calma mamãe vai ficar bem ela só estar dormindo.

A essa altura muitos já tinha percebido a movimentação, ate que Gina e Harry entraram na cozinha, e viram Diana e a Sra. Weasley chorando.

--Mãe cadê o Ron?

--Ele foi atrás da Hermione.

--Como assim atrás da Hermione? Onde ela esta?

--Em casa, ela passou o dia trancada no quarto chorando, e agora ela não responde mais aos gritos de Diana, temo que ela possa ter feito alguma besteira.

Sem nem pensar duas vezes, Harry e Gina aparataram perto da casa de Ron, e seguiram correndo para lá.

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Ron aparatou na sala, e subiu correndo para o quarto e começou a esmurrar a porta e chamar por Hermione.

--Hermione abre essa porta, Abre a porta. – Porem ninguém respondeu, e muito menos abriu a porta, sem nem pensar Ron arrombou a porta, olhou pelo quarto mais nem sinal de Hermione, ele entrou pelo quarto e começou a andar em direção ao banheiro, que estava com a porta meio aberta, ele andou em direção a porta, mais quando estava quase abrindo-a sentiu como se tivesse pisando em água, porem quando ele olhou para baixo viu que na verdade, ele estava pisando em sangue.

--Hermione!

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Perdão...

Perdão...

Eu sei demorei pacas para atualizar...

Me perdoem sim...

Fiquei sem mexer ontem, e hoje eu tive visita...
Prometo que o próximo vai ser mais rápido...

Bom agora eu tenho uma Beta, vlw Vanessa, ou Tonks, bom depois vc me fala como eu devo te chamar ok? n esquenta n que o próximo cap. Eu te mando ok?

Quem quiser pode me add. [email protected]

E ai o que acharam do novo cap.? Gostaram?

E da Asheley o que acharam?

Quem gostou do casal mirim levanta a mão e grita iupi.

Sem zoera agora, vamos aos coments q foram poucos...


Coments.

Tonks & Lupin: oi amore...n fui eu que deixe foram eles, mais eu expliquei n expliquei? E eu to cansanda de colocar vilões para separa-los, eu só colokei o q pode acontecer com os casamentos mais eu já to pensando em um jeito de aliviar a dor de vcs, e deles tbm...bjs...

Priscila Bananinha: q bom q vc gostou, pois nessa quase n teve neh? Mais eu compenso no próximo ta bom? Mione é cabeça dura sim, mais tadinha ela ta doente, da um desconto vai...bjs...

Gina_: nem tudo é perfeito, mais tem muita água pra rolar nessa fic ainda, pode ir preparando o coraçãozinho. Bjs...

andressa mota molina: serio q eu sou ma? Ai meu deus eu n acredito...mais fazer o q neh, depois desse cap. Vc vai falar q eu sou o q?bjs...

Thalita Giannaccini Antonio Felisberto: desculpa pela demora, prometo n demorar muito...bjs...

Tonks Butterfly: serio q vc gostou? Bom nesse cap. N teve muito dialogo mais é como se fosse uma introdução, algo q tinha q acontecer para os próximos ficaram bom, pois eu n posso sair voando com a fic...bjs...

carol potter: q bom q vc me perdôo. Q bom q vc gostou do Fred e do Jorge, gostei deles terem ensinado uma lição para os aprendizes de marotos...bjs...




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