Perguntas sem Respostas



Os corredores de Hogwarts estavam vazios. Nenhum movimento, nenhuma conversa, nem mesmo Pirraça estava aprontando alguma coisa.
Harry, Rony e Hermione agora estavam caminhando para chegarem na Sala Precisa.

- Nunca pensei que um dia veria Hogwarts assim. – Disse Rony.
- Nem eu. – Concordou Harry.
- É muito triste ver a nossa segunda casa assim. Tudo por causa... não dá nem pra acreditar no que aconteceu. – Falou Hermione, começando a chorar.
Rony a abraçou.
- A gente ainda vai conseguir ver essa escola como era antes. – Falou Rony. – Hogwarts ainda vai reabrir. Tenho certeza disso.
- Já eu não tenho tanta certeza assim. – Falou Hermione. – Sem Dumbledore, não é a mesma coisa. Sei que ele ainda está aqui, mas não é a mesma coisa. Nunca imaginei que veria essa escola assim.
- E eu nunca imaginei que o maior bruxo que já conheci morreria de uma forma como aquela. Eu sabia que essa confiança que ele tinha por todos não ia dar certo. – Falou Harry.
- É exatamente isso que eu não entendo. Como um bruxo tão grande e poderoso quanto Dumbledore pode se enganar assim com alguma pessoa? – Indagou Hermione.
- Acho que nós nunca iremos saber a resposta disso. – Falou Rony.
- Eu acho que talvez um dia ainda conseguiremos descobrir essa resposta. – Falou Hermione. – Tem alguma coisa que não está bem explicado.
- Tudo está explicado Hermione. Tudo. Snape é um covarde, um imbecil! – Disse Harry com raiva. – Nunca vou esquecer aquele momento lá na torre quando Dumbledore pediu por favor à Snape.
Hermione e Rony ficaram surpresos.
- Dumbleore pediu por favor a Snape?
- Pediu, e eu não pude fazer nada. Quando Snape chegou lá na torre, Dumbledore disse, por favor Severo. E ele apontou a varinha.
Hermione ficou paralisada.
- Que horror.
- Mas Harry, como Dumbledore sabia que Snape iria matá-lo? – Indagou Rony.
- Mas ele não sabia Rony.
- Então, porque ele pediu por favor? Se como você mesmo disse ele ainda não tinha apontado a varinha para ele.
- Ele devia saber, ele é um ótimo legim...
- E o Snape é um ótimo oclumente Harry. – Falou Hermione. – Então, Dumbledore sabia, ele sabia o tempo inteiro que Snape ia matá-lo.
- Mas então, porque Dumbledore me mandou ir até Snape, e chamá-lo?
- Só se tudo isso Harry, fizesse parte d um plano. Só, se desde o ínicio, estava planejado que Snape o iria matar. – Continuou Hermione.
- Mas por quê? Por que Dumbledore queria que Snape o matasse?
- Isso eu já não sei Harry. E somente Dumbledore ou Snape poderão responder.
- Então vamos descobrir isso. – Disse Harry saindo correndo de volta, em direção à sala do diretor.
- Harry! Espere! – Gritavam Hermione e Rony correndo atrás dele.

Ele entrou na Sala do Diretor esbaforido e foi em direção ao quadro de Dumbledore.
- Mas, o que está acontecendo? – Surpreendeu-se McGonagall.
- Senhor, quero saber de tudo. Porque você não me disse que sabia que Snape iria matá-lo naquela noite? Porque fez eu chamá-lo, sabendo que o senhor ia ser morto? Por que?
McGonagall, Rony e Hermione que haviam acabado de chegar ficaram de olhos arregalados.
Dumbledore apenas riu.
- Ora Harry, o que está havendo?
- O que está havendo? Eu é que pergunto senhor! Por que você fez isso? Por que deixou ele te matar?
Dumbledore baixou seus oclinhos de meia-lua, e olhos para Harry.
- Por que você afirma que eu iria fazer uma cosia dessas?
Harry ficou em silêncio.
- Há muitas coisas que você ainda tem que aprender Harry. E vai ter que descobrir tudo sozinho. Eu sou um quadro agora. Sinto muito, mas não posso mais ajudá-lo. Eu já lhe mostrei tudo o que você precisava saber Harry. Agora você vai ter que olhá-las de uma forma diferente e descobrir e aprender. Tudo no seu devido tempo. Agora, se me perdoe, peço que os três saiam da Sala da Diretora Minerva e voltem à sua busca.
Harry ficou fitando o diretor.
- Eu só queria saber o porquê do senhor fazer certas coisas.
- Oh Harry, eu também queria saber o porquê os seres humanos fazerem certas coisas, mas aprendi, que cada um tem seu jeito de pensar e de agir, e nem sempre entendemos as coisas.
- Mas...
- Harry, acho que você já me ouviu. Volte ao que você estava fazendo. Um dia você entenderá tudo.

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