Heroína por acaso



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O sol nascera em Hogwarts anunciando o início de mais um dia que certamente não seria equiparável a nenhum outro, tanto pela tensão na qual ele já se encontrava mergulhado, como pelo desenrolar de alguns acontecimentos que sucederiam de forma impressionante os da noite anterior.

Luna havia providenciado, bem cedo, para que Pichitinho estivesse em um confortável lugar do corujal e seguiu, juntamente com Gina, para o refeitório. Lá, senhorita Lovegood partiu para a mesa da Corvinal, despedindo-se da Weasley. Com isto, objetivava evitar o aumento de prováveis desconfianças, uma vez que passara a noite com os grifinórios.

― O que você vai dizer? - perguntou Gina a Luna pouco antes de se separar da amiga.

― Esta é outra vantagem de todos me acharem estranha. Eu posso dizer que fui ao banheiro e me esqueci de voltar para dormir e, mesmo assim, ninguém vai achar isto incompatível comigo - Lovegood respondeu a pergunta mantendo nos seus olhos azulados aquela névoa habitual que sempre lhe conferira um ar etéreo, porém havia o rascunho de um pequeno sorriso no seu rosto. Era verdadeiramente espantoso o modo como aquela garota encarava o julgamento dos outros.

Sentados à mesa grifinória, Rony, Neville e Dino tentavam agir naturalmente, de forma a afastar qualquer suspeita sobre eles, afinal, Filch continuava a investigar os motivos do barulho nas masmorras em um horário de trânsito proibido pela escola. Certamente, Harry Potter foi um nome recorrente no pensamento do Argo, assim que foi chamado pelo professor Snape àquela madrugada. Entretanto, coube ao próprio Snape a tarefa de relembrar a Filch da ausência de Potter em Hogwarts naquele período. Assim, o café transcorreu de maneira normal e os alunos deixaram o grande salão, partindo em direção às salas. Rony, Neville e Dino teriam o primeiro horário daquela manhã preenchido por duas longas aulas de Poções.

Longe de Hogwarts, Hermione e Harry se prepararam para a viagem de volta e somente aguardavam a chegada de Hagrid, que não tardou a aparecer. O barulho de pesados passos, próximos à porta dos fundos, anunciou que aquele era o momento da partida.

― Mi, acho que o Hagrid chegou - concluiu Potter ao perceber que alguém se aproximava da porta. Hermione desceu as escadas rapidamente e observou pelas cortinas para ter certeza de que se tratava de Rúbeo. Uma vez se certificando que era seguro abrir a porta, dirigiu-se para ela, a fim de permitir a entrada do amigo, mas, antes, beijou Harry por alguns segundos. O moreno correspondeu à altura o gesto carinhoso, pousando a mão na face de Mione, enquanto intensificava a proximidade dos lábios. Ele tinha plena consciência de que aqueles momentos, dali por diante, poderiam ser escassos.

― Eu... te... amo... - Harry falou cada palavra entre o início e o término de três breves beijos. Mione sorriu delicadamente e sussurrou algumas palavras ao ouvido de Potter, de forma que ele as pudesse guardar na parte mais reservada de seus pensamentos.

Um barulho de batidas na porta anunciou que Rúbeo desejava entrar ou, ao menos, gostaria que Harry e Hermione saíssem de casa. Então, Hermione abriu a porta, recepcionando o amigo com um ar de surpresa pela presença tão ausente durante a estadia deles ali.

― Ah, Hagrid, você não disse que nos visitaria enquanto estivéssemos aqui? - perguntou Mione um pouco desapontada.

― Eu vim várias vezes - disse o guarda-caças sorridente. - Bom, mas não quis interromper vocês e era mais seguro que ninguém me visse por aqui. Imediatamente, Harry se aproximou. Tinha a face um pouco avermelhada, combinando com a de Hermione, e abraçou o amigo.

― Interromper? Tivemos apenas de fazer a poção da felicidade, que já está guardada na bagagem, mas o resto do tempo nós passamos... - apenas quando começou a explicar que Hagrid não interromperia nada é que Potter se deu conta de que inexistia um modo de admitir o que Hermione e ele fizeram no tempo vago.

― O resto do tempo nós passamos... aguardando você e o momento do voltar a Hogwarts - emendou Hermione, visivelmente corada, na tentativa de ajudar Harry, que havia se enrolado em meio à explicação.

Hagrid tornou a rir para os dois e, evitando prolongar a divertida aflição do casal, questionou:

― Bom, tudo bem. Vocês estão prontos? - Harry e Hermione assentiram com a cabeça, pegaram suas bagagens, fechando a porta da casa, e se encaminharam para o jardim com Hagrid. No meio do gramado, o cortador de gramas, que sempre ficava na garagem, estava inexplicavelmente na parte central. Rúbeo se adiantou para perto do cortador e acenou para os garotos. Mione e Potter entenderam, no mesmo instante, que aquele objeto fora transformado em uma chave de portal. - Quando eu disser três, todos pegamos nesse objeto trouxa, certo?

― Certo! - concordou Harry.

― Tudo bem! - falou Hermione.

Desse modo, Harry, Hermione e Hagrid sentiram seus corpos rodopiarem de forma acelerada. Poucos minutos se passaram até que Rúbeo dissesse para que soltassem e, segundos depois, eles se viram em frente à casa do guarda-caças. Haviam, enfim, chegado a Hogwarts.

― Subam depressa, que o professor Dumbledore os aguarda na sala dele. Eu providenciarei para que a bagagem de vocês seja transportada até o castelo, podem deixar! - falou Hagrid sorrindo mais uma vez. - Depois, quando tiverem um pouco de tempo, é claro, quero mostrar a vocês, em primeira mão, os lindos bichinhos que consegui para as aulas de trato das criaturas mágicas!

Hermione e Harry se entreolharam apreensivos, pois sabiam os tipos de animais que Hagrid apreciava. Decidiram, entretanto, não desapontar o amigo e sorriram de volta forçadamente, enquanto concordavam com gestos. Então, Harry retirou da mala, antes de se despedir de Rúbeo, o frasco contendo a poção da felicidade, partindo em seguida para a sala de Dumbledore juntamente com Hermione. Os dois percorreram o castelo sem que fossem interrompidos, já que o segundo horário de aulas só estava no princípio e, dessa forma, todos se encontravam nas salas.

Alguns instantes se passaram e Harry e Hermione se viram em frente à gárgula que guarda a entrada do escritório de Dumbledore. Mione observou Potter com ansiedade e ele percebeu certo temor naqueles olhos castanhos. Foi necessário um imenso esforço de Harry para que este não cedesse ao ímpeto de abraçar a morena. Com um sinal contido, no entanto, o maroto colocou a mão sobre o ombro de Hermione, envolvendo-a discretamente.

― Cerveja amanteigada! - falou Potter e a escada se moveu. Agora Harry e Hermione estavam perante a sala de Dumbledore e não foi preciso que batessem.

― Entrem, por favor - pediu Dumbledore, que abrira a porta com um encanto. - Já os aguardava.

Harry entrou na conhecida sala do diretor de Hogwarts, tão cheia de retratos e objetos que sempre despertavam sua atenção não importava quantas vezes estivesse ali. Na verdade, sempre havia algo de novo a ser apreciado, ou alguma coisa que continuamente estava lá, mas merecia ser revista. Fawkes, a fênix de Dumbledore, era uma delas, porém, curiosamente, não se encontrava no lugar habitual. O poleiro estava vazio e não existiam cinzas que denunciassem um possível renascimento do pássaro naquele instante. Potter reparou, embora nada tenha dito.

Hermione adentrou a sala em um ritmo mais cauteloso. Talvez a certeza de que Dumbledore conhecia precisamente o sentimento que a unira a Harry ainda fosse capaz de constrangê-la. Por mais inteligente que fosse, era difícil para Mione racionalizar tudo que acontecera entre Potter e ela em um espaço de tempo tão pequeno. Quiçá, ela ainda desejasse compreender como se operara a mudança entre o carinho de amiga, que sempre sentira pelo garoto, para uma forma intensa e diversa de desejar a presença dele ao seu lado. Dumbledore pareceu ler o turbilhão de pensamentos que invadia a cabeça da morena.

― Podem sentar - completou Dumbledore com cordialidade, esboçando um discreto sorriso. O professor respirou profundamente, observando, pelos oclinhos de meia lua, dois de seus mais queridos alunos. - Fico feliz que estejam de volta e que a senhorita Granger já tenha se restabelecido completamente. Sei que muitas são as preocupações de vocês e sei que sabem que algumas destas inquietações também são minhas. Muitas descobertas foram realizadas e, talvez, o tempo tenha aparentado ser rápido demais para apresentar a cada um de vocês dois uma posição diferente na vida do outro. Há inúmeras perguntas que imagino que se façam, mas nem todas as respostas estarão disponíveis neste momento. Não porque algo esteja errado, todavia simplesmente por não ser certo que estas respostas lhes sejam dadas agora. Porém, posso dizer com certeza que algumas das perguntas que se fazem já têm respostas e tudo é somente uma questão de permitir que elas soem alto o suficiente para que sejam ouvidas. Sem temores, sem constrangimentos... apenas as deixando submergirem.

Hermione, que até aquele instante não havia encarado o professor Dumbledore nos olhos, fitou-o pela primeira vez e entendeu que eram principalmente para ela aquelas palavras.

― Professor... é que esta poção... o livro do pai de Harry... o fato desta poção ter dado certo... bem, o significado que isto tem... é como se algo já estivesse planejado para que fosse assim, mas... nós sempre fomos só amigos e... - Hermione não conseguiu terminar porque ainda estava nervosa. Harry imediatamente colocou sobre a mesa de Alvo o frasco contendo a poção e com as mãos desocupadas acolheu as mãos da morena entre as suas, confortando-a uma vez mais.

Dumbledore observou Harry e Hermione com atenção. Levantou-se e se pôs a caminhar pela sala como se buscasse a melhor maneira de falar o que precisava ser dito, sem antecipar o desnecessário e sem ocultar o que era imprescindível dizer.

― Senhorita Granger, estou certo de que se lembra da primeira vez que pisou em Hogwarts, de quando foi escolhida para a casa Grifinória, de como você era e do significado das pessoas que acabara de conhecer para você naquela ocasião. Estou certo também de que sabe o quanto amadureceu de lá para cá e de como muitas das relações que inexistiam, hoje fazem parte do que você é. As pessoas ganham valor ao longo do tempo em que passamos com elas ou da falta deste tempo, mas sempre é possível que este valor seja modificado, que esta forma de ver o outro mude, porque nós também já não somos os mesmos, porque nós também mudamos. Você e Harry não começaram amigos, mas se tornaram e não deixam de ser amigos por ter havido uma mudança no modo como querem bem um ao outro.

Hermione não se conteve e chorou ali mesmo. Havia muito que aquelas dúvidas pairavam na mente dela. Harry a aconchegou no ombro, acariciando-lhe os cabelos. Aos poucos, uma segurança foi invadindo a morena e as lágrimas cessaram. Se havia um olhar que Harry e Hermione não precisavam temer, este era o de Alvo Dumbledore. O professor fez surgir em frente de cada um deles uma xícara de chá e tornou a se sentar. Vencida a barreira do constrangimento, era preciso ultrapassar um obstáculo maior: os planos de Voldemort. Todos sorveram goles do chá e coube a Harry retomar a conversa:

― Professor, o que faremos com esta poção? Se ela é tão importante para Voldemort, por que razão fazê-la?

Dumbledore descansou lentamente a xícara sobre a mesa e avaliando a expressão atenta, tanto de Harry, como de Hermione e passou a explicar:

― Harry, senhorita Granger, vocês sabem o quanto tenho feito para manter Hogwarts segura, mas estes esforços sempre esbarram em alguma estratégia de Voldemort. Sabemos que a Poção da Felicidade é importante para ele pelos poderes que tem de prolongamento da vida... Voldemort já tentou roubar a Pedra Filosofal, já usou a amiga de vocês, senhorita Weasley, para retornar a vida... Muitas foram as vezes em que ele se infiltrou aqui para obter o que queria. Vida, corpo, imortalidade e você, Harry, estes são os desejos de Voldemort! A Poção da Felicidade não é tão potente como a Pedra Filosofal que tive de destruir, porque é preciso tomá-la continuamente para prolongar a vida. Enquanto ele não souber a razão desta poção ter dado certo e precisar dela, acredito que Voldemort não vá lhe ferir, já que você é o único meio dele obtê-la - Dumbledore respirou profundamente e aparentou estar cansado.

― Professor, o senhor está bem? - perguntou Hermione preocupada.

― Sim, obrigada - Dumbledore a encarou por instantes. - Vamos aguardar, os Comensais certamente lhe acionarão, Harry, e então decidiremos o que fazer. Mas gostaria de pedir que não saíssem do castelo. Nenhuma pessoa ligada a você deve se ausentar sem um professor. Eles sabem que você tem a poção e prefiro que a exijam sem possuir nenhum trunfo, nada que nos seja valioso, porque isto agravaria a situação. Bom, hoje vocês estão dispensados das aulas, mas gostaria que amanhã agissem normalmente e, qualquer coisa que aconteça, desejaria que me informassem de forma imediata.

― Professor, então podemos ir? - inquiriu Potter.

― Sim, claro! Aposto que estão ansiosos para rever os amigos. Guardarei esta poção num lugar seguro e apenas a usaremos se for extremamente necessário.

― Obrigada, professor - disse Hermione, muito mais leve depois das precisas palavras de Alvo Dumbledore, que apenas sorriu em resposta. Harry e Hermione deixaram a sala, dirigindo-se para a casa grifinória. Passaram pelo retrato da mulher gorda, rumando para o salão comunal que, naquela hora, já estava repleto de alunos.

Gina Weasley os avistou e foi ao encontro deles com a face tensa:

― Harry, Mione, precisamos ajudar Rony - falou Gina sem rodeios.

― O que houve? - inquiriu Harry imaginando mil coisas diferentes.

― O Snape, Harry. A sala do Snape foi invadida ontem e ele encontrou, junto à mesa, fios de cabelos ruivos... bem, ele está interrogando Rony.

― Ah não! - Hermione colocou as mãos sobre a face, indignada. Ela sabia o que havia acontecido e, pior, tinha certeza de que Ronald não suportaria muito tempo a pressão de Severo.

Um pouco distante deles, uma garota tinha a atenção voltada para aquela conversa. Ela escutara tudo e, por algum motivo ainda oculto, resolvera ajudar. Ela seguiu para as masmorras e, num lance de extrema coragem, entrou sem bater na sala de Snape. Sem ser chamada, sem ter convite, ela adentrou naquele lugar frio e ao longe pôde ouvir Severo esbravejar com Rony.

― Não minta pra mim! Não minta pra mim, Weasley! Você esteve aqui ontem! Parece que não só Potter tem o péssimo hábito de infringir as regras, mas os amiguinhos dele também! Isto pode levar a sua expulsão, Weasley! Ex-pul-são! - bradava Snape com sua voz gélida e intimidadora.

― Já disse que eu não entrei aqui! - replicou Rony, resistindo com bravura.

― Eu tenho como descobrir isto! Por bem ou por mal... - ameaçou Snape. - Se você não entrou, então, por que insiste em não me dizer onde estava? - questionou o professor secamente.

― Porque ele não quer me deixar em uma situação ruim, professor. Apenas por isso - explicou calmamente Lilá Brown, que acabara de ingressar na sala.

― Quem deu ordens para a senhorita entrar? - sibilou Severo, olhando com grande ódio a garota. Rony observava Lilá sem entender absolutamente nada, mas grato por ter agora alguém com quem dividir a atenção maligna de Snape.

― Ni... Ninguém - a menina parecia que iria vacilar, no entanto recompôs a fala e prosseguiu. - Ninguém me convidou, mas assim que soube que Rony estava injustamente aqui, vim imediatamente.

― Injustamente? Então a senhorita sabe quem invadiu a sala? Havia fios de cabelo do senhor Weasley em minha mesa - perguntou Snape, demonstrando certo interesse.

― Não faço a menor idéia de quem invadiu a sua sala. É lamentável o que alguns alunos são capazes de fazer. Só tenho certeza de que não foi o Rony, porque ele estava comigo. Estávamos juntos... acho que o senhor me entende... é... bem, o senhor sabe... estávamos... - Lilá corou levemente.

― Estavam o quê? - inquiriu Snape incrédulo.

― Estávamos nos beijando e já era tarde... se ele contasse isto para o senhor, eu pegaria detenção junto com ele, não é? Então sei que ele jamais falaria. Mas, pode contar, Rony. Depois, existem outras pessoas ruivas na escola, professor, e o Rony é seu aluno, de modo que é perfeitamente possível que durante a aula, ao chegar mais próximo do senhor para devolver algum trabalho, fios de cabelo dele, tenham caído sobre sua mesa.

Por mais absurda que fosse a história, era plausível e Ronald resolveu ratificá-la, afinal, era o único modo de escapar de Snape e preservar os integrantes da Armada dos Cinco.

― É verdade, professor - Rony respirou aliviado ao ver que Snape ficou sem argumentos.

― Se é assim, detenção para os dois e cinqüenta pontos a menos para Grifinória. Namoricos de estudantes... nunca foram proibidos aqui, mesmo eu achando que deveriam, mas ficar pela escola na madrugada fazendo sabe-se lá o que... Isto é demais! Estejam aqui às cinco horas para cumprir a detenção! Pensarei em uma coisa apropriada para o casal - ironizou Snape, espumando repugnância.

Ronald e Lilá deixaram as masmorras em silêncio, ambos completamente felizes por estarem distantes dela e de Snape. No caminho de retorno para o salão comunal de Grifinória, encontraram Harry, Hermione, Gina, Dino, Luna e Neville, que andavam no sentido inverso. Todos tinham como meta auxiliar Rony Weasley.

― Rony! - gritou Gina.

― Harry, Hermione! Vocês chegaram! - disse Rony surpreso.

― Gina nos avisou que você estava com problemas... Snape. Viemos ver o que era possível fazer! - afirmou Harry com firmeza.

― Ah, Rony, porque você não nos ouviu? - perguntou Hermione.

― Não era possível... bom, mas está tudo bem! A Lilá me salvou - Rony sorriu para a sua heroína. - Então, está tudo bem, quer dizer, mais ou menos. Eu e Lilá teremos detenção, às cinco horas, com o Snape - esclareceu Weasley. Lilá sorriu de volta para Ronald e fez um gesto demonstrando que aquela atitude dela não foi nada. A menina se tornara a heroína do dia por acaso e nem saberia elucidar os motivos que a impulsionaram a uma ação tão enérgica.

― Rony, tínhamos uma reunião marcada para agora... já está na hora do almoço. Seria melhor se fossemos para nossa sala. Lá você conta o que houve - sugeriu Dino Thomas.

― A Lilá vem também, afinal, ela me salvou, não é? Se você quiser - Ronald ia questionar à garota, no entanto o aceno positivo que ela fez com a cabeça foi suficiente e não houve oposição de ninguém.

Desse modo, todos rumaram para a sala precisa. Decididamente, ali seria o lugar onde discutiriam o conteúdo do pergaminho secreto, entrementes não se poderia afirmar com segurança que rumo a vida de cada um deles tomaria após tal revelação.



Continua...

Arwen Undómiel Potter

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Fanfic escrita por Arwen Undómiel Potter
Capítulo revisado pela beta-reader Andy “Oito Dedos”

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Agradecimentos:

Meus queridos,

uma pequena demora que tenho certeza de que compreendem. Espero que tenha valido a espera e, desde já, quero agradecer a todos que acompanham esta história e, em especial, ao querido SAULO ZENI pelo movimento de atualização e pela presença constante na comunidade do orkut.
BI_JANE_POTTER, já te enviei um e mail, explicando como postar uma ficção aqui no Floreios e Borrões e estou a sua disposição para ajudar! Um grande beijo, querida, e sucesso na escrita e na postagem!
PROSERPINE GRANGER, puxa querida, que bom que você voltou! E me deixa muito feliz saber que, depois deste tempo longe, você encontrou alguma coisa que te alegrasse ao chegar aqui! Saiba que tenho me esforçado muito para fazer as postagens, em razão do pequeno tempo que tenho, mas não desistirei e agradeço, tanto a sua compreensão, como a de todos! Quanto à capacidade de fazer de um pequeno gesto uma coisa grandiosa, acredito que o mérito está na imensa capacidade de percepção de vocês, que sempre conseguem captar o conteúdo existente nas entrelinhas. Realmente, o café da manhã de Harry e Mi tinha tantas coisas gostosas (risos), mas só ela mesma para encontrar. Logo saberemos o que deixou Rony tão preocupado (de fato, ele não se aterroriza sem motivos). Um beijo enorme para você e seja bem vinda de volta!
LUCY NICK, obrigada pelo comentário tão generoso, querida! Será um prazer te ter por aqui acompanhando a história! Esteja certa de que atualizarei sempre que der! Um beijão para você!
BRUNA S. C., que maravilha que você já está pronta para escrever! Tenho certeza de que o cérebro vai cooperar e grandes idéias sairão dele, como sempre! Gostei bastante do Neville neste capítulo também (ele realmente sabe muito de herbologia/ risos). Estou em débito com você e com muitos autores que adoro (Diana, Monny, Bru, Luis Dumbledore... ), mas vou arrumar um meio de ler as histórias de vocês! Elas merecem! Um beijo, querida!
ANA LUIZA POMPEO GAESCHLIN MARIANTE, agradeço a compreensão, querida! Você é um doce! Agradeço também os parabéns pela OAB (graças ao bom Deus deu tudo certo!). Um beijão para você!
MRS. RADCLIFFE, pois é, minha linda, voltei e quero te agradecer por estar sempre aqui, por ter torcido por mim no exame e nas provas! Você é realmente uma pessoa especial, viu? Ainda não descobrimos o que está no pergaminho, mas saiba que está muito perto! Muitas coisas nos aguardam em Hogwarts! Ah, e eu que agradeço por saber que, todos os dias, pessoas especiais como você, sentem-se mais alegres por ler esta história! É, sem dúvidas, para isto que escrevo e isto é mais que o bastante para me deixar muito feliz! Um grande beijo, minha flor!
ANA SOUZA, desculpa-me pela preocupação, linda! Tenho certeza de que entende (o tempo é escasso às vezes). Saiba que também te entendo perfeitamente e agradeço ainda mais por, mesmo assim, você se fazer presente! Um beijão!
ANA LIVIA querida! Que bom te rever! Deixa-me alegre saber que está gostando e que aprecia o lado misterioso da história! Quanto às provas? Em alguns meses saberei os resultados (correrá tudo conforme a vontade de Deus! Sei que ele planeja o melhor, mas já passei em alguns concursos e sei que, provas desta natureza, fazemos até ser nomeados, já que nem sempre a aprovação representa o trabalho imediato). Agradeço de coração a tua torcida e saiba que também torço por você! Um abraço grande, querida!
ALINE BRAGA, que dizer para você? Tinha que te agradecer, minha querida!!! Você é um anjo e torno a demonstrar aqui minha gratidão sincera pelo teu carinho e pelos desejos de sucesso! Também desejo o melhor para ti! Muitas bênçãos para você e fica com Deus também, querida! Um grande beijo!
DEH_DI-LUA, obrigada pelo comentário e saiba que já adicionei a sua fic aos meus prediletos e, assim que der, comentarei! Beijos para ti!
BRU WATSON RADCLIFFE, obrigada por compreender, querida! Tentei terminar o capítulo antes, mas infelizmente não deu. Bem, mas aí está ele para você! Um beijo!
DIANA POTTER querida, saiba que sempre amo seus comentários! Agradeço sim a sua compreensão, em relação à demora, e lhe sou grata por entender que, apesar dela, tenho feito de tudo para postar o mais breve que posso! Peço um pouco mais de paciência... logo saberemos o segredo do pergaminho! Um grande beijo!
LUIS DUMBLEDORE, não quero te matar de curiosidade (risos). Jamais, meu lindo! Afinal, você é um de meus escritores favoritos! Eu estou em débito com você, mas ainda bem que sei que me entende! Saiba que estarei orando por você no vestibular! Um beijão, querido! Agradeço a todos pelos comentários, pelas opiniões e/ou presenças! Repito: a história é de vocês, para vocês e cada novo encontro é um momento de grande alegria para mim! Espero que esteja sendo para vocês também e tenham a certeza de que continuarei me esforçando! Fiquem com Deus e, assim que puder, postarei o capítulo 22.

Beijos em todos,

Arwen Undómiel Potter.

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