Onde estou?
Disclaimer: Apesar da história ser da minha autoria, nenhuma personagem me
pertence, pois são propriedade de J.K. Rowling. A fic é inspirada numa novela
portuguesa, “Morangos com açúcar”, mas a história não será seguida ao pormenor.
Vou inspirar-me apenas em alguns aspectos da novela. Então, quem conhece, não
estranhe as diferenças. Espero que gostem!
Sinopse: Quando naquela manhã Harry acorda, pensando num mais longo dia
de aulas em Hogwarts e se depara com uma cama e um quarto que não são os seus,
fica alarmado. Situação esta
que irá piorar ainda mais quando descobrir que está no mundo trouxa, que
frequenta um Colégio trouxa (O Colégio da Barra) e que seus amigos… e inimigos,
estão lá com ele.
Cap. I - Onde estou?
Podia sentir o sol bater-lhe na cara, apesar dos olhos ainda fechados. O sono
lutava contra ele, exigindo-lhe que ficasse na cama, mas Harry sabia que tinha
de se levantar. Poções seria a primeira aula da manhã
e não queria dar a Snape o prazer de tirar ainda mais pontos à Grifinória.
Abriu, finalmente, os olhos, mas fechou-os logo de seguida. “Só pode ser um
sonho”, pensou, ao recordar-se do que tinha visto um segundo antes. Estava
deitado numa cama que não era a sua, num quarto que não era o seu dormitório de
Hogwarts e sim qualquer outro quarto. Respirou fundo e abriu novamente os
olhos. Não, não era um sonho. Estava realmente em algum outro lugar, sem
ninguém que conhecesse. Foi então que uma mulher, de aparência simpática,
cabelos castanhos e olhos também castanhos, entrou no quarto.
- Bom dia, meu filho. Dormiu bem? Se levanta, já está atrasado para a
escola…
- Hum… er… filho?
- Harry, o que se passa?
- Nada, nada… Então é você que me vai levar a Hogwarts, certo?
- Hogwarts? Você está realmente se sentindo bem?
Harry teve que se controlar para não atacar aquela mulher que ainda há 5
minutos atrás lhe tinha parecido tão simpático. Ela estava o fazendo de parvo
ou não sabia o que realmente era Hogwarts?
- Calma… me diga, onde a gente vai?
- Ora, vamos para a escola, claro! Que conversa mais absurda é essa, hein?
- Acho que tive um sonho estranho, só isso…
Pronto. Estava ficando muito preocupado. A mulher parecia realmente estar a
agir normalmente. Decidiu então fazer o que ela lhe dizia, talvez conseguisse
descobrir alguma coisa.
Vestiu o uniforme que a mulher lhe passava, quando subitamente se lembrou de
algo! Aquela mulher havia o chamado de filho?!?
- Ahn… M-mãe?
Achou estranho proferir aquelas palavras, afinal, nunca as havia usado antes.
Mais estranho ainda foi quando a mulher lhe sorriu amavelmente e disse:
- Sim, filho? Aconteceu alguma coisa?
- Não, não… eu só, eu só… eu só queria ouvir a sua
voz!
Claro… Desculpa mais esfarrapada. Mas… “Que brincadeira de extremo mau gosto
é esta?!”
Bufou. Quem seria o idiota que teria tido aquela triste ideia? Além de ter
trocado o seu local de sono, ainda lhe tinha arranjado uma mulher extremamente
simpática, que aparentemente não sabia o que era Hogwarts e que era “sua
mãe”.
“Bolas, porque tudo acontece comigo?” Estava ficando furioso, mas decidiu
seguir a mulher que lhe sorria afectuosamente. Rapidamente descobriria quem
estava por detrás daquela brincadeira horrorosa e aí teria uma bela conversa
com a pessoa em questão.
- Estou pronto. Acho que podemos ir.
- Estás realmente estranho… Nunca tens pressa em ir para a escola…
- Ahn, eu sei… mas é que hoje eu tenho de… de fazer um
trabalho!
- Ah, claro… Tudo bem, vamos então!
Mais uma vez, seguiu a mulher pelo corredor que saía do “seu” quarto, desceram
as escadas e dirigiram-se para a garagem, onde um belo carro os esperava.
Entraram e rapidamente estavam a caminho. Para um bruxo “normal”, seria certamente estranho andar num veículo trouxa, mas
Harry estava mais do que habituado à sensação, dado que sempre vivera com uns
até aos 11 anos. Na rádio, tocava uma música que não conhecia, mas que o fazia
sentir-se melancólico. Não se apercebeu de que o tempo tinha passado e só
voltou a si quando o carro parou e ouviu uma voz, informando-o:
- Aqui estamos. Bom dia de aulas…
- Obrigado.
Saiu do carro, a medo. Não sabia o que fazer. O carro já não estava lá e ele
não via outra saída se não entrar no edifício à sua frente. Por outro lado, o
facto de não conhecer as instalações nem as pessoas, e de estas últimas não o
conhecerem, assustava-o um pouco.
Absorvido estava nos seus pensamentos, que nem reparou que alguém corria
esbaforido para si, com uma cara furiosa:
- POTTER!!
E Harry não pode deixar de sorrir ao ver que Draco Malfoy, com um uniforme que
lhe assentava ridiculamente, estava, aparentemente, na mesma situação que ele…
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