11- A Penseira




Após a refeição Liz foi levada por Rabicho até uma sala no fim do corredor escuro. A casa tinha uma aparência sombria, ainda mais dada pela presença do Lord das Trevas.
-como está Liz? Já está mais animada e alimentada, agora vamos para o que interessa.
Como Snape disse, sua mãe não está se desempenhando na sua missão como quero. Então ela terá vc como companheira.
-Eu??? Mas ... Millord, so tenho 17 anos, estou meio nova pra este tipo de coisas, e ainda mais, eu não tenho experiência pra poder ajuda-la.
-Está desistindo sem antes começar? Uma Lestrange recusando a servir-me?? Não seja tola. Não precisará da sua inútil experiência pra ajuda-la, só de inteligência, astúcia... e claro, se não der conta, se não for capaz...
-Não Millord. Lógico que tenho estas qualidades. E longe de mim recusar uma ordem sua. Não sou covarde. Apenas achava que para certas ações precisava ser mais velha, mas se bem que... o D...
-O que aconteceu com o Malfoy acontecerá com você e muito pior se vc não cumprir. Não terei piedade, nem mesmo de você. Mas vejo que é diferente.
“Antes terá que mostrar sua lealdade e capacidade a mim pra poder se tornar uma Comensal da Morte. Sim, porque vc será uma.
Te ensinarei algumas coisas sobre a magnífica Artes das Trevas. O que ensinam nas escolas são ultrajantes. A maior parte do que sei aprendi em livros e fora de Hogwarts.
Amanhã às 8:00 começará suas aulas. Serão importantes para o teste.
-Millord, fico muito lisonjeada de aprender com meu Mestre. E não o desapontarei.
-Sei disso. Agora saia!

Liz foi para seu quarto. “O que Sev estará fazendo agora?” tava com saudades dos seus beijos. E não via a hora de sua mãe descobrir sobre os dois. Queria ver a cara dela ao ver que sua filhinha dormiu com o “traidor” do Severus Snape.
A penseira estava de frente da cama. O que teria lá? Segredos? Bem capaz.
Aproximou-se. Viu uma luz prateada que saia da bacia de pedra. Haviam vários ramos de feixes que se moviam sem parar. Liz então, pegou sua varinha, tocou em um daqueles ramos eletrizantes e sentiu a bacia com seu conteúdo lhe sugar para o seu interior.
Deparou-se em uma casa grande. Estava num quarto e não estava sozinha. Tinha quatro pessoas encapuzadas com a face encoberta com uma máscara e um casal que estavam prostrados no chão.
Os encapuzados estavam torturando o homem com a Maldição Cruciatus. Este se retorcia todo, parecia que estava sendo eletrocutado, urrava de dor. Fazia expressões horripilantes na sua face. Uma mulher ao canto suplicava, gritava para párar, que iam matar seu esposo.
-Fale, fale onde está o nosso Amo! Se não torturaremos cada vez mais seu marido, Longbottom, não teremos piedade.
-já falei. Não sabemos. Quando tentou matar o filho dos Potters se tornou um espírito fraco e desapareceu. Sei o mesmo que vocês. Não sabemos de nada. Nunca se tinha visto algo assim antes. E mesmo que soubéssemos, não falaríamos. Vocês tentariam encontra-lo e Voldemort reergueria. Pessoas inocentes seriam mortas...
-Cale a boca, infeliz! Não está aqui para dar opiniões e sim pra obedecer. Crucius!!! - Falou uma voz feminina por traz da máscara que Liz julgava ser sua mãe.
E a senhora caiu no chão ao lado do marido. Não se sabia qual gritava mais de dor, de sofrimento... parecia que iam implodir.
-Seus malditos! Sofrerão sem piedade por não nos contarem a verdade! – Cada vez mais eles gritavam mais a maldição lhes eram lançadas. A mulher encapuzada ria diabolicamente ao ver o sofrimento dos dois.
-Bella, vamos! Parece que temos companhia. A mãe dele acabou de chegar mais o seu filho. Quando a velha abriu a porta do quarto eles ainda estavam lá. Ela pegou sua varinha, mais foi desarmada e eles aparataram. E Liz voltou pro quarto de Bella.
“Então aqueles eram os Longbottom. Por culpa daqueles inúteis minha mãe foi afastada de mim? Mereciam a morte, mas a loucura veio a calhar”. Sua mãe era realmente boa em Crucius. E pela primeira vez Liz a admirava, queria ser como ela.
-Vejo que já viu sua mãe torturar os imprestáveis dos Longbottom. Eles sabiam onde eu estava. Foram tolos como todos os outros que se aliaram a Dumbledore. Mas sofrerão as conseqüências. Todos!
“Foi até bom vc ver está cena, pois sua tarefa será fazer o mesmo que Bella. Usar a Crucius em um Longbottom, só que será no Jr. Toda tarde ele vai a um pântano ver espécies de plantas medicinais. Geralmente vai sozinho e é perto da sua casa. É lá que vc irá ataca-lo.
-Sim Millord, vou destruir o Longbottom Junior.”Assim como fizeram com a minha família”, pensara Liz.

No outro dia Liz acordara. Era 7:30. Em meia hora teria aulas com o Lord. Ele iria lhe ensinar a verdadeira Magia Negra, Artes das Trevas. Foi à sala, tomou um chá e foi ao seu encontro.

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