3– Força do desejo
Liz descera para o jantar. Pelo menos numa coisa aquelas criaturinhas nojentas eram boas! Fazer comida. Foi à sala de jantar, no centro havia uma mesa com oito cadeiras estofadas com veludo verde, castiçais nas mesas pra iluminar o ambiente. Evitavam a luz elétrica para não chamar atenção. As cortinas também verdes, impediam a passagem de luz pra o exterior da casa. As paredes com tintas já gastas e frias recebiam a iluminação do fogo da lareira. Fazia um frio exorbitante lá fora.
À mesa estava uma senhora de cabelos loiros, olhos acinzentados já sem brilho e com o rosto abatido embora não soubera esconder a sua beleza. Ao seu lado, seu filho, Draco. Na ponta da mesa um homem de cara fechada, cabelos pretos, oleosos, olhos pretos com um nariz, digamos ... meio grandinho.
Liz sabia quem era. O antigo professor de DCAT de Hogwarts: Severus Snape. Sua mãe o odiava. Achava que ele traiu o Lord ao se juntar a Dumbledore e por isso Liz o amava.
Liz era atraente, e sabia disso. Tinha os cabelos na altura dos outros, caracolados, com um brilho de dar inveja a qualquer um. Seus olhos eram escuros. Tinha o corpo com várias curvas. Cintura fina, seios avantajados, pernas longas e sedutoras.
Nas poucas vezes que via Snape não perdia tempo e atacava. Sabia o quanto isso afetaria sua mãe.
-Malfoy, não fica com esta cara de enterro e coma, antes que esfrie. E Cissy: Ânimo!!! Levanta esta cara, mulher. Não tem motivos, ainda, para ficarem assim. Ninguém sabe onde estamos. Lucius está protegido em Azkaban tanto do Lord das Trevas quanto daquele grupinho de inúteis que se intitulam A Ordem da Fênix. E falo: eles não tem chance. São bons de mais para vencer-nos.
“E Draco, graças a mim, sua tia e as súplicas de sua mãe o Lord não te fez maiores danos. Crucius não era nada em vista do que ele podia ter te feito. E você não carrega a morte de Dumbledore nas suas costas. Eles estão mais preocupados em me achar do que com você. Tolos!!! Não sabem o que os espera.”
E você garota, o que faz aqui?? Já terminou? Então suba! Em breve, creio eu, você terá muitas coisas a fazer e com que se preocupar de verdade.
Liz subiu, mas não pra o seu quarto e sim para o de frente ao seu. Vestia uma camisola de seda preta e transparente, curta e decotada. Deixando á mostra um pouco dos seus seios. Suas costas estavam quase nuas. Deixara os cabelos soltos e sentou-se na cama a espera de Sev, como assim gostava de chamá-lo.
Após alguns minutos, a porta abrira. Lá estava ele. Parado, somente olhando o corpo da garota sentada na sua cama toda insinuante. Por alguns segundos ficou sem ação. Afinal Snape é homem e tinha desejos.
A garota o chamou e ele respondeu:
- O que faz aqui garota?
-Você não imagina Sev... Usa sua mente e leia meus pensamentos. Porque eu não preciso disso para saber que você me quer, que me deseja...
-Bem se vê de quem é filha!!! Se vista e saia logo daqui!
-Está muito frio lá fora, não quer se aquecer com o meu corpo junto ao seu? Venha! Eu sei que você me quer assim como eu te quero.
-Você está fora de si! Ridícula por sinal! Não levarei em consideração o que falou. AGORA SAIA!
-Eh! To vendo que vou ter que agir né, Sev! Sei que por trás dessa mascara tem um homem sedento de desejo por uma garota de apenas 17 anos, só não tem CO-RA-GEM para agir. - Liz sabia que aquilo o atingiria.
Liz se levantou. Foi ao encontro de Snape que recuou, ele fecha a porta do quarto com isso. Ela é rápida. Empurra-o contra a parede, impedindo-o de agir. Beija-o violentamente. Inicialmente ele reluta, mas sua carne fala mais alto e se rende àquela garota.
Ele a joga na cama, beijando-a ferozmente, tira a roupa de Liz e esta a dele, deixando seus corpos livres.
Mas, inesperadamente Liz levanta da cama, se veste e diz aquele homem que estava pasmo com tal atitude:
-Boa noite, Sev! Bons sonhos para você. –Fala sorrindo sarcasticamente. E sai do quarto sabendo da reação que isso causaria e suas possíveis conseqüências. Snape nada responde. Ainda está meio “bobo” pelo que acabara de presenciar.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!