Duda Estuporado



Capitulo Dois – Duda Estuporado

Harry desceu as escadas, estava quase chegando no térreo, quando Duda veio correndo do andar de cima. Passou por Harry, que se espremeu contra a parede para dar espaço ao primo, sem ao menos dizer “Bom dia”. Harry já estava acostumado com isso, mas quando acordava de mau humor, queria que ao menos o tratassem com respeito. Tentando não dar bola para aquilo, ele seguiu ate a cozinha, onde encontrou Duda atracado num pudim de leite, com seu tio Valter lendo o jornal, e sua tia Petúnia tomando o café...

- Frite os baicons! – disse ela para Harry.

- Eu não vou fritar nada! – respondeu Harry, com raiva.

- Ah, você vai, moleque! Pode começar a fritar os baicons! – disse Valter.

- Eu já disse que NÃO vou fritar merda nenhuma! – Harry estava estressado, quando tinha onze anos de idade, até aceitava as ordens da tia Petúnia, mas agora...

- Olha como você fala comigo, garoto! – disse Tio Valter, com o rosto totalmente vermelho.

- Pouco me importa o que você fala! Falo do jeito que eu quero e ponto final! – disse Harry puxando a varinha do bolso da jeans.

Harry sabia que tinha que se controlar. Ele não podia fazer magias fora da escola, ainda mais agora, que estava pensando seriamente em voltar para Hogwarts para o seu 7º ano. Valter ficou roxo, verde, azul, quando viu a varinha de Harry apontada para seu rosto.

- Acalma garoto! Você sabe que não pode fazer magia fora daquele hospício! Então baixe essa coisa!

- Eu não vou voltar pra escola esse ano! Então não me importo nem um pouco em ser expulso por atacar meu tio! – disse Harry, tremendo de raiva. Mas ele se preocupava e muito! Porque ele tinha que voltar para Hogwarts! Ele sentia isso...

- Ai, ai, ai... – disse Valter se distanciando devagar, para o mais longe possível de Harry.

Harry pegou um pedaço de bolo e saiu da cozinha. Não estava com humor para brigas. Foi sozinho até o jardim, onde sentou-se em um velho banquinho de madeira, cuja pintura já começava a pedir alguns retoques. Com os pensamentos a mil, ele começou a comer o bolo.

Pouco tempo depois, sentiu que alguém se aproxima, furtivamente, às suas costas. Virou-se rapidamente, sem nem ao menos ver quem era, e gritou:

- Impedimenta!

O corpo inerte de Duda caiu pesadamente para trás. Harry ficou paralisado, olhando para o rosto do primo. Tio Valter e tia Petúnia vieram correndo da cozinha.

-O que você fez com ele, moleque? – perguntou Valter, fazendo menção de agarrar Harry pelo colarinho, mas ele apontou a varinha para o peito do tio, o que o afastou.

Tia Petúnia estava ajoelhada ao lado do filho, chorando.

-Eu posso curá-lo. – disse Harry, que só agora começara a processar a gravidade do ocorrido. Além de não ter permissão para fazer magia fora da escola, ele atacara um trouxa. Agora, o ministério não apenas o expulsaria de Hogwarts, mas certamente destruiria sua varinha.

Era muito bem-feito para o Lupim, agora ele não iria para Hogwarts de jeito nenhum, exatamente como Harry decidira que seria, no final do ano letivo anterior. Agora ele não iria para Hogwarts, pois atacara um trouxa, e daquela acusação, nem mesmo Dumbledore poderia livrá-lo.

Mas que idiota ele estava sendo, Dumbledore estava morto. Assim como Sirius. Seus dois maiores protetores, os dois mortos.

-Eu não quero que você faça mais nada com ele, ouviu moleque? – gritava o tio Valter. – Não me interessa se você pode cura-lo, ele não vai sofrer nem mais um único feitiço vindo dessa sua... dessa sua... coisa!

-Então está bem, levem-no para um hospital! Eu estou indo embora desta casa, agora!

Com aquelas palavras, Harry correu para dentro de casa, sem dar atenção as ameaças do tio Valter. Se não ia mais para Hogwarts, iria atrás do Voldemort. Se iria atrás do Voldemort, precisava continuar com sua varinha, a todo custo.

Abriu o malão e começou a disparar feitiços convocatórios em todos os seus pertences que considerou importantes para sua vida fora da rua dos Alfeneiros.

Na sua pressa, Harry errou a mira e acertou o feitiço no cesto de papéis, o que fez com que a carta de Lupim, ainda amassada, voasse para sua mão. Parando de lançar os feitiços, ele desamassou a carta. As últimas palavras saltaram aos seus olhos.

P.P.S.: Feliz aniversário! E tenha juízo!

Feliz aniversário – É claro, como ele pudera ser tão burro? Era seu aniversário de 17 anos, a idade da maioridade bruxa, ninguém o expulsaria de Hogwarts por realizar um feitiço.

Mas ele tinha atacado Duda... Isso ainda complicava com os vários Departamentos que o Ministério tinha, contra os bruxos de boa índole que cometiam apenas alguns “deslizes”...






N/A: Gentiii... (eh a GiuLia Potter)
Mil desculpa por demora tanto pra posta u 2º cap!!!
Mas comentem aih, ok?
qualquer coisa serveee...
criticas, elogios... ^^

Bjos... \o/

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