PRESENTE INESPERADO
Dessa vez a casa estava diferente, estranhamente silenciosa. Os três bruxos dirigiram-se à porta e bateram. Foram atendidos por um garoto de cabelos ruivos.
- Harry!!
- Rony!!
Assim que entraram Harry foi atingido por uma rajada de perguntas:
- Sentiu alguma dor na cicatriz? Algum novo sonho com Voldmort? Alguma noticia sobre as Horcruxes? Você recebeu a carta de McGonall? Que chato né?
- Calma Rony deixe o Harry respirar um pouco. – disse Tonks.
- Rony, onde está todo mundo? A casa está tão quieta?
- Hum... Meu pai está trabalhando, as coisas andam feias no ministério. Mamãe, Fleur e Gina – ao ouvir esse nome o coração de Harry acelerou – estão lidando com os preparativos do casamento. Fred e Jorge estão na loja, e Gui em Gringotes.
- E como está ele?
- Está bem. Os medibruxos, com ajuda do Neville e da Mione, conseguiram dar um jeito nele. Ele ficou com algumas cicatrizes e com os hábitos alterados, principalmente em noites de lua cheia, sem contar que adquiriu um fanático gosto por carne mal-passada.
- Que bom que foi apenas isso. Comparado às conseqüências que poderia ter tido se o lobisomem que o atacou estivesse transformado.- Disse Lupin meio tristonho.
- Então foi a Mione e o Neville! Grande Hermione! A avó de Neville deve estar realmente orgulhosa do neto.- Falou Harry, que notara o olhar do amigo ao falar de Hermione.
-Hemione deve estar aqui ainda hoje, ela ficou de vir ajudar Gina e mamãe com os preparativos.- disse Rony corado.
- Bom meninos, vamos deixar vocês conversarem, temos que ir para a Ordem.- Tonks e Lupin despediram-se - Até o casamento!
Rony acompanhou Harry até o seu quarto no sótão, eles iriam dividir, pois a casa estaria cheia para o casamento.
No quarto começaram a conversar. Harry respondeu as tantas perguntas de Rony.
- Então a Hermione virá para cá? – perguntou Harry com cara de malicia em relação a Rony.
- Sim, eu já falei. – retorquiu Rony com as orelhas vermelhas.
- E...
- E o quê Harry?
- Você sabe. Você, ela...
- Não sei nada não – respondeu Rony ainda mais vermelho – Parece que alguém chegou, vamos descer.
Na cozinha eles encontraram a Sra. Weasley, Fleur e Gina. Molly correu ao encontro dele e apertou-o fortemente deixando-o sem fôlego. Fleur, linda como sempre, cumprimentou-o e contou-lhe que Gabrielle está ansiosa para vê-lo. Gina abraçou-o:
- Harry, vamos até o jardim, precisamos conversar.
Sentaram-se sob um imenso carvalho. Harry brincava com algumas bolotas.
- Harry...
- Gina...
- Harry, eu falo. Você tem que me deixar ajudá-lo, eu não me importo em correr riscos.
- Não, Gina. Eu já falei que não. É muito perigoso.
- Ta, isso a gente conversa depois. Antes a gente tem que resolver outro assunto.
- Que assunto?
- Nós. Eu e você. A nossa relação.
- Mas já falamos sobre isso.
Harry ficou corado, abaixou o olhar, tentou disfarçar.
- Harry, eu gosto muito de você, eu já tentei há muito disfarçar, fingir que não, mas agora não dá mais. Eu não consigo. Não depois do aconteceu entre nós. – Gina falou isso num fôlego só, as lágrimas escorrendo dos olhos.
- Gina, eu também gosto muito de você. Você é muito especial para mim, mas não dá. Voldemort procurará atacar a todos que estão próximos de mim, e eu não quero isso pra você.
- Mas para o Rony e a Mione você quer. Não quer?
- Não Gina, não quero. Mas eu quero que você esteja aqui, sã e salva para quando eu voltar... se eu voltar..
- Você irá voltar!
Os dois olharam-se, ambos choravam. As mãos de Gina nos cabelos dele. As dele no rosto dela. Olhos fixos um no outro, cada vez mais próximos, ate que seus lábios se tocaram. O momento esperado por ambos, mas que Harry sabia que não podia ter ocorrido.
- Gina, não devemos, não podemos.
- Harry você não quer?
- Quero sim. Mas não agora.
Gina enfureceu-se:
- Eu não acredito! Você é tão corajoso para enfrentar basiliscos, dragões, dementadores, lutar contra o Lord das Trevas, mas é tão covarde para aceitar e assumir um sentimento tão forte e bonito. Agora quem não quer sou eu! Eu odeio gostar de você!
Gina explodiu num choro sofrido. Correu para casa deixando Harry sozinho.
- Como você é estúpido Harry Potter! Isso é para você aprender!! – Harry condenava-se por Gina ter razão. Mas agora seria mais fácil. Pelo menos era isso que ele achava.
Nesse momento uma jovem de cabelos castanhos aparata ao seu lado.
- Harry!!
- Mione?
- O que aconteceu? Vocês brigaram?
- Ah, a Gina não me entende! Eu tentei explicar pra ela que seria perigoso ela ir comigo ou até mesmo a gente ficar juntos. Mas ela nem quis saber!
- Mas você também né Harry? Você quer que ela entenda? Vocês se gostam tanto, são perfeitos um para o outro. E você, por pura criancice, quer que vocês fiquem separados.
- Até você Mione?
- Ah, sei lá. É o que eu acho. Mas vem vamos entrar que eu to morrendo saudade de todo mundo.
- Todo mundo? Hum, sei. Pra mim esse “todo mundo” tem outro nome! E acho que esse “todo mundo”, que por sinal é um certo ruivo, está lá dentro ansioso pra te ver.
- Ah! Pára Harry! – Hermione já estava quase um pimentão de tão vermelha - Largue de bobeira Harry! O que você ta querendo insinuar? Não, nem precisa responder, porque eu estava realmente ansiosa mas PARA VER TODOS VOCÊS ! – Respondeu uma garota muito irritada, que segurara o máximo para não deixar transparecer algum sentimento em relação ao certo ruivo.
- Tudo bem Hemione, não precisa ficar assim!
- Assim como? Dá pra parar com isso? Eu to normal!
Harry não respondeu nada, ele sabia que aquilo entre Hermione e Rony um dia realmente iria acontece, mas quem teria que perceber isso teriam que ser eles próprios.
Ao entrar n’A Toca Hermione foi recebida por muitos abraços, mas apenas uma pessoa comprimento - lhe com um olhar muito envergonhado . ao perceber isso Harry chegou a conclusão que seus amigos eram muito cabeça dura para admitir algum sentimento sozinhos, isso teria que ter um pequeno empurrãozinho.
Apesar da situação com Gina, Harry estava tranqüilo, pois sabia que ela estava magoada de mais para fazer algo, ele não queria que ela ficasse assim, mas para ele isso era o certo.
“Harry perguntava-se, se depois que tudo isso acabasse, se é que realmente ele iria se salvar, será que poderia viver em paz com a pessoa que mais gostava, ou se ate mesmo ela o perdoaria?”
Harry subiu para o seu quarto, ele queria arrumar suas coisas. Abriu o malão e lá encontrou uma coisa que não existia antes. Era um embrulho. Harry retirou -o. Dentro havia outro embrulho e uma carta, ele pegou a carta.
Harry,
Nem sei como começar. Ta, vamos voltar ao começo. Há 16 anos, um pouco antes de seus pais morrerem eu recebi um embrulho da sua mãe. Nele havia uma carta, bom ta tudo no embrulho como ela me mandou, depois você lê. Nela ela pedia para eu entregar o embrulho para você quando fizesse 11 anos. Mas não, eu não entreguei. E agora eu lhe conto o porquê disto e de eu ter te tratado tão mal durante esses anos. É porque eu sempre senti inveja da sua mãe, afinal ela fora chamada par um mundo diferente, o mundo mágico, e eu não. Nunca aceitei isso. Quando ela casou com seu pai e foi morar longe de nós, eu dei graças, não teria mais que ver o motivo de minha inveja. Mas veja, por obra do destino você veio a morar comigo, e aí eu me vinguei. Descontei em você tudo o que eu sentia em relação a Lillian. E quando você foi chamado para a Escola eu novamente me senti fracassada, como quando sua mãe foi. Harry querido, me envergonho tanto disto. Agora eu sei o risco que você corre, quero que se cuide. E, se puder e quiser, quero que me perdoe. Não lhe peço nada alem do perdão. Espero, porém, que um dia possamos conversar melhor sobre tudo isso. Bom, sei que são alguns anos de atraso, mas estou te entregando o que sua mãe me pediu.
Beijos,
Tia Petúnia
Harry abria agora o outro embrulho. A outra carta.
Querida irmã Petúnia,
Como vão as coisas? Nós estamos bem, pelo menos por enquanto. Eu tenho a sensação que algo ruim pode acontecer, mas não quero preocupar Tiago. Então lhe peço encarecida mente um favor. Se alguma coisa acontecer comigo e Tiago, e nosso filho sobreviver, e você vir a saber onde ele está, quero que lhe entregue este embrulho quando ele fizer 11 anos. É muito importante para mim, e eu acho que poderá ser importante na vida dele. Quero que saiba que já lhe perdoei por tudo que me fez, eu lhe entendo. Espero que no futuro possamos nos encontrar e vivermos bem, como uma família deve ser. Caso isso não ocorra digo-lhe que lhe amo. Lembranças ao Válter e ao Duda.
Beijos da sempre sua,
Lillian
Harry respirou fundo e pegou o objeto dentro do embrulho. Era um livro, ou melhor, um diário. Era o Diário de Lillian, o diário de sua mãe. Ele sentiu um aperto no peito. Estava agora deitado na cama digerindo as noticias que tivera.
N/A: Desculpas pela demora! É q estamos em semana de prova daí fica difícil!!
Prometo q o próximo capitulo não vai demora tantoo!!
Naum to conseguindo por em itálico as cartas =(
E por favor COMENTEMMM!! Queremos saber o q vcs estaum achando.
BjoOOos
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