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As Férias haviam se acabado, Rony e Mione foram terminar seus estudo em Hogwarts. A comunidade Bruxa andava em pé de guerra com o Ministério desde a morte de Dumbledore.
Com a morte do querido Diretor de Hogwarts todos andavam mais desconfiados e temerosos. Harry de sua parte preparava seus poderes da melhor forma possível com Olho Tonto Moody e Lupin, mas de alguma forma não achava o bastante.
Desde a perda de seus Tios Harry havia revelado um lado frio e pragmático que poucos puderam ultrapassar.
Houveram reuniões com seu gerente do Gringotes, para estabelecer compras e mudança de imóveis.
Então no fim de Setembro, Harry anunciou a todos a viagem que pretendia fazer.
- Vou procurar Galadriel, no País de Verão. Anunciou resoluto. Preciso dar um fim nisto.
- Como assim, Harry.
- Assim lupin, assim. Preciso resolver esse assunto do medalhão, da estatueta e do livro que me ensinou o Elfico. Preciso saber de Galadriel o que ela quer comigo e como isso pode me ajudar a deter Voldemort.


O tempo estava se passando rapidamente para Lord Voldemort e seus servos. O lord das Trevas havia se instalado no antigo castelo localizado no norte da Escócia, onde a magia antiga ainda era forte e presente.
Lentamente seus seguidores iam reunindo os itens que Dagon lhe exigira. Mas ainda faltavam seis dos doze itens e alguns desses itens deveriam ser obtidos em terras longínquas ou lugares sagrados demais para serem simplesmente invadidos devido à proteções que ali foram postas justamente para impedir o acesso a seus segredos.
Mesmo assim, Voldemort trabalhava febrilmente.
Havia colocado feitiços protetores em volta do castelo, encantamentos antigos e magia das trevas capazes de defender o Castelo Raven de qualquer ataque bruxo ou invasão trouxa e, assim continuava a dar prosseguimento às cerimônias que permitiriam a Dagon e seus Lordes do Caos, novamente pisarem o solo deste Mundo.
Por sua vez Dagon havia também cumprido sua parte do trato, conforme Voldemort angariava os objetos e os colocava em seu lugar no circulo cabalístico traçado à fogo nas pedras do local escolhido para a realização do encantamento, Dagon lhe dava mais e mais poder. Seja em porções de energia mística, seja em encantamentos e rituais que aumentavam seu já considerável poder, o fato é de que Voldemort nunca esteve tão poderoso e mesmo Snape, sabidamente um mestre em oclumência, quando podia preferia manter certa distância de Voldemort.
- Voldemort !
A voz dentro da cabeça de Voldemort não deixava dúvidas, era Dagon, mas ele nunca havia chamado antes, sempre esperara as oferendas no centro do tabernáculo construído entre as doze colunas erguidas para sustentar o portal que o libertaria. O que poderia ser agora ?
Abrindo os portões que conduziam ao centro do castelo, Voldemorte deparou-se com o Circulo construído com esmero e terrível precisão. Ladeado por doze colunas que simbolizavam cada um dos Lordes do Caos, cada uma delas exibia uma série de inscrições talhadas na pedra por magia negra.
Sangue de Unicórnio e Dragão fora usado para escrevê-las e magia negra para talhar os símbolos na pedra duríssima que era o diorito negro.
Placas de pedra formavam o chão e entre as pedras foram aspergidas poções há muito esquecidas.
A própria existência daquele templo era uma ofensa aos deuses e as preces odiosas que ali foram entoadas, condenariam à penas piores que a morte a todos os seguidores de Voldemort, que participaram daquela infâmia.
Entoando o cântico que ativaria a magia do espelho, Voldemort se alegrava com a aura negra que envolvia o objeto, num prenúncio de que fora ouvido.
- Chamou-me senhor do Caos.
- Sim Lord das Trevas,uma energia incomum assalta o espaço entre as dimensões. Uma energia que não era sentida por nós há milênios, o Senhor dos Arcanos retorna. Devemos nos acautelar.
- Quem será que pode fazer sua energia vibrar entre os planos dessa maneira, Mestre ?
- O campeão dos Senhores da Ordem e sua líder Galadriel, os malditos Antigos !!!


Harry viajava pelo sul da Inglaterra, até a região de Glastonburry, havia se hospedado em hotéis e até mesmo hospedarias de cidades pequenas, quando ouviu falar do mosteiro construído há muito tempo sobre as ruínas de um templo celta muito antigo.
Diziam que o lugar era meio assombrado, com estórias de visões, fantasmas e estranhas aparições.
Ao ouvir isso Harry sentiu um comichão nas orelhas como se alguém quisesse lhe dizer algo, uma sensação de familiaridade como uma antiga lembrança tomou conta dele e ele decidiu ir até lá, mesmo àquela hora da noite.
Empreitada nada fácil, pois nenhum barqueiro quis leva-lo até a ilha do mosteiro, reinava um nevoeiro daqueles e os velhos marinheiros conheciam muitas estórias de desaparecimentos para se resolverem a arriscar tal travessia em noites de nevoeiro.
Resolvido, Harry achou um barqueiro que se dispôs a vender-lhe um barco, assim poderia se aventurar por conta própria e, segundo o barqueiro, risco.
Assim ele começou a remar em direção à ilha do Mosteiro, que, não era relativamente distante.
De repente Harry se viu envolto numa densa neblina. Perdido ainda tentou se orientar pelas margens, mas estas já não se encontravam à vista e ele foi começando a ficar preocupado.
- Bem o jeito é continuar. Disse para si mesmo.
Ao cabo de uns minutos de remo, Harry declarou-se perdido, mas para seu espanto o medalhão começou a tilintar num ritmo conhecido, e ele, mais para espantar o medo do que outra coisa, começou a cantarolar a mesma canção que havia entoado no caldeirão furado.
Era uma canção de estilo medieval, quase uma balada e naquela escuridão Harry quase podia ouvir um alaúde a acompanha-lo em sua canção.
Então as brumas se abriram e Harry pôde ver uma estrutura de pedras no alto de um morro e, a medida que se aproximava imensas florestas e um caminho ladeado de pedras muito brancas. Ainda mais perto pôde ver um atracadouro de pedras muito brancas, enfeitado com grossas correntes e colunas de onde pendias anéis de metal, certamente para amarrar os barcos que ali atracassem.
Ao amarrar o barco, Harry respirou profundamente e sentiu um suave perfume de flores e musgo e quase imediatamente pode sentir uma presença ao seu lado:
- Bem vindo Harry, estivemos à sua espera durante um bom tempo.
Sorrindo Galadriel estendia as duas mãos para Harry, que, estupefato observava aquela mulher muito alta, muito bela e que em seus olhos parecia conter toda a sabedoria dos milênios

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