O Herdeiro de Griffindor

O Herdeiro de Griffindor



Do alto de seus 1,35 mts. de altura Grinly Macmortitly, não era exatamente um gigante entre os Duendes, mas como estagiário no Gringotes era estimado por seus superiores pela dedicação e esperteza com que conduzia suas tarefas.
Já há alguns anos era um dos gerentes de contas estáticas e que registravam altos valores, não por acaso gerenciava a vasta fortuna dos Potter e agora também a dos Black. É Grinly era o gerente do Gringotes encarregado de aplicar o dinheiro de um único cliente o Sr. Harry James Potter.
Havia chegado ao banco naquela manhã e logo informado que era esperado no gabinete do Presidente do Banco, o honorável Angus Darthmünssen.
Preocupado, subiu as escadas e logo avistou o Gabinete da Presidência e o secretário do Presidente.
- Grinly, se não me engano ? O secretário remexia uma série de papeis e memorandos, organizando uma enorme agenda.
- Sim senhor, me disseram que estou sendo esperado pelo Sr. Darthmünssen.
- Claro, claro, desculpe a demora, já vou anuncia-lo.
Dizendo isso o secretário levantou-se e abriu uma das duas enormes e extremamente trabalhadas portas que davam acesso a Sala da Presidência. Logo em seguida fez sinal a Grinly para que entrasse no aposento.
- Ora, ora vamos entrando meu rapaz – saudou o Presidente do Gringotes.
Meio sem jeito, pois ainda não sabia o motivo da convocação, Grinly obedeceu.
- Er.. Obrigado, obrigado senhor, com a sua licença
- Bom dia meu rapaz, deve estar se perguntando por que eu o chamei aqui.
- Sim ! Claro, nada demais espero. Só o vi umas duas vezes nas reuniões de balanço das contas dos últimos anos e sinceramente sou apenas um gerente de contas.
- Sim, mas contas especiais, realmente especiais. Disse o Velho Duende, enquanto cofiava as pontas das pontudas orelhas.
- Andei verificando os livros referentes às contas em questão.
Grinly engoliu em seco, será que tinha feito algo errado, as penas para quem roubasse do Banco ou lesasse seus clientes eram terríveis.
- Calma ! Calma meu rapaz, tem feito um excelente trabalho e acho que o atual beneficiário ficará bastante contente. Mas eu o chamei devido às instruções do Pai do Sr. Harry Potter.
- Ah ! sim, claro, a carta e o testamento a ser aberto aos 17 anos do rapaz, sim.
- Como sabe os Potter e os Black eram as duas mais poderosas Famílias do Mundo Bruxo, extremanete ricos.
- Sim, mas os Black tiveram uma má sorte, todos eles. O último da família foi parar em Azkaban, uma pena realmente, uma família tão Antiga.
- Sim, porém os Potter são bem mais antigos, são nossos clientes há tanto tempo que meu tataravô já os aconselhava financeiramente e, olhe que eu tenho mais de quinhentos anos. Na verdade, desconfio que são ainda mais velhos.
- Impossível! Melhor dizendo, improvável, pois bruxos vivem bem menos que nós os duendes.
- É verdade, mas veja isto. E dizendo isto o velho duende abriu uma caixa de couro de aparência realmente antiga, onde havia um leão de ouro com olhos de esmeralda.
- É lindo, deve ser realmente valioso, disse o alegre Grimly.
-Sim. Realmente valioso, pois segundo nossos registros isso pertenceu a Griffindor e foi um presente da Senhora dos Elfos, a mui estimada Galadriel.
Uma lágrima rolou daqueles velhos olhos, uma antiga lembrança de um tempo já esquecido para os mais jovens, quando um jovem duende ainda podia atravessar os véus que escondiam o Reino dos Altos Elfos e daqueles que por portarem o poder, já não podiam andar entre os mortais, a Terra Antiga.
- Bem de uma forma ou de outra, o Sr. Harry James Potter, faz anos hoje e, assim devemos lhe entregar o Leão de Griffindor e as cartas e o Testamento de seus pais, conforme nos foi solicitado e ainda mais, empossa-lo de todos os seus bens e propriedades. Para isso, gostaria de pedir-lhe que lhe entregue o Leão e o testamento e peça-lhe para vir ao Banco a fim de ser informado do restante.
Respirando fundo, pois havia sido tocado pela rara demostração de emoção de Angus Darthmünssen, que geralmente era tão enérgico e pragmático, Grimly respondeu :
- Assim será feito Sr. Presidente, vou agora mesmo providenciar tudo e arrumar os papeis para poder prestar contas ao nosso ilustre cliente.
Pegando a caixa que o velho duende lhe estendia, saiu em direção ao seu escritório.
Não foi fácil achar a residência dos Black, mesmo para um duende. Naturalmente dotados para achar coisas, mesmo que perdidas, pareceu a ele que a casa se escondia da visão, como um feitiço que aos poucos se esvai e, que certamente estava preparado para oculta-la.
Tocou a campainha e uma jovem bruxa veio atende-lo. Reconheceu a moça como um auror, pois usava o brasão do ministério da Magia.
Ao ver o duende parado à porta, Tonks imediatamente puxou a varinha e pergungou;
- O que é que um duende faz aqui, no meio de Londres.
- Em primeiro lugar acho que isso não será necessário. Disse apontando para a varinha de Tonks.
- Em segundo eu vim procurar o Sr. Harry James Potter, assuntos do Banco Gringotes.
Meio ressabiada, Tonks convidou o duende para entrar e, pedindo para que ele esperasse no corredor em frente à sala de estar, foi chamar Harry.
- Harry, visita para você.
- Visita pra mim, quem ?
- Por incrível que pareça, é um duende do Gringotes.
- Aí tem gato ! exclamou Rony. Eles quase nunca saem do beco Diagonal, não gostam de trouxas.
Harry pediu a Ninfadora Tonks que fizesse o duende entrar na sala.
Visivelmente curioso com o ambiente e os objetos antigos ali presentes, Grimly entrou e logo se dirigiu aos presentes.
- Por favor quem é o Sr. Harry James Potter ?
Adiantando-se Harry se apresentou – Olá sou Harry Potter . Desculpe pela falta de tato, mas à que devemos a sua visita ?
- Bem .... são negócios referentes ao patrimônio herdado pelo senhor e que estavam sob nossa guarda, mas que agora devem ser informados ao senhor e para isso vim até aqui trazer-lhe o testamento do Sr. Tiago Potter, o testamento do Sr. Sirius Black e esta caixa.
- Testamento do meu Pai.... e de Sirius....
Harry começou a se sentar devagarinho, uma dor profunda, como uma chaga malcurada começou a latejar em suas têmporas, mas ele procurou se controlar com todas as forças que encontrou dentro de si.
- Entendo, queira aceitar meus sentimentos Sr. Potter.
- Harry, somente Harry por favor.
- Ah, sim, claro. Falou o desconcertado duende.
- Por favor sente-se, sentem-se todos, eu gostaria que me ajudassem.
Harry fez um gesto como se a indicar ao duende o sofá em frente a ele, mas antes que Grimly pudesse se sentar o sofá avançou e o fez cair sentado em cima dele.
Essa simples demonstração de poder varreu a sala causando murmúrios de espanto em todos os presentes.
- Desculpe! Harry se dirigiu a todos e principalmente à Grimly.
- Não se preocupe Sr. , digo Harry. Duendes fazem mágica assim o tempo todo,não tem importância.
- Tem presença de espírito esse aí. Disse uma divertida Hermione, batendo no ombro de Rony.
- Mas vamos ao principal Sr. Harry, permita-me chama-lo assim, eis aqui os testamentos, por favor leia-os, vai notar que o do seu pai lhe dá amplos poderes sobre toda a fortuna Potter, ou seja, o Sr. pode fazer o que quiser com as casas, o dinheiro, tanto o bruxo quanto o trouxa, os quais atualmente lhe pertencem, maiores detalhes podemos oferecer quando resolver nos visitar no Beco Diagonal, os papeis estarão à sua disposição, também estarão lá os documentos referentes ao patrimônio da Família Black, deixado para o Sr. Por Sirius Black, seu padrinho.
- Harry. O Sr. Weasley se aproximou. A fortuna de sua família ficou parada todo esse tempo e, segundo se diz por aí, era uma quantidade absurda de dinheiro, além do que deve ter crescido com o passar do tempo.
-É isso aí, disse uma já mais calma Tonks.
- Meus Tios, os pais de Sirius, diziam que só não tinham mais dinheiro do que os Potter, porém eles tinham muito.
- Realmente Srtª ? perguntou o duende
- Tonks, Argh ! Ninfadora Tonks.
- Bem, é verdade Sr. Harry, ambas as famílias possuíam patrimônios imensos, o que o torna sem sombra de dúvida um dos bruxos mais ricos do mundo.
Levantando-se Grimly entregou a Harry a caixa de couro que trazia e parou olhando o medalhão do garoto.
- A chave dos Elfos, onde conseguiu.
- Você conhece isto. Disse Harry segurando o medalhão.
- Obviamente Sr. Harry, ele é a chave para o Reino dos Elfos, mas só magos muito poderosos podem usá-lo, senão são destruídos pela insolência de tocar um objeto de tão grande poder.
O Duende deixou todos muito excitados com aquela informação.
Harry perguntou:
- O que mais sabe sobre ele ?
- Muito pouco, sinto dizer, apenas que ele foi forjado nas terras do amanhecer e foi dado a um mago por Galadriel, a Senhora dos Milênios.
Desculpe-me Sr. Harry, mas poderia abrir essa Caixa ? Estou muito curioso.
- Ué, não sabe o que tem dentro ?
Grimly respondeu : Sim, mas uma lenda diz que somente o herdeiro dos Potter pode faze-lo mover-se.
- Abra Harry, afinal foi seu pai que deixou pra você. Disse uma Gina toda cheia de curiosidade.
-Tá certo, tem razão.
E, dizendo isto abriu a caixa e pegou a estatueta que começou a se mexer e e rugir.
Todos exclamaram assombrados, aí Harry resolveu coloca-la em cima de uma mesa de centro perto dele e a estatueta de ouro andou de uma lado para outro olhando os presente, mas quando parou perto de Harry começou a dizer o seguinte :.
“Este é o símbolo de Godric Gryffindor, seu arcano, que lego a todos os seus descendentes, como prova de apreço e reconhecimento por seus feitos e amizade, sua justiça e verdadeira compaixão. Ouça e aprenda descendente, pois a bravura deve ser pareada com a compaixão, a esperteza com a justiça e, finalmente o castigo com o perdão“

- Danou-se. Mundungo Fletcher que viera correndo, assim como os demais ao ouvir a potente voz que havia saído da estatueta de Gryffindor, esticou a mão e a tocou. Foi atirado longe por um estalo e quase foi atingido pelo estranho brilho que saia dos olhos de esmeralda do estranho leão.
- Pare ! Harry gritou para a estatueta e, imediatamente ela se sentou e baixou a cabeça em obediência.
- Um feitiço de sangue !!! disse um Lupin visivelmente admirado.


Longe dali, uma mulher belíssima e ricamente vestida observava uma bacia de águas límpidas onde se refletia a sala do Largo Grimmauld nº 12, sorrindo ela disse:
- Agora ele tem os dois símbolos da antiga aliança, logo logo ele virá até nós.
- Mas será que ele entenderá o que vai ouvir aqui ?
O homem que falara parecia ser muito, muito antigo, mas portava espada e adaga e sua atitude era mais a de um Rei, do que de um sábio, porém seu poder era evidente a qualquer um que o observasse.
- Ora meu caro Oberon, o poder já cresce nele de forma inexorável e o convite já foi feito, ele virá a nós por que quer respostas e ele as terá

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