..:: CAP VI ::..
Os dias se seguiram sem novidades. O mundo bruxo parecia em completa paz e harmonia. Naquela manhã enquanto tomavam o café da manhã Mark anunciou que ficaria fora por alguns dias. Ele viajaria naquela tarde.
- Por quanto tempo o senhor pretende ficar fora? – perguntou Harry
- Dois ou três dias. Por quê?
- Apenas para saber. – disse Harry olhando em seguida para Hermione
Depois de fazer a vistoria de rotina Harry foi até o escritório do Ministro. Bateu à porta e esperou.
- Entre.
- Senhor, eu preciso da sua autorização para ir ao ministério, creio que algumas informações serão úteis para...
- Harry, agora sua função é apenas proteger minha esposa.
- Mas é justamente sobre o caso da sua esposa!
- Outros agentes do ministério estão investigando o possível responsável.
- Senhor, esse assunto é um pouco particular. Não acredito que nenhum dos aurores de busca encontrem o culpado.
- Não confia no pessoal do ministério?
- Claro que confio, mas...
- Chega! Vá fazer o seu trabalho.
Harry fechou os olhos impaciente e respirou fundo.
- Com licença. – disse
Ele saía do escritório do ministro quando avistou Hermione e um dos seguranças conversando.
- Ali está ele. – disse o homem apontando para Harry
- Harry, eu estava te procurando.
- O que você quer.
- Nada. Eu só queria te avisar que vou ao shopping com o Jim.
- Nada disso.
- O que? - perguntou Hermione
- Jim tem que fazer uma coisa para mim hoje. Eu vou com você.
- Já que insiste. – disse Hermione
Eles se preparavam para sair quando o mordomo avisou que o Ministro precisava falar-lhes.
- O que é que ele quer? – perguntou Hermione impaciente
- Não sei.
- Tudo bem – disse Hermione. – Eu já vou.
Hermione encaminhou-se para o escritório do ministro. Harry a seguiu de longe.
Ela abriu a porta e encontrou o marido conversando com alguém pela lareira.
- Mark?
- Querida! Tenho novidades para você.
- É...
- Minha viagem foi cancelada! Eu não vou precisar me afastar de você!
- Que ótimo – disse Hermione fingindo entusiasmo
- E adivinha.
- O que?
- Eu fiz reservas sexta naquele restaurante que você adora.
- Quem bom, Mark.
- Amor, o Pimbols disse que você ia sair?
- É, eu ia ao shopping.
- Ótimo! Assim você compra várias roupas novas e já tem com o que ocupar sua cabecinha!
- Claro. – disse Hermione mal contendo a irritação. Como ele se atrevia a tratá-la como uma perua que não tinha mais nada para fazer a não ser comprar roupas!
Harry tinha ouvido a última parte da conversa, quando entrou na sala e se esforçou para não rir.
- Potter.
- Estou lhe comunicando que minha viagem foi cancelada.
- Que bom.
- E quero lhe comunicar que sexta-feira vou jantar com a minha esposa. Portanto seus serviços estão dispensados.
- Senhor, não acho que...
- Não discuta minhas ordens!
- Sim, senhor.
Harry saiu irritado. Desde o dia do ataque à mansão o Ministro o tratava de forma diferente. Parecia sempre irritado com sua presença.
Hermione deu um sorriso quase imperceptível. Ver Harry Potter levar uma bronca era algo realmente raro.
Mione saiu da sala e cruzou com Harry no corredor.
- Gostou da bronca?
- Não tanto quanto você vai gostar de “ocupar sua cabecinha com roupas” – disse Harry sorrindo. - Hermione, suas notas foram as mais altas de Hogwarts. Você é uma excelente profissional. Não deveria se reduzir a apenas “esposa do ministro”. – disse Harry olhando-a fixamente - Te vejo lá em baixo – ele completou
Harry a deixou. Ela ficou parada no corredor pensando no que ele acabara de dizer. Depois de alguns segundos, Hermione seguiu pelas escadas abaixo. Harry a esperava do lado do carro. Estava fitando a porta distraidamente.
- Vamos?
- Claro.
O trajeto até o shopping foi feito em silêncio. Hermione gostava de ir a shoppings trouxas por que assim não era reconhecida. Eles pegaram uma pequena fila para entrar no estabelecimento.
- Você acha mesmo que eu estou desperdiçando minha vida, não é? – perguntou Hermione melancólica
- Mione, você é a bruxa mais inteligente que e já conheci! Você não deveria ter abandonado sua carreira como inominável.
- Eu me culpo por isso até hoje. – confessou Hermione.
- Não é tarde para voltar. – disse Harry
- É tarde para fazer as escolhas certas – disse Hermione enigmática
Harry olhou para ela, os olhos dela estavam marejados.
- Ei! Nada de chorar, OK?
Ela fez um sinal positivo com a cabeça. E piscou os olhos para afastar as lágrimas.
- Obrigada, Harry. – ela disse
- Obrigado pelo que?
- Por voltar para a minha vida.
- Eu te garanto que nunca quis sair dela.
Ela sorriu.
Depois de estacionar o carro. Eles subiram até o primeiro andar.
- Posso saber o que você veio fazer aqui? – Harry perguntou depois deles entrarem em uma infinidade de lojas.
- Sabe. Nem eu sei! – Hermione respondeu sorrindo – Eu gosto de shoppings!
Harry revirou os olhos e a seguiu para mais uma loja. Cansado de esperar por ela Harry sentou-se em um banco. Olhou rapidamente para as pessoas que passavam. Meia hora depois ele tentou localizar Hermione dentro da loja já que a vitrine era transparente, mas não conseguiu. Assustado ele entrou no estabelecimento às pressas.
- O que o senhor deseja? – perguntou uma das vendedoras
Irritado Harry olhava para todas as direções tentando localizar Hermione.
- Senhor! – chamou a vendedora
- Há...Você não viu uma moça que estava aqui...ela tem cabelos castanhos estava...com uma blusa branca...Esquece!!!
Harry saiu da loja com o coração aos pulos. Ele já falhou uma vez. Não permitiria que isso acontecesse novamente. Caminhou exasperado pelo corredor. Ele trombou com alguém mais não parou para se desculpar. Sentiu o telefone celular tocar, mas não quis atender. O aparelho voltou a tocar, vencido ele atendeu.
- Alô?
- Harry?
- Graças a Merlin. Mione, onde você está? – ele perguntou, relaxando um pouco
- Na frente da loja. Você não ia me esperar aqui?
- Eu já vou até ai.
Harry respirou repetidas vezes para se acalmar e então voltou para frente da loja. Hermione estava lá esperando pacientemente por ele com várias sacolas nas mãos. Impulsivo, ele a abraçou. Hermione retribuiu ao abraço.
- Ei! O que é que foi? – perguntou Hermione ainda abraçada a ele. – Calma! O que aconteceu?
Harry a estreitou entre os braços e beijou-lhe levemente na testa.
- Eu não sei. Eu não consegui te achar. Entrei na loja, mas acho que não te vi. Eu fiquei desesperado Mione. Não suportaria falhar com você novamente.
- Você nunca falhou comigo. – disse Hermione
Harry a afastou um pouco e olhou-a como que para se certificar que ela realmente estava ali, entre os braços dele. Então voltou a abraçá-la.
- Mione, eu sempre fui um excelente guarda-costas. Ninguém que eu tive de proteger sofreu um atentado sequer, mas você... Primeiro foi carta e depois aquele seu sumiço do carro. Acho que eu me assustei à toa.
Ela sorriu e tocou o rosto dele.
-Ei! Você nem estava lá quando eu recebi aquela carta e aquele sumiço... bem... posso dizer que foi por vontade própria. – disse ela sorrindo – Não se preocupe tanto! Como eu posso confiar eu um guarda-costas que se desespera desse jeito?
Harry não respondeu. Ela tinha razão, ele jamais deveria ter se mostrado tão assustado. Constrangido ele a soltou
- Desculpe...A senhora tem razão.
Hermione notou que acabou constrangendo-o, afinal, aquele era o trabalho dele.
-Harry! Isso era brincadeira! Eu confio plenamente em você.
Harry relaxou um pouco. E até ensaiou um sorriso
- Vamos? – ela perguntou
- Onde? – Harry perguntou desconfiado
- A mais lojas! – respondeu Hermione sorrindo
Harry revirou os olhos.
- Você está brincando?
Hermione fez um sinal negativo com a cabeça
- Mione!
-Ok! – disse ela levantando as mãos – Você venceu. Vamos para casa.
Hermione se aproximou e beijo-lhe o rosto. Harry se surpreendeu com o gesto.
Sentado em um banco fingindo esperar alguém estava um homem. Ele trajava simples roupas trouxas, para não chamar a atenção. Levantando-se ele foi até a loja em que Hermione estivera. A vendedora que se aproximou de Harry também foi até ele.
- Senhor?
- Bom trabalho, querida.
A moça sorriu maliciosamente.
Ele saiu rapidamente da loja. Ele havia adorado ver o desespero do Potter, mas adoraria mais quando não fosse apenas uma brincadeira.
Harry e Mione pegaram um pouco de trânsito. Mas enfim chegaram. Era quase oito da noite. Mione entrou com as sacolas rindo do último comentário que Harry havia feito e então deu de cara com uma festa. Devia ter umas duzentas pessoas no salão todas trajadas a rigor. Uma das repórteres se aproximou dela.
- Senhora Sandernon. Vejo que acabou de chegar.
- Si...sim.
- Foi a senhora quem preparou a recepção ao 1º ministro francês?? Por que não estava aqui para recepcionar os convidados?
- Não fui eu quem preparou a festa e... Eu peguei transito para chegar...
- A senhora não apartou? Por quê?
Cansada e a beira de um ataque Hermione não respondeu a pergunta. Ela cruzou o salão, esbarrando com alguns convidados, e subiu para seu quarto. Os flashs logo se voltaram para ela. Então outro jornalista notou Harry
- Sr. Potter? Também está aqui para a recepção?
- Não... – respondeu Harry sem tirar os olhos da escada por onde Hermione subiu.
- Então o que faz aqui?
Harry ignorou a pergunta e levantou a mão para proteger os olhos dos flashs repetitivos.
- Com licença. - ele disse.
Harry subiu as escadas. Ele se dirigia para seu quarto, mas voltou pelo corredor e ficou do lado de fora do quarto de Hermione. Harry a ouviu chorar e abriu a porta devagar.
- Desculpe. – ele disse
Hermione estava de bruços sobre a cama, chorando. Ela parou e se virou para ele.
- É sempre o mesmo inferno! Fotos, entrevistas, festas! Eu não agüento mais, Harry!
Harry se aproximou um pouco mais.
- Você devia ver depois da batalha com o Voldemort... Acho que tinha o triplo de repórteres na minha porta todos os dias – disse Harry sorrindo.
Hermione secou as lágrimas e esboçou um sorriso também.
- Você tem razão. Você pode odiar jornalistas mais do que eu – disse Mione sorrindo
Ela ficou de pé e se aproximou dele.
- Acho que eu vou me trocar e descer.
Harry a olhou sério e sua sobrancelha subiu em uma interrogação muda. Hermione foi até o closet e escolheu dois vestidos, um azul comportado e um vermelho fatal.
- O que você acha do vestido vermelho?
Harry balançou a cabeça em negativa.
- Eu prefiro o azul. – ele disse
- Boa escolha.
Hermione largou o vestido azul nas mãos dele e voltou o outro para o guarda roupas. Então ela jogou o blazer que estava usando em cima da cama e tirou os sapatos de salto.
- Sabe, é comum Mark fazer festas sem me avisar. – disse Hermione enquanto apoiava o pé na cama para tirar as meias de seda.
Harry estava completamente sem fala. Ela então abriu os botões da blusa. Harry olhou para a janela e fingiu estar muito interessado em um vaso de porcelana. Aproveitando a oportunidade para ficar de costas para ela. Hermione colocou o vestido e o ajeitou no corpo.
- Harry? - ela chamou
Harry relutou um pouco, mas se virou para ela.
- Qual desses você prefere? – ela perguntou abrindo dois estojos de veludo onde se encontravam; em um deles um colar de diamantes e no outro um de safiras.
- Prefiro...os diamantes.
Ela fechou o estojo do outro e colocou de volta na gaveta, então se virou para Harry mostrando o colar de diamantes.
- Se importa?
Harry pegou o colar e o colocou gentilmente no pescoço dela. Hermione voltou ao closet e colocou sapatos de salto altíssimos.
- Como estou? – ela perguntou olhando para ele.
- Perfeita. – respondeu Harry com sinceridade
Hermione se dirigia para porta quando Harry a chamou.
- Hermione?
Ela voltou-se para ele.
-Sim?
- Hã....por que...? Por que você....trocou-se.... – Harry engasgou para falar e então disse bem rápido - Na minha frente?
- Você não saiu do quarto. – disse Hermione dando de ombros.
- Ah... – respondeu Harry surpreso sentando-se estupefato na cama.
Hermione saiu do quarto e fechou a porta. Antes de descer ela precisou apoiar-se na parede para controlar o coração que batia acelerado. Ela não conseguia acreditar na própria audácia. Respirou fundo para se acalmar e finalmente desceu para a festa.
Harry continuou no quarto dela por alguns segundos. Ele ,então, se levantou rapidamente e saiu do quarto fechando a porta atrás de si. Harry caminhou para seu quarto distraído. Não conseguia pensar em nada. Ele estava chocado de certa forma com a naturalidade com que o fato se desenrolou. Ele e Hermione ficaram quase seis anos sem se ver, mas a intimidade entre eles parecia a mesma, até maior.
A festa acabou depois das quatro da manhã.
Harry sentia a cabeça doer e acordou com uma horrível gritaria no andar de baixo. Ele rapidamente levantou-se vestiu o costumeiro terno preto e apanhou o paletó. Passou a mão pelos cabelos desalinhados e desceu as escadas. Viu Hermione e Mark discutindo. Ambos ainda trajavam as roupas da festa o que significava que ainda não tinham ido dormir.
- Você nunca pensa em mim! Se você acha que eu sou um enfeite para sua imagem está enganado, senhor! – gritou Hermione
- Eu não disse isso Hermione! – respondeu Mark também em um tom alterado.
- Eu não agüento mais isso!
- Ótimo! E o que você quer que eu faça? Deixe de receber as pessoas por que você não está em casa? - perguntou Mark em um tom cínico
- Você podia ter me avisado!
- Você estava aqui? Não! Estava com o Potter!
- Chega! Eu faço o que quiser!
- Me trai com ele também?
- Eu nunca te traí, Mark!
- Mentirosa!
Mark levantou a mão para bater nela, mas foi interceptado por Harry que segurou a mão dele no ar e o fez dar alguns passos para trás segurando em sua garganta.
- Nunca mais levante a mão para ela! – disse Harry furioso prensando o ministro contra a parede.
- E quem é você para me impedir.
- Ouça, Ministro. Você pode até ser o Ministro da Magia, mas se você tocar em um fio do cabelo dela eu vou me esquecer de quem é o senhor e vou esquecer as leis da Grã-Bretanha! Por que não me importaria de matá-lo se você a machucar. – disse Harry mantendo a voz baixa e controlada.
- Ora, Potter. Não pensei que você se importasse tanto com a MINHA esposa! – disse Mark - Quer fazer o favor de me soltar!
Harry o soltou. Hermione continuou parada no mesmo lugar. Suas pernas tremiam e as lágrimas embaçavam sua visão. Ela deu dois passos para frente e apoiou-se em Harry. Ele a abraçou. Hermione encostou a cabeça no peito dele e permitiu-se chorar as lágrimas que reteve por toda a noite. Mark subiu as escadas lançando um olhar furioso para Harry.
Hermione e Mark conversaram seriamente depois da discussão e acabaram por fazer as pazes. Afinal todo casal tem suas discussões. Como eles já haviam combinado, decidiram ir jantar fora na sexta-feira à noite. Harry estava conversando com os seguranças na área dos empregados. O mordomo apareceu e disse a Harry que o ministro queria vê-lo.
Harry bateu à porta do escritório e recebeu permissão para entrar.
- Potter. – cumprimentou o ministro. Desde o atentado e depois a intromissão de Harry na briga entre Mark e Hermione o homem o tratava friamente, parecia até que esperava a oportunidade de se ver livre de Harry.
- Senhor. – cumprimentou Harry no mesmo tom gelado.
- Acho que você já sabe dos planos de hoje, então, está dispensado.
- O que?
- Não ouviu? Estarei com todos os meus seguranças. Eles podem proteger minha esposa. Não precisamos de você hoje.
- Ministro eu não acho que seja...
- Eu não perguntei sua opinião! Só comuniquei que não precisamos de você!
- Mas... Se o senhor quer que eu a proteja com eficácia tem de saber minha opinião! – respondeu Harry – Eu acho arriscado, quem quer que seja que está tentando feri-la conhece muito bem tudo o que se passa nessa casa. Seria perigosos abrir uma brecha para esse maníaco agir!
- Já acabou? Pode sair agora.
Harry saiu da sala mal controlando a irritação. Mark ficou esperando a esposa no final da escada. Às oito horas em ponto Hermione desceu. Ela sorriu para o marido que a esperava, então viu Harry parado na porta que ligava o salão com a sala de jantar. Harry a percorreu de cima a baixo com os olhos. Ela corou e olhou para baixo ao ser submetida a tal avaliação. Ela levantou novamente os olhos e o fitou. Hermione se sentiu presa à íris verde que a fitava tão intensamente, ela não conseguia afastar os olhos de Harry. Ela segurou no corrimão temendo cair tal a intensidade que suas pernas tremiam sobre os saltos finos.
Assim que a viu Harry pareceu estar sobre o efeito de um feitiço paralisante. Ele não conseguiu sair do lugar. Harry maravilhou-se com a visão da mulher parada no inicio da escada. Ele a achara maravilhosa no vestido azul que ela usara dias atrás, mas agora ela estava muito mais do que perfeita. O vestido longo preto moldava-se com perfeição as curvas de seu corpo e os cabelos estavam presos a um coque bem feito. Harry tinha certeza que ela era a mulher mais bonita que ele já vira em toda a sua vida.
Assim que desceu as escadas Mark segurou na mão dela e gentilmente a beijou.
- Você está linda Hermione.
- Hã? – perguntou Hermione sem parar de olhar para Harry.
Hermione olhou para o marido, confusa. Saiu do transe em que se encontrava e se deu conta da presença de Mark na sala.
- Ah...Obrigada.
Harry olhou para baixo e praguejou baixinho.
Mark olhava para esposa embasbacado.
- Vamos.
- Claro.
Mark e Hermione caminharam para a porta. Assim que passaram por Harry, que continuava parado quase lhes bloqueando o caminho, Hermione sentiu um leve toque em sua mão e se voltou para ele.
- Sim? - ela perguntou sorrindo
Harry a fitou intensamente então notou a expressão de impaciência de Mark.
- Tenha cuidado, Mione.
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