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Harry Potter, auror do 1º escalão do Ministério da Magia esperava do lado de fora da sala do Ministro, ele foi informado que teria um trabalho especial a fazer, mas ainda não sabia qual.
- Senhor potter, pode entrar – disse a velha secretária do ministro.
Harry abriu a porta e deparou-se com Mark Sandernon, o mais jovem ministro que o ministério já teve em séculos. Ele tinha cerca de 36 anos, quatro ou cinco anos mais velho que Harry.
- Oi – disse o ministro
- E aí??? – mesmo sendo ministro, Harry o tratava informalmente. Desde que vieram trabalhar no ministério os dois eram bem íntimos.
- Harry, eu to com uns problemas cara.
- Que foi? - perguntou Harry. Era raro ver Mark preocupado.
- Bom... é que...minha esposa está com uns problemas e....
- Pode dizer. Te colocou pra fora de casa? – disse Harry brincando
- Antes fosse só isso – disse o jovem ministro com um semblante preocupado
- Pode dizer. – disse Harry já largando o tom de brincadeira
- Harry, minha esposa esta sendo ameaçada. – disse o Ministro com temor na voz
- Ameaçada? Quem ameaçaria a esposa do Ministro da Magia?
- Esse é o problema! Eu não faço idéia de quem pode ser! Chegam mensagens estranhas, acontecem atentados e nós estamos com medo. – o homem parecia apavorado.
- O que o senhor quer que eu faça?
- Eu pedi que o departamento dos aurores me mandasse o melhor para proteger minha família.
- O que?
- Harry, eu quero que você seja um tipo de guarda costas da minha esposa.
- Prossiga.
- Ela é um tanto geniosa e cisma em ir a lugares que eu não recomendo, não para em casa e....mesmo que parasse, agora os atentados estão sendo dentro da minha própria casa!
- Você quer que eu a proteja em tempo integral?
- Sim.
- Certo ministro, mas por quanto tempo?
- Até que o responsável pelos ataques seja pego.
- Farei o que estiver ao meu alcance.
- Obrigado, meu amigo – disse o ministro com alívio na voz
- Então senhor, quando eu terei as informações?
- Eu enviarei tudo o que tenho para a sua casa. Por enquanto você pode ir para casa e providenciar sua mudança.
- Sim.
Harry saiu da sala do ministro e desceu as escadas pulando os degraus. Seria “baba” da esposa do ministro! Era só o que faltava! Cuidar de uma perua temperamental e controladora! O pouco que Harry sabia sobre a esposa de Mark era que ela controlava o ministro como sua dona, esbanjava dinheiro em coisas caras e fazia o marido realizar todos os seus gostos. Cuidar de uma vedete de quinta seria pior do que lutar contra Voldemort!
Já em sua sala Harry tratou de organizar os outros casos que teria de largar. Se não fosse um pedido do ministro ele jamais serviria de “escudeiro” para uma perua!
Harry apartou em seu apartamento e fez um rápido sinal com a varinha, ele não possuía muitas coisas que precisaria. Ele não tinha muitos objetos pessoais, nem nada que lhe fosse útil nessa nova missão, então decidiu por levar apenas suas roupas. Remexendo em seu armário encontrou uma caixa dourada com diversos objetos, mas o que mais lhe chamou atenção foi o velho álbum de fotografias que Hagrid havia lhe dado. Ele o folheou cuidadosamente parando em uma foto do último ano de Hogwarts, nesta foto estavam Rony e Hermione seus amigos com quem não tinha mais contado há anos.
No dia seguinte foi despertado por uma insciente coruja, abriu a janela para receber os relatórios do ministro. Era sábado e ele teria que se mudar. Pegou suas coisas e ficou esperando o carro do ministério. Enquanto esperava lia atentamente o relatório. A senhora Sandernon era de fato uma mulher para se admirar, formada com um excelente nimien’s em Hogwarts, no mesmo ano que ele! Talvez ele até se lembrasse dela. Diplomata do ministério entre os trouxas, trabalhou na França, Alemanha e EUA por curtos períodos de tempo...
Harry folheava as páginas com interesse, talvez ser “babá” de uma mulher como essa não fosse tão ruim assim. Uma página lhe chamou atenção. A esposa do ministro fora casada antes de conhecer seu atual marido. Quem sabe os ataques não vinham do ex-marido ciumento? Depois que o histórico pessoal já havia acabado a leitura tornou-se mais cansativa, eram páginas e mais páginas da rotina do ministro e dos empregados da casa, além das descrições das ameaças e anexos das cartas que a senhora havia recebido. Harry selecionou uma das cartas e pôs-se a ler:
VAGABUNDA, COMO VOCÊ SE ATREVE A CASAR COM ESSA IDIOTA!!!! VOCÊ NÃO SABE QUE AINDA ESPERO POR VOCÊ!!!! DE NOVO, DE NOVO VOCÊ ME ABANDONOU!!!! VOCÊ TEM QUE VOLTAR PRA MIM!!!!! VOCÊ E EU ESTAMOS DESTINADO A FICARMOS JUNTOS!!!! SE VOCÊ NÃO FOR MINHA JAMAIS SERÁ DE MAIS NINGUEM!!!!!!!!!!!!! SE VOCÊ NÂO VIER PRA MIM EU TE MATO!!!! VOCÊ E AQUELE SEU MARIDO IDIOTA....
A carta prosseguiu cheia de ameaças e descrições dos lugares onde ele a havia visto.Todas as cartas eram no mesmo estilo com novas descrições e xingamentos. O carro chegou e Harry caminhou até ele, arrumou suas coisas no porta-malas e entrou no veículo. Algumas horas depois chegavam à casa do ministro. A mansão era gigantesca e não só a mansão com o terreno em volta também, não era de se duvidar que um bruxo competente romperia facilmente os feitiços de defesa, para proteger um terreno tão grande seriam necessários diversos feitiços de alta complexidade. Em uma casa deste tamanho o maníaco teria entrado facilmente sem ninguém notar.
Harry desceu do carro e foi recepcionado pelo ministro e por todos os outros funcionários da casa, eram pelo menos cinqüenta.
- Meu amigo! – o ministro o abraçou
- Senhor.
- Ora, Harry!!! Pare de me tratar tão formalmente, você vai ficar aqui por um bom tempo.
- Eu espero sinceramente que não, Ministro.
- Hã?
- Espero que esse maníaco seja pego o quanto antes!
- Sim, claro. Esses são todos os funcionários da casa – ele apontou para todos que esperavam organizadamente do lado de fora
- E aqueles – o ministro apontou para uns dez homens vestidos com terno fazendo ronda na casa. – São a sua equipe.
- Eu gostaria que conhecê-los.
- Claro! Mas você não quer conhecer minha esposa primeiro?
- Com o senhor quiser.
- Eu já te disse para não me chamar de senhor! Vamos, vamos entrar. - Harry e o ministro caminhavam em direção a uma gigantesca porta dupla de carvalho na qual um mordomo esperava para recepcioná-los, enquanto isso, conversavam amigavelmente
- Harry, você vai adorá-la – disse o ministro
- Tenho certeza que sim – disse Harry controlando o tom irônico
- Bom, eu só quero avisá-lo que ela se opõe à idéia de ter um guarda costas então é possível que você enfrente represálias... – disse o ministro preocupado
- Eu sei lidar com isso – disse Harry confiante
- Eu acho bom que você consiga mesmo. Minha querida esposa pode ser bem difícil quando quer – disse o ministro apreensivo
Os dois adentraram o gigantesco salão com o chão de mármore e altas paredes pintados de branco, um lustre imenso e duas escadas que se encontravam no piso superior. O ministro se dirigiu ao mordomo:
- Onde ela está?
- Ela diz que não vai receber ninguém. – O Ministro ficou visivelmente preocupado e virou-se para Harry
- Fique aqui que eu vou chamá-la.- Mark saiu e Harry ficou observando os detalhes daquela sala, embora a mansão fosse magnífica não oferecia segurança alguma, as grandes janelas permitiam a fácil entrada e a lareira permitia vistas para observar os movimentos dos integrantes da casa. Ele caminhou observando pequenos detalhes e estudando como reforçar a segurança.
- Hãhã. – pigarreou o ministro.
Harry se virou.
(a cena a seguir se passa em câmera lenta)
Ele fixou seus olhos por um segundo na mulher ao lado do ministro. Ela trajava um vestido simples e tinha os cabelos soltos, mas quando ele olhou seu rosto tomou um choque. A esposa do ministro e a mulher que ele teria de proteger era ninguém menos que Hermione Granger. Os olhos deles manteram-se fixos um no outro como se não acreditassem no que viam. Ela não parecia menos chocada olhava-o com uma expressão assustada, abriu a boca como se fosse pronunciar algo, ma logos voltou a fechá-la. Descuidada ela deixou os óculos de sol cair no chão. O homem a sua frente era Harry Potter!
(volta ao normal)
Desconcertados eles tentam esconder o embaraço. Hermione desvia os olhos e Harry se abaixa apressado para recolhe os óculos entregando-os a ela
- Vocês não vão dizer nada? – pergunta o Ministro
Harry toma a iniciativa e estende a mão.
- Prazer, Harry Potter.
Hermione estende a mão trêmula e segura a dele, o contato a faz estremecer.
- Hermione Sandernon.
- Bom, foi melhor do que eu esperava – disse Mark gracejando – Querida, Harry vai cuidar para que você não sofra mais ameaças!
- Si...sim – gaguejou Hermione
- Bom, Harry, acho que agora você tem que conhecer o resto da casa. Hermione pode mostrá-la a você, com licença – dizendo isso o Ministro se retirou.
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