Quando tudo parecia tranqüilo
Capítulo 43: Quando tudo parecia tranqüilo
-Karen! Posso entrar? – perguntou Hermione sussurrando, antes de abrir a porta.
Karen estava sentada sobre a cama pensativa, logo depois, percebeu a presença de Hermione.
-Harry disse que você se zangou com ele. Ele não sabia Karen.
-Eu sei. Foi só... Algo do momento. Ele não poderia adivinhar, não é? Só queria chegar lá, abraçá-la e ver que tudo estava bem. Só que não foi bem assim. – disse rindo fracamente, as lágrimas começaram a cair. – Diga que o sonho não era real, Hermione.
Ela não disse.
-Harry precisava saber se você estava bem. – disse Hermione após um longo tempo em silêncio.
-Ele é tão compreensivo, não é? – perguntou ela olhando para o nada.
Hermione a olhou intrigada.
-É tudo culpa minha. – disse chorando. – Se eu tivesse dito a ela que um outro país não seria seguro... Tivesse... Impedido ela de ir, nada disso teria acontecido. Quando dizia ao Harry que era errado ficarmos juntos, ele se aborrece comigo, mas é a pura verdade. Veja a Pâmela. Sabia coisas demais sobre mim e a torturaram.
-Karen olha a bobagem que você está falando. Acabou de dizer que Pâmela não teria morrido se ela não tivesse saído de perto de você e está dizendo que se Harry sair de perto de você, ele estará salvo.
-Hermione, não é bobagem. Mesmo não querendo me separar dele, é necessário. Ele será o próximo e depois a Carolyn. Devíamos ter planejado o nascimento dela...
-Está dizendo que Carolyn é um erro? Que Harry foi um erro pra você? Quando vai colocar nessa sua cabeça que sozinha você não conseguirá nada? Karen, como acha que Harry encontrou aquelas horcruxes? A única coisa que o fez ir até elas e encontrá-las foi o amor e a amizade. O amor pela família, por você, por nós. Isso que o fez chegar até lá. Aquele livro só abre quando estão juntos. William nunca vai abri-lo, ele não ama ninguém, nem mesmo a si próprio. Se deixar Carolyn e Harry sozinhos é que vai perdê-los. Achei que já tinha aprendido isso. Pâmela morreu tentando colocar isso na sua cabeça e é assim que retribui?
Karen chorava baixinho.
-Harry é tudo que eu sempre sonhei. Temos uma linda filha juntos, mas acho que não é ele que eu amo.
Hermione a olhou incrédula.
-E como me explica o livro?
-Dane-se o livro! Ele não pode mandar em mim. Graças a ele aqueles que mais amo estão mortos, Hermione.
-A verdade dói não dói? É horrível dizer que um livro me decepciona.
O silêncio tomou conta do local, até Hermione quebrá-lo.
-Vai fazer Harry sofrer de novo? Quem você ama então, Karen?
Karen fechou os olhos.
- Ele me fez sofrer durante anos. Mas é o único que pode me salvar. Não quero que Harry sofra por isso, só que... Acho que amo o Carlos, desde sempre.
-Está mentindo! Você nunca gostou dele, está dizendo isso para que Harry fique longe de você.
-Não estou mentindo, Hermione! Isso é sério! Tenho o visto muito ultimamente e tem me contado todos os planos de William.
-É um Comensal da Morte. Como sabe se está falando a verdade? Karen, isso é ridículo. Harry ama você e você também o ama. Não quero ser cúmplice disso que está fazendo com ele. É errado! Vocês têm uma filha, eles precisam de você. Não pode correr atrás de um Comensal da Morte que trocou você por outra no passado.
-As pessoas mudam. - disse friamente.
-Não ele, você não tem certeza! Por favor, prometa que não vai fazer nada, diga que não vai abandonar a sua família. – suplicou Hermione
Karen não respondeu.
-Você é uma ótima amiga, Hermione. Você e o Rony são os melhores amigos que eu já tive depois...
-Da Pâmela. – terminou baixinho.
-Precisam cortar vínculos comigo, antes que seja tarde. Vocês não têm nada a ver com isso, é tudo entre mim e William e ele já deveria ter percebido isso.
-Karen...
-Não farei nada de errado, eu prometo.
****
Passada algumas semanas após a morte de Pâmela, coisas horríveis começaram a acontecer entre os bruxos, muitas mortes e desaparecimentos estavam acontecendo ao redor deles, mas nada, absolutamente nada, poderiam fazer. William poderia estar longe e Karen não poderia ajudar a todos se não o matasse, mas não sabia como faria isso.
Rony e Hermione jantavam na casa dos Potter quase toda a semana. Era o único momento de paz que tinham, após o trabalho cansativo no Ministério. Karen não conseguia comer, tinha que dizer algo, olhava para cada um com um olhar de expectativa, como se a qualquer momento alguém falasse alguma coisa, ninguém se pronunciou durante alguns momentos, até ela quebrar o silêncio.
-Eu andei pensando melhor e acho que sei onde os Comensais da Morte podem estar.
Hermione engasgou-se, enquanto Rony deixou suspensa no ar a colher que levava a boca e Harry encarava Karen como se ela fosse louca.
-Acha que sabe? – Rony foi o único que acordou do susto e resolveu perguntar.
-Sim. Olha, posso levá-los até lá, mas não quero que façam mal a uma única pessoa.
Ninguém falou nada e Karen continuou.
-Tem sido muito útil. Foi quem me deu várias informações sobre William.
Harry levantou-se colocando o guardanapo sobre a mesa.
-Me deixa adivinhar. Ele quase me matou quando o conheci, ainda é seu ex-namorado, o único Comensal da Morte que você nunca, em hipótese alguma, quis matar ou dedurar para o Ministério. Carlos Müller acertei? – Harry estava com raiva, era fato. - Há quanto tempo se encontra com ele? – perguntou aumentando o tom de voz.
-O que quer dizer com isso? – perguntou Karen mais alto, já se levantara da cadeira e encarava Harry com fúria nos olhos.- Eu não fui pra cama com ele se quer saber.
-Ah sim! Claro! Acha que eu sou otário, Karen? É claro que era com ele que se encontrava. É assim que você consegue as informações, não é?
-Harry...
Rony interrompeu-os.
-Harry, Karen! Parem agora, por favor! Não é hora de discutirem. As crianças podem...
-É incrível como você gosta de arrumar pretexto para desconfiar de mim, não é? – Karen deu uma risadinha irônica. – Não seria a primeira vez! Já desconfiou até do seu melhor amigo, do MEU melhor amigo.
Hermione encarou Rony.
-Você é ridículo, Potter. Tenho nojo de você.
-Eu que deveria ter nojo de você. A vingança subiu a sua cabeça. Se rebaixar a transar com aquele cara para obter informações sobre o William, é nojento. Você é casada, é MINHA esposa. A gente tem uma filha, porra!
-Então é isso, né? Você acha que eu ia ter a coragem de ficar com ele para ter informações. Apesar de amar ele eu seria incapaz de... - parou, tinha falado tudo que vinha em sua cabeça no momento, depois de perceber o que falara, tampou a boca com as duas mãos, lágrimas caiam dos olhos dos dois.
-Ama né? Eu já imaginava. – dizia lentamente, já não olhava pra ela, achava que se a encarasse iria ferir seus olhos, de pura indignação da cara de pau da mulher que mais amava na vida. – Se é ele que você ama corre pra ele! Foi ele que te troco por outra, anos atrás, sua inimiga! Parabéns Karen! – batia palmas fortemente, os dois choravam até mesmo Hermione que era abraçada por Rony. – Parabéns! Acaba de jogar anos de casamento fora, mais uma vez! – dizendo isso saiu batendo a porta.
-Harry, espera! – gritou Karen correndo até a porta. Não havia ninguém na rua. - Harry!- não teve forças para continuar de pé na calçada e caiu sentada chorando.
-Não cumpriu sua promessa, Karen! – gritou Hermione chorando as suas costas e esta rodopiou e sumiu de vista, deixando Rony sem saber o que fazer.
****
Precisava esfriar a cabeça de alguma forma. Descobrir que a esposa amava outro, não era tão fácil assim. Depois que aparatou de sua casa, andou sem rumo pelas ruas desertas de Londres. As lágrimas ainda teimavam em cair. Não queria que fosse assim, mas queria vê-la feliz e se a felicidade que tanto gostaria de dar a ela não pudesse ser dada por ele, não podia impedir que outra pessoa lhe desse. Era a segunda vez que Karen estragava tudo entre eles, talvez nem fosse à segunda, mas já haviam ocorrido tantas brigas, que até já perdera a conta. Um estampido próximo a ele fez com que sacasse a varinha rapidamente, porém era Hermione que vinha em sua direção. Ela se aproximou e então pode ver que chorava.
-Harry! Eu sinto muito por o que aconteceu tinha que...
-Preciso me certificar se é fosse mesma.
-Sou Hermione Granger, trabalho com você e meu marido Rony na Sessão de Aurores. Tenho um filho chamado Andrew e Rony detesta quando menciono Hogwarts, Uma História em nossas buscas por informações. Não posso fazer nada se é um ótimo livro e tudo mais, mas não posso evitar e...
Harry não esperou que terminasse e a abraçou fortemente.
-Por que isso tudo acontece comigo, Hermione? Tudo estava bem e ela me vem com essa agora. Diga-me que ela está mentindo. – suplicou baixinho.
-Não sei dizer. Talvez esteja ou talvez não.
Ele não disse nada, apenas abaixou a cabeça tentando acreditar que não era verdade.
-Harry, eu já sabia de tudo. Karen me contou no Natal, mas fiz que prometesse que não faria nada de errado, que não abandonasse você, nas circunstâncias em que estamos não é certo. Precisam ficar juntos.
-Está na cara que ela mandou essa, pra que eu pedisse a separação. Karen tem essas idéias idiotas que sozinha ela vai salva o mundo. Mas... Estou com medo, Hermione. E se for tudo verdade?
-Você tem a mim e ao Rony, Harry. Se for assim que ela quer, é assim que vai ser. – disse Hermione o abraçando novamente.
****
A alta moça de cabelos castanhos entrou na sala de aula aquela manhã sorrindo. Colocou suas coisas cuidadosamente na mesa, enquanto esperava alguns poucos alunos cessarem a conversa entre eles.
-Então... Bom Dia, pessoal! Eu andei pensando nessa última semana que seria incrível se fizéssemos um show de talentos, o que acham? Bom, se pudessem se dividir em grupos e descobrissem o talento que cada um tem, poderão fazer um ótimo show pra escola toda.
-Pra escola toda? – perguntou Albert.
-Não exatamente a escola toda. Mas vamos convidar alunos até a 4ª série, afinal, vocês são muito novos para se apresentarem para alunos do 2º grau, por exemplo. Agora por favor, poderiam se reunir.
As carteiras começaram a se arrastar e Denise pode perceber que apenas uma pessoa não se mexia. Carolyn continuava parada no mesmo lugar de cabeça baixa lendo um livro.
-Não vai se reunir, Carolyn e descobrir o seu talento?
Ela levantou a cabeça para encará-la.
-Não tenho talento professora.
-Claro que tem, todos têm. Sei exatamente qual é o seu.
-Se sabe, por que não me diz? Assim não precisaria entrar em grupo algum.
Denise não respondeu e virou-se para o grupo mais próximo. Carolyn ficara ali várias horas sem falar com ninguém.
-Hey! - Carolyn virou-se para observar uma garota baixa de longos cabelos negros. - Não gostaria de participar do nosso grupo?
Carolyn sorriu.
-Claro!
Seguiu a garota até o grupo, que se encontrava próximo dali que observavam as duas se aproximar.
-Meu nome Susi, estes são Peter. – Um garoto de óculos sorriu pra ela. – Lucy e Meg ou Meg e Lucy. – duas garotas gêmeas de cabelos castanhos sorriram também.
-Eu sou Meg e ela é Lucy – disse a da direita.
-Eu sou Carolyn.
-Não tem nada que saibam fazer? Sei lá, tocar alguma coisa, escrever poesias, fazer mágicas.
Carolyn não respondeu apenas balançou a cabeça negativamente, sabia fazer magia, mas nunca havia treinado e nem ao menos tinha uma varinha. Na verdade, não podia usar magia e muito menos mostrar o que sabe para um bando de trouxas. Será que a professora acreditava nos boatos de que ela era uma bruxa?
-Talvez seja melhor não nos apresentarmos. Nenhum de nós sabe fazer algo. – disse Peter descansando a cabeça na classe.
-Peter tem razão. – disse as gêmeas juntas.
Ninguém falo mais nada durante um bom tempo, enquanto os outros grupos conversavam alto entre si. Então uma idéia veio à cabeça de Carolyn na velocidade de uma bala.
-E se apresentarmos um teatro?
Todos pensaram por um tempo até o rosto de todos se iluminarem num sorriso.
-Ótima idéia, Carolyn! – disse Peter. Foi aí que Carolyn percebeu como o sorriso dele era bonito e sorriu também.
O sinal tocou ao longe. Todos começaram a ajeitar suas coisas nas mochilas num tremendo alvoroço.
-Continuaremos amanhã. – disse Denise. Era visível em seu rosto que estava contente por Carolyn ter se entrosado com alguém.
A garota se dirigiu ao seu costumeiro banco a espera de sua mãe. Um carro prata, que sabia ser de seu pai, parou no acostamento. Carolyn sorriu estranhando a presença do pai era sempre Karen quem a buscava na escola.
-Esse é o seu pai? – perguntou Peter observando Harry descer do carro.
-É! Por quê?
Peter boquiabriu-se ao ver a cicatriz em forma de raio na testa de Harry.
-Uau! É ele!
-Conhece o meu pai? – perguntou Carolyn intrigada.
Ele tirou os olhos de Harry e a olhou, desfazendo-se da cara de surpresa.
-Não! – disse tentando fingir, que não havia feito aquele comentário sobre o pai dela. - Tenho que ir, até amanhã Carolyn!
-Vamos, Carolyn? – perguntou Harry, que observou Peter sair correndo dali.
-Por que veio me buscar hoje? Cadê a mamãe? – perguntou Carolyn.
-Ela... Não pode vir te buscar hoje, por isso eu vim no lugar dela.
Carolyn lançou um último olhar intrigado ao pai e entrou no carro.
-Sou eu. Não queria que viesse a esta escola, mas sua mãe insistiu. Está convencida de que sou eu agora?
-Um pouco. – respondeu carolyn olhando a paisagem pela janela.
-Vamos a um restaurante hoje. Sua mãe foi arrumar emprego. – mentiu, estava com a cara fechada.
Foi então que Carolyn percebeu que algo estava errado. Seus pais haviam brigado, era fato, mas qual teria sido o motivo?
****
Mais tarde ao chegar a casa, Harry e Carolyn perceberam que Karen os esperava sentada no sofá. Ela levantou dele de um salto e olhou raivosa para Harry.
-Por que não me avisou que iria buscar Carolyn na escola hoje? – largou ela de uma vez.
Carolyn naquele momento correu para abraçá-la.
-É verdade que irão se separar? – perguntou ela.
Karen olhou para Harry, que este, olhava para os pés com as mãos nos bolsos.
-Depois conversamos sobre isso querida. Pode subir lá em cima, enquanto converso com o seu pai?
Ela balançou a cabeça em resposta e subiu correndo as escadas.
-Não respondeu minha pergunta, Harry.
-Não sei se você é quem aparenta ser.
-Se fosse uma Comensal da Morte disfarçada já teria levado Carolyn para o William há essa hora.
-Não, não é isso que quis dizer. Percebi que era você logo de cara, não preciso fazer perguntas para saber se...
-O que quis dizer então?
-Olha essa não é uma boa hora para conversar, mas, se quiser voltar mais tarde eu escuto as suas lorotas com prazer. – disse ele sentando-se no sofá mais próximo. – E quanto a sua pergunta sobre não ter avisado que iria buscar Carolyn. Ela é minha filha e posso buscá-la a hora que eu quiser.
-Por que está falando assim comigo?
-Não sei. Será que é porque você me traiu? – disse ele indiferente.
Karen bufou.
-É sobre isso que precisamos conversar. – sentando-se no sofá em frente à Harry. Apenas a mesa de centro os afastava um do outro.
Eles se encararam por vários minutos, até Harry desviar seu olhar para a mesa em frente, Karen queria saber o que se passava em sua mente, tinha certeza disso.
-Harry! – sussurrou ela.
Ele voltou a olhá-la, estava chateado, Karen percebeu isso.
-Me desculpa!
-Não quero ouvir suas desculpas. – disse ele cobrindo as orelhas com as mãos.
-Harry, deixa de ser criança, é sério o que eu tenho pra te falar. Sei que você e Hermione estão muito chateados comigo. Mas... Não queria que você soubesse de tudo assim.
-E queria que eu soubesse como? Você sentando na minha frente, como estamos agora, e me contar que não quer mais dividir a sua vida comigo, por que... Está apaixonada por outro. Sabe Karen, faz anos que tento entender você, mas resolvi desistir a partir dessa revelação. Amo você mais do que tudo e é assim que retribui o meu amor por você, me apunhalando pelas costas. Comigo foi sempre assim, com os outros caras com quem você saiu, as coisas não eram dessa maneira. O que eu fiz de errado, hein? Será que não amo você o suficiente? Ou será que enjoou de mim por te dar amor de mais às vezes?
Karen o encarava seriamente, mas nos seus lábios naquele momento se formaram um sorriso e depois disso uma risada sem graça.
-Pensei que nunca ouviria você dizer isso.
Harry bufou de raiva, cruzou os braços e não quis falar mais nada.
-Quer saber a verdade? Vivo dizendo isso pra você. Bom, a verdade é que todos esses anos que vivi com você foram uns dos melhores...
-Anos da minha vida. – debochou Harry. – Você vive dizendo isso, mas eu não acredito mais nas suas palavras.
O silêncio reinou entre eles, Karen não sabia como convencê-lo de que o fato de estar saindo de casa, não significava que não o amava mais.
-Onde passou a noite? – perguntou Harry.
-Rony deixou passar a noite na casa dele.
-Mas...
-Eu sei! Hermione não me quer ver nem pintada de ouro, mas... Foi tudo escondido, fiquei no sótão.
Ficaram em silêncio novamente. Harry fez menção de falar: “O que ele tem que eu não tenho?” quando Karen respondeu mais rápido que ele imaginava.
-Eu to confusa, Harry. É difícil... Eu gostava muito do Carolos antes dele... Bem... Você sabe... Fugir... Nunca tinha me esquecido dele... Só que depois você apareceu e... Ele voltou dizendo que...
-Que gostava muito de você. – sentiu a garganta doer ao falar isso. – Como consegue acreditar nele? È um comensal da Morte!
-Eu sei Harry, mas... É difícil... O que você faria se gostasse de duas garotas ao mesmo tempo?
Harry não respondeu, queria acabar com aquela conversa, não queria mais vê-la, queria brigar com ela, mas não podia, não tinha coragem pra isso. Quando tomou coragem para falar que a amava...
-Karen, eu...
-MÃE! PAI! TEMOS VISITA! – gritou Carolyn amedrontada.
As portas se abriram com estrondo, e talvez dez ou mais comensais da morte encapuzados, entraram na casa jogando feitiços para todo o lado. Harry apenas teve tempo de jogar um feitiço no sofá para que se virasse, servindo de escudo. Karen se jogou atrás dele, tentando atingir algum comensal com um feitiço estuporante.
-CAROLYN! – gritou ela. – SE ESCONDA! – jogando mais dois feitiços que atingiram um comensal batendo contra a parede.
-Karen, tenta fugir com a Carolyn, eu cuido de tudo.
-Não, eu não vou deixar você. – suplicou.
-VAI, KAREN! – gritou ele.
O sofá voltou contra a parede e a única saída eram duelar com eles ou se render.
Karen jogava feitiços contra três adversários diferentes, tentando ir até a escada.
-MÃE! – gritava Carolyn, que se debatia tentando se soltar de dois comensais que a seguravam pelos braços.
Karen parou de duelar para ajudar a filha, mas os três comensais, na qual duelava, voaram em sua direção, um roubou sua varinha e juntos aparataram levando Karen e Carolyn consigo.
-NÃO! – gritou Harry pulando em vão no lugar aonde eles acabam de desaparecer, mas não pulara em tempo de segurá-los. Os comensais restantes aparataram junto com os outros, levando o comensal desacordado junto com eles. Ele olhou em volta desesperado tinha que avisar alguém e aparatou.
N/A: oooi! Sem comentário =P Mas, sabe, gostei de escrever esse capítulo, nem parece que foi eu que escrevi. A história acaba de começar pessoal, preparem-se para os próximos capítulos. Grandes Emoções! HSUAHSUAHSHUA Desculpem mesmo a demora. PQP! Eu esqço da fic x/ desculpa mesmo, pessoal! Beeeijão. COMENTEM! (Y)
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