A Cicatriz
O garoto precisou repetir aquilo mentalmente diversas vezes para entender realmente.
- Como?
- Bem, digamos que a influencia dos pais o transformou no que ele apresentava ser, porem seu interior continuava puro.
- Posso vê-lo?
- Talvez mais tarde Harry, por hora, temos coisas mais importantes a fazer. O Tempo é curto.
- Mais nós não estamos na eternidade? Como o tempo eterno pode ser curto.
- Harry, nós não estamos na eternidade, não sabemos se poderemos estar algum dia em algo tão entrelaçado com a imortalidade.
- Mais o que pode ser tão importante que me impessa de ver meu primo?
- Isso Harry, quem lhe explicará, não será eu. E sim Dumbledore.
- Dumbledore está aqui?
- Sim, ele está. Estava esperando você.
- Me esperando? - Porem, Lilian não teve tempo de responder, no exatmo momento em que ele falou, ela havia desaparecido, e no seu lugar Dumbledore se materializara.
- Harry, meu caro.
- Dumbledore...
- Você sabe o que aconteceu naquela noite, não sabe?
- Sei sim, eu sei.
- Apenas parte disso você sabe. O Mistério que envolve você e Lord Voldmort é tão grande, que nem o mais poderoso dos bruxos poderia explicar. Vocês em menos de 19 anos, ja haviam desafiado todas as probabilidades bruxas, o Priori Incantatem era uma Lenda, e para vocês foi real, nenhuma criatura jamais sobreviveu a uma maldição da morte, você porem estava vivo depois de recebr algo tão poderoso. A ofidioglossia estava extinta a séculos, e no entanto você e Tom Riddle apareceram novamente com ela, e isso foi passado aos seus filhos...
- Que no momento estão mortos, todos eles. Eles estão aqui?
- Não Harry, eu sinto muito, mais não.
- Aonde eles estão?
- Bom, você tem que entender que eles se juntaram à Voldmort.
- Isso quer dizer que eles estão presos a terra?
- Não, isso quer dizer que a alma deles esta danificada, pelos assassinatos que eles cometeram.
- O que os baniu desse lugar?
- Sim. - Falou tristemente.
- Bom, então nada mais me interessa.
- Harry, Lord Voldmort não pode te matar.
- Não pode? Então por que eu estou morto?
- Harry cale a boca. - O garoto nunca vira Dumbledore tão nervoso. - Cale a boca e sente-se. - O tom de Dumbledore fizeram ele o obedecer.
- Dumbledore...
- Muito bem, Voldmort cometeu muito mais do que um erro ao te atacar naquela noite, ele simplesmente te proibiu de morrer por ele.
- Mais eu estou morto.
- É, mais não por ele, por você.
- Por mim?
- Você aceitou a morte de mão aberta Harry, isso pode ter salvo sua vida.
- Eu explodi em milhões de pedaços.
- Não, você não explodiu.
- Você não pode sentir quando morre o que aconteceu necessáriamente com o seu corpo. Todos acham que ele explode, pela força que você é arrancado dele e trazido para cá.
- Mas...
- Harry, você possuia um escudo tão forte, que ele pode ter salvo sua vida. Não compreende?
- Não, eu não compreendo.
- Bom, pois bem, Um bruxo, nasce com uma proteção especial que o abandona quando ocorre o primeiro manifesto mágico. Quando alguem faz o que seu pai fez, morrer para tentar salvar você e sua mãe, esse feitiço se mantem para sempre e dobra de poder. Ele passa a se chamar de Protectum Recantum. Como sua mãe se sacrificou para salvar sua vida tambem, esse feitiço se tornou mais poderoso, e protegeu o lugar que você chamasse de lar. Alem disso, ele variou produzindo sobre aquele que o atacasse uma especie de vinculo, ou seja, você e Voldmort possuem um vinculo mágico. Essa sua Cicatriz, é a prova inicial, sempre que ele manifestava algum sentimento forte, ela ardia e avisava a você. No final das contas, Voldmort apresentou esse vinculo e liberou parte de seu poder para você. Fazendo você se tornar mais poderoso do que o de costume.
- Mais agora a pergunta que não quer calar. Eu...
- Harry... Isso não interessa, só interessa o presente, o passado morre.
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