A Mui Chata Mansão Malfoy



DIARIO REBELDE

N/A: Bem, vcs sabem q os personagens não me pertencem (a não ser os POs), é tudo da titia Jô e da W.B. essa fan finc foi baseada em... nada. tudo saiu da minha cabeça, então não se assuste. se vc não quiser ficar louco é melhor não ler. estou avisando.(brincadeirinha. Leiam e comentem muito. façam uma autora feliz)

CAPITULO DOIS

A MUI CHATA MANSÃO MALFOY

28/08
SEGUNDA
Tá, eu sei, você é um diário, e eu devia escrever todo dia, mas... eu não tenho estômago para isso. É sério. Mas... vou te colocar a par dos últimos infelizes acontecimentos (não, eu não estou exagerando. Eu NUNCA exagero).
No dia seguinte eu fui gentilmente acordada por um despertador, ás seis horas da manhã. Nunca tinha acontecido isso, pois na maioria das vezes eu acordava dez horas. Mas minha mamãe querida fez questão de fazer essa surpresinha para mim, presente como último dia com ela, me entende? Tentei desligar com a varinha, nada. Tentei jogar pela janela, mas minha mãe, que devia saber que eu iria querer fazer isso, colocou um feitiço colante. A droga do despertador só parou quando eu levantei. Caramba, não se pode ter paz nessa casa. Desci as escadas e entrai na cozinha quase (para não dizer totalmente) dormindo, fingindo estar doente, mais nada. Ela me mandou para o banheiro. Tomar banho seis horas da manhã, ninguém merece. Desci para tomar café.

-Está excitada para passar as férias com o seu primo?
-Nossa, você não tem noção do quanto!

Fiz uma careta, e voltei minha atenção para a torrada, que naquele instante, parecia bem mais interessante que qualquer coisa. Ela era muito melhor que meus pais. Pelo menos ela não me obrigou a fazer nada que eu não quisesse. Por isso, fui boazinha e a comi (o que, sou humana, tenho fome, sabia?) Depois do café, ouvi minha mãe falando durante uma hora, sobre se comportar bem, blá, blá... poxa, já sou de maior, e ela fica me tratando feito criança. Bom, não tenho que dizer que ela reclamou do meu cabelo. Como sempre...

-Porque você não coloca uma peruca, ou usa tinta não-permanente. Acho que sua tia não vai gostar nada dele.
-Claro e uma loira pra combinar com toda a família. Do que eu vou? Pó de flú?- disse eu tentando mudar de assunto.
-Claro que não, é falta de educação entrar na casa dos outros assim. Seu pai vai te levar de nôitebus.- falou a mamãe com uma incrivel cara de buldogue, de tanto que enrugou a cara, acho que ela percebeu que meu humor ia de péssimo para pior ainda.
-O que? Não...vocês querem me matar?
-Por que não?
-Mãe, eu tenho dezessete anos. Já sou de maior. Sei me cuidar, além do que, SEI A-PA-RA-TAR.
-Você pode ter oitenta anos, se ainda estiver morando aqui, continua sendo o meu bebe. E não desconverse, vai de nôitebus.

Aff! Por que minha mãe tinha que falar isso? Me lembro quando a mãe da Jô disse isso uma vez.
Provérbio: Todas as mães são iguais, só muda o rotulo.
Decididamente, meu dia não podia piorar. Ah, quase me esqueço de dizer... surrupiei os cds do quarto da minha mãe. Lógico. Eu não ia passar o resto das minhas férias, naquela tortura, sem ouvir RBD. É muito para minha cabeça. Tenho certeza que ela vai explodir quando descobrir...problema é dela. E é claro que eu peguei outros que eu gostava.

-Já mandei sua mala. Vamos.

Minha mãe correu e me deu um abraço forte. Que quase me matou sufocada

-Mãe... eu não...consigo... respirar...
Ela me soltou, mas depois me deu um beijo
-MÃE!

Fui com meu pai até a esquina, onde pegamos o nôitebus. Já falei quanto adoro esse ônibus. É muito legal. Mas voltando ao assunto... dez minutos depois estávamos lá. Tá, eu tenho que admitir... a mansão malfoy é gigante. Um exagero para onde vive duas pessoas (antes eram três, mas mesmo assim).

-Eu já vou indo. Tenho que trabalhar, e você vê se não apronta. E comporte-se.

Ele me abraçou, e aparatou em seguida. Bem, era agora ou nunca. Eu podia aparatar, e ir para a casa de uma amiga, mas tenho certeza que minha mãe ia ficar sabendo. Reuni toda a coragem que possuía e toquei a campainha no portão. Fiquei esperando tanto, que comecei a achar que não havia ninguém na casa (mas eu não tenho tanta sorte). De repente apareceu um fantasma, vestindo uma roupa que eu acho que era de mordomo.

-Posso ajudar?
-Sim, sou Stacy, Stacy Boston.
-Oh, claro, entre.

O portão abriu, dando passagem para eu entrar. A primeira coisa que vi foi o jardim. E sinceramente... era grande. Falando sério. Que tipo de pessoa tem a mata atlântica como jardim?
Demorou bastante até finalmente chegarmos na porta. De repente uma coisa enorme, de madeira maciça apareceu na minha frente. O fantasma a abriu para mim, e eu entrei (maldita hora). Com certeza essa família tinha um fanatismo com coisas grandes. A sala parecia um oásis. Vários quadros cobriam a parede. Possuía uma estante cheia de vasos e porta retratos. Os sofás eram fofos e confortáveis. Ouvi um barulho, no alto da escada, que eu imaginei que dava para os quartos, e vi minha tia descendo. Ela não tinha mudado nada, a não ser que agora ela tinha o rosto um pouco mais feliz.

-Bonjour, querida!
-Oi tia.

Acho que você sentiu o meu entusiasmo. Ela me deu um abraço. Sem emoção, mas cheio de cinismo.

-Como vai?
-Bem, obrigado.
-Aceita um chá?Draco deve chegar a qualquer momento. Deu uma saidinha.

Eu não sou muito fã de chá, mas não queria ficar trancada em um quarto esperando o besta do meu primo chegar. Fomos tomar chá e ficamos conversando (se você considerar Hums e Legal como conversa...) a manhã toda. Nunca pensei que ela era tão entediante. Conversar (perder tempo na minha visão) sobre moda. Nojo. Mamãe disse que ela estudou com ela, na escola. Mas eu não sabia que minha mãe tinha sido patricinha. Decididamente, eu não puxei a minha mãe. Depois de algumas horas, fomos almoçar. Foi tão estranho. Uma mesa tão grande, só para nos duas. Não nos falamos o almoço todo. Sabia que essa semana seria um tédio, se todos os dias fossem iguais a esse. Quando terminei de comer, decidi vegetar no meu quarto. Agora...imaginem a cena...eu, me perdendo na mansão, tentando achar meu quarto... Mas eu não tive culpa. Os quadros são todos iguais. A mesma expressão de superioridade. Por isso o engano não foi culpa minha. Acabei entrando no primeiro quarto que surgiu (engraçado como as coisas surgem a minha frente). Ao entrar, meu olhar foi atraído por um pedaço de pergaminho que estava jogado no chão. Infeliz descoberta a minha...

Draco,
É claro que eu vou ai. Vai ser ótimo passar essa ultima semana com você. Muito melhor do que essas minhas primas chatas. Chego amanhã.
Beijos
Pan.

Tá, isso seria normal, mas o pergaminho era rosa, e tinha perfume. Isso decididamente é o cumulo. Com certeza ela era patricinha. Foi com esse pensamento que me levantei do chão para procurar o MEU quarto. Mas fui interrompido por alguém que estava na minha frente, que, delicadamente, tossiu para falar que estava presente. Levantei os olhos, e vi Draco Malfoy (suspiro) parado a minha frente.
Tá, eu tenho que admitir... ele não era o garoto magrelo de antes. Nem pensar. Garoto perfeito seria a palavra certa. Loiro, alto, musculoso. De morrer. Olhos azuis acinzentados. Tem algo mais perfeito. AFF. Por que um garoto desses tinha (tem..ele não morreu afinal) que ser tão chato?

-Posso saber o que você está fazendo aqui, e quem é você?
-O coelhinho da pás..... - mais alguém bateu na porta e impediu que eu terminasse a frase.
-Entre.

O mordomo entrou. E não pareceu estar incomodado com a minha presença

-A senhora Malfoy pediu para que os dois desçam.

E saiu, me deixando com o loiro, que para piorar a situação, havia retirado a camisa (oh, Merlin).
Dei um sorriso para ele, me virei, e sai. Corri em direção à sala. Draco me seguiu.

-Que bom, já se viram. Bem, eu tenho uma coisa para falar. Acabei de receber uma carta de uma prima minha, e ela pede que eu vá a casa dela urgente. Parece-me que um tio nosso está doente.Volto amanhã, ou quarta. Bem, se comporte Draco, e cuide da sua prima. Não bote fogo na casa, por favor.

Fala sério, assim até parece que eu sou um bebê, "cuide da sua prima", claro, acho que vou por uma plaquinha na testa: "CUIDE DE MIM, POSSO POR FOGO EM TUDO"

Ela pegou as malas e aparatou. Isso foi um pouco estranho. Tá, muito estranho. Eu sempre achei que eles andassem somente de carruagem. Mas o estranho ainda estava por vir...

-Prima?
-Não, bisavó. - e vendo a expressão na cara dele eu logo concertei, não ia deixar meu temperamento estragar o primeiro dia na casa dos malfoy - Stacy Boston! - disse eu com a voz arrastada.
-Ah, sim

Ele sorriu. Como depois disso ele conseguia sorrir, e um sorriso de amolecer a rocha mais dura e é claro que eu me segurei para não derreter. Sorriso lindo...mas voltando...
Decidi subir para trocar de roupa, o calor ali era infernal. Peguei um mini-short, que eu não gostei de vestir, afinal acho minhas coxas muito grossas. Onde minha mãe estava com a cabeça quando fez a minha mala? E uma blusa, que por sinal, estava curta demais. Deixando a minha barriga a mostra. Eu já disse quanto eu odeio a minha barriga? Não? Pois eu odeio...demais. Minhas amigas falam que é implicância minha. Mas não é. Bem, na verdade, eu odeio tudo em mim. Barriga, pernas, olhos...a única parte que eu gosto em mim (além do cabelo, é claro), são minhas mãos. Adoro-as mãos por causa das unhas. São grandes, por isso tenho um cuidado redobrado, mas não me importo. Deitei na cama e fiquei lá por uns minutos, quando ouvi a campainha. Me revirei na cama até que decidi descer, e encontrei Draco com (pasmem) uma garota. Loira, totalmente artificial (um cabelo dela tava mais para amarelo do que loiro), bonitinha (a não ser sua cara de buldogue) e também havia um garoto. Moreno, olhos verdes. Bonito. Mas não gostei nada do olhar que ele me deu quando entrei na sala. Outro nojento.

-Ah, essa é minha prima de terceiro grau. Stacy. Esses são Blaise e Pansy.

Pansy...esse nome... a garota do papelzinho rosa! Eu devia ter percebido que era ela! Blusa rosa, saia de prega preta, e bota rosa. Só não disse que ela estava ridícula por que não queria arrumar problema. Apenas dei um sorriso forçado, que não convenceu nem o papai Noel. Continuando...

-Prazer – disse o garoto, em um tom malicioso.
-Que tal irmos para a piscina, está muito calor.

Eles assentiram e saíram, me deixando na sala, sozinha. Não me importei nem um pouco. Não tava a fim de ir para piscina. Subi para o meu quarto, e olhei pela a janela. E finalmente achei um defeito descente que eu pudesse falar contra aquela garota. Ela era seca.Não, não era magra. Seca, mesmo. Nada de frente e nada de costas. Era esquelética. Merlin do céu! Mesmo assim estava se achando a celebridade, com o biquíni. Aquele desfile para cachorro tava começando a me irritar. Talvez a piscina não estivesse tão ruim assim. Coloquei o biquíni, a blusa e o short por cima, e desci. A garota estava tomando sol. Ela não deveria. A pele dela iria descascar, feito cobra. Tadinha. Como eu estava preocupada. Sentei a beira da piscina, apenas molhando os pés. Não estava muito a fim de entrar. Quando um idiota entrou na água, me molhando toda. Ai que raiva. Senti uma enorme vontade de gritar poucas e boas pro infeliz. Eu tentei me acalmar, mas...

-QUEM FOI O IDOTA QUE ME MOLHOU?
Draco fez uma carinha de inocente me olhando. Como ele podia ser tão cínico? Idiota!
-VOCE ME MOLHOU TODA, SEU IMBECIL
-Ué, quem vem para a piscina é para se molhar.
Eu revirei os olhos.
-SÉRIO? ACHO QUE EU NÃO SABIA DISSO, OBRIGADA PELA INFORMAÇÃO!

Bem, eu estava me preparando para levantar, quando escuto passos atrás de mim. Ah não. Desviei para o lado, e Blaise caiu dentro da piscina, de cara. Ai eu não agüentei, comecei a rir. Meu ataque de riso foi tanto, que eu não vi Draco vir para meu lado.

-Nem pense nisso, seu bonequinho de plástico!

Eu dei dois passos para trás. Pelo menos tinha conseguido escapar dele. Me sentei ao lado da esquelética, que eu não preciso falar que estava um pimentão.

-Você devia sair do sol. Se não você vai descascar.

Ela me deu um olhar de desprezo. Daquele “cale a boca ou eu te dou um soco”. Não seriamos grandes amigas.
Então ela arregalou os olhos. Bem, na hora eu não soube por que, mas depois sim. Senti alguém me levantando no colo.

-ME SOLTA, DRACO.

Agora me imaginem a cena: eu me debati, bati nele, mas não adiantou. Fui pra água. Aquele gelo. Fiquei completamente encharcada. Meu short ficou pesado. E minha blusa transparente.
Olhei para Draco, azeda. E tentei de todas as maneiras sair da piscina, que por sinal era bem funda. Mas o short atrapalhava. Por fim, me dei por vencida. Tirei o short. Não que eu quisesse, mas não estava a fim de pedir ajuda para essas duas cobras que estavam na piscina. Sai da piscina, sem olhar para trás. E sentei em uma das cadeiras. Talvez pegar sol não seja tão ruim. Tirei a blusa, e me deitei. Peguei uns óculos, não sei de quem, mas peguei. Fechei os olhos na intenção de dormir. Sabe, talvez eu tivesse dormido, sei lá. Mas acordei com uma gota de água caindo em meu ombro e descendo até a minha barriga. Será que estaria chovendo. Alooooooo ! Lógico que não. O céu estava limpo demais para estar chovendo. Abri os olhos, a fim de ver de onde veio. E vi o dono da gotinha. O Blaise estava sentado no meu lado, conversando com Draco. Ele devia ter balançado o cabelo, e a gotinha caiu. Eu sei, eu estava fazendo uma tempestade num copo d’água. Mas fazer o que, sou assim.

-Ow, você está tapando o meu sol, sabia?
Ele olhou pra mim
-Foi mal.

Depois se levantou. Cara chato, só podia ser amigo do Draco mesmo.
Fiquei um tempo assim, quando decidi subir. Fui à primeira, acho que eles imaginaram que a piscina iria fugir? Entrei no quarto e tomei um banho. Coloquei uma bermuda jeans, e uma blusa azul, com manga.
Assim que desci, percebi que eles ainda estavam tomando banho. Então tinha que achar algo de interessante para fazer. Olhei em volta. E fixei o meu olhar em uma porta no final do corredor. Talvez tivesse algo de interessante lá. Percebi que não vinha vi ninguém. Por que não? Fui até lá, e constatei que a porta estava trancada. Peguei a minha varinha...mas a minha felicidade não foi completa...

-Eu não faria isso se fosse você.
Virei assustada. Para o meu alivio era o Draco
-O que?
-Se você tentar abrir, vai ser jogada para trás. Seu rosto vai ficar cheio de bolinhas de pus e sua pele vai ficar verde.
Eu fiz uma careta. Não estava a fim que acontecesse isso comigo. Minha varinha voltou boazinha para meu bolso.
-O que tem ai dentro?
-Era o escritório do meu pai. O ministério fechou.
Ainda bem que estava trancada, imagina o que iria acontecer comigo se eu entrasse.
-Vamos jantar? – ele perguntou

Assenti, estava com fome. Fomos juntos até a sala de jantar. Blaise e Parkinson já estavam sentados.
Sentei em frente da Parkinson, entre Draco e Blaise. Comemos em silencio, e a única que conversou, se aquilo pode ser chamado de conversa foi Parkinson. “A comida está ótima”, “Como você está bonito, Draco”, “O que achou do meu vestido novo?”
Garotinha sem papo, essa.
-Será que não dava pra ficar quieta, ta me dando enjôo ouvir vc falar. -ok, eu me arrependi, isso que da ser impulsiva, faço a besteira e depois me arrependo, não pelo ter dito isso, mais por arrumar confusão na casa do meu primo.
Depois do jantar, todos foram para a sala. Fazer nada. Como essa casa é entediante.

-O que vamos fazer?
-Que tal jogarmos um jogo? – disse Blaise
-Qual?
-Verdade ou desafio?
Torci o nariz. Já tinha jogado esse jogo com as minhas amigas, e elas me forçaram a beijar o chão. Que nojo!
-Como se brinca disso? – perguntou Pansy com aquela voz irritante.
-Rodamos uma garrafa. Em quem parar, tem escolher entre verdade ou desafio. Verdade ela tem que responder uma pergunta sem mentir. E desafio, terá que fazer uma coisa que quisermos.
-Gostei!
-Então vamos começar...
Oh vida! Draco conjurou uma garrafa e colocou no centro. Fizemos um circulo. E ele rodou. Parou na Pansy...a beleza começou...
-Verdade ou desafio?
-Verdade.
O que perguntaram? O obvio
-O que você acha da Stacy.
Olhei para ela, a desafiando a falar mal de mim. Mas a garota não pareceu abalada.
-Bem, de verdade, acho que ela se veste muito mal. Feia, e sem graça.
Abri a boca para responder, mais resolvi pensar CARACA.. ISSO É UM FATO HISTÓRICO, e fechei a boca, dei um sorriso e continuamos o jogo. Trouxa.
Rodou de novo, e parou em mim.
-Verdade.
Dessa vez quem perguntou foi a Pansy.
-Como você definiria o Draco?
Olhei para ele, nos olhos.
-Arrogante, chato, idiota, metido, cínico e sem graça.
Ele me deu um sorriso.
-Esqueceu do gostoso
Revirei os olhos. Meu deus, esses garotos de hoje em dia estão cada vez piores.
-Não, esqueci do bonequinho de plástico! - resolvi apelidá-lo assim.. acho que combina, é um bonequinho (suspiro) mais é de plástico, se quebra até com sopro, acho que vai ter que ser de vidro.
Rodou de novo, e parou em mim. Caramba, será que tem um imã ou o que?
-Verdade
-Não, só pode verdade uma vez
-O que? Nada a ver.
-Brincamos assim. Agora é desafio
Bufei. Eles estavam roubando, com certeza.
-Manda
-Eu desafio você a... hum...
Blaise cochichou para Draco que balançou a cabeça.
-Ela não vai aceitar – murmurou ele
-Tá, então que tal...
-Vocês querem que a gente saia para que vocês decidam? – perguntei impaciente
-Já decidimos. Desafiamos você a dançar lambada!
Olhei para ele de canto de olho. Ele só podia estar brincando
-Muito engraçado. Nem pensar.
-Você não tem escolha.
Respirei fundo, antes de fazer uns movimentos estranhos, sei lá, nunca dancei lambada.
Bem, o resto da noite ficamos jogando. Xadrez, dama... até todos estarem cansados demais. Fomos dormir.
Sonhei com nada (ou talvez não me lembre). Acordei com um raio de sol no meu rosto.Droga de raio!
Eram nove horas.Levantei e tomei um banho sonolento. A casa estava silenciosa. Todos dormiam.
Desci, e nenhum sinal de alma viva. Então pensei, o que fazer? Sabia que eles estavam de ressaca, é eu esqueci de falar, eles beberam umas garrafas de wisk de fogo. Eu disse uma? Quero dizer várias. Eu não bebi. Bem, apenas cerveja amanteigada, seis garrafas. Mas era cerveja amanteigada. Sabe, não tenho experiências muito boas com wisk de fogo. Da última vez, fiz coisas que me arrependi depois. É lógico que eu não vou falar. Mas voltando ao assunto. Quando cansei de esperar, decidi me entreter com algo. Pesquisar a casa. Sabe, esse é o meu maior defeito, sou muito curiosa. Eu devia parar com isso. Subi e comecei a andar, quando encontrei a biblioteca. Essa família tinha um gosto com coisas grandes. Fala sério! Era quase do tamanho da biblioteca municipal. É claro, maior que a biblioteca da escola. Bem, talvez por que Slene Godglov, a mulher que fundou a escola, fez a biblioteca pequena para colocar o seu closet ao lado. Coisas de patricinha, é claro, coisas que eu nunca vou, e nem quero, entender. A biblioteca era enorme. Sério(outra mania, cheio de sérios)... dava para uma pessoa se perder ali. Rodeei as prateleiras, a fim de achar coisas interessantes. E não foi que achei. Peguei um livro, escrito em francês, e comecei a ler. Eu já disse que meu francês é ótimo? Seis anos em Paris! O livro era legalzinho, mas tedioso. Comecei a fuçar nos livros da última fileira, onde estava bem escuro.
-Buuuuhhhh

Eu nem tenho que dizer que quase morri de susto. Nossa! Cai para trás, esbarrando na prateleira. Caiu alguns livros, mas eu nem liguei. Estava preocupada em matar o idiota.

-VOCÊ PIROU – minha voz fazia eco por toda a biblioteca – QUER ME MATAR DO CORAÇAO OU O QUE?
-Calma – disse Draco o mais calmo possível.
Coloquei a mão no coração. Minha respiração estava acelerada.
-Procurando algum livro em especial?
-Não, estava apenas tentando me distrair. Mas você é o único acordado?
-Não, os outros estão tomando café. Vim ver onde você estava.
-Que bom que eu tenho uma babá!

Alôô...eu não sou mais um bebê. Quando chegamos na sala eles já tinham terminado de tomar café.
-O que vamos fazer?
Draco deu de ombros.
Nunca pensei que a casa Malfoy era tão tediante. Fala sério. O resto do dia fizemos, bem, nada. Nada, nada, nada. QUE TEDIO! Bem, eu ouvi um pouco de RBD, e estou agora no quarto. E...


Olá priminha querida. Quando você ler isso vai perguntar? “quem é você?” sou ninguém menos que seu priminho Draco Gostoso Malfoy. E como eu peguei o seu diário? Enquanto você se distraia me dando uma bronca por eu ter entrado em seu quarto sem bater, eu, disfarçadamente coloquei o diário na capa. Ah, sabe, você tem uma péssima pontaria. Bem li tudo. Humm... É bom saber o que você acha de mim. Sabia que você tinha uma quedinha por mim, mas, não precisa ficar brava, não vou contar para ninguém. Os seus maiores segredos estão bem guardados. Mas é melhor eu parar de escrever, com certeza você já descobriu o sumiço do diário, e deve estar vindo atrás de mim.
beijos, (em todo o corpo)
Draco.

Filho da $@#%. Como esse imbecil pega o meu diário assim? Desgraçado, canalha... idiota, imbecil, estúpido. Calma, 1, 2, 3. Respira... bem, eu vou falar o que aconteceu. Eu estava escrevendo, quando percebo que o meu “querido” primo, estava sentado ao meu lado lendo o diário. (como eu sou distraída).

-OU IDIOTA. QUE DIABOS VOCE ESTA FAZENDO AQUI?
-Será que dá para parar de gritar? não sou surdo. – ele disse calmo

Bufei. como eu odeio esse jeito controlado. Enquanto ele fica com essa maior cara de bunda, eu tava com vontade de arrancar a cabeça dele. Facas, estiletes e tesouras são um perigo na minha mão.

-SAI DAQUIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!

Peguei a primeira coisa que achei. Um vaso, e joguei nele. Mas não é que o diabo tem o reflexo bom? mas foi por pouco. Respirei fundo e me joguei na cama. Fiquei por um tempo assim, quando decidi escrever mais. Mas não preciso dizer que não encontrei você, diário. Fiquei louca... e como eu não sou burra, me toquei que tava com o bonequinho de plástico. Sai do quarto, e fui atrás do oxigenado. Mas oh casinha grande. Quando finalmente achei o quarto (que demorou um século, por sinal), encontrei a porta aberta. Draco estava deitado na cama,(sem camisa, oh, Merlin) lendo o diário pela décima ou vigésima vez. Eu fiquei p. da vida. Entrei no quarto, batendo a porta na parede.

-Ei quer quebrar a casa?
Peguei o diário. Fiquei com uma imensa vontade de falar que o que eu realmente queria, quebrar era a cara de idiota dele.
-OLHA AQUI DRACO, É MELHOR VOCE NÃO MEXER NAS MINHAS COISAS DE NOVO, TÁ OUVINDO?
-Do jeito que você tá gritando, até o Papa ouviu.

Revirei os olhos. Sai batendo a porta. E voltei para cá. Agora estou aqui a porta trancada com chave e magicamente, é claro. Mas eu estou com saudades. Ai! De quem? Do meu querido Diego. Não, não é o Diego da novela, e sim o meu namorado. Na verdade ex-namorado. Sabe ele era o namorado mais perfeito que já existiu. Bonito, carinhoso, calmo, inteligente... Mas, infelizmente brigamos, ele não queria que eu fosse para Hogwarts, e você sabe, namoro à distância nunca dura. Fazer o que. E não é só dele que eu to com saudade. A minha banda. É, eu tinha uma banda. Eutanásia. Eu na guitarra, Jane no teclado, Suezy no violão, Diego na bateria (mais uma coincidência), Paulo na bass guitarra, e Souza no baixo. Todos cantávamos, é claro, e adivinha que musicas? É claro que de Rebelde. Espero que eles continuem sem mim. Mas é melhor eu ir dormir, já são... dez horas? Ainda. Nossa, o tempo nessa casa passa tão devagar. Bem, se cuida (acho que estou ficando louca, falando se cuida para um diário. AFF.)

N/A: Então? uhhh. Bem, Roberta, o Chis é lindo de morrer sim. adoro a Dulce, ele, e o Cristian. meus preferidos. bem, comentem, beijos

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