A Cerimônia
Cap 8: A Cerimônia
As cinco e meia as sras. Weasley e Delacour desceram, muito elegantes e bem arrumadas, para recepcionarem os convidados que chegavam de chave de portal ou pela lareira. Elas davam as boas vindas, agradeciam pela presença e depois a Sra. Weasley pedia que um dos filhos acompanhasse os recém-chegados até o jardim, onde se realizaria a cerimônia.
Foi no meio desse entra e sai que Graziella desceu as escadas. Usava um vestido longo e rodado, tomara-que-caia, de um verde da cor dos olhos da garota, que deixara também os seus cabelos loiro-escuro acinzentados caindo em cascatas onduladas até quase sua cintura. Ela pigarreou.
- lamento, mas terrão de esperrar a cerrimônia parra ver as damas. Mas aprresento à vocês – gracejou ela – minhas forrmidáveis modelos, que gentilmente desfilarrão minhas crriações hoje à noite.
Rony e Neville prenderam a respiração nessa hora; Harry teve de abafar uma risada que teve vontade de dar ao ver a cara deles. Hermione desceu primeiro. Harry reparou que Graziella devia gostar de vestidos rodados, mas não pode deixar de concordar com a mãe da garota, ela realmente fazia belos vestidos. A amiga estava usando uma saia longa e rodada de um tom rosa-claro com um corpete rosa-chá todo bordado, trançado atrás, cingindo-lhe o busto e a cintura. Logo atrás veio Luna e Harry constatou definitivamente que Graziella adorava vestidos rodados. Luna usava um tom de lilás que lhe dava um ar de misticismo maior ainda, se é que isso era possível. Era justo do seio até a cintura, onde começava a se soltar do corpo e ficava rodado a partir dos joelhos. Tinha alcinhas e uma manga falsa que deixava seus ombros descobertos, se abrindo na altura dos cotovelos e indo de encontro à barra do vestido.
- vocês estão lindas, garotas. – disse Harry divertido – apesar de Rony e Neville não estarem em condições de dizer isso no momento.
- obrigada Harry – agradeceu Hermione, tão radiante quanto no dia do baile de inverno, aceitando o braço que Rony lhe oferecia – você tem que ver a Gina! Graziella realmente sabe o que faz.
- merci, cherry. – agradeceu a francesa - Vamos lá prra forra, daqui a pouco elas vão descer. Fleur acabou de chegar no quarto por uma chave de portal.
Eles foram para o jardim, que a essa hora já estava cheio. Um tapete dourado saía da porta da frente da toca e terminava em um altar, cortando um espaço entre muitas cadeiras. Havia flores por todo o jardim, no altar e nas mesinhas; Harry foi da mesma opinião que Hermione: Neville era realmente muito bom com plantas.
Mais ao fundo havia uma redoma mágica, bem grande, onde se viam pessoas dançando num ritmo mais agitado do que a música que eles estavam ouvindo e que tocava por todo o jardim. Jatos de luzes coloridas dançavam junto com as pessoas que estavam naquele ambiente escurecido e volta e meia se transformavam em réplicas humanas que faziam passos ritmados que muitos tentavam imitar, transformando a dança numa divertida coreografia.
A prima de Fleur logo se juntou à alguns parentes na redoma e Neville arrastou Luna pra dançar também. Os três se sentaram em uma mesinha perto dali e ficaram vendo Luna e Neville. A garota relutava em acompanhar o namorado enquanto que este se empolgava e fazia ela dançar junto com ele e depois imitar os passos da réplica de luz. O garoto parecia ter aprendido a dançar muito bem desde o baile de inverno. Era engraçado ver Neville descontraído, ainda mais pra quem conhecia o lado tímido e retraído do garoto.
Harry ficou um pouco desconfortável, achando que iria ficar sobrando ali, mas Hermione começou um assunto muito longe de seus pensamentos naquela hora.
- Harry, quando você acha que vamos partir?
- não sei...-respondeu ela ainda sem saber se aliviado ou não pela mudança do assunto - estava pensando em ir depois de amanhã...não quero mais adiar isso.
- então vamos resolver isso amanhã, ok?- decidiu ela em seu tom prático hermionesco* – vamos apenas relaxar hoje e aproveitar essa festa que está mara...
- não acredito! – cortou Rony. Harry achou que ele estava se referindo à Hermione querer relaxar mas...- o que ele está fazendo aqui?
Os dois acompanharam o olhar do garoto. Harry, mais uma vez naquela noite, segurou o riso. Achou engraçada a indignação do amigo ao ver Vítor Krum caminhando na direção deles.
- olá! Como focês estón?- perguntou animado.
- bem e você? – respondeu Harry querendo encobrir o desconforto dos amigos – quer se sentar com a gente?
- ob-rigado – agradeceu sentando-se.
- e ai, como vão os treinos? – Harry tentou iniciar uma conversa leve uma vez que percebera o embaraço de Hermione em relação ao namorado, que mantinha um semblante neutro, quase defensivo.
- fai bem, mas eu queríía me afastar um poco. Nom aquento mas eces jornalistas infestigando a minha fida. – ele parou um pouco e acrescentou – eles andon dando muito trabalho à focê? Eu fi ano passado as reportagens de ‘o eleito’ e tudo más.
- não, nem tanto – Harry sabia como Krum se sentia mas não lhe agradava em nada aquele assunto – mas também não gosto deles se metendo na minha vida.
- cei como é. E focês – disse se virando para Rony e Mione – Hermioni me contou na ultima carta que estafam namor-ando. Fiquei muito feliz por terem se acertado. Confesso que no tor-neio eu ainda achava que éra do Harry que ela gostava, mas depois que eu perrcebi que éra o ruivo, fiquei tentado a dar um berro com o Weasley pra ver se ele acordava.
Rony arregalou os olhos e a namorada ficou vermelha. Harry não se conteve e riu, afinal, havia horas que ele gostaria de ter feito o mesmo.
- Vítor! – repreendeu uma Hermione escarlate – não é pra tanto né!
- mas é verdade, jurro! – defendeu-se o búlgaro.
- você tinha que ver – Harry não ia perder essa chance de implicar com Rony, pegara essa mania de Gina – ele tinha umas crises de ciúme e nem se dava conta.
- Harry! – exclamaram Rony e Mione juntos.
- ta bom, ta bom, desculpem – disse engolindo o riso.
- desculpa nada – Hermione deixou sair um risinho zombeteiro – afinal, você também ficava furioso de ver a Gina e o Dino juntos. Tinha que ver a sua cara quando eu disse que eles brigaram por sua causa e você logo achou que eles tinham terminado.- alfinetou ela.
Foi um troco bem dado, pensou Harry enquanto eles riam da cara dele.
- cuidado – alertou Krum entre o riso – se com a Hermioni, que foces afirmam não terem tido caso nenhum, a Skeeter já pegou no seu pé, imagine em um caso de verdade!
- não! – Harry se alarmou na mesma hora. A ultima coisa que queria era Rita Skeeter noticiando seu namoro. Rony e Mione haviam parado de rir na mesma hora.
- Vítor, por favor – pediu Hermione – eu confio em você, por isso eu falei na sua frente, mas em hipótese nenhuma alguém deve saber que o Harry namora a irmã do Rony.
- sua irmã! – espantou-se o búlgaro – focês estón mesmo em família heim! – riu ele.
- é serio – manifestou-se Rony – o Harry não quer que ninguém mais saiba do namoro deles.
- olha, Krum – disse Harry
- pode me chamar de Vítor.
- certo, então Vítor, o que acontece é que tem uns comensais atrás de mim, por causa dessa historia de o eleito que saiu no jornal, e eu não quero colocar Gina em perigo.
- caranba!- alarmou-se o outro – é sé-rio mesmo isso?!
Os três afirmaram com a cabeça. Krum fechou a cara.
- malditos començais – rosnou – agora eles Von fikar insupôrtáveis com a vollta do manda chuva deles.
- manda chuva? – perguntou Rony com uma cara de quem não estava entendendo nada. Harry e Hermione não sabiam onde o búlgaro tinha visto aquilo, mas decididamente não era uma expressão bruxa.
- é uma esp-reção trouxa – explicou ele – eu tenho uns parentes que são trouxas então quando quero me afastar um pouco da liga de quadribol eu vou pra casa deles. Tem um desenho animado onde o líder é o manda chuva.
- a cerimônia vai começar – avisou Luna que puxava Neville pela mão, arrastando-o da pista de dança – já estão todos lá.
De fato, estavam tão absortos na conversa que nem repararam nas pessoas que iam para as cadeiras próximas ao altar. Harry se pegou pensando, pela primeira vez, como seriam os casamentos bruxos. Não que ele soubesse direito como eram os trouxas uma vez q os Dursley’s nunca ‘se arriscaram’ a levá-lo num evento tão importante. Logo eles estavam sentados em cadeiras no lado destinado aos parentes e convidados do noivo. Krum ficara do outro lado, meio deslocado no meio da massa loira que eram os parentes de Fleur. De onde estava, Harry poderia ver claramente quem andasse pelo tapete dourado.
Não demorou e uma música lenta e alegre começou a tocar. Gui e a Sra. Weasley entraram de braços dados sendo seguidos pelos padrinhos e as madrinhas. As madrinhas estavam usando vestidos rodados, dando a Harry a suspeita de que fora a prima de Fleur que os fizera. Não imediatamente entraram Gabriele e Gina, lado a lado. Harry teve que se segurar pra manter a boca fechada, mais ainda assim sua cara fez Hermione dar um sorrisinho mal contido.
As duas usavam, cada uma, um vestido longo como a ocasião pedia e rodado como Graziella sempre fazia. Era frente única, amarrado ao pescoço, com um grande (‘grandíssimo’, pensou Harry) decote em ‘v’, alem de ser bem justo na cintura. Como as garotas tinham mudado todo o vestido, deixaram da cor que Fleur pedira: ouro claro. Elas passaram sorridentes, com os cabelos soltos e cacheados nas pontas, carregando as alianças em duas almofadinhas de cetim. Ao passar, Gina piscou para Harry fazendo o garoto corar. As duas se postaram cada uma de um lado do altar, segundos antes da musica mudar.
Uma melodia calma e orquestrada deu passagem a Fleur. O Sr. Delacour a conduzia com a mão dela sobreposta a dele, como se a apresentasse aos presentes. Ela estava radiante e parecia mais do que nunca uma descendente de veela, tamanho brilho que emanava. Seu vestido era muito branco, com um decote redondo e sem mangas que deixava a mostra a pele alva de seus braços. Um tecido azul claro e muito transparente cobria a saia branca do vestido, assim como o véu, preso em uma linda tiara, que caía sobre seu rosto sem, contudo, escondê-lo. Seus cabelos meio presos pela tiara lhe davam uma aparência angelical. Para completar, ao invés de um ramalhete de flores, ela levava uma pequena fadinha que brilhava em sua outra mão.
O Sr. Delacour cumprimentou Gui e ofereceu a mão de sua filha à ele. Fleur colocou sua fadinha no centro do altar enquanto as senhoras Weasley e Delacour choravam amparando uma a outra. Harry, embora sua inexperiência no assunto, imaginou que deveria haver um celebrante, alguém que conduzisse a cerimônia. Mas quem se aproximou do altar e se postou atrás deste, de frente para os convidados, foram os pais dos noivos.
Eles disseram várias coisas do tipo: ‘estamos aqui hoje para celebrar’, ‘nesse dia muito especial’, ‘a união de duas vidas num só destino’ e ‘com as bênçãos da família’. Depois, Gina foi até Fleur e Gabriele até Gui e lhes estenderam as almofadinhas de cetim. Após trocarem as alianças, dizendo um ao outro poucas palavras que somente eles e os pais escutaram, o Sr. e a sra. Weasley puseram suas varinhas sobre a mão de Fleur ao mesmo tempo que o sr. e a sra. Delacour puseram as varinhas deles sobre a mão de Gui. Um fio de luz azul e outro rosa envolveram cada aliança e os noivos se deram as mãos. A fadinha voou até eles transformando os fios de luz em um só, que brilhava nem azul nem rosa, mas lilás. Gui ergueu o véu do rosto de Fleur e eles selaram seu compromisso com um beijo apaixonado que fez as senhoras Weasley e Delacour caírem no choro outra vez.
Todos aplaudiram entusiasmados quando eles voltaram pelo tapete, desta vez com os noivos de braços dados e Gina, Gabriele e a fadinha os seguindo. O Sr. Weasley encerrou a cerimônia convidando todos para festejar a ocasião.
*expressão plagiada da fic da Sally hehehe. espero q não se encomode querida...
E ai pessoal, beleza?!? Sei q demorou um pouquinho mais ai está o novo cap. Obrigada BLaCk Angel, Andrew Stepking, Bernardo, Sally Owens(como viu, tomei a liberdade de plagiar uma expressão sua q eu achei perfeita!!!) e Bobo Zip!!!! Seus coments são mt importantes pra mim!!!!!e atualizem tb viu heheheheh. Espero que tenham curtido esse cap, gostei mt de escrevê-lo. Por isso leiam, votem e comeeeeteeeeen!!!!!
bjux!!!!
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