Felix Felicis



(N/A: não estranhem se vocês tiverem a impressão de já ter lido isso antes, o capítulo é baseado em um de Harry Potter e o Enigma do Príncipe!)

Capítulo V – Felix Felicis
(Normal – Remo / Negrito Isa)


“Quem fala o que quer, ouve o que não quer...”

Eu e os marotos, seguidos pelas três garotas, entramos na masmorra onde ocorria a aula de Poções. Muito estranhamente, a sala já estava cheia de gases e cheiros estranhos. As mesas estavam agrupadas de quatro em quatro, e sobravam dois grupos delas mais para o fundo.

Passamos, curiosos, por vários grandes e borbulhantes caldeirões, um perto de cada grupo de mesas, chegando então aos nossos lugares. Sentamos eu, Tiago, Sirius e Pedro em um grupo, e Isa, Lily e Nat em outro, junto com uma garota da Corvinal.

--- Que cheiro... Estranho! --- Sirius comentou, reprimindo uma careta.

Era realmente diferente o aroma que aquela poção exalava, lembrava ao mesmo tempo de uma torta melada, da madeira de um cabo de vassoura, e algo como uma flor que eu já havia cheirado em algum lugar.

Percebi que estávamos todos começando a inspirar muito devagar e profundamente, a fumaça parecia estar enchendo-nos como uma bebida. Era como se um grande contentamento começasse a se apossar de nós, não sei dizer.

--- Certo, enquanto Slug não vem... --- Tiago começou, dando uma olhada pela sala. --- Que tal decidirmos o que vamos aprontar na Lua Cheia?

--- Apoiado! --- Pedro disse, sorrindo empolgado.

--- Podíamos dar uma volta pela Floresta Proibida... --- Sirius disse, com um sorriso maroto.

--- Ou passear pelo povoado... --- dessa vez foi Tiago quem falou, com o mesmo sorriso no rosto.

Não queria nem imaginar quais outras idéias malucas estavam surgindo dentro daquelas cabecinhas malucas.

--- Podem ir tirando o hipogrifo da chuva... --- comecei, mas não pude terminar a frase.

--- Certo, certo. Bom dia turma! --- Slughorn disse, num tom de voz elevado, entrando na sala e interrompendo nossa conversa.

Alguns alunos, incluindo eu, Lily, Nat e Emily, a garota da Corvinal que sentara conosco, murmuraram um bom dia desanimado, a maioria de nós ainda não havia acordado direito.

--- Agora, tirem para fora suas balanças, seus kits de Poções e sem esquecer do exemplar do Livro Avançado de Poções, 7º Ano!

Prontamente pegamos nossos materiais, depositando-os em cima da mesa. De nós quatro, a mais animada sem dúvida era Lily, ela era realmente boa naquela matéria. Se bem que, em qual ela não era?

--- Preparei algumas poções para vocês darem uma olhada, só por curiosidade, vocês sabem. São o tipo de coisa que vocês precisam ser capazes de fazer depois de prestarem seus N.I.E.M’s. Vocês já devem ter ouvido falar nelas, mesmo que nunca as tenham preparado. Alguém pode me dizer o que é essa daqui?

Ele indicou com a mão o caldeirão da mesa onde estavam sentados alguns sonserinos. Eu e as garotas levantamos um pouco de nossas cadeiras para podermos enxergar melhor, vendo nada mais do que aparentemente água fervendo dentro do caldeirão.

Como sempre, a mão de Lily subiu ao ar antes que qualquer outro pudesse parar para pensar no que se tratava. Slug fez um sinal afirmativo para que ela continuasse.

--- É Veritaserum, uma incolor e inodora poção que força quem bebe a falar a verdade!

--- Muito bem, muito bem Srta. Evans! --- o professor disse, feliz. Lily fazia parte do grupo seleto de preferidos dele.

Lily sorriu com o elogio do professor, enquanto eu ria ao ver Tiago contemplando-a, sonhador.

--- Agora, --- continuou, apontando para o caldeirão na mesa de alguns corvinais --- Essa é uma poção muito complexa, mas bastante conhecida. Quem poderia...

A mão de Lily novamente subiu ao ar, antes que o professor terminasse a pergunta.

--- É a poção Polissuco, senhor. --- ela respondeu, convicta.

--- Excelente, excelente! E agora essa aqui... --- começou, apontando para o caldeirão na mesa das garotas --- sim, querida? --- perguntou, quando viu a mão de Lily se erguer novamente.

--- É a Amortentia!

--- Realmente, é. --- Slug disse, aparentemente interessado. --- Acredito que você saiba o que ela faz?

--- É a mais poderosa poção de amor do mundo. --- algumas garotas levantaram mais um pouco de suas cadeiras para poder enxergar melhor.

--- Certo! Você a reconheceu, eu suponho, por seu distinto brilho de pérola? --- perguntou, no que Lily fez um sinal afirmativo com a cabeça.

--- E também pela fumaça subindo em suas espirais características.

--- Muito bem, 20 pontos para a Grifinória pela sabedoria da senhorita! --- Slughorn disse, batendo palmas.

--- Ela não é incrível? --- Tiago perguntou, sorrindo, admirado.

--- É, Pontas, é... --- Sirius respondeu, rindo --- A ruivinha mais linda, inteligente e incrível que Hogwarts já viu!

--- Ei, Almofadinhas! --- o outro protestou, entrando na brincadeira --- O que é isso? A Lily é tudo isso sim, mas já tem dono! Entendeu?

--- Não sei de onde, meu caro. A meu ver ela está completamente solteira, não é mesmo, Aluado? --- Sirius buscou apoio, querendo provocar nosso amigo ainda mais.

Ah, esses dois...

--- Sinto lhe informar que dessa vez Sirius tem razão... --- falei, dando um sorriso consolador.

--- Veremos até quando... --- Tiago disse, com aquele sorriso maroto novamente se formando em seu rosto.

--- Não se preocupe Pontas, você já tem chifres suficientes para eu querer te botar mais um! --- Sirius disse, rindo.

Ah, esses dois...

--- Ora, seu cachorro, você me pág...

--- Amortentia não cria realmente amor, é claro. --- Slug disse, interrompendo nossa conversa --- É impossível manufaturar ou imitar amor. Não, isso irá simplesmente causar uma forte obsessão ou atração. É provavelmente a mais perigosa e poderosa poção nessa sala, sim. --- completou, ao ver os olhares descrentes que os sonserinos lançavam a ela.

--- Perigosa? --- Pedro indagou, também descrente.

--- Quando vocês tiverem visto tanto da vida quanto eu vi, não subestimarão o poder do amor obsessivo... --- o professor respondeu, simplesmente. --- Agora, vamos começar a trabalhar!

--- Senhor, você não nos disse o que tem naquele. --- Nat o alertou, apontando para o caldeirão da mesa dos marotos.

A poção dentro estava pulando e caindo, era da cor de outro derretido, e grandes gotas pulavam como peixes também dourados sobre a superfície, mas nenhuma gota caía.

--- Há! --- Slughorn fez, embora eu tivesse quase certeza de que ele não havia se esquecido da poção, e sim apenas esperava que fosse perguntado para dar um ar mais dramático.

Ele era tão previsível, coitado.

--- Oh sim... --- disse, com um sorriso vitorioso no rosto --- Aquela, meus jovens, é uma interessante poção chamada Felix Felicis. Eu acredito --- ele disse, virando-se para Lily --- que você saiba o que ela faz, Senhorita Evans?

--- É sorte líquida! --- ela respondeu, animada --- Basicamente, ela te deixa sortudo.

Todos os alunos pareciam ter se sentado melhor, mais eretos, depois daquela fala.

--- Correto, mais dez pontos para a Grifinória!

Pude ver os sonserinos, principalmente Snape, fechando a cara.

--- Uma poção realmente interessante, a Felix Felicis: incrivelmente traiçoeira de se fazer, e desastrosa se errar. Porém, se preparada corretamente, como esta aqui, e bebida, você vai descobrir que todas as suas ações vão tender ao sucesso... Pelo menos até o efeito acabar.

--- Então porque as pessoas não a bebem o tempo todo, professor? --- Tiago perguntou, curioso.

--- Uma boa pergunta, essa. Se tomada em excesso, a Felix Felicis causa estupidez, falta de cuidado e segurança demais. --- ele disse, entrelaçando as mãos --- Muito de uma coisa boa, você sabe. Extremamente tóxico em grandes quantidades, mas se tomada em pequenas e muito raramente...

--- Você já a tomou, senhor? --- Remo perguntou, no que eu o encarei e nossos olhares acabaram se cruzando, fazendo com que ambos corássemos.

--- Duas vezes, na minha vida inteira. --- o professor respondeu, orgulhoso --- Uma com 24 anos, e outra com 57. Duas colheres tomadas no café da manhã. Dois dias perfeitos!

Ele contemplava o nada, pensativo. Estivesse fingindo ou não, o efeito ficara bom.

--- E isso... --- começou, atiçando a curiosidade de todos --- É o que oferecerei como prêmio desta aula!

Um silêncio pairou na sala, no qual toda bolha e gota das poções ao redor parecia fazer uma barulho ensurdecedor.

Afinal, quem não estava interessado em um pouco de sorte?

--- Uma pequena garrafa de Felix Felicis, --- disse, pegando uma minúscula garrafinha com tampa de seu bolso e mostrando para todos --- mas suficiente para doze horas de sorte. Do amanhecer ao entardecer, o vencedor será sortudo em tudo o que tentar.

Todos o encaravam, excitados.

--- Mas devo avisá-los de que ela é uma poção proibida em competições organizadas, por exemplo esportes, provas, ou eleições. Quem a ganhar deve usá-la somente num dia normal, e perceberá que esse dia normal se tornará extraordinário!

--- Acho que você deveria usar isso para conseguir conquistar a ruivinha, Pontas! --- Sirius debochou, baixinho.

--- Não preciso disso, meu caro Almofadinhas... --- Tiago retrucou, no mesmo tom.

--- Ah, sei!

--- Então, --- Slughorn continuou, repentinamente --- Quem de vocês receberá esse prêmio fabuloso? Virando a página dez do livro, acredito que temos tempo suficiente para que vocês completem a “Poção do Morto Vivo”

Todos o encaramos, desconfiados.

--- Eu sei que é mais complexa do que tudo que vocês já tentaram, e também não espero uma poção perfeita de ninguém. A pessoa que chegar o mais próximo, porém, ganhará o pequeno Felix aqui. Podem começar!

A sala começou a se mover, enquanto todos pegavam seus caldeirões, mas ninguém falava nada. A concentração dentro da sala era inquestionável.

Até mesmo Lily parecia estar achando a poção complicada, tendo em vista a cara com que ela olhava para o livro. Confesso que a minha poção não estava dando certo, havia apenas três pessoas que aparentemente estavam tendo sucesso em prepará-la: Lily, Tiago, e Snape.

O tempo estava acabando.

A garota da Corvinal acidentalmente, creio eu, derramou um ingrediente a mais no caldeirão de Lily, no que a ruiva fechou a cara, tentando inutilmente fazer com que sua poção voltasse ao normal.

Ou seja, restavam apenas duas pessoas na disputa: Tiago e Snape.

Sirius pareceu perceber o mesmo que eu, e pude ver um sorrisinho maroto se formando em sua face. Ai, ai, ai. Aí tem coisa... Vi ele apontar a varinha para Snape diretamente embaixo da mesa, fazendo com que um ingrediente qualquer caísse a mais em seu caldeirão.

--- Certo, o tempo acabou! --- Slughorn exclamou --- Parem de mexer nas poções, por favor.

Ele foi andando lentamente pela sala, observando os caldeirões sem fazer nenhum comentário, embora ocasionalmente cheirasse ou desse um giro nas poções.

--- Derramou grãos de sopophorous a mais, Senhorita Evans? --- ele perguntou, no que Lily afirmou, fuzilando a garota da Corvinal com o olhar. --- Pena, creio que estivesse indo bem.

Ele deu uma olhada nas nossas poções, dirigindo-se então para a última mesa restante: a dos marotos. Um imenso sorriso de felicidade apareceu em seu rosto no momento em que ele viu a poção de Tiago.

--- Claramente, o vencedor! --- gritou, sua voz ecoando pela sana. --- Excelente, Senhor Potter! Então aqui está o prometido, uma garrafa de Felix Felicis. Use-a bem! --- o professor disse, dando uma piscadela para o garoto.

Alguns alunos bateram palmas, outros simplesmente fuzilaram Tiago com o olhar. Lily se encaixava no segundo grupo. Slughorn nos liberou, no que todos guardamos nossas coisas e nos dirigimos à porta.

Saímos para o corredor, e os marotos se encontravam na nossa frente.

--- Como você feliz aquilo?! --- Lily perguntou, incrédula.

--- O que foi? --- Tiago disse, se virando, sem entender.

--- Como você conseguiu acertar aquela poção? --- ela tornou a perguntar, desconfiada, fuzilando-o com o olhar.

--- Você não está sugerindo que eu trapaceei, está? --- ele perguntou, erguendo uma sobrancelha. --- Por Merlin, Lily!

--- Se não fez isso, como explica o fato de ter sido o único a conseguir preparar a poção?

--- Já lhe passou pela cabeça que eu posso ter um pouco de inteligência? --- ele disse, ofendido.

--- Lily... --- Nat começou, pousando a mão no ombro dela --- Tiago sempre foi bom em Poções. --- disse, dando um sorriso reconfortante a ela.

--- Mas, não... Não pode!

Ela era realmente teimosa de vez em quando.

--- Você não pode ter conseguido fazer essa poção, honestamente!

Tiago apenas a olhava, incrédulo. Será que ela o desprezava tanto assim a ponto de não admitir que ele era inteligente?

--- Não esquente, Pontas... --- Sirius começou, e eu temia que ele falasse uma besteira --- Parece que a ruivinha aqui não sabe perder!

Eu não disse?

Lily parecia que ia explodir de raiva, seu rosto estava mais vermelho do que nunca.

--- Cale.essa.sua.boca, Black! --- ela vociferou, marcando bem cada palavra.

--- Pra cima de mim não, Evans! --- Sirius disse, a encarando. --- Não sou como Tiago para agüentar suas patadas.

--- Saia comigo, Lily... --- Tiago disse, brincalhão. --- Aí eu te ensino como preparar essa poção! --- despenteou os cabelos, sorridente.

Ele realmente não tinha noção do perigo.

--- Eu te odeio, Potter. --- ela disse, com desdém, no que o sorriso dele se dissipou rapidamente ---- Será que você não sabe ser um pouco menos insuportável?

--- Mas, Lily...

--- Desista, Pontas. --- Sirius disse. Lá vai ele novamente, meu bom Merlin... --- Pelo jeito a Evans não tem sentimentos.

A ruiva abriu a boca para responder, mas não disse nada. Seus olhos marejaram, e ela apenas saiu correndo.

--- Satisfeito?! --- Nat perguntou, encarando Sirius, fazendo um movimento de desaprovação com a cabeça, e saindo com Isa atrás de Lily em seguida.

--- Credo, está todo mundo de mau humor hoje! --- ele disse, hesitante.

--- Sirius! --- eu e Tiago o repreendemos, ao mesmo tempo.

--- ‘Tá, tá. --- falou, fazendo um aceno displicente com a mão. --- Que foi? Desculpa! --- disse, vendo nossas caras de desaprovação.

--- Não é a nós que você deve desculpas. --- falei, o encarando.

Ele olhou para Tiago, que permaneceu sério.

--- Certo, vocês venceram. --- ele murmurou, derrotado --- Eu peço desculpas pra Evans assim que a vir, certo?



--- Lily! Lily, espere... --- gritei para ela, com Nat ao meu lado.

Ela finalmente parou, olhando para trás.

Finas lágrimas escorriam por seu rosto, e ela possuía uma expressão de profunda tristeza.

--- V-vocês acham mesmo que eu não tenho sentimentos? --- perguntou, em meio a soluços, quando nos aproximamos.

--- Mas que pergunta, Lily! É claro que nós não achamos isso. Não dê atenção ao que o Sirius diz, ele é idiota de vez em quando... --- Nat disse, revirando os olhos.

Ela esboçou um fraco sorriso, no que eu me aproximei mais, afastando uma mecha que caía em seus olhos carinhosamente.

--- Você sabe que nós te amamos, e estamos com você pra tudo, não sabe? --- perguntei, docemente.

--- Obrigada garotas, vocês são o máximo! --- ela disse, secando as lágrimas com a manga do casaco.

--- Não tem porque agradecer, Lily. --- Nat disse, no que nós três nos abraçamos.

Éramos realmente grandes amigas...

--- Você quer voltar para aula? --- perguntei, hesitante.

--- Acho... Acho melhor não. --- ela disse, abaixando a cabeça --- Podem ir sem mim.

--- Está ficando maluca? --- Nat disse, sorrindo. --- Vamos ficar com você!

--- Mas não precis...

--- Ah, não comece, Lily! --- falei, rindo --- Quem topa um passeio pelos jardins?

--- Apoiada! --- elas duas disseram, ao mesmo tempo.



As garotas não haviam aparecido nas outras aulas daquela manhã, então as encontramos apenas na hora do almoço, no Salão Principal.

--- Aí está chance, Sirius. --- falei, sério, quando as avistei.

--- Certo, certo... --- ele disse, indo até onde elas estavam --- Er... Evans? --- a chamou, passando a mão pelos cabelos nervosamente e postando-se atrás delas.

--- Black. --- ela virou o rosto para encará-lo, séria.

--- Eu... Eusóqueriapedirdesculpas. --- ele falou, desviando o olhar.

Era realmente engraçado ver o Sirius envergonhado.

--- O que você disse?! --- Lily perguntou, erguendo uma sobrancelha.

--- Argh... Eu só queria pedir desculpas. --- disse, no que não notou nenhuma mudança na expressão da ruiva --- Falei sem pensar, é claro que você tem sentimentos.

--- Tudo bem.

Ela esboçou um fraco sorriso, que Sirius retribuiu.

--- Amigos? --- disse, estendendo a mão.

--- Amigos. --- Lily concordou, apertando a mão dele.

--- Agora que já está tudo bem... --- Tiago começou, sorrindo, enquanto nos aproximávamos também --- Quer sair comigo, ruivinha?

--- Não, Potter! --- ela disse, mas pude perceber que conteve um sorriso.

--- Tem certeza que não precisa de um pouco do seu Felix Felicis? --- Sirius murmurou, rindo, enquanto sentávamos.

--- Muito engraçadinho, Senhor Almofadinhas! --- Tiago disse, atirando um bolinho que acertou em cheio Sirius.

--- Ei! --- ele reclamou, e já estava pronto para entrar na brincadeira também, quando eu cortei o barato dos dois.

--- Nada disso, sem guerra de comida por hoje! --- falei, tirando os bolinhos das mãos deles.

--- Está bem, papai. --- responderam ao mesmo tempo, irônicos, afundando no banco e cruzando os braços numa expressão de chateação.

Ah, esses dois...





N/A: a maior parte do capítulo foi meio monótona, mas achei importante colocar toda a aula sobre a Felix Felicis, até porque ela vai aparecer mais para frente... Morram de curiosidade, hehe! Bom, mas eu gostei do final.

Pretendia escrever outra coisa para este capítulo, mas acabei deixando isso mais para frente. Quanto ao próximo? Não faço a mínima idéia de quando sai, e também não tenho certeza sobre do que ele falará...

Eu estou doente, e ontem ao invés de dormir fiquei escrevendo para vocês. Então, sejam queridos e comentem! Vocês sabem, eu sou movida à base de comentários... Quanto mais houverem, mais rápido sai o capítulo >)

Beijos!

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