Sentimento esquisito...

Sentimento esquisito...



Snape abriu a porta da sala onde estava com Jenny e, rapidamente, se abaixou para recolher o restante dos livroa que ainda estavam espalhados. Uma voz fria e arrastada soou pela sala, quando estava prestes a se levantar


-Então, Severo? Gostou do meu presente de boas vindas para a Potter? Uma bela troca, não achou? Um simples frasco do orvalho de jasmim, por escrofulária pode causar uma devastação..., pode até ser útil em uma guerra!!!


-Devia ter pecebido que havia alguma participação sua no que aconteceu, Lúcio.- falou enquanto organizava os livros em uma prateleira e virando em seguida para encará-lo.


Lúcio sem dúvidas sorria, enquanto sentava confortável em uma das cadeiras...


Snape não sentia gratidão pelo que Lúcio fizera, nem sentia-se feliz. Sentiu novamente uma pontada de remorso por ter humilhado a garota, acusado-a de algo que ela não fez, algo pelo qual ela não tinha culpa nenhuma. Para contragosto de Lúcio, falou inexpressivamente:


-Não devia ter feito aquilo sem me consultar...


-Está defendendo a garota?- quis saber o outro surpreso


-Não! Mas as conseqüencias poderiam ter sido piores. Houve uma explosão forte, Lúcio! E eu era o responsável pela aula... Ela poderia ter morrido... e eu seria o culpado pela sua morte! Não quero e nem preciso que isso se repita, entendeu?


Lúcio encolheu os ombros e com um gesto de indiferença, se aproximou do amigo:


-Devia aproveitar o máximo essa garota por aqui, Severo! Ela é o ponto fraco do Potter-babaca! É como se tivesse em suas mãos uma arma que pode decidir uma guerra. Aproveite! Se seguir meu conselho, verá que não será dificil perceber quem sairá vitorioso! Vamos, diexe-me ajudá-lo a acabar com aqueles amantes de sangues-ruins, e vamos mostrar a eles o que podemos fazer!!!


Snape sorriu.


-A minha história com o Potter, eu mesmo posso reslver! E não preciso de sua ajuda!- o sorrisinho de Lúcio desapareceu imediatamente- E quando eu quiser resolver, será entre nós dois apenas! Não vou envolver a irmã dele nessa história... e não faça essa cara de chateado, não estou descartando sua ajuda. Apenas ela não é necessária no momento...


Malfoy parecia que tinha sido acertado por um balaço errante. Ofendido, se levantou e disse friamente para Snape:


-Como quiser! A propósito, vamos nos apressar. temos aula de Herbologia em cinco minutos!- e saiu da sala deixando Snape sozinho pensando em seu primeiro dia de aula com Jenny. Que sensação esquisita era essa que sentiu quando tocou a garota? E, por que não sentiu-se feliz depois de tê-la humilhado? O que aquela garota Potter tem de diferente... O que está acontecendo comigo?


(...)



Nos dias seguintes, Severo evitou de todas as formas contato com algum dos Potter, até descbrir que sensações estranhas eram aquelas que a garota lhe causara... era algum feirço que ele desconhecia?


Ainda sentia remorso por aquele dia. Lúcio é que fora o resposável pela explosão... esses pensamentos lhe causavam um conflito interior: A garota Potter era uma excelente preparadora de poções e, com certeza não precisava coisa nenhuma de reforço... mas, então, por que pediu ajuda a professor? Por que o escolhera como ajuda? Algo não lhe cheirava bem... Havia algo por trás disso... E, se fosse um plano do Potter, alguma brincadeira idiota?


Ainda sentado na poltrona do salão comunal da Sonserina, começou a considerar a sugestão que Lúcio tinha lhe dado: Usar a garota para atingir o Potter, antes que els lhe atinjam... Caso eles tivessem algum plano contra ele, iriam se surpreender... eles é quem seriam pegos...


Sim! Iria usar a garota! O ponto fraco do Potter! Sua linda e meiga irmãzinha... Doce, meiga e linda...


Ele agitou a cabeça, tentando afastar esse pensamenos. A garota seria seu trunfo, seu instrumento e nada mais. Teria de deixá-la abalada... Ela é irmã do Tiago, e tinha que ser como ele, mesmo parecendo tão indefesa. Mesmo tendo os olhos tão expressivos, tendo um rosto tão anjelical...


Tornou a agitar a cabeça. Tinha que se livrar desses pensamentos que lhe invadiam a mente dede aquele dia. desde quando observou os olhos claros da garota, pensamentos e sensações invadiam seu mais íntimo e seu coração palpitava, seu estômago virava e revirava... Isso era novo, que feitiço era esse...


Olhou para o relógio no alto da parede e viu que era hora de ir as aulas. Levantou, apanhou seus livros e foi em direção a passagem para chegar a sala da Professora Galateia, de DCAT.


(...)

Jenny e as colegas comentavam fiasco de sua eula extra de poções.


-Eu não acredito! Se ele podia ter concertado tudo rapidinho, por que fez todo aquele escândalo?- perguntou Dyane, que escutara tudo atentamente e ficara tão indgnada quanto as outras.


-Eu também me perguntei isso, mas, é claro que ele fez isso para me humilhar...


-Acho que... bem, Jenny...- comentou Dyane insegura-... você deveria desistir dessa aposta! Não precisa continuar com ela por minha causa, amiga!


-E nós...- Jessika apontou para ela mesma e para Patrícia-... acho que pegamos pesado demais...


-Que pegamos pesado demais o que?!- revoltou-se Patrícia- Isso vai ser moleza pra ela, não é?! A garota "mais-mais" da escola...


Jenny, que durante alguns segundos ficou tomada pela tentação desistir da aposta, foi invadida por uma vontade enorme de mostrar para Patrícia que ela venceria.



-Claro que vai ser moleza!!!- Retrucou fervorosamente e sem pensar- A aposta ainda está de pé, e não vai ser por causa de um empecilhozinho de nada que eu vou desistir! Agora, se me derem licença, vou voltar no dormitório pois esquecí meu livro de feitiços!


Dando as costas as amigas, rumou em direção a dormitório feminino. Agora essa aposta idiota, era uma questão de orgulho! Iria conquistar Snape, nem que...


Seu pensamento foi bruscamente interrompido, pois acabara de esbarrar em alguém. Atordoada com o susto, se apressou em se desculpar.


-Ah, me desculpe, foi sem...- ela ergue olhar e viu um Severo Snape apanhando seus livros e pergaminhos espalhados.


-Tinha que ser você, louca!- falou asperamente quando terminou de recolher o último pergaminho espalhado. Tornou a sentir os estranhos movimentos em seu estômago.


-Potter, tinha mesmo que falar cm você! Quero que esteja na sala do Slughorn quinta-feira, as 20 hs, para nossa próxima aula de poções. Espero que a experiência catastrófica da última aula a tenha alertado para os perigos da falta de atenção no preparo de pções, o que julgo ser seu problema!


-Sim, estarei lá!- respndeu Jenny, sem nenhuma animação


-Algum problema? Você parece muito desanimada...- quis saber Snape, sem perceber que estava perguntando ... se preparou para um resposta malcriada, mas ao invés disso, ela respondeu com brandura e cordialidade.


-É que tive uns probleminhas aí... mas... vou superar! -concluiu forçando um sorriso


Snape não esperava par essa atitude. Esperava ouvir um" Isso não é da sua conta!" ou " Não se meta em minha vida!", mas jeito educado dela o dexou intrigado.


" Por que ela está sorrindo pra mim? Ela é tão bonita sorrindo... por que ela tem que ser tão agradável? Pare com isso, Severo! Ela é um instrumento, nada mais! E pare de pensar nela..."


-Snape!


Ele voltou a realidade tão inesperadamente quanto dela saíra. Jenny observava intrigada. Era como se o espírito dele tivesse o abandonado, poi estava totalmente absorto em seus pensamentos.


-Snape!- chamou nvamente- você está bem?- perguntou parecendo ligeiramente preocupada.


Snape empertigou-se, fazendo com que ela se afastasse atônita


-Srta Potter, acha que só pelo fato de estarmos estudando uma disciplina juntos lhe dá o direito de se intrometer na minha vida? Acha mesmo que lhe diria alguma coisa, sua arrogantezinha?


A garota parecia ter sido esbofeteada. Seus olhos marejaram repentinamente com tamanha grosseria, e ela respondeu com a voz embargada:


-Estarei lá, como o combinado! Com licença!- Saiu correndo. Snape poderia jurar que a ouvira soluçar antes de desaparecer de sua vista.


"Mas o que eu fiz?" Indagou-se mortificado. " Pr que fui tão grosso com essa garota? Ela não fez nada de mais... Droga! Por que essa garoa me faz sentir isso?". Snape respirou fundo e foi para sua aula de DCAT, tentando fingir que nada o preocupava... o que não era a verdade...


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