A reação da família




Capítulo 17 – A reação da família



Passado alguns dias, Gina já se recuperara do estado de tristeza em que se encontrava, seguindo os conselhos de Madame Pomfrey:
1- Repouso.
2- Nada de stress. E nem preocupações fúteis.
3- PRINCIPALMENTE: nada de quadribol com aquela barriga.

A única parte realmente chata de estar grávida para Gina, era deixar de jogar quadribol. Ela simplesmente adorava a sensação de liberdade que voar lhe dava. Sentia-se livre de todos os problemas quando estava na vassoura, mas agora nem podia chegar perto de uma. Estava terminantemente proibida. Então para ocupar seu tempo livre e também seus pensamentos depressivos em relação à sua família, que até agora não dava notícias, a ruiva ia para a Biblioteca.
Estudar nunca é demais. Já dizia a Hermione.

E numa dessas idas à Biblioteca, encontrou a amiga estudando junto de Rony e Harry. Este último retribuiu o aceno da ruiva, porém seu irmão nem sequer ergueu os olhos para ela. Esta distância estava matando-a só não se deixava abalar tanto porque tinha algo mais para se preocupar. Não podia deixar o cabeça-dura de seu irmão prejudicar seu bebê.

Estava concentrada procurando um livro de transfiguração, quando uma coruja parda e imponente deixou um envelope cair na sua cabeça. Ela suspirou ao notar a caligrafia. Aquela letra, era conhecida... tomou coragem e abriu o envelope que na verdade continha vários pergaminhos.

O primeiro era dos seus pais:

“Gina, querida.

Como isso foi acontecer? Quer dizer, nem conte. Não quero saber desses detalhes. Sei que o que você menos precisa agora é ouvir sermões, mas mesmo assim é inevitável. COMO vocês puderam? Sim, vocês dois. Porquê o Draco também tem sua parcela de culpa nesta história minha filha.
Nem sei mais o que dizer... um neto agora... você é tão nova. Vocês são duas crianças.

Gina, é o papai. Precisamos conversar pessoalmente. Saiba que eu não consigo acreditar nesta história até agora, esperava ser avô mas não pensei que você me daria um neto tão cedo!
Sua mãe está chorando muito para terminar de escrever a carta, por isso eu tomei a pena...
Saiba que estamos ao seu lado, sempre. Você não ficará desamparada, nem você nem seu filho. Vocês tem um teto garantido nesta casa. Nos vemos em breve. Vou escrever à Dumbledore para autorizar uma saída sua. Venha com o Draco. Quero ter uma palavrinha particular com ele.

Fique bem e cuide do meu netinho.

Beijos dos seus pais que te amam.

Arthur e Molly.”


Gina já derramava as lágrimas antes presas nos seus olhos, tinha sido a decepção da família. Não que seus pais tivessem dito isso, mas era assim que se sentia. Secando os olhos um pouco, passou para o segundo pergaminho.

“Oi irmãzinha ou melhor: Olá mamãe.
Era Carlinhos, um dos irmãos que mais era apegado à ela.

Que bomba, hein. Não esperava esta notícia assim, ainda mais vindo de você mocinha. Confesso que me assustei no início, mas pensando bem agora: meu primeiro sobrinho!!! Quer dizer, isso se for homem, porque já temos a filha do Gui, não é.
Estou feliz, mas me sinto preocupado. Sei que este bebê estava fora dos planos de vocês, nem sei realmente quais os planos que vocês tem juntos, mas acredito que um Malfoy não se exporia a tanto se não amasse você.
Mesmo assim, se precisar de algo, me chame. Tenho ótimos métodos de tortura para certos...dragões.

Com amor,

Carlinhos”


A carta de Gui era praticamente igual à de Carlinhos, só mudava nas partes de: Tenha cuidado ao extremo com sua saúde, mantenha-me informado e Fleur manda lembranças e beijos. ECA!

Percy não se pronunciou muito, sua carta era mais parecida com um bilhete:


“Apóio a decisão dos meus pais e apesar de não estar muito ligado à família ainda sou seu irmão. Você foi irresponsável, mas ainda é minha irmã. Então, se cuide e cuide do meu sobrinho também.

Com carinho,

Seu irmão Percy.”


Rony ainda não falava com ela, apesar de estar mais calmo. Ela não falaria com ele até que ele pedisse desculpas. Ele quem era o errado e ela também tinha seu orgulho.

A carta dos gêmeos, não continha nada além das ameaças costumeiras: “vamos matar esta doninha!” “Loiro desgraçado!” “Purê de Malfoy” “Traiu nossa confiança, filho da mãe” etc... coisas que ela nem deu muita importância. Já estava acostumada com as rixas entre seus irmãos e Draco. Com o tempo tudo se resolveria, ela sabia.

Só restava agora saber a reação da mãe de Draco. Sim, porquê mesmo que não demonstrasse ser contra, Narcisa Malfoy nunca foi a favor do namoro de seu único herdeiro com uma Weasley. Gina tinha medo do que aquela mulher poderia fazer. Na verdade, tinha mais medo pelo seu filho, o que aquela mulher faria quando soubesse?

Gina nem desconfiava, mas a resposta acabava de chegar, na forma de Draco Malfoy, adentrando apressado na biblioteca.

_Dumbledore está nos aguardando na sala dele. – ele estava aflito. Era notável.

_O diretor? Porquê? – perguntou ela sem entender.

_Mamãe está aqui.



N/A: Eu sou má? Ah, nem tanto vai... se eu pôr tudo num capítulo vcs não vão ler a fic toda, então... fica o suspense... que será que vai acontecer neste encontro??

Adorei a fala do Draco, apesar de já ser um homem ele fala da mãe como se tivesse 6 anos: “Mamãe está aqui!” ... q fofoooooooo !!!!!!!!!!! ^_^

Liga naum, gente... autora em crise... rsrs

Não deixem de comentar, Plixxxxxxxxx!!!!

Bjokinhas ...

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