Entre os comensais
Rony aquela madrugada de domingo sentiu seu braço arder, nunca sentira aquilo antes , será que era Voldemort o convocando?
Uma coruja cinzenta aparece na janela, tinha uma carta para Rony, ele pegou e a leu com dificuldade por causa da má iluminação.
me encontre na orla da floresta . Rabicho
A carta se incendiou logo depois, a coruja já tinha partido , poderia mandar uma resposta perguntando por que , mas Pichi, não estava mais lá , desde que Rony se tronara um comensal a pequena corujinha não quis mais saber de ficar perto dele , então resolveu que ela ficaria melhor com Gina.
O dia já amanhecia , se vestiu silenciosamente , Harry dormia profundamente , os outros também, dividir o quarto agora era uma tortura , fizeram um tratado inconsciente , um só entrava no quarto quando o outro já estivesse dormindo.
Rony encontrou Pedro no local combinado.
- que bom que veio , acho que sentiu sua marca queimar também, não é?
- foi isso que me acordou...
- o Mestre está chamando, vamos Rony , você precisa se socializar com os outros membros conhecer pessoalmente o patrão...
- não sei... - estava com um certo receio.
- não tenha medo , vai ser interessante , o mestre quer falar com você.
Rony sentiu sua marca queimar , olhou para ela por algum tempo estava chateado por Hermione não conversar mais com ele e agora tinha que agüentar isso , mas era o seu destino agora , ele fez a cama agora tinha que se deitar nela.
- vamos... mas eu não sei aparatar...
- segure na minha mão - mandou oferecendo a mão de ferro , Rony obedeceu - agora vamos.
Tudo escureceu de repente e clareou segundos depois , Rony então se viu numa espécie de porão usado antigamente como adega pois havia varias garrafas quebradas em prateleiras arrebatadas , era muito mal iluminado e úmido, o cheiro de mofo impregnava do local.
- Bem vindo a moradia provisória do mestre.
- um porão abandonado?
- não, ele te espera lá em cima, venha .
Pedro levou Rony por um corredor estreito de paredes de pedras iluminados por poucos archotes até chegassem a uma grande sala onde uma enorme lareira crepitava , havia uma grande poltrona , Rony quase de imediato soube quem estava sentado nela .
Mas antes que desse tempo para ter certeza sente que é atirado violentamente contra a parede por um feitiço.
Atordoado com o repentino ataque vê uma pessoa se aproximar , era Lucio Malfoy, furioso.
- então resolveu aparecer... seu desgraçado!
- o que está fazendo Malfoy? - acudiu Pedro.
Lucio aponta a varinha para Pedro ameaçadoramente.
- você não se meta , é culpa sua também, viu o que esse maldito fez com meu filho? - disse apontando com a outra mão para Rony ainda caído - ele quase matou meu menino, que agora vegeta numa cama de hospital.
Rony não encontrava palavras , Lucio pretendia investir novamente, ente contra ele mas uma voz atras da poltrona o impede.
- Basta Lucio!
Malfoy para e olha em direção ao sofá estático.
- mas mestre...- argumenta ele - o meu filho... já não basta ele ter ocupado o lugar que pertencia a ele entre os comensais...
- eu disse chega! Seu filho não era digno desse lugar, ele é filho único cresceu no meio do luxo , cheio de mimos tinha tudo que queria , não cultivou ambição suficiente...
- mas esse garoto sequer ...
- ele fez em pouco tempo o que seu filho nunca fez durante tanto anos , Draco não desejava de coração ser um comensal da morte, era um covarde mesquinho - disse a voz arrepiante por de traz da poltrona e uma figura se ergue dela , alta pálida e começa a vir em direção a Rony - segundo Rabicho aqui, ele tem os requisitos apropriados, tem que dividir a atenção com um monte de irmãos , desejo de riqueza , quer ter poder , muita sede de vingança... Resumindo odiava a situação em que vivia e resolveu muda-la ...
Rony sentiu seu sangue gelar quando Voldemort chegou bem perto dele , seus olhos fendidos , a boca sem lábios nariz viperinos.
- levante-se garoto e reverencie seu mestre - mandou Pedro numa mescla de nervoso e ansiosidade - foi ele que te deu tudo que você tem agora...
- me traia garoto e posso pegar tudo de volta e te tirar muito mais - ameaçou Voldemort mas depois um estranho sorriso se formou naquele nauseante rosto - cloro que não queremos que isso aconteça não é?
Rony sem dizer palavra alguma apenas balançou a cabeça concordando.
- Meus parabéns pelo que fez com Snape , aquele traidor , mais tarde quem sabe eu mando você terminar o trabalho... - Rony engoliu seco Voldemort sentia o medo do garoto então acrescentou - Sei que ainda está na duvida se fez a coisa certa , eu digo que sim , o mal tomará o poder você veio para o lado certo , pois os que não se juntarem a mim serão em breve destruídos. - e deu uma risada sarcástica de arrepiar os ossos.
- E meu filho...- argumentou Lucio.
- Se você não se calar vai fazer companhia a ele - sibilou Voldemort , Lúcio ficou quieto mas lançou um olhar mortal para Rony - seu filho sabe demais deve ficar do jeito que está, por enquanto... entendeu?
Lucio contra seu gosto abaixou a cabeça .
- sim meu lorde... como o senhor desejar. - disse com a voz rancorosa.
- quanto a você meu jovem comensal - Voldemort voltou sua atenção para Rony - tenho mais uns serviçinho. Sabe por que ainda não comecei a atacar pra valer?
- não senhor . - respondeu Rony fracamente.
- estou esperando , uma coisa e ela vai acontecer em Hogwarts , por isso preciso de você , preciso que fique de olho e me avise , Rabicho também ficará por lá .
- Mas o que o mestre procura - quis saber Pedro.
- Esperei para retornar o meu corpo mas eu quero mais ... quero vida eterna...
- mas a pedra filosofal era o único objeto...
- é ainda se o refizermos - corrigiu Voldemort - como? Eu vou te dizer .... de acordo com velhos pergaminhos e o necronomitom , a cada período de tempo nasce uma pessoa capaz de fazer uma poção única que pode reativar a pedra e dar a ale o poder de conferir a vida eterna.
- que poção seria ?
- a poção primordial , a poção única que dá origem a todas a magia , feito somente por alguém especial , um escolhido entre o povo magico e segundo o necronomitom ele vai se revelar nesse período , só basta saber quem é e traremos um jeito de traze-lo pra cá.
- você já viu algum escolhido?
- nunca , pode ser qualquer um , um velho , uma homem , mulher , criança, jovem... não sabemos mas acredito que está em Hogwarts. - ele atravessava toda a sala enquanto falava excitado então apontou para Rony - essa será sua missão descobrir quem é o escolhido , não vai ser fácil pois se Dumbledore descobrir a existência de tal pessoa na escola ele irá protege-la mais que tudo.
- farei o possível para encontrar mestre - disse Rony ansioso por sair daquele lugar o jeito que lúcio o olhava estava o deixando perturbado.
- fará o impossível... e se alguém ficar em seu caminho...- fez um gesto com os dedos como se fosse de cortar um pescoço - agora podem ir e você jovem Weasley , venha quando quiser para me manter informado.
Rony voltou para Hogwarts aliviado por sair daquele lugar mas sentia o estômago doer só de lembrar que tinha que voltar, era muito curioso aquela história de poção primordial, ele podia fazer ressurgir a pedra filosofal.
Lebrou-se o que ele, Harry e Hermione passaram por causa daquela pedra , sentiu um nó na garganta lembrando dos bons tempos, quando eram amigos e ele sentia muito a falta daquela amizade, mas agora era diferente , por que tinha que ser assim? Por que?
O mal já estava feito e ficar se lamentando não iria adiantar de nada, o melhor que podia fazer era tratar de aproveitar enquanto tinha tempo. Remecheu no bolso e notou que tinha uma pequena sacola nele quando a abriu viu uma boa quantidade de sicles, só podia ser obra de rabicho não deixou de ficar agradecido , iria até Hogsmed comprar algo para Hermione , mas tinha que se apressar se o vissem sair sozinho seria encrenca pra ele.
Hermione ficou até tarde no salão comunal, estudando no dia seguinte seria a o teste de poções que ela foi mal. Tinha que passar , não entendia como pode tirar uma nota abaixo de sua media normal, viu Rony passar por ela , e mais tarde viu Harry chegar , ele passou direto por ela como se não existisse , isso foi o que ele fez ela pensar porque na verdade ela era a única no mundo para ele , e doía vê-la sozinha daquele jeito.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!