Jantar e algemas
Seria tudo aquilo uma brincadeira do destino ou sua vida se tornara de uma hora para outra um terrível circo de horrores? Mesmo Bella, contradizendo toda sua natureza assassina, tendo lhe explicado a situação da maneira mais clara possível, não fora capaz de faze-la entender todo o plano de maneira realmente lógica. Bem, talvez simplesmente não houvesse lógica, já que era tudo bizarro de mais. Sentia-se aturdida e incapaz de fazer qualquer coisa para se livrar de um destino inevitável, podia até mesmo sentir que sua alma já começava a enfraquecer, um provável efeito do medo que estava sentindo. Sabia também que um encontro com Tom era inevitável, estavam debaixo do mesmo teto, compartilhando muito mais do que uma moradia, logo eles acabariam se esbarrando por ai.
Mesmo não estando tão disposta a perambular pelo castelo que um dia foi sua segunda casa, ela obrigava-se a sair todos os dias para manter sua sanidade e alimentar esperanças a cerca de um possível salvamento executado por Harry e Rony. Não raras vezes encontrou pelo caminho rostos que ela conhecia muito bem, eram pessoas que haviam ficado famosas pelos cartazes de fugitivos de Azkaban, na época em que o mundo ainda era direito. Agora tudo não passava de um sonho antigo, enterrado junto ao tumulo branco de Dumbledore, que apesar de tudo permanecia intocado nos terrenos do lugar. Chegou até a pensar que tudo o que vivera anteriormente fosse um mundo paralelo, que nunca existiu de fato. Fazia sentido.
Mantinha seus pensamentos sempre longe de tudo aquilo. Tinha medo de pensar nos trouxas e mestiços mortos pela guerra, afinal todos sabiam o que acontecia na antiga prisão bruxa, um verdadeiro campo de matança criado por Voldemort. Ela tinha certeza de que ele se inspirara em um ditador trouxa para desenvolver tal idéia, Hitler era o nome dele. Receava também se lembrar da mãe e dos irmãos, não queria se martirizar ainda mais pelas saudades e pela aflição de querer saber se estavam bem.
Vagava sem rumo por aquele lugar gelado, era melancólico e nostálgico imaginar que um dia tudo aquilo fora tão cheio de vida. Às vezes, quando ela se concentrava bastante, conseguia ouvir as vozes dos antigos colegas, ver os flashes da câmera de Colin, os gritos de alegria de quando ganhavam um jogo de quadribol, o olhar perdido de Luna, Hermione carregando livros, Rony jogando xadrez de bruxo, Harry sorrindo...
Como era dolorido lembrar de tanta coisa boa. Não conseguiu evitar uma furtiva lagrima que lhe escapara aos olhos. Queria Harry de volta. Sabia dos motivos que o levaram a deixa-la, sabia também que ele queria voltar para ela, sabia que ele a amava e sentia falta do amor dele. Sem ele tudo ficava mais cinzento e triste, não sabia se resistiria muito tempo.
Chegou a beira do lago e deitou-se na grama, encarou o céu nublado. Ia chover em breve, alias dês de que chegou os céus não haviam dado trégua. Observava o vento soprando as nuvens escuras e tentava distinguir os desenhos que eram formados. Naquele momento queria ser um pássaro para voar para longe dali.
Olhou através da janela de seu escritório. Havia uma bela vista que dava para o lago, que naquele instante contava com um elemento que não costumava estar ali. Mesmo assim a visão ainda era perfeitamente harmoniosa. O verde do gramado, o azul acinzentado do céu, a cor turva da água, o rose do vestido longo e o vermelho dos cabelos dela.
Ela não se importava de sujar suas roupas na grama, estava deitada no chão olhando as nuvens. Lembrou-se que também costumava fazer isso antes de se tornar o que era. Tinha consciência do que teria que fazer para obter o que desejava e sabia que logo aquela visão não existiria mais. Daria lugar a um quadro bem mais gótico. Não se importava.
Recebia noticias diárias, seguidas de relatórios ou memorandos de Bella sobre as atividades da pequena Weasley, estava ciente de que seus passeios pelo castelo estavam se tornando freqüentes. Era uma atitude corajosa, chegou a pensar que ela ficaria trancada em seu quarto com medo de encara-lo ou até mesmo de ser atacada por um de seus homens. Ledo engano, obviamente ela não havia se tornado uma grifinória por mero acaso. Admirava essa falta de temor nela.
Desviou sua atenção da janela e voltou-se para a mesa de mogno abarrotada de pergaminhos, tinteiros e penas, havia no centro uma caixa trabalhada em marchetaria com uma serpente gravada na tampa, era menor que seu antigo diário e tinha a profundidade de uma caneca. Alisou a superfície lisa tentando colocar suas idéias em ordem. Lembrou-se que deveria se preparar para o jantar.
Havia fechado os olhos e sem perceber caiu no sono. Foi algo relaxante, uma vez que não dormia bem há alguns dias por causa de sucessivos pesadelos. Foi despertada pelo som da tosse forçada da mulher que a encarava. Bellatrix a olhava de maneira acusadora, culpando-a mentalmente por estar sujando as vestes. Ela deveria estar realmente querendo comunicar alguma coisa, seus olhos estavam insistentes.
- Devo informa-la que meu mestre, o Lord das Trevas, deseja ter sua companhia no jantar dessa noite.- ela falou com ar solene, como um arauto ou mestre de cerimônias, lançando um olhar superior.
- Pois diga ao seu mestre que eu não vou.- falou atrevida e tinha plena consciência disso. A mulher deu um sorriso debochado.
- Acho que você não entendeu, garota. Isso não foi exatamente um pedido, foi uma ordem. Meu mestre quer vê-la esta noite e você vai estar lá.- a morena falou num tom tão venenoso e assustador que Virginia se encolheu ao ouvir.- Fui clara o bastante? – ela apenas confirmou com a cabeça.- Ótimo.
Bella conduziu Gina até o quarto, onde Nany já separava algumas vestes elegantes a serem escolhidas para o jantar. A elfa preparou o banho de Virginia e fez questão de acrescentar mais sais de banho que o normal, todo o banheiro estava cheirando a jasmim. Depois de se enxugar, a ruiva vestiu suas roupas, decidiu usar um vestido de veludo azul. Estava fazendo frio naquela noite. Para finalizar, a elfa de companhia a ajudou com o penteado, uma trança um pouco mais elaborada que o normal. Para a maquiagem, apenas um batom rosado. Estava pronta.
Saiu do quarto a passos graves, como um condenado caminha para a forca, sentia que sua realidade não estava tão distante disso como gostaria. Andou pelos corredores sendo levada por Nany até a sala onde o jantar ocorreria. Aproveitou o percurso para reparar nas possíveis mudanças no castelo. Quando pararam, Nany indicou uma porta atrás de uma tapeçaria de aspecto muito antigo, lembrava-se perfeitamente daquele lugar. Estavam em frente à Sala Precisa.
Deu o primeiro passo e entrou dentro da sala sentindo seu estomago dar voltas. Tinha serias duvidas se comeria alguma coisa. A sala estava um tanto sombria, iluminada apenas por velas e com a lareira acesa. Havia uma mesa de jantar pequena, forrada com uma toalha de linho negra, coma alguns castiçais acesos. Gina sentiu arrepios ao pensar que estaria tão próxima de Tom. Uma vez dentro do recinto, a porta atrás dela se fechou.
Não esperou muito por seu anfitrião, segundos após a porta se fechar um vulto alto e esguio saiu das sombras. Ela sabia que ele a estava observando. Ele veio para a luz e só então Gina pode rever o rosto que por tantos anos habitou seus pesadelos. Ele estava exatamente como ela se lembrava, a única diferença estava nas roupas elegantes que ele usava agora.
- Boa noite, Virginia. Já faz muito tempo que não nos vemos.- ele falou com a mesma voz rouca e dissimulada que ela conhecia. Estava sorrindo o mesmo sorriso sedutor e sádico de anos atrás. Gina estremeceu e não fez menção de responder ao comentário, e ele percebeu.- Você costumava ser bem falante quando era mais nova. Por um acaso o gato comeu sua língua?
- Não.- foi tudo o que ela conseguiu responder e ele contemplou divertido o seu efeito sobre ela.
- Ótimo.- ele tirou a capa negra que usava e a deixou descansando em uma das cadeiras, caminhou até Virginia tomando-a pelo braço e a conduzindo até a mesa para oferecer-lhe a cadeira. Sentou-se na cadeira onde deixara a capa.- Devo dizer que você se tornou uma mulher muito bonita. Nem nos meus mais loucos sonhos eu poderia imaginar que você estaria tão bem.- ele falou cavalheiresco e ela corou perante o elogio. Ele sorriu.
Virginia não ousou pronunciar uma única palavra durante o jantar e isso o incomodava profundamente. Não que ele não apreciasse o silencio, mas o objetivo daquele encontro era descobrir um pouco mais a respeito dela. Até então sua tentativa estava sendo frustrante. Observava ela comer silenciosa, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Ela parecia realmente angelical, sentada a sua frente com os olhos baixos e a luz das chamas dançando sobre a face clara. Simplesmente encantadora.
Evitava olhar para ele, tinha medo de olhar diretamente para ele e de cair morta no chão, como se ele fosse um basilísco em forma de gente. Estava tensa, constrangida e muito incomodada com os olhares que ele lhe lançava. Rezava para que tudo acabasse logo para poder voltar ao quarto e dormir.
- Acredito que Bella tenha lhe dito o por que de sua estadia aqui.- ele falou casual.
- Sim, ela falou.- ela continuava revirando sua comida, sem coragem para encara-lo.
- E o que você acha de tudo isso?- era uma pergunta um tanto incomum e ele tinha consciência disso.
- Acho que você continua o mesmo maníaco de sempre. Egocêntrico, pretensioso e egoísta.- ela falou mostrando sua revolta.
- Você se tornou bem audaciosa também.- ele sorriu debochado.- Sinceramente prefiro essa sua coragem tola à sua inocência ingênua de anos atrás. Torna você mais interessante.
- Fala como se eu fosse um objeto.- ela estava indignada.
- Uma vez que eu sou o bruxo mais poderoso do mundo, que este é o meu castelo e você é a guardiã da minha alma, sim você é um objeto para mim e eu sou o seu senhor. Sugiro que comece a se acostumar com essa idéia, já que não será tão simples muda-la.- a voz era calma e direta, o que causava uma estranha sensação de submissão.
- Por mais que você queira, não vou me acostumar a ser um brinquedo nas suas mãos.- ela estava sendo muito mais atrevida do que antes. Ele não respondeu ao desaforo, apenas lançou a ela um olhar divertido e se calou, voltando a comer.
Não houve mais tentativas de diálogos durante a refeição. Tom teve o cuidado de manter a taça dela sempre cheia de vinho, ela estava tão nervosa que bebia tudo em pouco mais de três goles, não parecendo ter consciência do quão perigoso poderia ser ficar embriagada na presença dele. Comeram envoltos em silencio sepulcral. Após o jantar a sobremesa foi servida e Virginia pode sentir sua compulsão por doces, adquirida durante os anos de escola, voltar com mais força do que o habitual. Riddle apenas observava tudo com seus olhos guardando um divertimento implícito. Quando decidiram abandonar a mesa e sentar perto da lareira para tomar um pouco de chá, ele decidiu por um fim aquela falta de interação.
- Sei que você pensa sempre o pior a meu respeito e não a culpo por isso. Sabe, não é todo mundo que entende os meus motivos, mas não acho que você tenha culpa por seu medo, eu realmente não fui muito bom com você no passado. Por isso eu gostaria de lhe presentear com algo muito especial.- ele acenou sua varinha, trazendo para suas mãos a pequena caixa marchetada com a figura de uma cobra. Ofereceu-a à Virginia com um sorriso charmoso.- Aceite como um pedido de desculpas.
- Obrigada.- falou suave e abriu a caixa. Contemplou maravilhada o par de braceletes de ouro ricamente trabalhados que havia lá dentro. Voltou a encarar seu anfitrião.- São lindos, mas temo não poder aceitar.- o rosto dele se contraiu.- Por que não me trata como uma prisioneira qualquer ao invés de tentar parecer o que não é? Seria muito mais simples para nós dois.
- Se for o que você deseja, quem sou eu para dizer não. Ao menos experimente as jóias, quero ver como ficam em você.- ela não questionou e ele se ofereceu para fechar os braceletes. Gina não pode perceber nada de anormal na expressão dele, mas o que poderia ser considerado normal em tudo aquilo.
Quando as jóias se fecharam ao redor de seus pulsos, Virginia sentiu uma certa vertigem que associou ao vinho. Após breves instantes de contemplação do presente ela decidiu tira-los. Fez força e não conseguiu se livrar das algemas douradas. Mantinha uma expressão concentrada e tentou tira-las a todo custo, mas elas nem sequer se moveram. Tom tinha olhos satisfeitos. Finalmente ela percebeu que havia alguma coisa errada.
- Pode tira-las para mim, por favor.- ela pediu educada, apesar de toda raiva que sentia pela brincadeira de mau gosto.
- Sinto dizer que não.- fingiu pesar.- Esse é um presente que não se pode recusar, Uma vez em seus punhos, os braceletes não vão deixa-la nunca mais.- sorriu.
- Por que tudo isso. É algum tipo de show de horrores? Sou uma de suas atrações aqui?- ela falava alterada.
- Na verdade essas jóias são conhecidas como Algemas Eternas. São a minha garantia de que você vai seguir o seu destino previamente traçado e cumprir as minhas ordens.- o rosto dele estava exatamente como na Câmara, frio e insensível.
- Uma Imperius teria sido mais pratica, não?- falou sarcástica e percebeu que ele ficara surpreso com o tom.
- Não de fato. A Imperius controla o corpo e o espírito, isso não faria sentido em meus planos. Preciso manter sua alma livre para obter o resultado que desejo. Tenho seu corpo subjugado a mim e no momento isso é mais do que suficiente.- ele falava como se fosse algo extremamente trivial.
- Você é louco! Vai ver, nunca vai conseguir ganhar. Você está fadado ao fracasso!- ela gritava sem saber o que fazer para se livrar de tudo aquilo. Ele se aproximou com alhos faiscantes, como um predador olha para sua presa. Apontou a varinha para ela e Gina sentiu como se uma força invisível a empurrasse contra o chão, fazendo com que ficasse de joelhos. Seu queixo ergueu-se bruscamente, dando uma impressão de total submissão em relação a ele. Tom sorriu satisfeito e passou seus dedos finos pelo rosto apavorado dela. Abaixou-se e aproximou sua boca do ouvido dela.
- Eu já ganhei há muito tempo, Virginia.- sussurrou frio ao ouvido dela.- Se você ainda não percebeu, a vitória me pertence. Assim como você. Minha Virginia.- ela arregalou os olhos enquanto ele acariciava sua bochecha esquerda.- Vamos dar uma volta pelo castelo. Quero leva-la a um lugar especial para nós dois.- apontou novamente a varinha para ela e o corpo delicado de Gina se ergueu de uma vez, como um fantoche.
Ela tentava protestar e se mover em outra direção, mas era impossível. As algemas faziam com que ele a arrastasse pelos corredores de pedra do castelo, deixando para trás a Sala Precisa. Ela gritou varias vezes para que ele parasse, mas ele parecia ignorar cada lamuria dela de forma solene, com um divertimento mórbido em seus atos.
Percorreu um longo caminho até chegar ao terceiro andar e pararem em frente ao banheiro feminino. Com um repentino clarão de memória ela pareceu entender do que se tratava aquele maldito passeio. Entraram no recinto aos sons dos protestos dela. Tom se adiantou até uma das pias e murmurou alguma coisa em uma língua estranha. Ela estremeceu. A pia deu lugar a uma passagem, na verdade um cano grosso feito de chumbo. Descera através da tubulação, Gina não conseguiu mais segurar as lagrimas.
Pararam novamente ao chegarem a um portão decorado com varias figuras de cobra. Novamente ele murmurou algo em língua de cobra, fazendo ela gemer. Finalmente entraram na Câmara. Ela lutava a todo custo contra as memórias de seu passado dentro daquele lugar e seus pesadelos pereceram mais reais do que nunca. Ela só recuperou o controle sobre seu corpo quando estava cara a cara com a estatua do primeiro sonserino. Nesse instante Tom voltou sua atenção para ela. Ele estava sorrindo de novo.
- Lembra-se dos momentos agradáveis que passamos aqui? Sinto falta das nossas conversas daquela época.- ele falava saudoso e cínico.
- Você é muito sádico. Fala como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo quase ter me matado.- ela ainda chorava debruçada no chão de pedra da Câmara.
- E foi. Se não fosse aquela ocasião eu não teria a chance de ter esse corpo novamente, muito menos ter você ao meu lado novamente.- ele falava como se suas afirmações fossem como uma verdade universal ou algum tipo de descoberta genial.
- Não estou do seu lado.- disse definitiva.
- Ainda não está. Você vai acabar se entregando, Virginia. Não há como fugir.- ele falou como um pai explicando algo muito simples ao filho e mudou de assunto bruscamente.- Sabia que essas algemas foram usadas pela maior bruxa de todos os tempos? A própria Havenclaw foi dominada por essas jóias. Meu ancestral aqui - disse apontando para a estatua.- era apaixonado por ela, mas Rawena amava Griffindor. Salazar não suportou ser trocado, então a teve a força. Dizem que a linhagem dele teve origem a partir do “romance” entre eles, logo eu sou um herdeiro de Havenclaw também.
- O que aconteceu com ela?- perguntou com um fiapo de voz que ainda restava em sua garganta.
- Morreu depois de dar a luz. Dizem que foi de tristeza.- ele falou indiferente.- Acho que essas algemas estão destinadas a controlar grandes mulheres.- sorriu irônico. Ajoelhou-se ao lado dela e secou-lhe as lagrimas que rolavam pela face.- Mulheres poderosas e belas, tragicamente belas.- ele inclinou-se sobre ela, deixando seus rostos a uma distancia perigosa. Gina tentou fugir para longe do alcance dele arrastando-se de costas pelo chão. Ele novamente ergueu sua varinha e ela ficou imóvel, com seus olhos arregalados. Enlaçou-lhe a cintura e tomou-lhe o lábio trêmulo.
Um beijo voraz, cruel, subjugante, tirano. Ela gemia baixinho entre as investidas da boca dele. Não tinha como raciocinar muito, só conseguia sentir o mesmo medo que Havenclaw sentiu ao ser forçada a algo como aquilo. Nada de carinho, consolo ou amor, aquele beijo repulsivo só servia para mostrar que ela não era mais livre, que seu corpo não era mais seu. Definitivamente, ele provou ser o mestre e dessa vez não haveria Harry para salva-la.
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Mais um capitulo! Esse foi um verdadeiro parto com 12 horas de contraçoes. Foi dificil, mas ai esta ele. Ficou maior do que o ultimo o que me deixa feliz.
Caros leitores, por favor, demonstrem sua satisfaçao ou indignaçao com relaçao a fic deixando seus comentarios.
Bjux
Gabriela
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