A Escolha da Nova Aluna
Era o primeiro dia de aula na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Havia um estranho fato ali: uma garota que não parecia estar entrando para o 1º ano. Ela entrava juntamente aos alunos do primeiro ano; ninguém nunca a tinha visto, mas certamente era mais velha.
Era linda de rosto, mas não tinha formas avantajadas; parecia o tipo de garota normal. A professora McGonagall – que ia à frente dos novos alunos – chegou lá na frente e disse:
- Hoje a cerimônia terá uma anormalidade: estamos recebendo uma aluna nova que vai para o 7º ano. Ela está sendo transferida da escola de Durmstrang. Será a primeira a ser selecionada. Por favor, venha aqui para frente, srta. Alexandra Bellefort.
A garota adiantou-se e sentou-se no banco para ser selecionada pelo chapéu. Todos a olhavam curiosos. Ninguém demorava tanto a ser selecionado desde Harry Potter, que agora estava no 7º ano.
Quando ouviram que a nova aluna vinha de Durmstrang, os grifinórios torceram o nariz. Era bem possível que fosse uma futura sonserina irritante.
O salão principal estava completamente silencioso, de modo que era possível para os que estavam próximos ouvirem o que o chapéu dizia:
- Estranho... muito estranho... Você é corajosa, ah se é... Parece ser muito inteligente, ah, sim... umas das mentes mais inteligentes que Hogwarts já teve... é sincera e confiável... E tem uma certa ambição, uma agudeza de espírito... Mas para que casa você vai?
O silêncio era pesado. Nem os mais velhos conversavam, nem os professores: todos tinham o olhar fixo nela.
- Ah, sim, senhorita, aceito qualquer sugestão que você tenha... SONSERINA? Ah, sim... você tem habilidades para isso... e, se é essa a sua escolha... SONSERINA!
Houve aplausos estupefatos dos sonserinos, inclusive de seu diretor – o grande mestre de Poções, Severo Snape.
Alexandra abriu um sorriso lindo, que parecia sincero, algo realmente estranho em uma sonserina. Ela andou calmamente até a mesa dos que estavam de verde e prata e sentou-se à mesa. Lançou um olhar a mesa dos professores, e capturou o olhar do professor de poções, que a observava algo curioso. Ela fez um aceno com a cabeça e olhou para o louro que vinha sentar-se ao seu lado.
- Olá, Bellefort, eu sou...
- Draco Malfoy – disse ela séria. – Eu sei disso. É uma família bastante tradicional. Conheço tudo da Inglaterra. Sou inglesa. Fui para a Bulgária há alguns anos, mas voltei agora, porque estava cansada daquele lugar.
Draco soltou uma risadinha debochada, e disse com sua voz arrastada:
- Vai se dar bem na nossa casa. Só algumas dicas, só para manter a tradição: Sonserina e Grifinória se odeiam, não importa o que aconteça. O diretor da nossa casa é o melhor professor e o mais justo e não importa o que ele faça; nada vai mudar isso.
Draco pretendia continuar falando, mas Alexandra olhou-o tranqüilamente e disse:
- Acho que posso pensar por conta própria, como um membro recente de Sonserina.
Ela falara com naturalidade, deixando Draco atordoado e um pouco irritado, mas ele calou-se.
Terminou a seleção das casas e o banquete foi servido. Muitos sonserinos vieram falar com Alexandra, e ela respondia cortesmente, mas sem se demorar muito na conversa.
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