Reunião
Capitulo XIII
“Reunião”
Após entregarem o bracelete para Snape e se certificarem que agora só faltavam, realmente, mais duas Horcruxes, todos subiram para a sala do diretor e lá estava Dumbledore esperando pacientemente a chegada do grupo. Quando entraram todos se viraram para ver quem era e começou um imenso burburinho. Ao redor do quadro que estavam o ex-diretor estavam todos os integrantes da Ordem da Fênix. Harry ficou feliz ao ver Tonks e Lupin juntos, o Olho-Tonto Moody, e reconheceu algumas pessoas que freqüentavam a sede da Ordem, mas ficou espantado quando localizou Neville e Luna entre todos aqueles aurores.
-Uau! Quanta gente! O que está acontecendo aqui? – sussurrou Rony para que só Harry, Hermione e Gina o ouvissem.
-Não sei o que está acontecendo, mas eu nunca vi tanto auror junto na minha vida! – respondeu Harry ainda mais baixo.
-Quietos! Acho que o professor Dumbledore quer falar alguma coisa. – informou Hermione, enquanto olhava a diretora McGonagal, que estava informando ao Dumbledore tudo o que havia ocorrido.
Nesse momento o professor pediu silêncio e todos se calaram:
-Bom, agora, que todos estão presentes e o que eu esperava acabou de acontecer, é a hora de agir. Finalmente chegou o momento de derrotar Voldemort, de acabar com esse sofrimento e terrorismo que ele vem causando na sociedade bruxa e trouxa. Todos vocês têm a missão de combater os Comensais, mas somente o Harry poderá lutar com o Voldemort. Será nessa batalha que a profecia se cumprirá.
Todos estavam ouvindo Dumbledore com muita atenção, mas ao ouvirem sobre a profecia muitos se entreolharam e fizeram cara de espanto. Harry já estava acostumado com aquela situação de ser encarado por todos sem ter culpa alguma. Então alguém finalmente quebrou aquele clima, com uma voz forte e um tanto grave:
-Certo. Mas quando que esse encontro vai acontecer? – quando Harry se virou para ver quem estava falando, ele reconheceu e não entendeu como ele ainda não tinha visto a diretora de Beauxbatons, Madame Maxime, e com Hagrid e seu irmão ao lado.
-Obrigado Maxime. E se tudo der certo, hoje derrotaremos os Comensais da Morte. – ao ouvir isso, Rony se arrepiou e fez uma cara de pânico que Harry já conhecia. Hermione ficou empolgada com o fato de poder estar entre todos aqueles bruxos poderosos.
Mas só então Harry lembrou da profecia e do que ele teria que passar aquela noite. Naquela noite a profecia se realizaria, e ele sentia que todos os seus piores pesadelos estavam prestes a acontecer. Ele olhou todos os que estavam na sala, e ao lado dele viu Gina, e se sentiu culpado por expor tanto a pessoa que ele mais gostava... Ele não conseguiu mais pensar sobre isso, naquele momento ele sentiu uma dor insuportável na cicatriz, uma dor ainda maior que a que ele sentiu da casa dos Dursley, ele não agüentou segurar e gritou. Todos se viraram curiosos para Harry, que estava agachado no chão com a mão apertando a testa. Gina se abaixou para ver o que estava acontecendo, mas Snape chegou primeiro, pegou a varinha e disse o que havia ensinado a tia Petúnia dias antes de Harry voltar de Hogwarts:
-Pinatous. – e Harry novamente sentiu um alívio.
Esse era o sinal que Dumbledore estava esperando para informar para todos onde era o paradeiro do Lord das Trevas. As pessoas que se encontravam na sala ainda estavam espantadas com a cena que acabaram de ver, mas viraram para o quadro no mesmo momento em que Dumbledore deu uma tossidela de leve para tornar a falar.
-A hora é agora. Vocês têm que ir de encontro com Voldemort na casa de Tom Riddle, pai dele. Severo sabe onde é, e vai guiá-los até lá. Vocês têm que chegar lá o mais rápido possível. Podem tentar aparatar, mas acho que não será possível, o lugar deve estar protegido com feitiços, então seria mais prático usar as carruagens e vassouras da escola.
-Obrigado professor. – disse Snape se despedindo e acenando para que os outros o seguissem.
-Severo eu confio em você, e nós dependemos disso. Mas antes que vocês fossem, eu gostaria de ter uma conversar em particular com Potter. - Snape assentiu com a cabeça e abriu a porta para que todos passassem e deixassem na sala apenas Harry.
Harry viu Draco sair sendo o penúltimo a sair da sala, e percebeu que tinha esquecido que ele estava do lado deles agora e não soube imaginar o que seria mais impossível de acreditar se o Snape é confiável, ou se o Malfoy faz parte da Ordem. Gina saiu logo depois de Draco, e deu uma piscadela para Harry, que o fez sentir-se melhor por um instante.
-É Harry, o momento tão esperado chegou. Agora é a hora de você enfrentar o seu maior inimigo, Voldemort.
-Eu sei professor, e não vou falhar! – disse Harry mostrando força na voz.
-Harry, você dará o melhor de si, disso eu nunca duvidei. Mas é preciso ter calma, e lembrar que você é melhor, porque você tem uma coisa que ele nunca teve. Você tem amor no coração, você ama e é amado. Isso é o mais importante. O que se leva no coração.
-Mas que vantagem isso me dá? – disse Harry não entendendo onde o professor queria chegar.
-Você tem porque vencer. Quando acabar a luta você tem para quem voltar, você tem pessoas que te amam e que vão ficar muito felizes de te ver vivo. Ele, não. Ele só quer tanto te vencer para que a profecia se complete e ele vire o Lord Supremo.
-É, acho que entendi. Desculpe professor, mas acho que é melhor eu ir agora. – disse Harry olhando para a porta.
-Você tem razão, vá logo. E não esqueça de ouvir o seu coração, a chave está nele.
Harry foi correndo se encontrar com os outros, pegou a primeira vassoura que viu e todos começaram a voar seguindo Snape, que estava na frente.
Comentários (1)
A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*MUITO FATOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO O Q ELE DISSE :)
2013-01-29