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Após a morte de Dumbledore, Harry volta a Rua dos Alfeneiros nº4, ainda com a dor muito presente e toma algumas decisões:

- Harry por que você não responde minhas cartas? Alias, nem as minhas, nem do Rony, Meu Deus, nem da Gina, nem de Ninguém, Por quê???

- Hermione, você sabe meus motivos, todos vocês sabem...

- Harry pare com isso todos nós estamos com você nisso, não vamos te abandonar...

- Eu sei Mione, por isso eu estou abandonando vocês. Não sei se seria capaz de suportar perder mais alguém...

Deixando muitos sonhos para trás:

Ele se sentou. Colocou a cabeça nas mãos e pensou que não eram esses seus planos... Não queria ter que abandonar Hogwarts antes de terminar seus estudos. Queria fazer seus NIEM’s, fazer o teste de Aparatação, queria ser Auror, queria ter os amigos por perto, queria ter Gina do seu lado, mas nada disso vai acontecer neste ano.

Para seguir um único objetivo:

-“ Lupin, eu não vou conseguir ficar preso em Hogwarts, sabendo que Snape e Voldemort estão soltos por ai! Eu preciso fazer alguma coisa!” Harry aumentou o tom de voz, irritado.
-“Harry, seja racional! Você acabou de fazer 17 anos e existe muita coisa que você precisa aprender para poder enfrentar Voldemort e seus comensais. Ele quando tinha sua idade sabia muitas coisas que muitos aurores nem imaginam!”
- “Pouco me importa, Lupin! Eu vou descobrir onde estão as horcruxes daquele cara-de-cobra e destruir uma por uma, nem que eu tenha que morrer pra isso!”
E os piores sentimentos começam a tomar conta:
- “Eu odeio vocês! Eu vou me vingar! Eu juro!” Harry berrava.
-“Calma Harry, fizemos isso para o teu bem...” Gina tentou abraça-lo, mas ele jogou-a com força no chão.
-“O que é isso Harry?” Rony parou na frente de Harry, que desferiu-lhe um soco, fazendo o ruivo se desequilibrar.
-“Harry, somos amigos esqueceu?” Hermione apontava a varinha para Harry, com os olhos cheios de lágrimas. Mas Harry olhou-a com um olhar gelado, muito ódio e revolta nos olhos verdes que faiscavam.
-“Vocês não são mais meus amigos. E já que você quer um duelo Hermione, eu não me importo: Estupefaça!”
- “Assim é que eu gosto, garoto!” Voldemort gargalhava ao ver Harry emanar tantos sentimentos ruins.
Mas quem tem amigos nunca está só!
-“Ah, então você já sabe como destruir as horcruxes?” Lupin perguntou perspicaz.
-“Não, mas...”
- “Você precisa de ajuda Harry. Todos nós sabemos que terá um momento que não poderemos mais ajuda-lo, mas enquanto nós pudermos, tenha certeza que o faremos, mesmo que você não concorde!”
Nem quando o mal está forte:
-“Snape, muito me orgulha a sua atitude. Você sim demonstrou grande lealdade a mim.” Voldemort olhava-o com interesse.
- “Eu fiz o que precisava ser feito. Matar Dumbledore além de um dever para com o senhor, meu mestre, foi um prazer.” Disse Snape com seu característico sorriso indecifrável.
Nem quando as feridas do passado ainda não estão completamente cicatrizadas:
Como pode alguém dizer que seus pais, Sirius e Dumbledore tinham terminado suas missões nesta vida! Seus pais, que nem tiveram a oportunidade de ver o filho crescer, Sirius, que além dos anos que passou em Azkaban preso injustamente e que quando finalmente ele pode provar sua inocência e conviver com o afilhado, morreu de maneira tão estúpida. E Dumbledore!Como ela pode dizer isso de Dumbledore? Ele que tinha tanto a ensinar a Harry, tanto empenho em destruir Voldemort, morreu por uma traição da pessoa que ele tanto confiava? Isso é cumprir sua missão?
Mas mesmo nos tempos mais sombrios o amor sempre desabrocha:
- “Rony!” Hermione corria para os braços do garoto, que selou seus lábios nos dela. Um beijo urgente, mas cheio de amor.
-“Hermione, eu pensei que fosse morrer sem dizer que eu te amo.”

E o riso nunca deve ser esquecido:

-“Acho que alguém nos pregou um peça!” disse a matriarca para todos, ainda segurando as orelhas de Fred e Jorge.
-“O que é isso, mãe?” Fred tentava soltar sua orelha da mão da mãe.
-“Nos não temos culpa da alegria contagiante dessa data tão importante!” Foi a vez de Jorge fazer sua tentativa de escapulir da mãe.
-“ Não se façam de inocentes!” Sra. Weasley estava furiosa. “E agora? Nenhum de nós tem condições de aparatar ou subir numa vassoura sem por a própria vida em risco... vocês dois... embebedar a todos, como podem?”
- “Ah, mãe, um pouco de diversão não mata a ninguém...” os gêmeos disseram ao mesmo tempo.
No final para fazer triunfar o bem ...
Harry cai de joelhos com a cicatriz em chamas (literalmente) – ele ouve a voz gelada de Voldemort – “Mate-me agora Potter!!!”
Harry com muita dificuldade se põe de pé e empunha a varinha com força.
Ele começa a ouvir as gargalhadas do Voldemort em sua cabeça e vê os rostos dos seus pais no espelho de Ojeesed, o primeiro vôo na vassoura, Rony, Hermione, a alegria dos Weasley na Toca, Sirius no Hipogrifo, a noite de jantar na Ordem, Gina sorrindo e Dumbledore dizendo – Harry, você tem poderes que o Voldemort desconhece...

Ele terá que descobrir o grande Poder que tem.

“Harry Potter e o Significado do Amor”

Capítulos postados religiosamente todos os domingos!
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Desde já agradeço a TODOS que lerem a fic!

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