Depois da Grande Guerra
Era manhã do dia 31 de julho, e Harry Potter estava deitado em sua cama.
Mais não estava em sua cama na rua dos Alfeneiros.
E tampouco em sua cama de dossel em Hogwarts.
Estava na sua cama em sua casa em Ottery St. Catchpole.
“-Foi apenas um sonho” – pensou Harry com firmeza, porém feliz, se
levantando da cama e indo tomar banho. – “Não sei porque às vezes dou tanta importância a sonhos bestas como esse..”
Porque ele realmente tinha tido um sonho.
Um sonho que não fora tão nítido, tanto quanto os que ele costumava ter antigamente, mais ainda assim, ele havia tido um sonho com o pior bruxo que já pisou na face dessa terra: Lord Voldemort.
No sonho, Voldemort dizia a Harry que ainda ia voltar e destruí-lo.
Mais como dissera Dumbledore quando estava vivo, era simplesmente impossível que Voldemort voltasse, se Harry o tivesse matado depois de ter destruído todas as Horcruxes.
E fora exatamente isso que ele havia feito. Mais isso já é história para outra Fic, e essa não irá tratar disso.
Quando Harry saiu do banho, enrolou-se rapidamente em uma toalha, e foi escolher uma roupa.
O garoto magricela, decididamente crescera bastante desde a queda do Lord das Trevas. Embora seu crescimento, tenha sido uma das poucas coisas que havia mudado em seu físico desde que descobrira um mundo paralelo ao que ele estava acostumado quando pequeno.
Ele estava bem musculoso agora, resultado do treinamento excessivo de Quadribol que tivera na escola, porém, continuava com os cabelos teimosamente lisos e despenteados que lhe caíam sobre a testa, que, apesar de tudo, ainda conservava uma fina cicatriz em forma de raio. Ainda continuava com os mesmos joelhos ossudos da família de sue pai, e os mesmos olhos espantosamente verdes que herdara de sua mãe.
Escolheu uma roupa bem simples (chinelo, camiseta e bermuda), e desceu correndo as escadas de sua casa se dirigindo à porta.
Ia para casa de seus vizinhos. A família que era sua vizinha, era a família de que Harry mais gostava no mundo, e a casa, também era um dos lugares que Harry mais gostava.
E por causa da intimidade que tinha com a família, quando chegou no quintal já conhecido, cheio de galinhas e alguns gnomos que faziam um “tour” pela
parte frontal da casa, já foi gritando:
- Ô de casa! Tem comida não? Estou com tanta fome que seria capaz de devorar um dragão!
E no exato instante que terminara de falar, três figuras muito conhecidas, irromperam pela porta da casa. Duas tinham o cabelo de uma cor de fogo impressionante, e a terceira um cabelo castanho e muito cheio. A menina de cabelos vermelhos correu ao seu encontro, e lhe deu um enorme abraço e um beijo, e disse:
- Harry! Que saudade eu tava de você!
- Saudade? – perguntou enciumado seu irmão Rony saindo para o quintal também. – mas o Harry e nosso vizinho! Você poderia ter ido vê-lo a qualquer momento! E só faz algumas hora desde que
você o viu ontem à noite!
Quando Gina ia dar uma resposta bem mal-criada para o irmão, Hermione levantou a mão para que ela se calasse. E deu a entender pela sua expressão facial, que ela ia cuidar daquele assunto.
- Ai Ronald.... – a menina começou - Eu realmente não esperava mais do que isso de você. Talvez tivesse alguma esperança que a sua experiência com a Lilá tivesse aumentado a sua amplitude emocional de uma colher de chá para uma de sopa... Mais vejo que estava com esperanças demais.
Harry e Gina sufocaram as risadas, enquanto Rony ficou encarando o pés (enormes) com uma expressão feia no rosto, as orelhas começando a se avermelharem. Depois pensou um pouco mais, levantou a cabeça e perguntou em tom de desafio:
- E porque a minha “experiência” com a Lilá teria me feito entender alguma
coisa, hein? - perguntou ele em tom de desafio
Hermione revirou os olhos, deu um longo suspirou, e falou com um tom de “até-uma-criança-de-três-anos-teria-percebido-isso”:
- Simplesmente porque, Ronald, quando a gente gosta de uma pessoa, cada minuto que se passa longe dela, é um minuto que não tem muita graça. E era de se esperar que você aprendesse isso com a Lilá, porque cada minuto que ela passava sem te agarrar, decididamente, para ela, era um minuto perdido. – alfinetou Mione
Gina e Harry não conseguiram mais suportar e caíram na gargalhada. Rony fingindo que não estava vendo, continuou:
- E quem te disse que eu gostava da Lilá? – perguntou Rony. Hermione que também havia esboçado um sorriso no rosto, “desboçou” na mesma hora, e Harry e Gina pararam de rir também. Rony decididamente tomara a cor de um pimentão. – Mas me parece que você aprendeu alguma coisa com o Vitinho...
- Já. Lhe. Disse. Para. Parar. De. Chamá-lo. De. VITINHO! – berrou a menina. – Porque você se lembra tanto dele? Eu nem me correspondo mais com ele!
O rosto de Rony que estava contraído em fúria, descontraiu quase que instantaneamente.
- Vo... Vo-vocês não se correspondem mais? – perguntou ele abobado.
- Não que isso seja da sua conta... Mas eu já não tenho recebido cartas dele há séculos. – respondeu Mione com azedume. Estava com os braços cruzados, e se recusava a responder Rony olhando-os nos olhos.
Sem que Rony percebesse, um sorriso foi esboçando seu rosto. Um sorriso totalmente bobo. Gina percebendo a situação, falou:
- Vocês não tem o mínimo tato. Já se deram conta de que dia é hoje? Hoje é o aniversário do Harry!
- É mesmo! – lembrou-se Rony, “desabobando” e Mione também fez uma cara de que acabara de se lembrar – Parabéns cara! – disse ele abraçando o amigo – Então é por isso que mamãe está acordada desde 4 horas da manhã! Achei que estava adiantando algo para o casamento amanhã!
No dia seguinte, celebrariam o casamento de Gui e Fleur que teve de ser adiado por causa da Grande Batalha – como ficou conhecida a guerra contra Voldemort – a guerra que foi travada no mundo bruxo, começou 2 dias antes do casamento.
Depois que Mione também parabenizou Harry, e de Gina ter lhe dado um
longo beijo, Rony falou meio enciumado:
- Vamos entrando logo! Todos vão querer te dar os parabéns!
Harry foi atrás de Gina, Mione e Rony, e adentrou a já conhecida casa dos Weasley.
- Ah! Olá Harry querido! Meus parabéns! – disse bondosamente, a já conhecida voz da Sra. Weasley, e o abraçando. – venha comer! Sente-se aqui! Os outros descerão daqui à pouco!
- Obrigado! Sra. Weasley, é verdade o que Rony falou? A sra. está acordada desde as 4 da manhã por causa do meu aniversário?
- Ah Harry – começou ela com um sorriso esboçando o rosto. – Não se preocupe. Acho que você nunca teve muita coisa que comemorar em seus aniversários. Por isso resolvi fazer uma festinha pra você. Mais estou bem. Estou fazendo isso porque quero. – acrescentou ela quando viu o olhar de descrença do garoto.
Harry se sentindo um pouco mais aliviado, sentou para comer.
O café da manhã foi farto, porque como a Sra. Weasley dissera, “era o aniversário de uma pessoa muito especial, e que era praticamente um membro da família”, o que fez o rosto de Harry corar absurdamente.
Foi um dos melhores dia que Harry já tivera desde que construíra uma casa ao lado da dos Weasley. E com certeza, o melhor aniversário que já tivera.
Depois do café da manhã, subiram o morro de sempre para jogar um pouco de Quadribol, e se juntaram ao quatro, Fred e Jorge, que haviam tirado um tempo de férias da loja, a deixando nas mãos dos funcionários ( - Mas deixamos um feitiço poderoso anti-roubo, não se preocupe mamãe – tranqüilizara Fred ), Carlinhos, que também havia vindo por causa do casamento, e Gui com Fleur (para o total desgosto de Gina e Mione, e para o total contentamento de Rony), embora a noiva tenha se retirado do jogo nos primeiros cinco minutos alegando que “En um jogue muite brrute esse Quadrriboll, e que eu irria ficarr tode suade se jogasse”.
Percy cumprimentou Harry pomposamente como sempre fazia (depois da Guerra, ele havia finalmente se reconciliado com a família), mais se desculpou sem parecer realmente muito decepcionado em não poder jogar, dizendo que tinha que entregar um relatório, agora sobre a espessura das alças dos caldeirões.
Apesar de Hermione ser péssima no Quadribol, os quatro acabaram ganhando espetacularmente de Gui, Carlinhos, Fred, e Jorge todas as vezes que jogavam, pelo fascinante modo e facilidade com que Harry pegava o Pomo.
Depois, antes do almoço, jogaram várias partidas de Snap Explosivo, e dessa vez, foram derrotados por Fred e Jorge.
Almoçaram um almoço delicioso feito pela Sra. Weasley, que logicamente incluía todos os pratos favoritos de Harry: empadão de galinha e presunto, purê de batatas com salsicha, salada, ovos, pudim de carne, e as sobremesas de que o garoto mais gostava também: torta de caramelo, e sorvete feito em casa pela Sra. Weasley.
Mais à tardinha, eles assistiram a um negócio que Mione tinha levado para lá e que se chamava tevelisão ( - Televisão, Rony!, explicava ela )
Depois de acalmar Rony, Gina ( - Não, gente. Explicava ela pacientemente. Você-Sabe-Quem não vai retornar através da televisão!), de explicar à um interessadíssimo Sr. Weasley como ela funcionava, ( - Usa-se eleclicidade? Perguntava ele excitado ), e de conjurar um pouco de eletricidade, eles foram ver à um filme.
Quando a noite foi chegando, eles foram ajudar a Sra. Weasley a arrumar a casa para o 18º aniversário de Harry.
Foi muito gostoso o aniversário. Outros amigos de Harry apareceram – Lupin com Tonks e seu filhinho de cabelo verde-limão, Moody, que desta vez aceitou o suco de abóbora da Sra. Weasley e não a bebida de seu bolso com um sorriso, Hagrid pediu licença a Profª Minerva, e até Dobby, que também pediu uma licença e foi ver Harry. E mais para o final da festa, a própria Profª Minerva apareceu para dar os parabéns ao garoto.
Harry ia terminar Hogwarts naquele ano, já que a Guerra adiou os estudos de todas as crianças e adolescentes bruxos.
Depois da festa, na qual eles lembraram longa e tristemente de Sirius e Dumbledore, eles cheios de sono foram se deitar. Afinal, no dia seguinte, outra festa os aguardava, e os parentes de Fleur iam chegar cedinho pela Rede de Flu.
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N/A: Olha, gente, os primeiros capítulos não são tãããão interessantes assim quanto os próximos... Mais pra quem gosta de R/Hr, e H/G, não vai se arrepender se esperar "as cenas do proximo capítulo".
E por falar nelas, vou deixar aqui só uma palhinha para vocês verem se vale a pena ou não continuar a ler a Fic.
(Espero que vocês gostem):
"Subiram as escadas e foram se trocar. Harry foi para seu quarto, enquanto Rony foi para um quarto de hóspedes.
Quinze minutos depois, já estavam de banho tomado, perfumados, com os trajes à rigor, e o principal: Lindos!
Como prometido à Harry, Fred e Jorge haviam comprado vestes novas para Rony, que eram de um tom azul-escuro, tipo azul meia noite.
Harry estava com seus trajes verde-garrafa.
Quando estavam descendo as escadas para retornarem à casa de Rony, a campainha tocou.
Se perguntando quem deveria ser, os dois terminaram de descer as escadas correndo, se dirigiram ao hall, e abriram a porta...
- Viemos buscar vocês... Não agüentávamos mais mamãe berrando com Fred e George...
Paradas à soleira da porta, estavam Hermione e Gina, com um sorriso nos rostos, absolutamente fantásticas."
E aí? Gostaram? Deixem reviews POR FAVOOOOR!!!
:*
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