De Volta



De Volta


- Que bom que está de volta. Vejo que cumpriu a missão por outro.

- Sim Milorde. Eu tinha que ter tido o prazer de matar aquele velho.

- Ele está Morto! MORTO! Quero ver o Potter escapar de mim, sem o velho por perto. HAHAHAHAHAHAHAAHAH - Voldemort riu, mas sem alegria, na frente de um Snape, muito satisfeito.

- Milorde... Trouxe o garoto. Ele quer falar-lhe.

Draco entrou no aposento. Um tanto temeroso, tremendo, apertando o braço direito.

- Milorde... Milorde, por favor! Eu ia matá-lo, eu ia! Até que o intrometido chegou, e não tive tempo. Mais cumpri com minha missão muito bem. Eu trouxe os comensais pra dentro de Hogwarts! EU TROUXE! MILORDE, POR FAVOR, MILORDE, EU...

- Cale-se Draco. Eu já sei de tudo. Mas, você precisa aprender que uma missão, sempre tem de ser cumprida, meu jovem. Não quero que você seja TOLO como seu pai. Por isso... Crucio!

Draco se contorceu, e gritou muito alto.

- Não! Pare, por favor! Ele é só uma criança! - Grita uma mulher com longos cabelos loiros, desesperada.

- Estava esperando a hora em que você sairia atrás dessa porta Narcisa. Já disse, para não se preocupar com o garoto, ele deve aprender suas lições, como um homem.

- Mas milorde... Ele é só uma criança... Torture-me! Mas não a ele, por favor, não a ele!

- Cale-se mãe! - levantou Draco, gemendo - Eu agüento. Sou seguidor dele, e NÃO SOU CRIANÇA. NÃO SE META NA MINHA VIDA, VOCÊ NÃO FAZ PARTE DELA.

- Não, não não... Draco, seu menino mal... - Zombou Voldemort - Não responda para sua mãe... Deixe que eu cuide dela. NÃO ACEITO SENTIMENTOS DE AMOR. CRUCIO! CRUCIO!

Narcisa Contorceu-se, gritou, mas logo depois, parou.

- Milorde, se me der licença, - disse Snape - gostaria de voltar para a desagradável Rua da Fiação. Se não, Rabicho, vai acabar comendo toda a minha comida. Aquele patife inútil.

- Mas antes, Severo.... Queria lhe dizer que o meu antigo e fiel comensal está de volta... Matando Dumbledore, você provou que suas lorotas, enfim eram verdadeiras.

- Agradeço Milorde. Agora, vou-me, e deixo você se divertindo.

- Vá! E não esqueça de tudo que conversamos ontem.

- Sim, não esquecerei.

Snape saiu do aposento, fechou a porta cuidadosamente. Ele ia descendo as escadas, quando um olhar de satisfação, mas ao mesmo tempo, de nojo, percorreu seu rosto macilento. Ele vira Belatriz entrando, muito machucada.

- Vejo que você não está na sua melhor forma Bela. Toda machucada... Tsc, tsc, tsc.... O que será que o Lorde das Trevas vai pensar?!

- Snape, repugnante como sempre. Você sabe que eu sou muito melhor do que você! O Lorde não confia em você, não... Ele só confia em mim, eu sou a mais fiel. EU SOU!

- Bela... Tola como sempre. O que será que ele irá pensar, quando descobrir, que você não foi capaz, nem de exterminar todos os trouxas da vizinhança... E que deixou um escapar! Mas, com sorte, ele trombou em mim, e me pediu ajuda... Pobre coitado. Nem teve chance de terminar a última palavra... Trouxas... Repugnantes, e fáceis de matar...

- Não tive culpa! NÃO SORRIA ASSIM! OS AURORES ESTAVAM VINDO! E TIVE QUE CRIAR UMA DISTRAÇÃO! NÃO TIVE CULPA QUE AQUELE INFELIZ SAIU CORRENDO!

- Vá Bela.... Não perca eu tempo, dando explicações inúteis, para que não quer ouvi-las.

Belatriz saiu, com muita raiva pisando forte, e falando muitos palavrões.

Quando Snape ia cruzar a porta, uma coisa invadiu seu pensamento: Deixara no escritório de Voldemort, sua varinha, e seu veneno. Tinha que voltar, caso o milorde achasse que ele tentara envenenar-lhe.

Enquanto subia as escadas, ouviu alguns gritos.

- Hunf... Bela.... Quando vai aprender?!

Ele continuou o percurso, bateu na porta e disse:

- Desculpe Milorde. Esqueci minha varinha e meu veneno para aurores. Posso...?

- Entre Severo, entre. Aproveitando que está aqui, ouça o que estou dizendo.

- Claro Milorde.

Snape continuou seu percurso até a cadeira onde deixara seu casaco e seus pertences. Draco, não estava mais na sala. Somente Belatriz, Narcisa e Rokwood.

- Eu estou muito desconfiado. Eu sinto que Dumbledore, deixou alguma coisa para Potter, que o ajude. Mas, seria possível, que Dumbledore soubesse sobre as Horcruxes?! O que acha Severo?

Snape olhou para Voldemort, com uma cara de quem realmente está pensando no assunto.

- Não. Ele teria me contado.

- Sim, Sim... Concordo.... Velho Tolo.... Mas de qualquer forma, o Potter só não foi morto, por que SEMPRE teve ajuda. Claro, que eu não podia tocá-lo, até os seus 14 anos, por causa de sua Mãe trouxa repugnante. Mais depois, se o Priori Incantatem não tivesse sido ativado, e se Dumbledore não tivesse aparecido.... Sem o velho, nada irá me atrapalhar.

- Ainda bem que o senhor raptou o Olivaras. Ele ainda demorará muito, para conseguir o elemento para...?

- QUIETA! – Voldemort havia interrompido Belatriz, com raiva – Agora não Bela, cuido de você depois. Snape, você não pode mencionar o elemento, para NINGUÉM. NINGUÉM.

- Eu nunca sonharia em abrir minha boca, Milorde.

- Desculpe Milorde, sinto muito, eu não... Eu não sabia que...

- Silêncio! – Voldemort havia interrompido novamente Belatriz. – Narcisa, por favor, saia da Sala. E Severo, se já terminou...

- Adeus. – disse Snape, secamente.

Enquanto andava até o hall junto à Narcisa, ouvia muitos gritos. Sorriu vagamente.

- Você viu Snape?! Eu quero.. Bem, eu quero agradecer.. Se não fosse... Se não fosse você... Eu... A... Obrigada! Obrigada...

Narcisa desmanchou-se em lágrimas. Mas Snape disse simplesmente um “Disponha”. Muito mal humorado, foi em direção ao Hall e aparatou, sem dar atenção ao choro de Narcisa.

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