Capitulo II
2º capítulo:
Quando Celine e Remo entraram no salão principal de mãos dadas, ouviu-se um burburinho.Lily estava com a cara meio desanimada (leia-se:Tiago estava enchendo o saco dela para que a mesma saísse com ele).
Eles tomaram café calmamente e se dirigiram ao saguão de entrada para apresentar o formulário e ir para Hogsmeade.Chegando lá, eles se separaram, Pontas, Pedro e Sirius foram para um lado;Alice, Julie e Lily para outro, eu e Celine para outro...
-Vamos para onde?- perguntou Celine.
-Onde você quiser- disse .
-Estou com saudades da Casa dos Gritos...vamos lá?
-Claro!
-Essa casa nem é tão assustadora assim...- eu disse.
-Não é incrível você pensar que daqui algumas semanas nós vamos estar lá dentro, totalmente transformados - disse Celine com um sorriso-um lobo, um cão, um cervo, um rato, e uma pantera.
-É-disse pensativo-embora eu ainda ache que é perigoso para vocês...
-Eu realmente não me surpreendo de você ser amigo da Lily...- disse Celine num tom risonho.
Começamos a rir, e logo paramos, um olhando nos olhos do outro.”Como ela é linda” pensei, “e esses olhos verde claro...”.Estava perdido em meus pensamentos quando Celine foi se aproximando.Ela passou a mão no meu rosto, abaixando até a nuca, enquanto eu a enlaçava pela cintura.Celine deu um passo, vencendo o espaço entre nós e beijando-me.
Celine sentiu um arrepio quando eu à puxei para mais perto, segundo ela o meu beijo era intenso, mas ao mesmo tempo romântico e tímido, como se pedisse licença...
Depois de algum tempo, nós nos desgrudamos.
Abri os olhos lentamente e vi ela sorrindo.
-Acho melhor irmos, eu queria ir ao Três Vassouras...- começou ela.
-Vamos.- disse pegando na mão dela e voltando para o povoado.
Quando entramos no pub, sentaram numa mesa mais longe, não havíamos visto os garotos sentados à um canto do pub.
- Vão querer o que?- perguntou Madame Rosmerta.
- Duas cervejas amanteigadas – eu disse.
Rosmerta trouxe o pedido, tomamos a bebida e começamos a conversar.
-Achei que você gostaria de ir na Madame Pudfoot – eu disse - quer dizer, qualquer garota, num encontro, vai para lá.
-E quem disse que eu sou qualquer garota?E alem de tudo, eu acho aquele lugar muito chato.Cheio de babadinhos e lacinhos...
-Você esta certa.
Alguns dias depois, Celine e eu começamos a namorar...
Um mês depois...
-Celine, eu queria conversar com você.
- Claro- disse ela seguindo-me para fora da sala comunal.
- Eu precisava conversar com você Celine – disse andando pelos jardins.
- Imagino por que seja...
- Eu percebi que você gosta ainda do Sirius... –disse.
Celine corou e olhou para baixo.
-Desculpe
-Te desculpar por que? – perguntei confuso.
-Você deve estar achando que eu te usei para esquecer ele
-Mas é claro que não!- disse surpreso –eu só acho que se você gosta tanto dele, nós não deveríamos estar juntos...eu acho que a gente deve terminar, Celine.
Celine assentiu com a cabeça.
-Eu tambem acho isso...eu só não queria perder a sua amizade. – disse Celine abaixando a cabeça.
-Não é por que você ama o meu amigo que eu vou te odiar –eu disse enquanto botava a mão no queixo dela e levantava levemente... –vamos fazer o seguinte, terminamos, mas continuamos amigos.O que acha?
-Tudo bem – disse Celine sorrindo e me abraçando–mas não me culpe de traição!Por que eu sei que não sou só eu que gosta do amigo do namorado...ou você acha que eu não percebi as suas olhadas para a Julie, hein? –disse Celine fazendo-me corar.
Ela começou a rir enquanto voltavam para o castelo abraçada a mim.
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