Sentimentos Misturados
N/A - acho que está na hora de responder reviews por aqui! Antes de mais nada, queria avisar que essa fan fic já está mais ou menos pelo capítulo 22 no fanfiction.net, no meu perfil: http://www,fanfiction.net/~amandadumbledore
LaUrInHa - Obrigada! Continue comentando, please, seja aqui seja no ff.net! Reviews são o maior incentivo dos autores!
Natália - bem, antes de mais nada, thanks. E sobre usar o ff, me adicione no msn ou no icq (amandadumbledorehotmail.com e 201063473) e eu te ajudo passo a passo! Só me desculpe pela absurda demora em responder!
má dotti - certo, dotti, afinal já nos falamos no msn... Eu estou postando todos os capítulos devagarinho por causa dessas drogas de códigos... aff isso cansa, é sério...
Letícia Potter - muito obrigada, vou continuar postando, acredite. Pelo menos dependendo do apoio de vocês estou indo longe!
Lizz Potter - Nossa, quanto entusiasmo! Muito brigada!! Pode ficar tranquila, NÃO vou parar de escrever!
Red Roses - Sim, eu tive sérios problemas com as tags de parágrafo... Mas agora eu criei coragem e estou consertando. Brigada.
nathalie - Aqui está a continuação, mas como eu disse, se quiser é só acessar na Edwiges Homepage ou no fanfiction.net :D
..:¨:..Thati..:¨:.. - Muito obrigada; estou arrumando os capítulos, pode deixar. Continue revisando, plis.
Capítulo Dez - Sentimentos Misturados
Eu estava pensando numa centena de coisas enquanto Remo e eu caminhávamos pelos corredores de pedra da escola. O que diabos Snape, Malfoy e quem mais quer que fosse estariam fazendo "lá fora"? Praticando Artes das Trevas? Eles eram Comensais da Morte? E como a profª McGonagall iria reagir quando disséssemos tudo a ela? Sejamos honestos, ela não é mais nenhuma garotinha, poderia mesmo ter um ataque de pensar em seguidores de Você-Sabe-Quem dentro da escola.
Remo tinha o rosto sério, mais sério do que eu esperaria dele ou de qualquer pessoa da nossa idade. Era como se fosse um adulto me puxando pelo pulso. Depois de alguns minutos, quando a circulação na minha mão começou a parar, ele finalmente me soltou.
Eu estava pronta pra dizer alguma coisa que já nem me lembro mais; abri a boca pra falar, mas fui interrompida por Alice, que apareceu do nada no nosso caminho, chorando. Remo olhou pra mim, surpreso, meio que perguntando o que fazer. E eu lá ia saber??
-Alice!-exclamei.- Puxa vida, o que aconteceu com você?
Ela me abraçou de repente, e com força. Estava soluçando com tanta força! E, de repente, me lembrei da conversa entre Snape e Malfoy, de novo. Será que eles...
-Pelo amor de Deus, Alice, me diga o que aconteceu!-quase gritei.
-Lily... Você não imagina... Foi horrível...
Desta vez vi a mesma preocupação no rosto de Remo, embora ele estivesse ainda parado, sem saber exatamente o que fazer.
-Fale logo, Alice, você está me assustando!
-Sirius... Ele... Ah, meu Deus...- soluçou de novo.
Remo ficou pouco mais pálido do que já era.
-O que houve com Sirius?-ele inquiriu.
-Ele... Lílian, foi tão horrível... Ele terminou comigo!
A preocupação se transformou em raiva tão rapidamente que nem parecia que eu estivera realmente com medo de que tivesse acontecido algo de ruim com ela e Black.
-Ah, francamente, Alice, só isso?? Pensei que tivesse acontecido algo muito pior!
-E o que poderia ser pior do que isso?-ela chorava e falava ao mesmo tempo, enquanto Remo dava um tapa na testa, exasperado.- Você sabe o quanto eu gosto dele, Lily! Não é justo que ele faça isso comigo!
Hora do consolo. Não era definitivamente o momento mais apropriado, mas eu não tinha outra escolha. Deveria consolá-la um pouquinho e mandá-la para a sala comunal, para que pudéssemos logo resolver aquela história absurda dos sonserinos.
-Alice, por favor, seja razoável...-murmurei, retribuindo então o abraço.-É claro que existem coisas muito piores... Como aturar a reunião de monitores onde eu estava agora há pouco, por exemplo.
Eu tinha que distraí-la com uma história minha, pra fazê-la parar de pensar no fora de Black.
-Imagina que saiu uma briga na reunião de hoje? As monitoras da Sonserina e da Corvinal. Cada uma que eu sou obrigada a ver! Por isso Remo e eu estamos indo para a sala da profª McGonagall agora, precisamos falar com ela e contar tudo!
Alice me soltou e me olhou fixamente.
-Por que elas brigaram?
-Eu te conto tudo com detalhes assim que chegarmos à sala comunal, daqui a pouco -falei, apressada.- Se importa de ir na frente e nos esperar por lá?
-Ah, bem...-ela murmurou, começando a se controlar.- Eu... acho que...-soluçou- Ok, vou indo...
Deu meia volta devagar e voltou por onde viera.
Remo me olhou por um momento. Acho que ele não sabia exatamente por que eu não tinha dito a verdade, mesmo que resumidamente, para Alice. Afinal, ela era minha melhor amiga. Era como se aquilo nos tornasse cúmplices, ao menos nisso.
-Bem...-ele murmurou.-Vamos indo, então?
Assenti com a cabeça. Começamos a andar de novo, desta vez mais depressa pra recuperar o tempo. McGonagall não ficava na sua sala muito tempo depois do limite para os alunos.
-Então...-falou Remo, tentando quebrar o silêncio.- Essa sua amiga é mesmo caída pelo Sirius, hein?
-Sim, ela é...-balbuciei.- Não acredito que ela me deu um susto daquele só pra dizer que eles terminaram. Quis voar no pescoço dela.
-Coitada, Lílian. Ela nem desconfia do que nós acabamos de saber.
-Ora, mas me diga se algum dos seus amigos faria isso... Francamente...
-Bem, se um dia eu visse Tiago chorando e soluçando por causa de uma menina eu acharia que o dia do Apocalipse chegou. Com Sirius eu ficaria mais chocado ainda. E Pedro... Bem, acho difícil que alguma garota queira ficar perto dele tempo suficiente pra fazê-lo cair aos pés dela.
Ri baixinho.
-E você?
-Eu? Por que a pergunta?
-Oras Remo, eu nunca soube de nenhuma namorada sua... Não vejo nada de errado com você, não sei porque sempre foi tão solitário...
Ele engoliu em seco.
-Bem, Lílian, as pessoas têm... segredos, e...
-Puxa, mas o que pode ser tão horrível assim que nem deixe que você arrume uma namorada, ou saia com garotas de vez em quando? Digo, você não tem um hálito horrível, nem é amaldiçoado, nem qualquer coisa do tipo, não é??
Eu tinha tentado fazer com que ele risse ao falar isso. Mas que droga, teve o efeito totalmente oposto. Remo ficou mais cabisbaixo ainda.
-Eu... disse alguma coisa errada?
Ele pareceu sair de um transe e olhou pra mim, compreensivo.
-Não, Lílian, não disse nada, foi impressão sua.
Então eu soube que ele estava pensando em alguma coisa que não queria me contar. Ele de repente me pareceu já ter passado por tanta coisa na vida... Como se tivesse muito mais experiência sobre dores, e sobre sofrimento. Não sei por que pensei isso naquela hora. Mas foi muito confuso.
Finalmente batemos à porta da sala da Prof.ª McGonagall. Sob a concordância dela, abrimos a porta.
-Sr. Lupin e Srta. Evans -murmurou ela, quando nos viu, levantando-se de sua cadeira.- O que fazem aqui a esta hora da noite?
-Nós precisamos contar sobre algumas coisas que descobrimos, professora...-falei.-Têm a ver com... Você-Sabe-Quem.
Remo estremeceu de leve do meu lado, como se eu tivesse dito o próprio nome do homem. McGonagall ajeitou os óculos, demonstrando interesse.
-O que disse, Srta. Evans?
-Isso mesmo, professora.-interviu Remo. - Vimos Snape e Malfoy indo para os jardins, falando em Artes das Trevas e em encontros e se "ele" mandaria alguma mensagem hoje. Pensamos que eles são os tais Comensais da Morte que estão recrutando secretamente na Sonserina.
-Não estamos recebendo notícias destas convocações apenas da Sonserina, Sr. Lupin. -interrompeu a professora severamente.- Alunos de todas as Casas já foram apontados como possíveis seguidores de... Você-Sabe-Quem.
-Todas as Casas?-repetiu Remo, ligeiramente incrédulo.-Até da Grifinória...?
-Sim, até da Grifinória.-retrucou a professora, austera. Lembrei-me de que Potter havia me contado que fora convocado para ser um deles, mesmo pertencendo à mesma casa que Remo e eu.
-Mas isso não vem ao caso agora!-falei, quase gritando.- Snape, Malfoy e sei lá mais quem estão lá fora praticando Artes das Trevas e agindo como Comensais da Morte! Não vai lá impedi-los, professora?
-Não tem o direito de me dizer o que fazer, Evans.-retorquiu McGonagall.-Mas já estava saindo. Vou chamar o diretor e vocês dois, como monitores, voltem para a Torre da Grifinória e fiquem bem quietos lá, mantendo todos os alunos dentro da Torre. Agora saiam.
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