Controle Perdido
Capitulo Seis
Controle Perdido
Harry estava bem assustado com o que tinha acabado de acontecer no Beco Diagonal, pois Harry não tinha passado um sufoco tão grande no Beco, nem quando estava seguindo Malfoy no ano anterior. Mas Harry ainda não sabia porque os vultos seguiam ele, pois ele não havia feito nada para eles.
- Harry, o que você estava fazendo que não foi logo paralisar aquela bruxa fedorenta? – Perguntou Rony desconfiado.
- Eu? Você não viu? Eu estava tentando me livrar daqueles vultos malditos! – Respondeu Harry não entendendo a pergunta.
- Que vultos? não havia nada por ali, apenas você com cara de louco fingindo que tinha mais pessoas ali, mas não havia ninguém, estava como o Beco Diagonal, não tinha uma pessoa se quer.
Harry não respondeu, ficou quieto achando que era tudo fruto de sua imaginação, mas como podia ser apenas da sua cabeça, pois eles estavam o ferindo, e os hematomas continuavam marcados eu sua pele, mas do jeito que Rony estava, não iria acreditar em nada que Harry falasse.
- Ainda bem que compramos tudo antes de isso acontecer, se não teríamos de voltar até lá – Disse Gina sentando no sofá da sala.
- Tem razão, não quero que Harry nos traia de novo – Desdenhou Rony fazendo cara feia para Harry que observava a conversa.
- Vamos parar de reclamar, foi apenas um... o que importa é que nós estamos sãos aqui, e nada irá nos acontecer. – Disse Molly encerrando a discussão.
O clima ficou pesado depois daquilo, mas nada impedira um ultimo passeio pelos campos.
O dia escureceu bem rápido, fazendo todos retornarem logo para a Toca. O jantar já não tinha o mesmo gosto, pois a ansiedade do retorno das aulas era evidente, mas Harry sabia que não aproveitaria tanto quanto os outros o ano letivo. Harry estava preocupado com as Horcrux, ele nada fizera a procura de uma delas, nada, nenhuma pista, pois faltava apenas uma, e Harry não tinha a mínima idéia de que seria. Uns comentavam que seria o próprio Harry Potter uma Horcrux, outros falavam que era algo que nenhum bruxo ou bruxa, e nem trouxas podiam ver, seria algo que não estava no mundo atual, mas cada rumor era tão absurdo, que Harry já nem procurava respostas com mais ninguém, a não ser a sua mente.
Não havia nada a fazer, em nenhum lugar da casa. Mas na manhã seguinte, Harry acordou disposto, pronto para voar em sua novíssima vassoura. Ele tirou-a da caixa rapidamente, mas não estragando a caixa; Deu uma boa olhada nela, e logo depois desceu correndo as escadas, indo em direção ao quintal. O dia estava realmente bonito, com temperatura agradável, poucas nuvens no céu, e uma brisa vinda dos campos do norte. Em companhia de Harry, estava Rony, Gina, Fred e Jorge. Sabrina, Anne e Hänz estavam preparados para partirem, pois já haviam ficado tempo demais na casa dos Weasley, e seus pais já estavam preocupados demais. Pierre, estava indo para França, pois seus pais estavam por lá. Ennilla foi para o norte, visitar parentes. Agora, apenas Harry, Rony e Gina estavam lá para voar; Fred e Jorge não fariam companhia, pois eles estavam indo para a loja, pois o movimento estava começando a se normalizar.
- Prontos? – Perguntou Harry a Rony e Gina.
- Você não vem Harry? – Perguntou Gina já no alto de uma arvore – Vamos ver qual o desempenho dessa garota! AHH...!!
Gina já estava longe demais, a velocidade da vassoura era realmente incrível, Gina já tinha cruzado a montanha de onde os Comensais fizeram a emboscada, e já estava passando pelo local onde fora encontrado o corpo de Victor Krum. Ela voltou rapidamente ao ponto de partida.
- Aonde você foi menina, está louca? Mas fala ai, ela é boa? – Disse Rony entusiasmado.
- Boa? Não, eu não achei boa não, pra fala verdade nem regular... é difícil achar uma definição para tal perfeição. Rony ela não é boa, ela é... é... maravilhosa, espetacular, perfeita. O que você está fazendo aqui? Vamos, vamos, suba, é muito bom pilotar ela – Disse Gina maravilhada.
Rony em apenas um impulso subiu na vassoura; Harry repetiu o gesto no mesmo instante em que Rony ainda estava pensando em dar o impulso. Harry deu um pisão no chão e em uma fração de segundos ele já estava bem alto, ele admirou a vista que tinha de lá de cima, e desceu alguns metros para tomar velocidade, Harry decidiu descer até o chão, encostou a vassoura perto da porta e subiu correndo para o quarto; chegando lá ele abriu a mala, pegou uma jaqueta, a mais quente que ele tinha, pegou seu óculos para dia de chuva, impermeabilizou-a, e desceu correndo para o quintal, pegou a vassoura, e começou a subir, ele já estava tão alto que mal conseguia ver aonde estava a Toca, mas Harry não parou de subir, já estava quase chegando as nuvens, Harry já estava passando um frio enorme, subiu mais alguns metros, pois ele queria ver até aonde a vassoura iria, mas Harry não estava agüentando mais, o ar já estava começando a arder ao entrar em suas narinas, ele desceu rápido mas não muito para seus pulmões não estourarem, em alguns segundos já estava na linha onde Rony e Gina estavam, que perguntaram:
- Aonde você foi?
- Eu subi, eu estava tentando ver até onde a vassoura iria agüentar, mas, eu fui mais fraco do que ela – Disse Harry fadigando.
- Você está louco? Você não leu no estojo de madeira que veio com a vassoura? Lá está falando que ela suporta cinco mil metros de altura, você nunca que iria conseguir chegar até aquela altitude. – Disse Rony quase nervoso.
- Relaxa, eu estou bem, e agora vamos continuar voando – Disse Harry dando um sorriso amarelo.
Harry saiu em disparada fazendo vento. As arvores das montanhas passavam muito rapidamente, tão rápido que formavam uma cor uniforme. O tempo estava passando tão rápido quanto a Lightshadow 01 passava sobre as arvores. Harry já estava cansado de voar, apesar de não fazer quase nenhum esforço físico para pilotá-la. Os três desceram até a Toca, e depois ficaram discutindo as maravilhas que a vassoura tinha.
Hermione estava desanimada quando os três voltaram a falar da vassoura, mas se animou um pouco quando Gina a convidou para experimentar a voar.
- Vamos Hermione, é tão fácil, é só você não olhar para baixo, eu vou com você! Vamos, vamos, não é difícil! Não se preocupe, eu te guiarei – Confortou-a – Agora vamos lá para fora e deixa de ser medrosa, pois o medo não vai te levar a lugar nenhum.
No momento em que Gina disse “pois o medo não vai te levar a lugar nenhum”, Harry sentiu um arrepio, de como se alguém estivesse sussurrando em seu ouvido algo que seu coração não queria ouvir, algo muito ruim. Ele se acomodou no sofá, fechou os olhos, e permaneceu assim por alguns segundos, quando ele ouviu um grito vindo de fora da casa, o grito era de Hermione e Gina. Harry saiu correndo para ver o que estava acontecendo. Quando abriu a porta da cozinha, Hermione estava deitada no chão e Gina gargalhando muito.
- O que é que aconteceu? Por que vocês gritaram? – Perguntou Harry preocupado.
- Não foi nada, apenas a Hermione caiu da vassoura, nada demais, podem voltar para o sofá! – Tranqüilizou Gina.
- Vocês me deram um susto, eu achei que a Hermione tivesse caído da vassoura, mas não a dois metros do chão.
- Ta, desculpa, agora ta tudo bem, e vamos tentar subir mais da próxima vez – Ironizou.
Harry se dirigiu até a sala novamente, e de lá não saiu por duas horas, pois ele caiu no sono, e ninguém quis acorda-lo. No fim do sono Harry teve outro sonho, como o que tivera a três dias atrás. Harry estava dentro da Floreios e Borrões... o dono parecia assustado... Harry se dirigiu até a porta... Ele também estava muito assustado... deu uma espiada... Voltou a cabeça para dentro da livraria... O dono da livraria estava falando uma língua estranha, mas não era de cobra... Era de algo que Harry não sabia o que... o rapaz foi se aproximando de Harry em tom ameaçador... Empunhou sua varinha... Harry foi fugir... mas alguém estava na sua frente... era uma mulher muito bonita de face... ela tinha um sorriso bondoso... mas seus olhos estavam cruéis... Harry abriu caminho... saiu da loja... Rony, Hermione e Gina estavam sendo raptados... Harry saiu desesperado atrás dos três... ninguém o impediu... e aproveitou a deixa de seus inimigos para correr o mais rápido que pôde... parecia estar invisível, pois ninguém o notara correndo... Harry ergueu a varinha para o seqüestrador... por alguma razão, nada saía de sua boca... Harry começou a tentar lembrar das aulas do ano passado de Defesa Contra as Artes das Trevas... um relampejo vermelho saiu da ponta da varinha... Harry foi jogado para trás... caiu de bruços sobre o chão frio... as paredes das lojas começaram a tremer... as pedras do chão estavam saindo do lugar, saltitando... agora ouvia-se gritos da multidão que estava no Beco... Harry fixou o olho no seqüestrador... Hermione parecia pedir clemência... mas ele não era capaz de ouvi-la... o seqüestrador caiu no chão violentamente... quando se levantou, sentiu seu rosto ensangüentado... ele agora estava vindo em direção a Harry... o oponente estava cambaleando... o corte fora profundo... Harry se levantou num pulo... começou a correr em direção ao rapaz ensangüentado... objetos que estavam atrás de Harry estavam indo em direção ao homem a sua frente... mas o homem continuara de pé, mesmo sendo agora atingido por dezenas de goles... as janelas das lojas próximas se quebraram... alguns cacos atingiram Harry no braço, mas saíram sem nem Harry perceber... os mesmo cacos que estavam fincados em Harry agora estavam voando em direção ao seu rival... Draco aparecera do nada a frente de Harry, que parou subitamente... “saia da frente, ou terei de mata-lo” pensou Harry... mas Draco não parecia estar disposto a dar licença a Harry... Draco fez uma expressão de pavor, mas Harry não fizera nada para amedrontá-lo.
- Harry, Harry, acorda por favor! – Gritou Rony bem ao ouvido de Harry.
Harry estava quase caindo do sofá de tanto de mexer. Ele estava a ponto de flutuar, seu corpo já não estava apoiado sobre o sofá, e sim a alguns centímetros dele.
- MORRA! – Gritou Harry caindo novamente sobre o sofá, e jogando Rony até a cozinha, fazendo-o cair na pia de louças sujas.
- Está louco! Quer me matar? – Vociferou Rony espantado.
Harry estava pasmo com o que acabara de fazer, acabara de jogar seu melhor amigo a seis metros de distancia para trás, e nem sabia o porque que fizera isso.
Molly, Hermione e Gina entraram correndo cozinha adentro para ver o que estava acontecendo. Ao se depararem com a pilha de louça quebrada no chao, e Rony em cima de um monte delas.
- O que é que está acontecendo aqui? Eu ouvi um grito, vocês não estão brigando, estão? – Perguntou Molly.
- Não sei eu, mas Harry não está nada bem, ele me jogou aqui, sem mais nem menos! E fala que não sabe como fez isso, pode acreditar? Faz, e não sabe como – Disse Rony se arrumando, e indo em direção a Harry, indicando-lhe com o dedo ao falar essas palavras.
Harry realmente não sabia porque fizera aquilo, mas de algo ele tinha certeza, não foi por querer.
Rony deu as costas a Harry e saiu imediatamente com o nariz empinado. Harry fez uma cara de incrédulo com o que Rony estava fazendo, estava parecendo uma criança de cinco anos de idade.
Hermione foi se aproximando de Harry, sentou-se no sofá, olhou nos olhos dele, e perguntou o que realmente aconteceu.
- Eu estava tendo um pesadelo. Quer que eu conte como foi o pesadelo? – Perguntou Harry se interrompendo.
- Claro!
- Pois bem, eu estava na Floreios e Borrões... – Harry contou detalhadamente o pesadelo que tivera a pouco – Eu caí no chão, logo após de lançar um feitiço no seqüestrador, até parecia que o feitiço havia saído pela culatra, como no segundo ano, quando a varinha do Rony estava quebrada, e nenhum feitiço saía direito, sabe? – Hermione concordou com uma balançar de cabeça – Eu caí furioso no chão, vendo o homem se afastar, daí, eu vi você com uma expressão de que pedia para eu não fazer algo, você estava implorando, daí o homem caiu feio no chão, ele se levantou, ele tinha um grande corte na bochecha, começou a vir em minha direção, eu me levantei, comecei a correr em direção dele, e ao meu comando, coisas começaram a vão na direção dele... – Harry continuou a contar o pesadelo para Hermione, que estava prestando muita a atenção, não deixando escapar um detalhe se quer. Quando Harry terminou de contar o sonho, foi interrompido por Hermione.
- Acabou ai?
- O sonho acaba por ai sim Hermione, ai foi quando Rony me acordou, eu me assustei, e gritei “morra” para ele, e foi ai que ele voou até a cozinha, mas eu não fiz de propósito, foi involuntário, não queria fazer aquilo, eu nunca atacaria Rony, isso está longe do meu desejo. Você acredita em mim, não acredita? – Indagou Harry baixando a voz.
- Harry, pra falar a verdade, acho que você está começando a ganhar poderes, que antes você não imaginava que teria, ai agora, eles estão ficando fora de controle, e você tem que tomar cuidado, se não você vai acabar provocando um acidente, machucando alguém, contra o seu gosto, você tem que se controlar.
Harry parou de falar por um instante, respirou fundo, e decidiu pedir desculpas para Rony, mas Rony teria que entender que aquilo não foi por querer. E foi o que ele fez, saiu para o quintal, se dirigiu até Rony que estava com cara feia, e se virou quando Harry chegou perto, mas Harry falou, mesmo Rony não olhando para ele. No fim da explicação, tudo já estava bem, e os dois já estavam bem um com o outro novamente.
Rony ouviu pacientemente, e Harry contou mesmo Rony não o olhando.
- Espera ai! Deixa ver se eu entendi. Você derrubou o homem no sonho? – Perguntou Rony olhando enfim para Harry.
Harry pensou um pouco, para lembrar, mas não conseguia saber se fora ele quem o derrubou, mas as circunstâncias indicavam que sim, Harry realmente derrubara o seqüestrador no sonho. Talvez, Harry pudesse fazer feitiços, quando sentisse algo muito intenso, mas então, por que Harry atacara Rony? Ele já estava acordado, talvez fosse porque Rony o acordara, bem numa hora que Harry poderia se livrar de Draco, e se juntar a seus amigos de novamente.
- Já entendi, não sabe responder. Mas, o que você pensa? Acha que sim, você realmente derrubou o homem que estava nos levando, ou não, foi apenas um sonho – Perguntou Rony querendo uma resposta rápida.
- Foi eu quem realmente o derrubou, e sei que estou ganhando poderes novos, mas há um problema... eu não estou tendo controle por eles, e não queria que vocês soubessem, pois achei que ficariam bravos por não terem esses poderes. Mas, eles foram se intensificando, a cada dia, a cada hora, suspeito de ter um dia que eu não poderei mais vê-los, pois poderei machucá-los, você viu o que eu fiz com você hoje, te joguei na cozinha, e amanha vou jogar no quintal e depois vou te jogar na montanha que apareceu a marca, no dia do casamento de seu irmão.
- Falando no casamento do meu irmão, Fleur e Gui vão para França, vão morar lá, os pais dela arrumaram um apartamento para os dois, eles foram para Londres reservar as passagens, não sei bem do que é... só sei que é um tipo de pássaro de metal – Disse Rony inseguro.
- Um avião, nunca viajei de avião, queria voar um dia, não só de vassoura, e sim sentado numa poltrona acolchoada e confortável, assistindo TV, e tomando um suco de... laranja, os trouxas não costumam beber subo de abóbora
Rony fez cara de indignação.
Os dois ficaram sentados numa mesa de madeira que estava fora para fazerem um jantar diferente.
A mesa já estava posta, e todos sentados diante dela, se deliciando com a comida que a Sra Weasley fazia. Depois do jantar, todos já subiram para dormir. Mas Harry não estava com sono nenhum, e não conseguia nem ficar na cama, mas ficou, para não acordar as pessoas que estavam na casa, pois as madeiras da casa costumavam a ranger a noite, principalmente quando a noite era fria como a daquele dia.
Harry parou de pensar em coisas que o inquietavam, e apenas pensou em dormir. A tática dera certo, cinco minutos depois, Harry já estava em sono profundo. Por volta das três da manhã, Harry começou a ter o mesmo pesadelo que tivera a tarde, mas com o fim diferente: ... Draco fizera uma expressão de pavor, mas Harry não fizera nada para amedronta-lo... Draco saiu imediatamente a frente de Harry, que ficou surpreso com o que Draco acabara de fazer... ouve um batida no chão que ainda tremia... Draco também caiu, e agora apontava a varinha para Harry... Anne Baudelaire entrou numa loja correndo... também parecia apavorada... Harry olhou em volta, para ver do que todos estavam correndo... mas não havia nada... o homem que estava vindo em direção a Harry trombou de propósito no chão, deixando Harry no chão trepidante... Hermione que estava atrás do homem deu-lhe um empurrão, fazendo-o bater novamente com a cabeça no chão, e fazendo-a sangrar freneticamente... Harry saiu correndo na direção oposta de Hermione... Havia muita gente no Beco, não era possível correr... algumas lojas de madeira estavam cedendo, provocando mais pânico... coisas ainda voavam, mas agora em direção a um homem baixinho e gordo, sentado num banco no meio da via... era Pedro Pettigrew... quando recebera uma pequena taboa de madeira no estomago, viu Harry parado a sua frente... Rabicho começou a dar uma risada maliciosa... algo acertara Harry em cheio nas costas, deixando-o de quatro... alguém o chutara... Harry cuspiu sangue... seus dentes agora vermelhos estavam a mostra... Harry estava sentindo uma raiva de como nunca sentira antes... um velho estavam descendo o Beco, tão lentamente, que nem parecia que lojas estavam caindo a sua volta... o velho chegou perto e pronunciou uma palavra estranhas... Voldemort aparecera no meio do nada, bem a frente de Rabicho e Harry... Harry gritou loucamente... Voldemort se virou para ver quem desfizera o feitiço... por mais estranho que pudesse parecer, era Dumbledore... estava dando um sorriso bondoso... Rony, Hermione e Gina apareceram no meio da multidão... Harry saiu correndo, levando junto seus amigos... Harry perguntou de Anne... mas nada responderam... Fred e Jorge apareceram também... estavam fazendo uma das brincadeiras de mal gosto em cima de Harry, que ficou furioso... Fred e Jorge agora estavam gemendo de dor... Rony pulara em cima de Harry para interrompe-lo... Rony agora estava caindo a dez metros de onde estava... Harry estava surpreso, e desesperado... saíra correndo... o chão agora estava fazendo uma grande vala no meio da rua... algumas coisas estavam caindo na vala... Harry viu Rony bem perto da vala, e sendo “sugado” por ela... a vala se fechara no mesmo instante... Harry se virou, olhando em direção a Dumbledore... agora ele estava batalhando com Voldemort... Voldemort estava pegando pesado, mas Dumbledore estava se defendendo muito bem... Harry já estava perdendo a paciência com Dumbledore, pois ele estava apenas na defensiva... ele se aproximou dos dois, eliminou Rabicho, depois jogara longe as pessoas que estavam na sua frente, quando chegou até Voldemort e Dumbledore, olhou devagar para os dois que agora olhavam para ele... Harry ao invés de se defender do ataque de Voldemort, ficou parado sem fazer nada... mas havia uma barreira invisível entre os dois... mas Harry estava apavorado... agora, da ponta da varinha branca de Voldemort, saía um “jato” de chamas, que de colidiam com a barreira invisível... Harry começou a sentir forte calor, tanto que ele nunca sentira tal coisa... Voldemort estava levitando Harry sem toca-lo... Dumbledore estava apenas olhando a cena como se nada estivesse acontecendo... Harry tentava em vão gritar... ele se debatia contra o ar, pois não havia nada que o estava segurando, apenas um feitiço manual que Voldemort estava fazendo... Harry agora estava a uns cinco metros do chão, e não parava de subir... quando Harry sentiu um repentino arrepio e o chão trepidante se aproximando... caiu bruscamente no chão. Acordou de repente com a vista embaçada e uma zonzeira muito grande, mesmo sua vista estando embaçada, ele viu uma claridade fora do comum, e um grande calor nas suas costas. Coçou os olhos, tateou em volta a procura dos óculos, e quando tocou seus dedos magros e finos no chão, sentiu o toque da grama na sua palma, ele achou enfim os óculos, colocou-os imediatamente, levantou a cabeça e olhou em volta, e viu o quintal da casa dos Weasley, Harry se pôs de pé, quando se viu no meio do quintal dos Weasley, na madrugada, se virou e viu a Toca em chamas, Molly, Hermione e Gina estavam gritando, e os homens estavam com as mãos na cabeça, e não acreditando no que estava acontecendo. Será Harry quem fizera aquilo? Com apenas um sonho, Harry seria capaz de botar fogo uma casa de mais de três andares em chamas? Harry estava muito confuso, tudo estava rodando em sua cabeça, mas mesmo assim saiu correndo para dar apoio.
- O que é que está acontecendo? – perguntou ele muito preocupado ao Sr Weasley – Alguém por acaso poderia me responder? – Harry perguntara ao Sr Weasley, mas ele não respondera, apenas o deixou a ver navios.
- Você ainda tem coragem de falar conosco? – dando-o um grande empurrão – Se enxerga garoto, você não é mais bem vindo nessa que agora ERA a nossa casa, vai embora, e NUNCA MAIS VOLTE! Entendeu, VÁ EMBORA, E NUNCA MAIS VOLTE, destruiu a nossa casa, agora quer explicações? Que arrogância, se eu fosse você, estaria longe daqui, o que é? Não entendeu a mensagem? Acho que terei de repetir, VOCE – NÃO – É – MAIS – BEM – VINDO – NESSA – FAMILIA, ou você não entendeu a parte do VÁ – EMBORA – E – NUNCA – MAIS – VOLTE. – Gina estava fora de si, quase dando um murro na cara dele.
Gina não fizera o que estava pensando, mas Rony veio correndo e fez a mesma coisa que Gina queria, meteu-lhe a mão um pouco acima do ouvido, fazendo Harry cair bruscamente no chão.
Harry gritava de dor, pois Rony agora dava chutes no seu estomago, Harry estava praticamente sendo torturado. Mas o que Rony estava fazendo não era uma boa idéia, principalmente agora que Harry estava perdendo o controle de seus novos poderes.
Mais um chute que ele dê, eu o jogo longe pensou seu subconsciente. E fora o que Rony fez, já estava recolhendo o pé para dar mais um chute quando sua perna ficara dura como diamante, e pesada como chumbo, seu corpo agora estava levitando, e Rony se debatia como Harry fizera no sonho. Rony estava desesperado,não tinha a mínima idéia do que Harry podia fazer, nesses últimos dias, Harry era a pessoa mais imprevisível na face da Terra.
Os olhos de Harry estavam começando a se avermelhar, sua palma coçava, estava áspera como lixa, sentiu-se incômodo, mas ao perceber o incômodo, Harry estava levantando Rony a dezenas de metros de altura. Harry estava desconfortável agora com a situação, fechou os olhos, e abriu-os lentamente, já estavam normais, e sua mão não era tão áspera. Olhou para a figura apavorada de Rony no alto da casa em chamas, e desceu-o lentamente em segurança. Ao pousar Rony no chão, Harry se virou lentamente dando meia volta, e começou a correr sem parar, pegou sua varinha, e pensou claramente Lumus e a ponta da varinha de iluminou clareando a área ao redor, ele estava indo para a montanha, mas decidiu aparatar direto em Londres. Chegando lá, numa rua pouco movimentada se dirigiu até a esquina de uma avenida, e viu o farol aberto para carro, mas não tinha um carro se quer por perto, então decidiu atravessar sem ninguém ver, quando chegou perto de uma loja muito velha e abandonada, com manequins quebrado dentro, Harry pensou Aqui mesmo que eu queria parar.
Dentro de minutos, estava dentro do Hospital dos Bruxos: St Mungus. Harry olhou para a bagunça que era dentro, e se dirigiu ao balcão, onde estava uma mulher um pouco gorda, com olhos pequenos, e cabelos presos por um garfo.
- Hum, por favor, eu queria saber, onde que fica o andar para problemas psicológicos, ou controle de feitiços. – Disse Harry a mulher que parecia não estar prestando atenção.
- Olha filho, acho que você veio pro lugar errado. Aqui no St Mungus não tratamos de cabeça, ta entendendo, mas tem um psi... psic...
- Psicólogo? – arriscou Harry
- Isso – Confirmou a mulher finalmente olhando para Harry. – Minha Santa! HARRY POTTER! – Gritou a mulher em alto e bom som.
Ah não! Pesou ele. Todos vão falar agora: Harry Potter procura ajuda psiquiátrica.
Harry deu meia volta e saiu imediatamente dali. Ele não estava disposto a encarar todos olhando para ele.
Quando chegou a rua vazia, se dirigiu até um lugar escuro, e aparatou novamente a casa dos Weasley. A casa ainda estava em brasas mas o clima estava mais calmo.
Harry se dirigiu decidido para perto da casa, sob xingamentos dos Weasley, e um olhar de revolta de Hermione. Harry chegou bem perto da casa, sob escombros de madeira queimada, então uma grande explosão aconteceu, um grande cogumelo de fogo se levantou aos céus, e uma fumaça densa se espalhou pelo espaço aberto. Quando a fumaça baixou, não havia mais nada, apenas a terra que havia debaixo do chão do térreo. Os Weasley se revoltaram, se levantaram, e viram que Harry podia fazer muitas coisas, que a dez dias não podia. Uma grande rajada de vento veio das montanhas levantando os cabelos de todo mundo. No espaço vazio estava sendo preenchido por uma casa de madeira, mas muito maior, e muito mais bonita quanto antes, com muitas janelas, e quatro andares, que antes eram bagunçados e sujos, agora eram grande e bonitos. Harry pegou sua mala e deu meia volta, e saiu num piscar de olhos.
Todos os Weasley ficaram sem palavras, e Hermione dava pulos de alegria.
Dever cumprido, não terei mais remorso, agora o perdão, é questão de tempo pensou Harry se aliviando.
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