Chegada Inesperada
De costas e em pé, encontrava-se um homem muito alto, de barbas e cabelos prateados, com vestes verdes muito confortáveis, e um pequenino óclinhos de meia lua por cima do nariz muito torto e comprido. Daves e Mary levaram um grande susto.
-- Dumbledore!!! O que lhe traz em minha casa a esta hora da noite?
-- Primeiramente boa noite a todos. - Dumbledore lançou um sorriso a Mary e a Megan, e continuou. - Preciso conversar com você Daves. Podemos?
-- Claro. Não escondo nada da minha família Dumbledore. Pode falar se não for incomodo para você! - Conversou Daves, surpreendendo Mary e Megan.
-- Não será incomodo nenhum Daves, será até melhor que a Mary esteja presente conosco. - Falou Dumbledore com sua calma de sempre.
-- Prossiga Alvo Dumbledore!
-- Bom não é muito comum que eu faça esse tipo de pedido á pessoas que não me consideram bem vindas. Mas você Daves Blaine, com certeza é uma rara exceção. Gostaria de pedir-lhe para que você deixasse Maryane voltar a freqüentar Hogwarts.
-- Você o que??? - Perguntou Daves muito surpreso.
-- Você era um menino brilhante Daves. Eu sempre gostei muito de você. Mas eu sempre soube da sua inimizade com Tiago Potter, Sirius Black e Remo Lupin, e era isso que ofuscava o seu brilho Daves. Sempre soube que por Tiago seu rancor sempre fora maior, mas desconheço as razões, - Dumbledore lançou-lhe um olhar, pois mentira e sabia sim o motivo do grande rancor de Daves por Tiago. Daves era apaixonado por Lílian, e também não gostava nem um pouco da maneira com que Tiago tratava ele e Snape, e não podia revelar seu grande segredo a sua família. - e gostaria de lhe recordar, que Harry não é Tiago Potter meu caro. Então pense no que seria melhor para sua filha Daves.
-- Eu sei o que é melhor para minha filha Alvo Dumbledore! - Falou Daves em um tom grave e muito firme.
-- Então porque ela está se queixando de você meu caro aluno? - Perguntou Dumbledore com uma calma imensa de se admirar.
-- Eu não sou seu aluno! Não uma daquelas pestes que você cria! - Gritou.
-- Você é aluno da vida meu caro Daves. Continuando... - Dumbledore respirou profundamente e recomeçou a falar-lhe. -... guarde o seu rancor para si, não faça com sua filha o que o seu pai, Guynter Blaine, fez com você, fazendo você decidir se queria ou não seguir Hogwarts quando Dippet estava no seu pior momento. E já lhe disse... Harry não é Tiago. - Dumbledore respirou ao ver a reação do ex-aluno.
-- Eles são iguais! Sempre vão ser! - Gritou. - Snape me disse! Ele me disse que Potter é arrogante como o pai, e eu não gostaria de ver a minha filha sendo humilhada e envergonhando-se como eu! - Falou olhando para Mary.
-- Assim como Harry não é Tiago, Mary não é e nem se parece com você Daves. Deixe que Mary decida se quer ir ou não. Você teve oportunidade de escolher, e hoje é um grande bruxo, deixe que ela faça a melhor escolha. - Dumbledore olhou de Daves para Mary e novamente trocando os olhares meigos, calmos e serenos com a menina.
-- Você realmente quer ir Maryane? Você quer me deixar? Deixar a sua mãe? A sua família? - Falou com muito medo o Sr. Daves.
Mary olhou para todos na sala. Todos ali sabiam como era importante para ela voltar a Hogwarts, reencontrar seus amigos, seus professores, passar novamente por Hogsmeade, enfim reencontrar seu grande amor... Harry Potter. Ela olhou ofegante para o pai e disse:
-- Desculpe-me, mas eu desejo muito ir papai! É o que eu mais quero! Perdoem-me. - Mary começou a chorar, não sabia se era de tristeza ou de felicidade, correu para abraçar a mãe que agora também chorava muito. - Mãe...eu te amo! Eu voltarei eu juro.
-- Pois bem. Maryane acompanhe Dumbledore, com certeza não será incomodo nenhum para ele te levar agora com ele. - Daves olhou para Dumbledore, esperando que ele recusasse e assim então poderia impedir a filha de partir. Mas Dumbledore o olhou com um olhar mágico e então falou com calma e serenidade.
-- Nunca seria incomodo acompanhar a sua filha Daves, pelo contrário será sempre um prazer fazer qualquer coisa por um membro da sua família, inclusive você meu caro. - Dumbledore estendeu a mão a Daves que retribui o gesto apesar de estar sendo contrariado.
Na mesma noite Mary partiu com Dumbledore para Hogwarts. Era uma noite bem fria, porém muito bonita e bastante calma. Dumbledore optou por voltar a Hogwarts em companhia dos seus queridos Tresálios. Na verdade ele queria tempo para conversar com Mary.
-- Maryane a propósito, a Grifinória ganhou o jogo. Foi um espetáculo muito bonito. Rony Weasley melhorou muito, defendeu várias goles. E Gina então, substitui Fred a altura, mas o gêmeos Weasley são insubstituíveis não é mesmo?! E Harry - Mary abriu um grande sorriso. - sempre maravilhoso, capturou o pomo. Foi brilhante. - Dumbledore parou de falar por um instante, suspirou e recomeçou. - Bom suponho que deixei você constrangida não é mesmo querida, desculpe-me. As vezes falo de mais. - Desculpou-se.
-- Não Prof° Dumbledore, não fiquei não. Gosto de ouvir o senhor falar. Sempre gostei dos seus discursos no Salão Principal, das suas boas-vindas tão educadas e sempre tão acolhedoras, mas por razões que não concordo tive que parar de ouvir o senhor falar não é mesmo. Arrependo-me muito. - Desabafou Mary.
-- Não se arrependa. Seu pai tinha os motivos e as razões dele.
-- Motivos e razões que não era minhas. - Retrucou.
-- Maryane você já está bem grande para poder agora compreender seu pai. Assim como ele te magoou antes, foi para no futuro ver você feliz. Agora você está voltando querida. - Contestou Dumbledore.
-- É verdade, desculpe-me. - Respondeu Mary com um pouco de vergonha por ter sido tão mal-educada.
Dumbledore sorriu. Mary adormeceu e as horas passaram-se rapidamente. O Sol nasceu como uma linda e enorme pérola amarelada nos lindos campos de Hogwarts, o céu estava muito azul e alguma coisa indicava que aquele dia ia ser ótimo.
No Salão Principal, as mesas das quatro Casas estavam cheias, o céu enfeitiçado do Salão estava igualzinho ao que "brilhava" na rua. Mary chegou e subiu para a sala Comunal da Grifinória, o retrato da Mulher Gorda lhe deu as boas-vindas. A sala comunal estava vazia. Completamente vazia. Mary subiu ao dormitório feminino e viu que suas malas já estavam em frente a sua antiga cama. Ao lado de Hermione. Mary sabia como era importante para ela aquele dia, afinal iria rever todos e mal podia conter sua felicidade. Suas vestes azul-marinho com os detalhes dourados que simbolizavam a Grifinória, já estava limpa e passada em cima do seu malão. Mary vestiu-se e desceu. As portas do Salão Principal se abriram e Mary entrou interrompendo o que Dumbledore falava. Ele então recomeçou e Mary continuou ali parada diante de todos.
-- Suponho que era exatamente sobre isso que eu iria falar.
Todos olharam para Mary e começaram a cochichar. Na mesa da Grifinória haviam olhares de boas vindas, e muitos sorrisos. Harry olhou aquela menina parada, seu rosto não lhe era estranho, mas só sabia dizer que era linda. Os seus cabelos eram muito compridos, escuros com fios dourados e muito brilhantes, seus olhos eram pequenos e muito delicados, Harry estava totalmente hipnotizado com tal beleza. Conhecidência. Draco Malfoy também. Hermione puxou Harry e lhe falou bem baixo para que ninguém os percebesse:
-- Maryane Blaine! Como ela está linda! Você sabia que ela viria Harry?
-- Ã? Quem?
-- A Mary, Harry! Por Merlin, ela te falou alguma coisa sobre a volta dela pra escola?
-- É a Mary? Que diferente. Não, ela não me falou nada não. - Harry estava encantado. E muitos outros meninos também, inclusive Malfoy.
Antes que pudessem começar a falar novamente, Dumbledore retornou a falar.
-- Esta é Maryane Blaine, antiga aluna da Grifinória. Ela está regressando novamente ao seu sexto ano aqui na escola. Como boas-vindas, uma salva de palmas por gentileza.
Hogwarts inteiro sorria e batia palmas para a nova colega. Mary começou a procurar um lugar para sentar-se, pois ainda não tinha avistado Hermione, nem Harry, e nem Rony. Algo lhe dá um puxão que a faz assustar-se. Era Hermione. A amiga lhe olhou sem reconhecer muito e disse:
-- Lembra-se de mim Mary?
-- E como iria esquecer-me da minha melhor amiga? - Ambas sorriram e se abraçaram.
-- Como você está linda Mary! Está muito diferente! - Surpreendeu-se Hermione.
-- Ah Mione, você também está muito mudada. Afinal são longos quatro anos sem nos vermos não é mesmo?!
-- Pois é. Venha sentar-se conosco! Harry e Rony estão logo ali com Simas e Dino.
Hermione a levou para o lugar onde estavam todos. Mary e Harry trocaram olhares, Dino veio abraçar a amiga que tanto lhe fazia falta, logo veio Simas e Rony, e por ultimo Harry. Eles se abraçaram, Harry disse a amiga o quanto fazia falta em Hogwarts e que estavam muito felizes de reencontrá-la. Mary ficou muito feliz com a recepção dos amigos. E Foi logo perguntando.
-- Onde estão Fred e Jorge? - Ela sempre gostou muito dos gêmeos, sempre os ajudou em suas brincadeiras. - E o Percy? Onde estão todos?
Rony que estava com a boca muito cheia, engoliu tudo muito depressa para poder responder a pergunta da amiga.
-- Bom Fred e Jorge abandonaram a escola antes das férias, - todos riram ao lembrarem da cena da Umbridge apavorada no Salão. - Montaram uma loja de logros com o dinheiro do torneio Tribruxo que Harry deu a eles, Percy não fala conosco a bastante tempo já. Ele está trabalhando no Ministério, é um tipo de "corinho" do Cornélio Fudge. - Todos riram novamente. - Resumindo ele é um besta mesmo.
-- Hum, que pena eu gostava muito do Percy e dos gêmeos. Tá, mas e quem são os novos monitores da Grifinória então?
-- Eu e a Hermione! - Falou Rony com um ar de superioridade.
-- Vocês? Porque nunca me contaram?
-- Nunca tivemos tempo. Nos últimos tempos estava muito difícil estudar aqui em Hogwarts.
-- Eu fiquei sabendo, foi aquela louca da Umbridge não é mesmo. Sapa velha! Uma Maluca!
-- Pois é. - Disse Harry trocando novamente olhares e sorrisos com a amiga.
A conversa foi interrompida por Luna Lovegood. Nova namorada de Rony.
-- Olá Rony. - Luna deu-lhe um beijo e ele retribuiu.
-- Olá Luna. Essa é Maryane Blaine, uma grande amiga nossa. - Apresentou Rony.
-- Prazer. Luna Lovegood. Seja novamente bem vinda a Hogwarts.
-- Maryane Blaine. Obrigada. - Disse Mary sorrindo para a nova amiga. - Bom será que alguém poderia me passar os horários? Preciso me organizar.
Harry balançou a varinha e apareceram todos os horários em cima da mesa. Mary agradeceu, mas ao mesmo tempo lamentou. Tinha aula de Poções com Snape no primeiro tempo. O café terminou, todos foram direto para as masmorras assistir a aula de poções. Snape já os aguardava no fundo da aula. Todos se sentaram e ele começou a falar-lhes.
-- Hoje vamos fazer uma poção Polissuco, próprias para alunos do sexto ano. Os ingredientes estão no quadro negro. - Mary já tinha visto aquela cena em sua casa. Era exatamente igual. - Podem começar, no final da aula eu recolho.
Snape correu os olhos por todas masmorras e deu de cara com Mary no fundo de sua sala e retornou então a falar:
-- Maryane Blaine...não lembrava-me que estaríamos novamente tão cedo juntos. Ainda mais ao lado do Potter. Seu pai está realmente ficando fraco. - Debochou Snape.
-- Pois é. Mas lembrei-me de uma coisa agora. Se o Sr. Não pode ficar respondendo perguntas que não tenham a ver com a matéria, também não pode fazer afirmações que não tenham a ver com poções. Ainda mais chamar meu pai de fraco. - Retrucou.
--Dez pontos a menos para a Grifinória! Eu falo o que eu quiser nas minhas aulas, e não é uma menininha tola e inútil como você que vai ditar ordens na minha aula. E eu só não te dou uma detenção porque isso deve ser a convivência com o Potter!
Harry envergonhou-se, Malfoy ria muito mas antes que Mary falasse Harry falou:
-- Minha culpa? O Sr. a insulta e a culpa é minha? Eu não tenho nada a ver com isso Prof° Snape!
-- Menos pontos para a Grifinória! Só fala quando eu mandar Potter!
Harry sentou-se. Todos entregaram suas poções, inclusive Harry que desta vez se saíra muito bem, pois conhecia bem a poção. A aula terminou e eles foram direto para os campos de Hogwarts onde teriam aula com Hagrid. Rony olhou para Malfoy e falou com Harry:
-- Bá cara ninguém merece dois tempos olhando pra cara do Malfoy. Que saco!
Harry riu. Malfoy aproximou-se deles, e pediu licença para falar com Mary.
-- Posso falar com você Srta. Blaine?
-- O que você quer Draco?
-- Só queria lhe oferecer minha ajuda. Se você quiser andar conosco - Malfoy apontou para Crabbe, Goyle e Pansy Parkinson. - Não nos importamos. Afinal você vai ficar mal falada se continuar andando com essa sangue-ruim, com esse retardado do Potter e esse pobre do Weasley! Assim Snape vai parar de envergonhar-lhe diante de todos.
-- Pois eu não acho nada disso Draco! Tenho mais vergonha de chegar em casa e contar aos meus pais que estudo ao lado de um cretino como você! Poupe-me da sua insignificância!
-- Você merece estar onde está sua metida ridícula! - retrucou Malfoy.
-- Com certeza! Eu mereço estar no meio de gente decente como eles são e não ao lado do filho de alguém que serve a Você-sabe-quem!
Malfoy a olhou com desprezo mais calou-se. Harry olhou para Mary mostrando que estava muito satisfeito com as palavras da amiga. Todos seguiram em direção a cabana de Hagrid que os esperava logo em frente. Harry como sempre foi falar com Hagrid seguido pelos amigos Hermione, Rony e Mary.
-- Bom dia Hagrid!
-- Bom dia Harry! Oi para vocês também! - Acenou Hagrid para os outros.
-- Hum, essa é Maryane Blaine, lembra-se dela? Antiga aluna já! - Disse Harry sorrindo.
-- Me lembro sim, como vai Maryane?
-- Estou bem e você Hagrid? - Disse Mary que surpreendeu seus amigos por tratar Hagrid com intimidade.
-- Harry, Maryane me ajudou nas férias deste ano com o Grope! O pai dela trata de criaturas mágicas em Azkaban, daí ela me emprestou uns livros para eu ajudar Dumbledore a pesquisar uns feitiços para que ninguém veja o Grope. - Disse Hagrid olhando para a floresta proibida.
-- Então Grope ainda está na floresta?
-- Sim está! Mas ninguém pode vê-lo. Somente eu e Dumbledore, por isso as árvores da floresta estão sempre se mexendo, caindo. - Hagrid começou a rir.
-- Ah, entendo agora por que tanto frio! - Harry caiu na risada junto com os amigos. Mas sua risada foi interrompida por Pansy Parkinson que falava muito alto para que Hagrid pudesse ouvi-la.
-- Profº Hagrid, temos aula! Não sei se o Sr. Se lembra! - Gritou Pansy.
-- Eu ainda me lembro que eu sou seu professor e que você ainda é minha aluna e me deve respeito! Cinco pontos a menos para a Sonserina! - Falou Hagrid num tom firme e forte dando uma piscadela para Harry.
-- Como quiser professor. - Disse Pansy.
Hagrid pegou uma caixa com água, e algo se debatia dentro da caixa muito fedorenta, ele tirou de dentro da caixa, um animal muito parecido com um peixe, mas era bem maior. Todos olharam e assustaram-se. Hagrid pegou o "peixe gigante" e começou a falar:
--Isso aqui é uma Sydra Stabillo, é uma espécie de peixe-cobra que pode chegar até 17 metros de comprimento. É um animal bastante perigoso, por isso só podemos estudá-lo quando pequeno. Podem chegar mais perto e fazer as anotações que queiram. - Falou Hagrid.
De repente Malfoy aproximou-se de Harry, encarou-o e começou a falar-lhe:
-- Olhe aqui Potter, preste bem atenção porque eu vou avisar somente uma vez - Disse Malfoy em um tom de superioridade. - Saia do meu caminho! Ouviu?!
-- Sair do seu caminho? - Falou Harry sem entender. - Não estou te entendendo Malfoy!
-- Maryane Blaine não está interessada em você Potter! Ela falou-me todas aquelas barbáries porque está querendo impressionar! Garota metida se faz de difícil. - Disse.
-- Impressionar? Ué, mas quem ela quer impressionar? Não venha me dizer que você acha que ela está interessada em você Malfoy?! - Falou Harry debochando e bastante surpreso.
-- Por que não estaria Potter? Sou bom o bastante para ela, todos acham isso, e porque ela não haveria de gostar de um bom partido como eu? Sou de uma família muito tradicional, já você não se pode dizer o mesmo não é Harry Potter?
-- Ela já lhe disse que não acha você nem um pouco interessante, mas, se você quer quebrar novamente a sua cara vá em frente. - Disse Harry com raiva. - Ah, e a propósito, se você ousar novamente falar da minha família, eu acabo com você assim como acabei com o seu pai! - Falou Harry bem baixinho. - Ah, e como é que ele está Draco? Azkaban está fazendo efeito? - Harry retirou-se do lugar abafando risadinhas, deixando Malfoy com muita raiva.
ps: Bom gente por enquanto eh soh isso! mas eu to escrevendo o 3º capitulo jah! espero que gosteeeemm! comente por favor! Babi Evans brigadinhoo pela ajuda migaa! COMENTEM!
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