-Herança-



-Herança-

Entre uma rápida limpeza na casa exigida pela Sra Weasley "O que Graveheart vai pensar?", eles não tinham muito o que fazer, Harry pensava em como saíriam dali, sabia que haviam chego com uma chave de portal, mas era uma emergência, agora para onde iriam?, ele imaginava que não iriam voltar tão cedo para A Toca, então Moody puxou uma caixinha de pasta de dente e disse sério:
-Essa chave é só para os quatro que não sabem desaparatar, os outros vão desaparatar, e por segurança iremos parar em outro lugar antes - ele olhou e Lupin se aproximou e pegou a caixinha e fez sinal.- Harry, Rony, Hermione e Gina, eu vou com vocês prontos?

Harry se espantou que dessa vez tenha conseguido ficar de pé, talvez estivesse acostumando com esse tipo de viagem, Rony e Mione caíram sentados, mas Gina estabacara-se no chão, Algo rapidamente arranhou o ombro de Harry, era Edwiges, ele acarinhou a coruja, ia falar:
-Pichitinho!- exclamou Gina, enquanto a corujinha voava em torno de Rony e Mione que permaneciam no chão, olhando em volta abobalhados.
Então ele também olhou em volta, apesar de bem conhecido, o ambiente fez seu ânimo despencar, não pensara em voltar tão cedo, não pensava que se sentiria tão oprimido em estar ali... Mas estava de volta, estava no número 12 do Largo Grimmauld.
Estremeceu, pois várias coisas aconteceram ao mesmo tempo, Bichento cravou-lhe as unhas quando ele sem querer ao dar um passo pra trás pisara nele, Edwiges voou estalando o bico agitada, e ele escutou a voz que lhe provocou um espasmo de ódio.
-Chegaram, o lobo, a sangue-ruim, os dois traidores do próprio sangue e o senhor. Acabou a paz do Monstro.
Lupin ficara levemente pálido, Gina tinha soltado um grito, Rony e Mione permaneceram quietos, mas Harry se virou lentamente, e encarou o elfo doméstico, sussurrou entre os dentes:
-Chamou eles do quê?
-De nada senhor, -disse o velho elfo fazendo uma reverência debochada.- só a verdade, as vergonhas de bruxos que são, e o senhor que voltou e não devia ter voltado... continuando a estragar...
Harry estava branco de ódio quando agarrou o elfo pelas orelhas e disse ignorando as repreensões de Lupin e Hermione.
-Não ouse repetir isso!!! Não ouse falar assim na minha frente!!!
Ele viu a apreensão nos olhos do elfo e sua mão queimar, soltou-o e viu que sua mão estava como que esfolada, devia ser magia, mas ele só olhou Monstro se levantar, ambos tremiam, ele baixou a mão e disse mais calmo:
-Não fale isso mais monstro, não fale na minha frente.
O elfo saiu resmungando, Harry ficou olhando sua mão, estava pegajosa e meio sangrenta, como se tivesse caído e esfolado, escutou Hermione:
-Não devia ter feito isso Harry! Será que ele se machucou?
-Tá lesada Mione?- Disse Gina se levantando.
-Não ela tem razão.- disse Harry.- Eu não devia ter feito isso, perdi a cabeça.
Lupin concordou e disse pesaroso:
-Vamos na cozinha dar uma olhada nessa mão.

Hermione e Gina haviam subido com Rony para os antigos quartos quando Lupin comentara que as malas deles haviam sido feitas e trazidas para a casa, pareciam ter entendido o recado para deixá-los a sós, ele enrolara a mão de Harry em uma gaze com um ungüento mágico e o havia censurado várias vezes por perder a cabeça quando disse:
-Devíamos ter previsto isso, devíamos ter preparado você para isso, eu ía contar Harry,- ele disse pesaroso enquanto guardava a gaze e o ungüento numa pequena bolsa.- Mas foi tudo tão rápido, você deve ter notado, quer dizer, deve ter entendido quando Monstro te tratou de...
-De senhor.- Harry completou desanimado, havia compreendido sim aquilo foi um dos motivos de ter perdido a cabeça.
Lupin o olhou surpreso, Harry olhou desanimado em volta e suspirou ao voltar a olhar a mão enfaixada. aquilo era a confirmação da morte de Sirius, ele encarou Lupin.
-Mas eu não sou da família.
-Você é Herdeiro de Sirius, ele não tinha filhos, mas era seu padrinho...
-Mas e os outros parentes?
-Veja, isso é tradicional e oficial, Sirius era o único filho vivo, só ele herdou os bens, que foram confiscados em seu nome quando ele foi para... Azkabam, isso tudo na verdade, oficialmente sempre foi seu.
Era estranho, ele sentiu aversão a tudo aquilo, como sentira pelo prêmio do torneio tribruxo, pelo menos a casa era útil.
-Pelo menos a casa serve para a Ordem.
-Não é só a casa Harry, tem duas pequenas fortunas em Gringotes em seu nome, o dinheiro de Sirius e a fortuna da família Black.
Harry o olhou desanimado, esperou que ele terminasse.
-Creio que você é um dos mais ricos bruxos do mundo Harry.
-Estou emocionado.- disse ele baixo.
-Bem, pelo menos você está informado, não é...-disse Lupin desanimado também.
-Penso que não posso sair distribuindo isso tudo não é?
-Não, não vai fazer que nem aquele dinheiro do torneio, - ele o olhou e completou apressadamente- não estou te censurando pela sua escolha, na verdade acho que foi acertada, mas um tutor bruxo foi nomeado para movimentar o dinheiro se necessário, até você ser maior de idade.
-Quem?
-Dumbledore.
-Há.- meio que soluçou Harry.- eu imaginei.

Exata meia dúzia de pessoas aparataram na cozinha naquele momento, a Sra Weasley parecia contrariada, e sentou-se na cadeira.
-Não faço isso a muito tempo.
-Viu Moody! que exagero, era só pra passar no beco, não por metade do país!-exclamou Thonks.
Os gêmeos também sentaram, deixando cair sacolas e malas que carregavam, pareciam aborrecidos.
-Boa viagem?- perguntou Lupin.
Além de olharem pra ele como se fosse louco o pai de Rony exclamou:
-Boa, até a sexta parada, depois acho que Moody se empolgou.
-Podiam nos seguir! - ele disse sentando também.- Vocês gritavam cada destino como se estivessem usando flu!
Thonks revirou os oçhos balançando a cabeça.
-Almoço!- exclamou a Sra Weasley. - Vou demorar um pouco pra fazer...
-Está tudo pronto Molly!- disse Tonks.- É só esquentar. - Ela apontou a geladeira.
-Melhor. - ela olhou em volta.- Onde estão os outros?
-Lá em cima. - disse Harry se levantando, - Vou chamar.

Subiu os degraus de sua casa... sem empolgação alguma, percebeu a falta de duas coisas, um certo porta-guarda-chuva e um certo retrato escandaloso do qual com certeza não sentiria falta, finalmente haviam removido a Sra Black da parede.
-Pessoal?- ele chamou do agourento corredor enfeitado por cabeças de elfos.
-Aqui.- Hermione abriu o quarto. - Você nos deve um monte de explicações!
Ele entrou, o quarto estava mais arejado, mas era o mesmo quarto que partilhara com Rony antes, por um segundo virou-se para o corredor na esperança fugaz de ver Sirius passar cantando com enfeites de natal na mão, "Deus lhes dê paz alegres Hipogrifos" Aonde andaria o Bicuço?
-HARRY!- gritou Rony ao seu lado sobressaltando-o - Tá ouvindo?
-Não.- disse ele e se sentou na cama. -Repita.
Os três o olharam meio desconfiados então começaram ao mesmo tempo:
-Porquê brigou com o Monstro?- perguntou Mione
-O que você tanto fala com Lupin? - perguntou Rony
-Porquê o Monstro te chamou de Senhor, hein? - perguntou Gina
Embora emboladas, ele ouvira muito bem cada uma delas, eles, no entanto pareceram ficar bem frustrados, pois deviam ter combinado de enchê-lo de perguntas, mas de modo mais organizado, ele empurrou o corpo pra trás e encostou na parede, pernas esticadas na cama, observando a confusão, quando pareciam que iam começar a discutir Harry resolveu partilhar o seu menor problema.
-Simples, herdei a casa.
Os três ficaram em silêncio, Hermione enfiou um tapa na própria testa.
-Claro! você era herdeiro do Sirius! Agora que ele morreu... - a voz dela morreu também.
-Isso mesmo,- ele assentiu com a cabeça. -Mas... me desculpe Hermione, mas acho que você não sabe todos os motivos para que eu tenha ódio do Monstro, mas eu repito, me desculpe, mas nunca confie nele.
Hermione pareceu ficar meio chocada, provavelmente por ele usar a palavra ódio, mas era sincero, aquele era o sentimento, sabia que poderia mudar, mas não agora.
-Mas Harry... - ela parecia chocada e chateada. - Ele não tem culpa, é velho...
-E me enganou de modo que fossemos ao ministério... -ele fechou a cara. - Não, a verdade, a verdade que eu não contei antes... é que ele estava do lado de Voldmort Mione, e ainda está, consciente ou inconscientemente, nunca poderemos confiar nele.
Mione ficou quieta, ele ficou com pena, ela estava certa em defender os elfos, mas ele tinha que alertá-la.
-Quanto ao que eu conversei com Lupin, Rony, estávamos falando sobre o que aconteceu ontem, e sobre esse presente de grego.- ele fez um gesto amplo sinalizando a casa.
-Poxa...-Rony ainda olhava em volta, Harry imaginava o que se passava na cabeça do amigo.
-Tá, então chegamos onde a gente queria, - disse Gina decidida.- Quando vai falar sobre o que aconteceu ontem?
-Caraca... -resmungou Rony. -Essa casa deve valer uma pequena fortuna.
As duas garotas fizeram um muxoxo de desaprovação, Harry também:
-Fora a droga do dinheiro em Gringotes...- ele falou e se arrependeu, pois Rony o olhou sério.
-Como assim a droga do dinheiro?
-É parte da herança.- Harry fez um sinal para ele esquecer, mas o amigo estava de pé, ele conhecia esse lado do amigo e era o que menos gostava.
-Cara você deve ser o bruxo mais rico...
-Tá Rony!- ele disse desanimado.- O Lupin disse isso, mas não faz diferença...
-Como não faz diferença? Tá lesado Harry?
-Ah! Rony! Faz o favor! eu não quero nem um nuque desse dinheiro!- ele estava aborrecido.
-Fácil falar pra quem não consegue notar a falta de alguns galeões!
Harry pulou da cama, tinha que fazer Rony entender o que significava aquilo pra ele.
-Rony, você tá agindo como um idiota! Quer o dinheiro? Eu te dou , nunca quis...
-Não precisa me comprar Harry, -disse Rony o encarando.- Eu não quero o dinheiro, só acho de muito mal gosto você ficar reclamando da vida.
Harry gelou. O que o Rony tava pensando?
-Espere aí! eu não comprei ninguém! Muito pelo contrário! Eu queria dar um bom fim naquele prêmio!
-Tá, então o garoto mimado, resolve brincar de Deus, porque você não sabe o que foi pra todo mundo esse seu ato de bondade!
-Pensei que você entendesse! Achei que iria fazer bem a todos nós!
-Pra você né, Harry! Pra provar que não fazia falta...
-Não fazia mesmo! O que deu em você?
-Estou fulo por você ficar se escondendo nesses seus mistérios enquanto carrega minha família junto!
-Mas que m**** Rony! Para de bancar o besta, tá parecendo o Percy!
Foi tão súbito, que até Gina e Hermione se assustaram quando Rony meteu a mão na cara dele, o som do tapa talvez pudesse ter sido escutado lá embaixo, Rony tinha uma mão pesada, Harry não se moveu, nem as meninas, mas Rony arquejou furioso:
-Família Harry! Minha família! Embora você não saiba direito como é, eu gosto da minha e quero que fiquem juntos!!!
Foi como se Rony girasse uma faca já cravada nas suas costas, porque ele não conseguiu falar nada, só ergueu a mão e levou até o rosto, estava quente, mas Rony continuou:
-Mamãe quase ficou doente! Primeiro o Percy depois os Gêmeos!!! Fora a Gina!!! É a minha família, não a sua!
Harry deu um passo pra trás, não queria escutar, não suportaria escutar, por mais que tivesse entendido os motivos da explosão de Rony, não queria se enfurecer com o amigo, até porque não conseguiria, aquilo estava destruindo uma amizade, ele não queria continuar, então falou com a voz firme, apesar de não olhar para o amigo e manter a mão no rosto.
-Tem razão Rony. Bem, SUA família acabou de chegar, está bem e eu tinha vindo só pra chamar vocês, o almoço vai ficar pronto logo, mas acho que a SUA mãe vem chamar depois. - saiu pela porta e andou depressa pelo corredor entrando na primeira porta destrancada que achou.
Ainda escutou Gina gritar com Rony e Hermione chamá-lo no corredor, mas não conseguiu se mover, escorregou pela porta, a mão no rosto quente, estava chorando, sabia que estava, estava chorando porque entendia, sabia que Rony estava preocupado, mas também porque sabia que tinha sido muita pretensão da sua parte pensar em se infiltrar naquela família, ele sabia, dolorosamente, que família era algo que ele não compreendia totalmente, ele queria muito sentir o afeto de alguém que o protegesse, era óbvio até pra ele que tinha inveja do fato de Rony ter irmãos, ele não sabia o que era ter irmãos, não tinha ninguém, por isso mesmo não podia deixar de desculpar Rony por querer proteger sua família, Hermione já explicara várias vezes como Rony se sentia em relação a ele, além do mais estava lembrando de coisas que não queria, todas as vezes que metera Gina, Rony, os gêmeos em suas burradas, quase matara Rony no primeiro ano, Gina no segundo, afastara Percy deles e metera os Gêmeos numa enrrascada só porque queriam ajudá-lo a falar com Sirius, ele sentiu seu ânimo afundar até o andar de baixo, quantas vezes tinha sonhado em ficar com eles? Isso machucava, doía e ele já tinha passado por aquilo tantas vezes que achou que não suportaria, estava tão cansado que se deixou ficar ali soluçando até ficar exausto e sem folêgo.
Até perder a noção do tempo...
Até perder a noção do próprio cansaço...
Até perder a noção da dor...
E não havia mais nada nele além de um estranho vazio, um enorme buraco negro, flutuava em algo líquido, escuro e gelado, ele agarrou os próprios braços com frio, mas era tão irreal, como se ele fosse um fantasma, estava sozinho, havia somente o escuro como a noite mais negra, não havia nada a sua volta, ele estava imerso em escuridão, então ele caia, estava caindo, caindo então parou, estava em um lugar estranho, uma luz fantasmagórica, meio esverdeada iluminava aquele espaço negro, mármore negro, do chão ao teto, lembrava um túmulo, ele não sabia porque estava ali, só sentia uma imensa tristeza, foi até o fim do corredor seguindo a luz, passou por uma superfície prateada, e viu seu reflexo, era estranho, estava com uma veste negra surrada amarrada na cintura, pálido como a morte, mas seus cabelos estavam monstruosamente longos, caíam revoltos até abaixo da cintura, podia ver os próprios olhos verdes por baixo de mechas de cabelos negros que caíam em seu rosto, mas não importava, tinha algo a fazer ali, entrou no que pareceu ser um salão, a sua frente estava ele Voldmort, com sua cara de cobra, e olhos vermelhos, estranhamente preso por um fiapo de fogo esverdeado, segurado por três pessoas que lhe sorriram, uma mulher e dois homens, atrás dele haviam muitas pessoas, ele conhecia essas pessoas, mas algumas eram especiais, tinham estrelas pendendo nas testas, um rei e uma rainha, quatro guardiões em volta, uma princesa entre eles, alguém lhe passava algo, ele pegou sem perceber o que era, só via que eram juízes, dois homens e uma mulher, do outro lado um velho que lhe estendeu a mão ao condenado, então ele percebeu insensível que segurava uma enorme foice. Olhou para Voldmort, estavam esperando que ele cumprisse a sentença...mas ele vacilou.
Não tinha o direito, "ele fez o mal...", mas matá-lo?, que bem isso trará? baixou a foice, Voldmort sorriu:
-Não? Ainda não?

-Almoço!!!!
Harry estremeceu abrindo os olhos, furioso consigo mesmo esfregou o rosto contra o blusão, falou baixo frustrado e irritado:
-Parabéns Potter! Se continuar assim vai merecer o apelido de Pirado!
Escutou Gina descer xingando Rony e ouviu o que devia ser Rony e Hermione passando, abriu devagar a porta e saiu, realmente os três desciam em direção a cozinha, ele os seguiu silenciosamente, viu Gina entrar chateada, Rony e Hermione a seguiram, escutou a Mãe de Rony perguntar:
-Onde está o ... Ah! Aí está você... Venham! Sentem, devem estar famintos.
Rony e Hermione chegaram a se virar para vê-lo, mas Harry habilmente se enfiou entre Thonks e Jorge, ninguém pareceu ter notado nada de anormal, exceto Lupin que olhou os quatro e ergueu as sobrancelhas, mas que o garoto fingiu não ver, escutou os comentários sobre a torta viagem dos Weasley atrás de Moody, evitou o olhar dos amigos e ficou brincando com a comida.

Saiu tocado da cozinha após a Sra Weasley ver que não havia mais nada para limpar, ele havia permanecido com a desculpa de ajuda-la com a bagunça do almoço, principalmente ao ver que os três tinham voltado correndo para o quarto, provavelmente esperando que ele fizesse o mesmo, um a um todos se retiraram, a maioria indo ao trabalho ou indo ver coisas da Ordem, então a mãe de Rony o jogara para fora da cozinha mandando-o ir se juntar aos outros, ele se encaminhou para o quarto afirmando pra si mesmo que era melhor agüentar os gritos de Rony, pedir desculpas e tentar voltar ao normal do que fazer como fizera no ano retrasado, então abriu a porta do quarto para ver um Rony furioso de braços cruzados e as duas garotas vermelhas sentadas nas camas, deviam estar brigando, Rony o encarou e ficou mais vermelho, Harry sentiu uma pontada de medo, nunca vira Rony com aquela cara, reuniu coragem para falar mas quando ia começar o outro passou por ele esbarrando em deu ombro, Harry apenas sentiu Hermione passar por ele, chamando Rony, olhou pra Gina que o olhava entre brava e constrangida. Sentou-se na cama e ficou em silêncio, Gina compreendeu e continuou sentada abraçando uma almofada em silêncio também, ele sentiu infeliz que ao ganhar aquela herança perdera uma amizade.

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