*destruíndo um horcruxe*



Depois que calaram a mãe de Sirius, Harry e Hermione subiram.
- Vou para meu quarto. – disse harry.
- Vou com você. Com certeza Fred, Jorge, Rony e Gina já subiram enquanto calávamos a mãe de Sirius.
Entraram no quarto. Todos eles estavam ali.
- Parabéns Harry.- disse Gina, que correu e lhe deu um abraço. Isso o incomodava. Saber que a garota gostava tanto dele e ele já não sentia o mesmo por ela, mas não queria ter que dizer isso para ela. Iria doer muito e ela iria sofrer e harry não queria isso.
- Parabéns cara.- disse Rony. Os gêmeos parabenizaram harry também. Sentaram se todos.
Ficaram em silêncio. Todos olhando um para cara do outro. Harry tinha uma coisa em mente, tinha que fazer uma coisa independente do que acontecesse, se ela soubesse depois podia ser pior, ela poderia sofrer mais, pois teria alimentado mais esperanças.
- Gina, posso falar com você um instante?
- Claro. Vamos ao meu quarto.
Eles desceram. Entraram no quarto da menina. Harry não sabia por onde começar a falar, se era difícil para ele falar, imaginava o quanto seria difícil para ela ouvir.
- Gina, eu não quero te iludir. Eu vejo que você ainda gosta de mim, mas...
- Mas...-disse a menina.
- Olha, - e se colocou de frente para a menina olhando nos olhos dela.- No ano passado eu gostava mesmo de você. Mas, não que eu não goste de você, mas gosto como amigo. E de agora em diante eu só vejo possibilidade de sermos amigos.
Harry dissera o que queria. Mas o que achou estranho foi que a menina não tinha uma cara de surpresa, parecia que já esperava ouvir isso e que também sabia o que dizer caso ouvisse.
- Harry, quando você terminou ano passado, eu pensei ter percebido que ainda gostava de mim - harry ia interromper, mas ela levantou a mão e isso o fez calar.- E eu, achando que ainda sentia algo por mim, iria te dizer a mesma coisa. Que a partir de agora só podemos ser amigos.
- Que bom que chegamos na mesma conclusão.- disse o menino com um sorriso.
- Um abraço?- perguntou a menina amigavelmente.
Harry abraçou a menina. Se uniram de novo com o pessoal no quarto de cima. Quando desceram para o jantar estavam todos os membros da ordem ali, menos Snape e Dumbledore, é claro. Harry sentou-se ao lado de Lupin. Na cabeceira estava Minerva.
- Harry.- começou.- Nos tempos difíceis que se passam temos que reunir várias pessoas para a ordem. Fred e Jorge, obviamente já estão na ordem há alguns meses.- Minerva dissera isso como se eles tivessem entrado contra a vontade dela – bom, agora quero convidar você, a Srta. Granger e o Sr. Weasley para entrarem para a Ordem da Fênix. Aceitam?
Eles se olharam. Não sabiam o que responder. Sempre quiseram entrar para a Ordem, mas agora que finalmente haviam deixado, haviam ficado com um pouco de receio.
- Eu quero. E tenho coisas a contar pra vocês. Coisas que dumbledore descobriu, e que me contou. É meu trabalho terminar o que ele começou, mas não posso fazer isso sem ajuda.
- O que ele começou harry?- perguntou Lupin.
- A caçada aos horcruxes de Voldemort.
Todos ficaram calados. Pelo que harry pode perceber, todos ali, menos Fred, Jorge, e Gina, pareciam saber o que significava horcruxes e sabiam a gravidade do problema quando se tratava de horcruxes de voldemort.
- Voldemort dividiu sua alma em sete partes. Duas já foram destruídas.
- E quais são as outras cinco?-perguntou gui.
- Bom. Dumbledore acreditava que fossem o medalhão de Salazar Slyterin, a cobra nagini, mas ele desconsiderou essa hipótese, o próprio voldemort, e o último não sabemos. Dumbledore acreditava que ele gostava de colecionar coisas, por isso escolheria como horcruxe um objeto de cada fundador. Mas essa teoria é impossível, porque a espada de Godric Grifinória estava sempre sob os cuidados de Dumbledore. E a espada é o único objeto de Grifinória.
- Não, não é.
- O que disse, Hermione?-perguntou Harry.
- Acabei de me lembrar. Li em algum lugar, mas só me lembrei agora. O Chapéu Seletor, Harry. Dumbledore deve ter se esquecido do chapéu.
- Ela tem razão.- disse Minerva.
- Há seis anos, na canção do Chapéu, ele disse que pertenceu a Godric Grifinória. Se voldemort não conseguiu a espada, deve ter tentado outro, e por que não o chapéu?- disse Mione.
- Como saberemos?-perguntou Carlinhos.
- Misturando o chapéu com amor.-disse Lupin.
- Como vamos misturar o chapéu com o amor?-perguntou Gina.
- Simples.- respondeu Moody.- Alguém que esteja amando coloca o chapéu e diz “eu te amo” para a pessoa amada, mas tem que amar mesmo. Como o Potter é o caçador de Horcruxes, acho que cabe a você essa tarefa.
Harry engoliu a seco. No queria revelar para todos ouvirem o que sentia e por que sentia.
- Eu já volto.- disse Minerva se levantando e se dirigindo até a lareira. Pegou um pouco de pó jogou na lareira, entrou nela e disse: Hogwarts.
Quinze minutos depois a diretora estava de volta segurando o chapéu seletor.
- Então Sr. Potter, Srta. Weasley.- disse Minerva.- Levantem-se.
- Não.-disse gina.
- Por que não?-perguntou Tonks.
- Por que eu não amo a gina. Gosto dela como amiga, mas mesmo assim não a amo.
- Gosta dela como amiga? Ama ela como amiga?-perguntou Lupin, esperançoso.
- Não. Ela não.
Moody estava olhando para a mesa de uma ponta a outra.
- Srta. Granger levante-se.
- O que?-perguntou mione sem entender.- O que eu tenho aver com isso?
- Tudo. Não se fala nada. Nem você potter. Dêem as mãos. – fizeram. Moody colocou o chapéu na cabeça de Harry.- Diga, potter.
Harry olhou nos fundos olhos castanhos de Mione e disse:
- Eu te amo.
Nesse instante o chapéu gritou como se estivesse sentindo dor.
- Algo que possa falar sentirá dor quando misturado com o amor. Ele é uma horcruxe.-disse Moody.
- E como destruiremos ele?- perguntou Fred.
- Nele há uma alma. Como se mata uma alma? Uma pessoa?- perguntou Moody, mas perguntou já sabendo a resposta. Apontou a varinha para o chapéu e disse: Avada Kedavra.
Uma fumaça preta saiu da boca do chapéu e foi desaparecendo.
- O que houve?- perguntou o chapéu.
- Nada.- disse Moody.- Bom, se não se importam, eu vou indo. Mas antes quero saber a resposta da srta. Granger e do Sr. Weasley.
- Eu entro.- disse rony.
Mione estava sentada ao lado dele, mas não parecia estar com os pensamentos ali.
- Srta. Granger?-perguntou Minerva.
- Sim. Ah...Aceito fazer parte da ordem, se é isso que perguntaram.
- É sim.
Moody saiu pela porta da cozinha, Harry o seguiu.
- Professor, sei que o senhor é capaz de ver através das coisas, mas é bom em Legimência, também?
- Era, mas perdi a prática e alén disso, não precisa ser bom em legimência para perceber o que você queria dizer, você foi específico quando disse que não amava a Gina como amiga. Só podia ser a Srta. Granger.
- O.k.
- Posso dar a minha opinião?-perguntou Moody.
- Claro.
- Não acredito que a ame só como amiga.
Harry não entendeu. Quer dizer, entender ele entendeu, mas não queria demonstrar para o Moody que era verdade, por que no fundo nem ele sabia se era.











Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.