Capítulo IV



Os Marotos e o Segredo de Sangue




Capítulo IV - Baunilha



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"Eu não acreditava em destino
Eu olho e você está perto de mim
Que sentimento
"

(Brighter Than The Sunshine, Aqualung)





Andou pelos corredores; sem encontrar nenhum indício de uma certa Sasha Mills e um certo Amos Diggory que possivelmente se agarravam como enguias em uma das salas ou corredores. Não que estivesse, é claro, os procurando. Então decidiu, após sentir as pernas vacilarem de tanto andar, fazer o que qualquer maroto em si faria no lugar dele - ir para a cozinha, é claro.


Andou o mais rápido possível, a fim de não ter o desprazer de encontrar nenhum monitor ou fantasma pelo caminho, que seria provavalmente muito desagradável, naquele momento, ter que bolar mais que rapidamente uma desculpa das mais esfarrapadas para quem quer que fosse.


Não demorou muito para chegar em frente ao quadro do fruteiro, embora tenha esperado temnpo o suficiente agonizando na espera de não encontrar qualquer ser vivo - ou morto - pelo caminho, e o tempo tenha se estendido longamente para ele. Fez cócegas nas respectivas frutas e adentrou nervosamente pela cozinha, que permanecia em instável silêncio - e era o que mais lhe agradava ali.


Foi então que, na tentativa de não achar nenhum animal com o corpo pelo menos da metade do próprio tamanho, correu os olhos pela cozinha e encontrou, na outra extremidade do extenso e quieto salão, alguém que ele realmente não esperava encontrar.


- Sasha?


O rabo-de-cavalo negro que ela usava mais cedo no mesmo dia se balançou quando ela girou a cabeça para fitá-lo, sem antes ter notado sequer qualquer ruído de sua presença. Usava uma camiseta baby-look que deixava uma fina linha de sua cintura aparecendo e um shorts - e Sirius teve a infelicidade de contestar que este era muito curto. Seus olhos se encontraram por um momento e ela voltou-se novamente para a mesa, lambendo os dedos e parecendo concentrada em um livro muito grosso e pesado à sua frente; panelas sujas de farinha e chocolate por toda parte.


Se aproximou dela e apoiou-se no dorso da mesa para tentar ler o que as páginas surradas do livro diziam. "Bolo de Baunilha", leu silenciosamente, voltando a observar a garota, que parecia realmente tentando entender algo que ele, ao correr os olhos pela página, achou mais do que simples e poderia preparar em alguns poucos minutos.


- Algum problema? - ele perguntou, levantando o corpo para olhá-la.


- Não consigo encontrar o açúcar. Os elfos domésticos devem escondê-lo muito b... - começou, ainda com a atenção no livro, mas foi interrompida.


- Eu falo entre nós.


Ela, então, voltou seus olhos azuis, que se fixaram aos dele - e, de repente, toda a raiva que ela sentira durante o dia todo daquele ser à sua frente, se evaporou como fumaça de sua mente; e só então ela notou como estavam próximos demais. Ergueu uma sombrancelha e abriu um meio sorriso (que, antes que dissesse algo, já o reconfortou):


- Não estou com raiva de você. Se você fez aquilo pelo meu bem, tudo bem, eu entendo. Afinal, somos amigos, não é? Conversei com Diggory hoje e expliquei à ele a nossa situação.


Sirius sorriu - e por dentro, todo o material corroído durante o dia voltou rapidamente ao normal.


- Mas não pense que isso ficará esquecido, Sirius. - ela completou ao notar que ele sorria.


- Tudo bem. - ele afirmou, mas ela não pôde distingüir qual tom ele usara - Ham... o que faz aqui?


- Também tenho minhas fugas noturnas. - informou, dando uma piscadela, e, voltando-se ao livro, continuou: - não quer me ajudar?


Aquela fora, sem dúvida nenhuma, a mais divertida e engraçada "fuga noturna" que ele tivera. A presença de Sasha ali não era exatamente o que ele pensasse que poderia ser - algo extremamente sem valor, tosco. Ela sabia como fazê-lo rir e ser tão sarcástica e maliciosa quanto ele, principalmente quando sujou o dedo incidador de chantilly e lambuzou todo o nariz do garoto, e mordeu o lábio inferior, esperando ansiosa por alguma reação. Notou também que ela ficava muito próxima quando falava com ele, e isso o deixava arrepiado, involuntariamente.


Alguns minutos depois, o bolo estava pronto e o cheiro inalou completamente suas narinas, quando Sasha, agachada, abria o forno e retirava de lá uma vasilha com o que prepararam, usando uma luva forrada que achara por ali.


- Espera. Cadê a sua varinha? - ele perguntou, de repente, enquanto ela colocava o recipiente em uma das mesas mais afastadas de onde tinham estado anteriormente.


- Eu a esqueci em algum lugar, mas não se preocupe, até amanhã com certeza eu me lembro onde deixei. - respondeu sorrindo e cortando o bolo.


Sentaram-se frente a frente e deixaram se levar pelo momento. O cheiro de baunilha estava fortemente impregnado em tudo o que pudesse protestar e o calor que o salão emanava era agradavelmente reconhecido pelo corpo deles. O bolo entre os pratinhos pequenos que tintilavam ao receber a batida de leve do garfo.


- Ficou bom? - ela quis saber, interessada, enquanto ele dava uma garfada rápida.


- Ótimo. - respondeu de boca cheia, sorrindo sem abrir a boca.


Sasha riu da cena que via. Sirius parecia atônito.


- Do que você está rindo? - ele quis saber, após engolir o que comia.


- Ahh... eu não sei como falar... - balbuciou, ainda rindo.


- Fale como uma garota normal falaria.


Boquiaberta, Sasha falou:


- Eu sou normal! - e riu - mas acho que seria assim: - e de repente, ela deu um suspiro apaixonado e apertou a bochecha direita do garoto e depois afastou-lhe uma mecha negra que caiu em seu rosto, enquanto falava - Você fica tãããão fofo assim...


Sirius sorriu - e então Sasha percebeu que ele era realmente fofo. Seus olhos azuis escuros entravam em contraste com os fios negros do cabelo que insistia em cair a todo minuto; fazendo-o, involuntariamente, ter que balançar a cabeça para o lado o mais discretamente possível para que os fios também fossem para o lado - quando não afastava com os dedos ágeis. Suspirou e voltou a olhar para seu bolo, mas percebeu que a fome havia passado e não estava mais interessada em comê-lo.


- Você quer guardar esse bolo para amanhã? - ela perguntou.


- Errado. - ele murmurou como se fosse o questionador de um programa de perguntas e respostas e estivesse dando uma má notícia ao participante. Não obstante, continuou: - Filch faz sua rota noturna exatamente... - e puxou as mangas da camisa pelo dorso, para poder checar o relógio - ... dez minutos. É quase meia-noite, sabe.


- O que você acha de... irmos mais rápidos do que ele? - ela quis saber, sorrindo.


- Você quer dizer...?


Mas ele não precisou terminar. Num relance de minuto, Sasha agarrou-o pelo braço e o puxou para fora dali, correndo e rindo - e ele a seguia, fazendo o mesmo. Deviam ter passado por pelo menos dez corredores antes de Sirius puxá-la para um corredor silencioso; mas o silêncio foi quebrado pelo ruído de seus pés que corriam e pelos risos.


- O que está fazendo? - ele quis saber, rindo.


- Isso se chama fuga noturna número dois: fugimos do zelador chato que quer nos dar detenção. - ela informou, rindo.


Sirius ia responder - mas foi drasticamente interrompido por uma voz rouca e sussurrante, acompanhada de um miado e de passos vacilantes com um toc-toc muito, mas muito habitual.


- Eu acho que temos alguém por aqui, querida Stela... - era Filch. E ele conversava com o gato.


- Ele está conversando com o gato? - ela perguntou, num sussurro, para que somente ele ouvisse.


Mas ela notou que, estranhamente, Sirius não lhe dera ouvidos. Parecia hesitante entre fazer algo e não fazer; olhando para onde o corredor dobrava, onde a luz da lanterna de Filch já iluminava, e para Sasha constantemente.


- Que foi? - perguntou surdamente.


- Sinto muito. Sinto muito mesmo. - murmurou antes de puxá-la para mais perto de si e abaixar a cabeça.


Até seus lábios encostarem nos dela. E ela se arrepiar, fechar os olhos, enlaçando-o pelo pescoço. A boca macia de Sirius era um passe livre de ida para a tentação; quem, diabos, resistiria àquilo? Àqueles arrepios constantes conforme ele aumentava as carícias e mudava os lugares?


As unhas da mão direita cravaram no pescoço do garoto e as da direita correram livres pelos músculos do abdomem, quando ele afundou a cabeça para aprofundar o beijo, e as línguas se tocaram; explorando-se. Então, aquele era o beijo de Sirius. O beijo pelo qual todas as garotas dariam um braço para ter. O beijo voraz que mais lhe tirara o fôlego entre todos os beijos que já dara.


Um Filch muito corado apertava firmemente a bengala que segurava; balbuciando coisas as quais nenhum dos dois conseguiram distinguir - talvez porque o beijo que seria somente para envergonhar o zelador do modo que estava envergonhando já virava algo totalmente fora do controle de qualquer um dos dois; como se, involuntariamente, precisassem daquilo para viver.


- Senhor Bla... Senhori... Senhorita Mills... - o zelador continuava.


E o beijo avançava cada vez mais intenso e voraz - nenhum dos dois, agora, se importando certamente com o objetivo com que o beijo fora iniciado. Sasha variava entre os cabelos, o pescoço, e as costas para acariciar ou cravar as unhas. Sirius tocava tudo que alcançava, mas mantinha um braço completamente envolto à garota que, nem se quisesse, conseguiria soltar-se dos braços fortes dele.


Quando Sasha segurou o rosto de Sirius para tentar puxá-lo mais para perto do que já estavam, percebeu que aquilo não acabaria ali, se não refreasse. Com uma angústia terrível e com um receio escandaloso, soltou-se dos lábios de Sirius e, ainda abraçada à ele, e com as mãos ainda nos devidos lugares, os rostos muito próximos, os lábios perigosamente perto um do outro.


- Eu acho que... que ele já foi. - ela murmurou, observando o rosto dele.


- É... ele já... foi.


Mas não se soltaram. Continuaram um observando o rosto do outro por completo - o fogo dentro de si aumentando cada vez mais. Foi então que seus olhos se encontraram e não responderiam mais pelos seus atos; seus lábios se colaram novamente, para outro beijo significativamente maior e nessessário que o anterior.



*****




Já passava da meia-noite quando Lílian desceu as escadas do dormitório feminino e adentrou no salão Comunal, que estava totalmente silencioso e vazio - a não ser por três criaturas que riam animadas e sem nenhum vestígio de sono no rosto feliz. Sua intenção não era encontrar o trio; e sim, Sasha, que havia desaparecido desde a meia-briga com Sirius.


- Hey, Lílian, você viu o Sirius? - era Lupin quem perguntava.


Talvez você ache estranho o fato de Tiago não ter-lhe dirigido a palavra antes de qualquer um; porque ela também achou.


- Não. - a garota respondeu calmamente - viram Sasha?


Os três balançaram a cabeça negativamente ou responderam um quase surdo "não". Oras... Tiago não parecia tão ofensivo assim naquela noite - talvez seu ego diminuísse conforme o dia baixasse. Sentou-se próxima à lareira, junto à eles.


- Acham que eles estão juntos? - ela quis saber, enquanto colocava os cabelos vermelhos para trás.


- Tomara que estejam. Não é totalmente seguro andar por aí sozinho à essa hora. - falou Tiago.


Era um rastro de impressão ou ele realmente não estava em si naquela noite? Teria ele, o arrogante, imbecil, idiota, exibicionista e trasgo Tiago Potter, mudado o rumo de sua vida? Sua resposta foi totalmente negativa quando ele passou as mãos pelos cabelos negros e deu um de seus sorrisos perfeitos e convencidos, ao notar que ela o observava. Esta revirou os olhos e voltou sua atenção à Rabicho.


- Algum problema? - quis saber ao notar que este a fitava pensativo.


- Não. - respondeu rapidamente.


- Já estou começando a ficar preocupado com eles. - murmurou Remo em voz baixa.


- Eu também. Podiam ter ao menos nos avisado onde iam. - ela balbuciou, lenvantando-se e indo até a janela.


Não, não estava nem um pouco preocupada. Sabia que a amiga era inteligente o suficiente para voltar sem nenhum problema - mas o que a incomodava era saber que um bruxo malvado estava lá fora, e Sasha estava sem sua varinha para auto-defesa; encontrara a peça na mesa-de-cabeceira da garota havia alguns minutos. Pelo menos, que Sirius fosse inteligente o bastante para ter levado a sua. A lua nova brilhava intensamente e as estrelas formavam formas engraçadas - e coincidentemente era o que ela gostava de descobrir nessas noites de sorte.


- Aquelas. - Tiago estava ao seu lado e apontou para o céu. Como não notara a presença dele? - parecem um trasgo, olha. - e desenhou com o dedo as formas que as estrelas faziam.


Ela olhou para ele, a sobrancelha franzida - e ele, como certamente costumara fazer, sorriu.


- Ok. Então me diz: pra você, o que parecem aquelas? - ela perguntou desenhando nas estrelas uma forma que nem ela mesma pensara.


E a última hora passou assim. Remo e Rabicho fingindo estar conversando para que os dois pudessem falar das estrelas sem preocupações nem vergonhas - pois era muito raro Tiago conseguir a proeza de brincar e chantagear Lílian sem levar uma bofetada ou uma resposta aguda e alfinetada.


Já passavam da uma e meia da madrugada quando o retrato da Mulher-Gorda girou e Sasha adentrou no Salão Comunal. Os cabelos soltos e completamente desalinhados e bagunçados; uma capa da Grifinória por cima da camiseta roxa completamente amassada; as bochechas antes muito brancas agora coradas e os lábios inchados. Levou a palma da mão ao rosto para afastar a franja negra que caía sobre o rosto - um sorriso levemente esboçado na boca - enquanto passava reto em direção à escada do dormitório feminino, sem notar a presença dos quatro ali.


- Hey, hey, hey, hey... - Tiago repetiu rapidamente, chamando-a.


Aí ela parou. E arregalou os olhos. Olhou à sua volta ainda com os olhos arregalados.


- O quê? - quis saber, parando de sorrir.


- Onde você estava? Estávamos preocupadíssimos esperando por você e o senhor Sirius há mais de duas horas. - quis saber Lily, com um sorriso contido, bolando suas próprias conclusões sobre o que a amiga fazia anteriormente.


- Eu... estava na... cozinha. É. - informou após pigarrear.


- E o que você fazia na cozinha com a capa de Sirius? - questionou Remo, sem conseguir conter um sorriso levemente maroto.


Ela agarrou a capa com a mão que antes estava estendida sobre o corpo e olhou para esta - de olhos arregalados. Parecia não ter percebido que usava a peça.


- É dele? Eu achei essa capa na cozinha. Ia trazer para cá, pois vi o brasão da Grifinória, e senti frio, e a vesti. E se tivesse algum aluno desesperado atrás da sua capa?


- Você está cheirando baunilha? - murmurou Tiago rindo.


- Como vocês são chatos! A história está muito bem contada, pro meu gosto. E eu não estava com Sirius.


- Qual o problema em admitir que estavam juntos? - quis saber Remo.


- Vocês formam um belo casal. - murmurou Rabicho em voz baixa, antes que ela pudesse responder à pergunta anterior.


- Não estávamos juntos e não formamos um belo casal.


- Claro que não. - Tiago respondeu as duas perguntas, ainda rindo.


- Esta história está muito mal contada, mocinha. - comentou Lílian sorrindo.


Foi então que, antes que alguém pudesse dizer faca, o retrato pelo qual Sasha acabara de passar girou, e alguém que eles mais queriam ver entrou - pelo menos os quatro queriam ver. Sirius tinha a camisa branca do uniforme amassada e os cabelos desalinhados e espetados; no pescoço e na nuca rastros vermelhos que sumiam por dentro da camisa; um sorriso levemente estampado no rosto. Ia levar a mãos aos cabelos para bagunçá-los ainda mais quando notou que não estava sozinho - estancando abruptamente e olhando para os presentes com o canto dos olhos. Arregalou os olhos ao reconhecer a capa que Sasha segurava firmemente entre os dedos e franziu ligeiramente a testa.


- Que cara é essa? Alguém te mordeu? - falou Remo, rindo e fazendo Tiago e Lílian rirem também; porém Rabicho permaneceu neutro, da mesma maneira que costumava ficar ao ouvir uma piada e não entender.


- Não vi graça. - ele respondeu, estreitando os olhos.


- Você não tem que achar graça, Sirius. - Tiago disse.


- Como você é legal, Pontas. - murmurou Sirius sem nenhum vestígio de verdade na voz, com sarcasmo sério.


- Esse argumento vindo de homens é um insulto pra mim.


Tiago olhou para Remo, esperando que o amigo risse; mas notou que ele não prestava atenção nos dois, e sim tinha o cenho franzido estranhamente, um meio sorriso, observando uma troca de olhares furiosa e significativa entre gestos, de Sasha e Lílian; as duas perceberam que eram observadas e deram sorrisinhos forçados.


- Vocês são loucas? - perguntou Sirius; agora mudando de assunto tão rápido que fora percebido - estão parecendo garotas com quem o Tiago sai. - resmungou, indignado.


- Hey! Você também sai com elas! - protestou Tiago.


Sasha correu a mão pelo rosto e pelos cabelos, jogando-os para trás; Sirius ergueu uma das sobrancelhas para Tiago - que suspirara falsamente por ela; Lílian balançou a cabeça negativamente, com um meio-sorriso no rosto à pergunta gesticulada que recebera de Remo; Rabicho permaneceu calado, observando com minúncia os gestos despreocupados e impulsivos de cada um.


- Boa noite. - as duas garotas disseram por fim, subindo dois degraus por vez.


Tiago esperou elas sumirem pela porta do dormitório para começar:


- Então, como foi? - quis saber, interessado.


- Como foi o quê?


- Ok, Sirius, pode tirar a máscara, elas já sumiram. De-sem-bu-cha. - completou Remo rindo.


- Não tenho nada pra falar pra vocês, sinceramente. - comentou.


- Almofadinhas, estamos em perfeito estado mental, se você quer saber. Agora o problema é se você está em perfeito estado mental. - falou Tiago.


Rabicho remexia em um buraco do sofá, mas escutava atentamente a conversa dos amigos.


- Quer saber? Boa noite pra vocês.



*****




- Não, Lily, não estou mentindo para você. - falou Sasha pacientemente, como se explicasse algo a uma criança, enquanto corria a cortina da cama de dossel.


- Não, é claro que não - comentou Lily sarcasticamente - qual o problema em dizer que estavam juntos?


- Não há problema nenhum! A questão é que não estávamos juntos!


Uma garota que dormia do lado da cama de Lily resmungou algo como "Calem a boca!" e voltou a dormir. Sasha ergueu as sobrancelhas significativamente para Lílian e esta bufou, jogando-se na cama.



*****
























N/A: Oii!!

Bom, espero que seja REALMENTE verdade o que está escrito nos comments ^^
Rhina, thanks very much, vc sempre vai ser minha leitora numero úmm *
Amahnda, espero que esteja gostando ^^

Este cap. eu gostei de escrever =] e axo que fikou legal, até...
Ham... em alguns caps. eu colokarei alguns trechos de musiká que eu acho que tenha a ver... espero que isso não dificulte em nada por aí ^^

Beijinhos, Nah Sz

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