A "laranjada"



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Cap 2 - A “laranjada”

As pobres criaturas infelizes (pois estavam acompanhadas de Burger) foram conduzidas por duas grandes portas de carvalho e adentraram no estonteante Salão Principal. Natiane observava o ambiente boquiaberta, o céu, as velas, os meninos, até que seu olhar caiu sobre a mesa dos professores (Ohhh!!! Tava demorando pra encontrá-los!).

- Ai... Alguém tem espelho?! Por favor, espelho? – perguntou ela aflita para seus colegas ao redor. – Não posso deixar que nossos queridos futuros professores me vejam assim, desarrumada! Minhas mechas de papel crepom, nem sei se elas ainda estão laranja-florescente! Ai, alguém me salve!

- Aqui, miga, sempre ande com um – Burger abriu a mochila (mochila? Não era uma bolsa da Hello? Que coisa de pobre! Tinha que ser uma bolsa da Louis Vuiton!). – Mas, olha, suas mechas estão ficando um rosa pink delicado e num tom que fica maravilhoso se combinado com a sua pele. Relaxe que você tá um arraso assim! – (vai afetada!).

- Ah, muito obrigada – agradeceu Natiane pegando o espelho na mão “da” colega e o rolo de papel laranja na mochila. Molhou o papel na língua e passou-o nos cabelos fazendo-os voltar ao tom laranja, (uma cena grotesca...).

McGonagall trouxe a frente do grupo um banquinho de três pernas e um chapéu toscamente remendado para a seleção dos recém-chegados.

- Agora, vou chamá-los para serem selecionados – ela informou profissionalmente.

- Nossa, olha que estranho, o banco só tem três pés! – comentou Valéria apontando e rindo abobada do banquinho deficiente.

- É porque o quarto é móvel para você colocar em cima dele – respondeu Burger pondo as mãos na cintura, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo a se pensar, (um banquinho muito gay esse de Burger).

Valéria o encarou espantada:

- Cruz-credo!

Ao longe, o chapéu cantava ("-Isso é coisa do Demônio!" – berrava Burger fazendo mais uma vez o sinal da cruz). Depois do hino, McGonagall chamou os alunos, primeiro os que foram transferidos para o sexto ano e depois os que entrariam para o primeiro:

- Burger, Renato!

Burger dirigiu-se tremendo para o banquinho enquanto rezava para todos os santos que conhecia.

- Ah, bom, um... Você parece ser meio lesado, também parece ser muito paga-pau de crente, sem falar que é lerdo pra porra, velho! Mas você até que tem coragem para, mesmo errado, tentar convencer todo mundo do seu ponto de vista cretino e medieval. Grifinória!

Burger se dirigiu (saltitando aviadadamente) para a terceira mesa à direita para se reunir a sua Casa.

- Chung, Yasmin!

- Bem... Você é inteligente, mas não tão C.D.F. para a Corvinal. É ambiciosa, mas não tão sacana para ser mandada para a Sonserina, não é lerda o suficiente para a Lufa-lufa. Se pique daqui e vá pra Grifinória!

Yasmin seguiu alegre para a mesma mesa em que Burger estava e foi forçada a se sentar perto dele, pois era o único lugar vago.

- Gómez, Michelle!

- Sacana, má, ambiciosa, calculista, psicopata em potencial, maluca... É você Lord das Trevas?

- Ah, não fode! – disse Michelle impacientemente, mas entre risos.

- Sonserina!!! Tirem essa louca de perto de mim, ahhh!!! Socorro! – berrava um chapéu histérico.

Michelle dirigiu-se imponentemente para a mesa do canto direito, mas fez uma careta quando Draco Malfoy chamou-a para se sentar a seu lado, o que ela acabou por fazer. Não se demorou um segundo, foi para a mesa da Grifinória conversar com Yasmin (falar merda, pra variar).

- Casas diferentes né? – comentou Yasmin.

- Fazer o quê? – disse Michelle.

Ao longe, Ana Greive era selecionada para a Lufa-lufa e Iaiana Grimm para a Corvinal.

- Luck, Larissa!

- Luck... Isso é nome de gente? – perguntou o chapéu com curiosidade.

- Ãhn? – perguntou Larissa distraída.

- Lufa-lufa por extrema exclusão.

Larissa foi para a mesa da extrema esquerda se encontrar com Ana.

- MacGregor-Mathers, Natiane!

- Olhe, a única coisa que eu consigo ver em sua mente é que você é a maior paga-pau, baba-ovo, puxa-saco, e todos os outros termos semelhantes, de professores que já passou por Hogwarts! Sem falar de ser C.D.F. somente pra agradá-los! Pode ir pra Corvinal, você não tem salvação...

Natiane caminhou alegremente para a segunda mesa da direita pra esquerda e manteve uma conversa não muito a distância com Burger.

Houve uma última seleção do sexto ano, Valéria Sweeney foi mandada para a Lufa-lufa, e então começou a seleção dos novatos do primeiro. Logo após, foi dado início ao maravilhoso banquete de inicio de ano.

Foi muito rápido (mas podemos jurar que assistimos em slow motion de tão... Tão... “Empolgante” ou “hilária”, não sei que termo fica melhor, que foi a cena): Natiane virou-se para a mesa dos professores mais uma vez e o viu (“é o amor...” – aquela música sertaneja que ninguém mais agüenta ouvir começou a tocar de fundo enquanto os olhinhos da garota brilhavam), o homem dos seus sonhos (tinha que ser professor, tinha!): alto, de cabelos negros encobrindo misteriosamente seu rosto (u...), seus trajes negros delineando de modo sexy seus músculos... (“adivinha quem é?!” – como diria o povo do Mundo Canibal).

- Quem é aquele gostoso na mesa dos professores? – perguntou Natiane, os olhos ainda brilhando, sem conseguir desviar a atenção do seu amado (ai, ai).

- É mesmo... – comentou Burger com um ar sonhador enquanto admirava a mesa dos professores. - É o diretor Dumbledore, eu acho. Nossa... Ele é realmente... Com aquela barba branca...

- Que Dumbledore o que! Eu tô falando do gostoso de cabelos e roupas negras. Aquele sim daria gosto de agarrar... Será que ele topa “fazer” com alunas? – (o pensamento de transar com alunas não é nem assim tão bizarro... Realmente acho que Snape é do tipo que gosta das menininhas, mas daí a querer fazer alguma coisa com Natiane! Isso seria se rebaixar muito!).

Michelle e Yasmin ficaram de ouvido em pé. Michelle parecia estar com falta de ar, tamanha sua incredulidade pelo que a colega era capaz de dizer sem se importar com quem estivesse ouvindo. Yasmin apenas ria enquanto tentava localizar sem seus óculos o professor, no que não obtinha sucesso.

- É o professor de Poções, Snape! Nossa, como você tem mal gosto! Se bem que ele parece ter andar tomando umas poções anabolizantes, pois tem um corpo que... – disse Burger parecendo ficar excitado só de admirar o corpo de Snape (ual... Sem comentários...).

- Ah, fica quieto Renato! Ele é lindo de qualquer jeito – Natiane suspirou apaixonada enquanto pensamentos impróprios lhe vinham à cabeça.

Michelle e Yasmin se entreolharam e tiveram de se conter para não rir ainda mais. Yasmin aproximou-se da amiga e disse controlando o tom de voz:

- Na moral! Pra mim esse cara não passa de um professor irritante, de cabelos sebosos e que, pra ter essa cara assim de antipático, não “come” ninguém há muito tempo, de preferência garotinhos de onze anos. Na moral! A garota tem que tá muito fumada, drogada, injetada, pra puder ter coragem de fuder com alguém assim.

Ela caiu na gargalhada, mas Michelle apenas sorriu e acrescentou:

- Parece mais é que fugiu do manicômio... Aê! – complementou após uma observação mais minuciosa do individuo -, fui com a cara dele. Vivo cercada de malucos... Acho que vou acabar me afeiçoando por mais esse aí.

- Se mate! – comentou Yasmin enfiando (o quê?) um pedaço de pão com bacon na boca (ah, que maldade a minha...).

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N.A.: Olá! espero que estejam gostando da Fic. Qualquer coisa, até mesmo ideias, não deixem de escrever nos comentários! Adoramos saber o que pensam da Fic.
Beijos.
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