Certas Decepções



Capitulo 9 – Certas Decepções

Ao ver um brilhante sorriso no rosto da pequena Weasley, Draco viu o valor que tem de se agradar alguém. Mesmo sendo uma coisa tão simples, lembrava-se das vezes que tinha que “agradar” a Pansy Parkinson, sempre tinha que comprar brincos, colares e vestidos caros. O dinheiro não era problema, mas isso a fazia tão... Volúvel.

Esperando uma gôndola à beira do canal, tentava ao máximo não cruzar o olhar com o da ruiva. Logo uma singela gôndola parou e um senhor a bordo dela disse em italiano:

- l'accoppiamento gradiscono dare passeggiano?

- Sicuro! – Respondeu Draco.

“Que raios o senhor perguntou? E o que Malfoy respondeu?” Indagou a garota em pensamento. Como se Draco tivesse lido seus pensamentos logo se esclareceu, mas assim que os dois já estavam sentados confortavelmente num banco bem macio, ao fundo do barquinho.

- Ele nos perguntou se gostaríamos de dar um passeio. Bom… ele falou especificadamente assim: “O casal gostaria de dar um passeio?”.

- O quê??? Casal?? E que raios você respondeu?

- Oras... A verdade!

- Você explicou que não somos um casal em 1 palavra apenas?

- Não, né! – respondeu revirando os olhos. – Apenas respondi: Claro!

Gina cruzou os braços à frente do peito e fez um “bico”. Sua mente não atentava ao que seus olhos viam, estava em outra dimensão já... “Se não me bastasse estar com o Malfoy aqui, ainda tenho que suportar acharem que somos um casal... vê se pode!”. Viu que Draco e o guia do barco conversavam (para a ‘sorte’ dela em italiano). Quando entre os dois fez um silencio, concluindo que a conversa tinha terminado Gina precipitou em saber:

- Que tanto os dois ‘amiguinhos’ conversavam?

- Apenas onde estamos, exatamente, e pra onde vamos. – respondeu sem olha-la.

- Hunn – exclamou parecendo que havia entendido de primeira um exercício difícil de matemática, mas logo continuou – E onde estamos? E pra onde vamos? – completou fazendo uma ‘careta’ engraçada.

O loiro deu um sorriso, e esclareceu:

- Estamos no Rio de Palazzo. E a nossa frente esta a conhecida “ponte dei sospiri” em italiano ou “ponte do suspiro”.

- Ah é? – interessou-se realmente – e a gente “suspira” quando passa por ela?

- Sim, olhe, estamos quase nela...

Fez-se um momento de silencio, enquanto os dois se encaravam, a gôndola passava por baixo de uma linda ponte inteiramente decorada. Os dois estavam perto, com uma grande ‘falta de espaço’, Draco sentiu a doce respiração de Gina em seu rosto e a ruiva sentiu o mesmo.

Num mesmo instante, deram um longo e profundo suspiro, tendo começado e terminado juntos. Quando se encontravam exatamente embaixo da ponte, as coisas foram acontecendo, as sensações foram passando e os rostos foram se aproximando. Lábio e lábio estavam prestes a se encontrar... Estavam muito próximos, mas Gina deu-se conta do que ia acontecer e já se afastou, não por que não quisesse, mas porque ao fundo da sua mente estava escutando um alvoroço. Não era apenas mental, estava realmente acontecendo e Draco automaticamente já se separou da aproximação e viu o que ocorria à volta.

Briga! Palavra o que definia a algazarra que acontecia às margens do canal. Havia uns três homens discutindo e mais uns cincos ‘se pegando’, brigando, xingando e batendo nos outros. Ainda bem que estavam numa considerável distancia, e logo já estavam se afastando à medida que a gôndola prosseguia.

- Por que ponte do Suspiro? – Perguntou Gina tentando não ter uma “nova aproximação”.

- Quê? – perguntou confuso – Ah, sim... – Lembrando-se do momento que passavam antes de ‘quase’ se beijaram – A ponte do Suspiro recebeu esse nome no século 16 ou 17, por causa dos prisioneiros que atravessavam aqui para ir para suas celas da prisão, do outro lado. Viam a vista bonita da lagoa e do console de S.Giorgio. E viam a liberdade pela última vez. Por isso suspiravam...

- Hun – murmurou Gina entendendo a razão. – Que triste. – Foi a única coisa que conseguiu dizer após escutar o garoto.

Quando o passeio acabou saíram do barco. Draco pagou o gondoleiro e decidiram voltar para o hotel. Gina não se agüentava de felicidade, pela primeira vez tinha andado em uma gôndola e se não bastasse tinha também passado pela famosa Ponte do Suspiro. Já o fato de quase beijar Draco Malfoy... Bom, nisso ela não queria nem pensar!

Para o loiro tinha sido um bom o passeio, era a primeira vez que ele tinha gostado de passear em Veneza, porque pra ele, isso já era Clichê. Não gostava de quando iam viajar com sua família para Veneza, era sempre a mesma coisa chata e cansativa. Mas com Gina tinha sido diferente, apenas não entendia por que ele quase a beijou... “Ou foi ela que quase me beijou?” Pensou confuso.

Caminhando a beira do canal, vendo outras gôndolas com outros casais passando ao lado, notou uma coisa que conhecia... Um certo alguém que sabia quem era... O garoto não se lembrava exatamente quem era ou da onde conhecia...

- Gina – Chamou e apontou para a pessoa – Aquela não é a...

- Cho! A Cho Chang! – completou sorrindo e parando para olha-la.

- Isso aquela menina da Corvinal! – disse parando também - Olha! – continuou apontando - Ela está passeando numa gôndola, e está acompanhada! – Disse com um sorriso malicioso.

Desviou de olhar a garota da corvinal e fitou Gina, ela aparentava estar chocada, com raiva, magoada... Até completar com a cara de choro. Por que ela havia ficado assim? Olhou novamente para a Chang, e viu de quem se tratava o acompanhante dela. Era Harry Potter, mas que além de estarem numa gôndola á sos estavam juntos, abraçados, beijando-se apaixonadamente.

Malfoy sentiu um incrível sentimento de desprezo, não estava com ciúmes do Potter por estar com a Chang, mas pelo que ele tinha provocado em Gina. Virou-se para procurar a ruiva a seu lado para tentar “ajudar”, não a encontrou mais. Viu que ela corria para o hotel, que já estava próximo.

Esforçou-se em correr atrás dela, gritando o nome da ruiva, mas ela não dava ouvidos. Ela entrou no hotel como um furacão, empurrando tudo, derrubando, chorando e batendo nas coisas. Draco apenas conseguiu alcança-la no quarto, e lá estava ela trancada na suíte.De fora escutava alguns gritos e de coisas caindo, infelizmente o loiro precisava assumir pra si mesmo que estava apavorado com a situação. “O que a Weasley está fazendo lá dentro??” pensou em desespero.

Bateu freneticamente na porta, estava impaciente.

- Weasley, abra essa porta!!

Nada, além dos barulhos dentro do quarto.

- Virgina, abra!

Novamente nada.

- Eu avisei! – meteu a mão no bolso, em procura da varinha – MERDA! – esmurrou a porta, praguejava estar num teste e estar sem mágica.

Vagarosamente a porta foi se abrindo, e revelando o rosto inchado de Gina, mas que ainda escorriam lagrimas. Ela estava com as malas nas mãos.

- Não sabia que “merda” era alguma palavra mágica. – Arriscou Draco como uma piadinha.

Gina não pode evitar revelar um mínimo sorriso. Causando um alívio momentâneo em Draco. Ela olhou-o e passou por ele carregando suas malas, decidida a ir embora. O loiro arrumou as malas, logo já estavam prestes a ir para a estação de Trem, dispostos a partir de Veneza.





***



Entrando sozinha ainda no vagão, Gina achou um envelope em cima de uma das poltronas. Pegou-o e olhou fora pra ver se alguém que o tinha esquecido havia voltado buscar. Mas como nada ocorreu, abriu e decidiu ler o bilhete:



“Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim aprender a amar o que nos foi dado”.



A garota ficou assustada a princípio após ler. Seria algum tipo de brincadeira? Impossível, o Malfoy não estava lá e nem havia estado, e ninguém mais sabia o que tinha acontecido. Tudo à leva a pensar que era pra ela crer que se precisa passar por CERTAS decepções. Mas por qual razão ainda não tinha certeza.

- Weasley, nós vamos chegar mais ou menos às 8 horas da manha, ok? – apareceu Draco falando ao entrar no vagão.

A ruiva confirmou ter escutado balançando a cabeça e escondeu discretamente a carta na bolsa. Ela continuava a pensar sobre tudo que aconteceu e mesmo assim seus de olhos escorriam lagrimas de decepção.

Como já era tarde, e ambos estavam cansados, não demoraram a dormir.





[N/A: Ola! Este capitulo não demorou mto pra chegar, que BOM ^^ Espero que gostem, tipo que tbm não vejo a hora de ocorrer um bjins (rs) Agradeço de coração aos comentários, fico extremamente contente com eles. Espero que cada vez mais receba comentários xD Este foi o maior capitulo até agora, ficou um pouco cansativo e chato, mas eh só pra dar mais “emoção” (rsrs). Agora que Gina e Draco voltam a Paris, realmente romances estarão no ar... (rsrs) O próximo capitulo, tbm não ira demorar, ele não tem titulo, mas já tenho em mente os “acontecimentos” . Quero mto saber o que acharam da “surpresinha do destino” ? O fato do Harry estar com a Cho, e Draco estar um pouco “ameno” (calmo/suave), Calma, tudo tem explicações... pra isso... só o tempo pra dizer ^.~

Espero os comentários!! vio!! Bjus pra todos, e brigado ao pessoal q me da mor apóio pra escrever (Isadora^^ migah.. doro-te) E KaKa minha Beta! Brigado viu, se eu tiver atrapalhando, me fala, vio! Ti doro tbm ;-) . Xau! ]



{N/B: bom.. a fic tah maravilhosa como sempre...(claru...a Anne qm tah fz e eu q toh betanu neh...çsdkçsçsk)...voltanu a Betah aki neh...???mas eu queru vr coments ok...?????Pq esse cap tah maravilhoso... e eu mal posso esperar pelo proximo cap...Kisses Su...e vc naum atraplahou em nada...ok...?by: Kaka...}



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